terça-feira, 30 de agosto de 2016

Bebé que esteve três dias ‘congelada’ está curada


Uma história com um final (ou um início) feliz

Em abril de 2015, o coração de Willow Rose parou durante oito minutos após nascer. Graças a um tratamento inovador, esta bebé acabou por sobreviver.

Willow foi submetida a um tratamento chamado “arrefecimento do corpo inteiro” no hospital St. Michael, em Bristol (Inglaterra). A menina nasceu sem batimento cardíaco e teve de ser colocada numa caixa refrigeradora durante três dias.

O objetivo deste tratamento era evitar danos cerebrais, já que, quando o cérebro fica privado de oxigénio durante um longo período de tempo, o risco de lesões aumenta consideravelmente.

A imprensa britânica revela agora que, quinze meses depois de ter sido colocada na caixa refrigeradora, Willow Rose recuperou totalmente.

fonte: Sol

Mais de 300 renas selvagens mortas por raios na Noruega


Autoridades norueguesas consideram incidente fora do comum. As imagens recolhidas no local mostram cadáveres dos animais deitados no chão e podem afetar pessoas mais sensíveis.

Mais de 300 renas selvagens morreram atingidas por raios no sul da Noruega, indicaram hoje as autoridades norueguesas sobre o maior incidente do género de que há conhecimento até à data.

As 323 renas, incluindo 70 crias, foram encontradas na sexta-feira por um guarda de caça no planalto de Hardangervidda, um parque nacional onde o maior rebanho de renas selvagens - cerca de 10.000 - se move livremente. Das 323 renas mortas, cinco tiveram de ser abatidas devido a ferimentos graves.

Imagens recolhidas pelas televisões locais e que entretanto já circulam na Internet mostraram os cadáveres dos animais deitados no chão, próximos uns dos outros. A visualização do vídeo que se segue deve ser feita com alguma cautela.


"Houve tempestades muito fortes naquela zona na sexta-feira. Os animais mantêm-se juntos quando está mau tempo e estes foram atingidos por raios", disse um responsável da Agência Ambiental Norueguesa, Kjartan Knutsen, citado pela agência de notícias francesa AFP.

As renas são criaturas sociáveis e movem-se normalmente em rebanho. "É incomum. Nunca tínhamos visto nada assim, numa escala destas", observou Knutsen.

As autoridades norueguesas deverão agora decidir o que fazer com os cadáveres dos animais. "Vamos decidir em breve se deixamos a natureza seguir o seu rumo ou se fazemos alguma coisa", declarou.

Existem cerca de 25.000 renas da tundra selvagem na Noruega, nas cadeias montanhosas do sul do país, de acordo com os especialistas.

fonte: TSF

A Lucy caiu de uma árvore e morreu


O esqueleto de Lucy mostra que ela tinha uma zona pélvica semelhante à dos humanos e pernas que lhe permitiam caminhar de pé CORTESIA DE JOHN KAPPELMAN/UNIVERSIDADE DO TEXAS EM AUSTIN

Análise dos ossos de famoso australopiteco, usando a tomografia computacional, permitiu encontrar uma explicação sobre a sua morte há 3,18 milhões de anos em África.

O ponto final da vida de Lucy pode ser um ponto de partida para a história evolutiva dos humanos. Uma nova análise do fóssil descoberto em 1974, em Afar, no Norte da Etiópia, permitiu dar uma explicação inédita para os momentos finais deste Australopithecus afarensis, que viveu há 3,18 milhões de anos. Lucy terá caído de uma árvore, fracturou vários ossos, sofreu feridas internas e morreu, segundo um artigo publicado nesta segunda-feira na edição online da revista Nature.

A queda pode estar relacionada com as capacidades híbridas de locomoção de Lucy, cujo esqueleto tinha algumas características associadas ao bipedismo, tornando-o um dos fósseis mais interessantes do estudo da evolução humana.

“É irónico que o fóssil, que está no centro do debate sobre a importância do ambiente arborícola na evolução humana, tenha provavelmente morrido de ferimentos sofridos durante a queda de uma árvore”, diz John Kappelman, paleoantropólogo da Universidade do Texas em Austin (EUA), líder do estudo, citado num comunicado daquela instituição.

O fóssil de Lucy foi descoberto a 24 de Novembro de 1974 pelo famoso paleoantropólogo norte-americano Donald Johnson, no local arqueológico de Hadar. O esqueleto era de uma fêmea adulta com pouco mais de um metro de altura e continha alguns fragmentos do crânio, o maxilar inferior (mandíbula), parte das vértebras e das costelas, a maioria dos ossos dos dois braços, parte da bacia e alguns fragmentos dos ossos das pernas.

Cerca de 40% do esqueleto sobreviveu até hoje. Na altura, foi um dos fósseis mais completos de um hominídeo pré-humano. Ou seja, antes do género Homo, que terá surgido há menos de 2,8 milhões de anos. Por isso, não é de estranhar a felicidade da equipa.

“Na noite de 24 de Novembro, havia muito entusiasmo e celebrou-se a descoberta daquilo que parecia ser um esqueleto de um hominídeo bastante completo”, descreve-se num artigo de perguntas e respostas sobre este fóssil no site do Instituto das Origens Humanas da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos. Entre muita informação, o artigo explica o nome dado ao australopiteco. “Havia bebidas, dança e cantoria. A canção dos Beatles Lucy in the Sky with Diamonds estava a passar repetidamente. Algures naquela noite, ninguém se lembra quando ou por quem, o esqueleto foi apelidado de Lucy. O nome ficou.”

Na encruzilhada da evolução humana

A explicação de como a evolução humana aconteceu, nos últimos seis milhões de anos, está dependente dos fósseis e dos vestígios como os de Lucy. África é um ponto central nesta investigação. Foi neste continente que despontou primeiro o género Homo e, mais tarde, a nossa espécie, o Homo sapiens.

Entre os hominídeos pré-humanos, como os Ardipithecus e osAustralopithecus, e o Homo sapiens, ocorreram uma série de mudanças anatómicas e culturais que são alvo de estudo. A capacidade de caminhar de forma erecta, o uso de utensílios, o desenvolvimento da fala são algumas características-chave que os cientistas pensam ter marcado a nossa evolução. A paleoantropologia tenta compreender como e quando se deram estas transições. A Lucy está numa destas encruzilhadas.

Os fósseis de outros Australopithecus afarensis tinham características antigas como um volume cerebral pequeno, uma crista óssea no crânio e ossos da face projectados para a frente, que os afastavam do género Homo. No entanto, a Lucy apresentava características que ajudaram a compreender a transição entre o estilo de vida arborícola e um estilo de vida bípede. A região pélvica da Lucy é mais parecida com o géneroHomo e o joelho indica que ela caminhava direita, como nós. Naquela região da África austral, a expansão das savanas nos últimos milhões de anos poderá ter sido um factor importante para o aparecimento deste tipo de locomoção.

Por tudo isto, o esqueleto tornou-se importante. “A Lucy é preciosa. Há apenas uma Lucy, e o objectivo é estudá-la o máximo possível”, diz Richard Ketcham, um geólogo da mesma universidade de John Kappelman, citado no comunicado. A oportunidade para um novo olhar sobre o fóssil surgiu em 2008 quando a Lucy fez uma tour pelos Estados Unidos e entrou no Laboratório de Tomografia Computacional de Alta Resolução por Raios-X da Universidade do Texas.


“Quando me apercebi da extensão dos vários ferimentos, a imagem de Lucy surgiu na minha mente e senti uma empatia súbita que atravessou o espaço e o tempo”, diz o paleoantropólogo John Kappelman MARSHA MILLER/UNIVERSIDADE DO TEXAS EM AUSTIN

Este equipamento é usado para analisar material geológico como rochas. Desta vez, em vez de rochas, analisou fósseis. “A tomografia computacional é uma técnica não destrutiva. Por isso, podem ver-se os detalhes e os arranjos internos dos ossos”, explica Richard Ketcham. Durante dez dias, todos os ossos de Lucy foram analisados.

As 35.000 novas imagens obrigaram a uma reinterpretação de fracturas dos ossos que até agora tinham sido associadas a processos ocorridos após a morte deste australopiteco. A ponta do úmero direito (osso do antebraço) tem uma fractura que não é costume encontrar-se nos fósseis, preservando uma série de fragmentos de osso afiados que se mantiveram no lugar. “Esta fractura compressiva surge quando a mão bate no chão durante uma queda, provocando um choque entre os ossos do ombro”, explica John Kappelman, que pediu ajuda ao cirurgião ortopédico Stephen Pearce, para interpretar a nova informação.

Além do úmero, a equipa identificou fracturas no ombro esquerdo, no tornozelo, no joelho esquerdo, na pélvis e na primeira costela. Segundo os cientistas, a melhor forma de explicar o conjunto de lesões é ter havido uma grande queda. De acordo com o contexto da paisagem local, tudo indica que a queda terá sido de uma árvore.

"Pobre Lucy!"

Segundo John Kappelman, é muito provável que o pequeno australopiteco procurasse alimento e pernoitasse nas árvores, onde estaria em segurança. Há estudos sobre chimpanzés que caem de árvores em que estes primatas batem no chão a uma velocidade de 60 quilómetros por hora. Lucy tinha menos de 30 quilos de peso, pelo que os cientistas calculam que terá caído de uma altura de 12 metros e que atingiu o chão a 56 quilómetros por hora: os pés bateram no chão primeiro, depois as mãos. O fóssil não mostra qualquer vestígio de que as fracturas tenham cicatrizado. Por isso, a morte terá sido quase instantânea.


O esqueleto de Lucy aqui fotografado na sua visita aos EUA em 2008 FRANK WHITE/AFP

É uma “novidade triste, pobre Lucy!”, atira Yves Coppens com uma ponta de humor. Este famoso paleoantropólogo francês foi um dos responsáveis pela expedição em Hadar, onde se descobriram os vestígios do australopiteco. “Em geral, os primatas arborícolas são habilidosos, ágeis e têm equilíbrio. Depois de 20 anos a observá-los (chimpanzés, gorilas) no seu meio natural, nunca vi tal coisa [uma queda] acontecer”, diz à agência AFP. “Mas a priori não sou hostil a esta tese que, apesar de tudo, é tão válida como outra qualquer, principalmente se o investigador tiver argumentado bem.” 

A equipa defende que a queda pode estar relacionada com as adaptações desta espécie ao bipedismo. “As adaptações que facilitaram a locomoção bípede comprometeram as capacidades dos indivíduos de treparem às árvores em segurança; esta combinação de características pode ter predisposto esta espécie a quedas”, lê-se no artigo da Nature. Para a equipa, encontrar traumas semelhantes noutros fósseis poderá ajudar a descortinar o estilo de vida de outros hominídeos.

Nunca vamos saber o que originou a queda de Lucy. Seria preciso estar naquele local, no meio de África, há 3,18 milhões de anos. Mas para John Kappelman, a compreensão de como ela morreu confere uma dimensão dramática a este ícone da paleoantropologia: “Quando me apercebi da extensão dos vários ferimentos, a imagem de Lucy surgiu na minha mente e senti uma empatia súbita que atravessou o espaço e o tempo. A Lucy deixou de ser um simples conjunto de ossos numa caixa e, na sua morte, tornou-se um indivíduo real: um pequeno corpo todo partido, abandonado à beira de uma árvore.”

fonte: Público

domingo, 28 de agosto de 2016

Pé Grande pegadas falam de humanos gigantes na China


Uma das pegadas encontradas fossilizadas na rocha é quase duas vezes maior que um pé humano.

Um grupo de fotógrafos encontrou quarta-feira uma série de pegadas gigantes de pé humano fossilizadas numa rocha na vila chinesa de Pingyan, na província de Guizhou, informa o portal chinês Sina

Uma das pegadas, que pode levar-nos a tempos antigos, tem a forma de um pé esquerdo e é quase duas vezes tão grande como a de um pé humano real.


Os investigadores estão a realizar um estudo dos traços para determinar a origem das marcas gigantes numa pedra antiga e explicar a origem e datação de essas pegadas.


Esta não é a primeira descoberta deste tipo de pegadas gigantes. Em 1912 o agricultor Stoffel Coetzee Sul-Africano encontrou uma com 128 cm de comprimento e 60 de largura.

fonte: RT

Passam a vida a caçar OVNI


Este sábado há uma vigília no Cabo da Roca. Interesse pelo tema aumenta

Uns passam o dia à procura de pokémons. Outros uma vida inteira a olhar para o céu, à procura de objetos voadores não identificados (OVNI). Em Portugal, são cada vez mais os "caçadores de OVNI". Todos os meses, repetem-se vigílias nacionais. E já há quem leve a família inteira em busca de sinais de vida inteligente fora do Planeta.

É o caso de Ernesto Lamas, de Matosinhos. Tudo começou em 1976 quando, na Foz do Douro (Porto), reparou numa "luz branca" a rasgar o céu. "Vi logo que era um OVNI. Não havia nada assim tão rápido", conta. Começou a interessar-se por ovnilogia. Mas só há 15 anos fez a primeira vigília. Mais tarde, foi à serra da Gardunha, um dos locais do país onde ocorrem mais avistamentos, junto com as serras da Arrábida, Sintra, além da Costa da Caparica e Montejunto. "Foi um espetáculo", recorda. Nunca mais parou.

"Estive, há pouco, 13 dias em Vila Flor e vi uns 20 OVNI", revela, com entusiasmo, referindo que, nas muitas das vigílias que organiza, leva a mulher, as duas filhas e a neta de oito anos. Para captar provas, tem todo o tipo de equipamentos, desde máquinas fotográficas diurnas a noturnas e telescópios.

Aficionado pela ovnilogia, Ernesto é um dos cinco elementos do grupo do Porto do UFO Portugal, um blogue dirigido por Nuno Alves, que começou a interessar-se pelo fenómeno quando, em setembro de 1997, avistou algo no céu que não conseguiu explicar. "Nem havia ainda aquele tipo de tecnologia", refere. A 30 de julho, o UFO Portugal organizou uma vigília nacional. A próxima poderá ser em Vila Flor.

Esta sexta-feira é a vez da Associação de Pesquisa OVNI promover uma vigília nacional, a partir das 23 horas, no Cabo da Roca. Na anterior, a 23 de julho, na praia do Guincho, viram algo que não contavam. "Eram 23.09 horas e vimos uma luz, que fez algumas movimentações e terminou com um ziguezague que durou entre 15 e 20 segundos. Foi um espetáculo!", descreve o presidente da associação, Luís Aparício.

Todos os meses são dezenas de alertas que chegam às duas entidades, vindos de todo o país. E são inúmeras as fotografias e vídeos partilhados nas redes sociais. Mas poucos são merecedores de investigação. "Recebemos uma média de 20 alertas por mês. Mas destes apenas um ou dois se tornam inexplicáveis", diz Nuno Alves.

Muitos desses casos vão parar às mãos de Joaquim Fernandes, coordenador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEC) da Universidade Fernando Pessoa, que confirma o crescimento, em Portugal, do interesse por um tema que nasceu no país, a 20 de dezembro de 1914, quando Bartolomeu de Messines promoveu a primeira vigília. "Quando estreia um filme de ficção científica, há sempre picos de interesse", explica Joaquim Fernandes, convencido de que muitos dos avistamentos atuais se devem a balões de luzes lead lançados em festas.


sábado, 27 de agosto de 2016

Investigador da NASA: Ovnis gigantes 'proliferam' nos anéis de Saturno


Norman Bergun, engenheiro mecânico do Centro Ames Research da NASA, faz de novo as manchetes com seu argumento, de acordo com qual a vida extraterrestre existe no sistema solar. 

Esta não é a primeira vez que este cientista está declarando tais coisas, mas desta vez ele classifica a situação como "crítica" porque os corpos extraterrestres que vivem no nosso sistema solar estão "proliferando" mais rapidamente que nunca.

ufo

Ele também afirmou que objectos voadores não identificados (ovnis) que tinham sido registados pela primeira vez nos anéis de Saturno estão se transferindo para outros planetas que também têm anéis, como Úrano ou Júpiter. "O que já é claro é que estes objectos habitam Saturno, onde foi o primeiro lugar em que eu os encontrei, e eles estão proliferando. Podem descobri-los ao redor de Júpiter e Úrano. Nos lugares onde existem anéis", explicou Bergrun. 

ufo ringmakers saturno

O cientista acrescentou que a observação dos anéis mostrou o escapamento emitido por uma nave extraterrestre e que a situação é "critica" porque aeronaves espaciais estão se multiplicado no nosso sistema solar. 

Segundo o investigador, os alienígenas estão se alimentando dos anéis, utilizando energia para proliferar e propulsar suas aeronaves. Bergun é um dos cientistas mais respeitados da NASA. Além disso, ele tinha participado dos projetos secretos enquanto trabalhava para a empresa Lockheed Martin. 

fonte: Sputnik News

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Mais de 12 mil arquivos da CIA sobre Ovnis estão disponíveis na web

UFO

A internet funciona como uma espécie de baú para os que acreditam em vida extraterrestre e ficam fascinados com histórias sobre aparições de Ovnis. Agora, o acervo online desse tipo de conteúdo recebeu um reforço de peso, já que a CIA liberou documentos do Projeto Blue Book, que investigou 12 mil casos de avistamento de objetos voadores não identificados. 

Os casos, investigados entre 1947 e 1969, foram digitalizados e colocados na internet pelo pesquisador John Greenwald, que usou da Lei de Liberdade de Informação para ter acesso ao material. Ele catalogou todos os documentos - processo que levou quinze anos - e os disponibilizou no site Black Vault para consulta pública.

Ao todo são mais de 12 mil arquivos em PDF contendo fotos, reportagens da época e análises feitas pela Força Aérea Nacional. Para quem estiver curioso, é possível fazer pesquisa por meio de palavras chave ou, para os mais entusiasmados, pesquisar caso por caso.

fonte: Canal Tech

Planeta misterioso está em rota de colisão com a Terra?

Planeta misterioso está em rota de destruição com a Terra?

Um vídeo de YouTube dá conta de uma nova teoria da conspiração que tem sido encoberta pela comunidade científica e pelos governos de todo o mundo.

Há uma nova teoria da conspiração a circular no YouTube e que avisa para a iminente destruição da Terra. Este evento cataclísmico será causado pela colisão do planeta Nibiru (também conhecido como Planeta X) com o nosso planeta, com os autores do vídeo a apontarem que os sinais têm estado à vista de todos nos últimos anos.

Conta o Mirror que estes sinais têm surgido sob forma de várias luas de sangue, fenómenos raros que se tornaram mais frequentes a partir do ano 2000. O vídeo mostra vários avistamentos destas luas de aspeto avermelhado, mostrando até uma situação em que a lua surge juntamente como uma ‘gémea’, a sombra do planeta Nibiru.

De acordo com os autores do vídeo, nada disto é desconhecido por parte da comunidade científica ou dos governos, que têm encoberto a situação por não terem forma de evitar a colisão entre os dois planetas.

“Agora temos de nos preparar. Em cerca de 30 dias estaremos no meio de setembro, se virmos mais alguma lua de sangue diria que Nibiru está quase a chegar e é a altura para nos começarmos a preparar. Não sei quanto tempo temos”, pode ouvir-se no vídeo.


Indiano engole 40 canivetes devido a "poderes espirituais"


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Indiano engole 40 canivetes devido a "poderes espirituais"

Canivetes retirados pelos médicos

Os médicos não excluíram a possibilidade de o homem sofrer de um transtorno alimentar.

Um polícia indiano foi esta terça-feira submetido a uma intervenção cirúrgica para remover 40 canivetes que engoliu durante dois meses, comportamento que atribuiu à influência de "poderes espirituais". 

"Não sei porque o fiz, mas existia algum poder espiritual a influenciar-me", disse o homem de 42 anos, residente em Amritsar, no estado do Punjab, que pediu para não ser identificado. 

"Tudo começou em junho quando engoli o primeiro canivete e gostei da sensação. Depressa se tornou num hábito", afirmou, citado pela imprensa local. 

Inicialmente, os médicos pensavam que o homem sofria de um tumor, depois de ecografias terem mostrado uma grande massa sólida. 

Mas acabaram por encontrar dezenas de canivetes de metal, com cabos de madeira, que desdobrados podem medir 18 centímetros de comprimento. 

"Decidimos operar imediatamente e encontrámos algum sangue porque alguns canivetes estavam abertos", afirmou Rajinder Rajan, um dos cirurgiões do Corporate Hospital, onde foi realizada a intervenção cirúrgica. 

Rajan acrescentou suspeitar que o doente sofre de depressão e, apesar de estar a recuperar bem da intervenção de cinco horas, vai passar por uma avaliação psicológica antes de ter alta do hospital. 

Os médicos não excluíram a possibilidade de o homem sofrer de um transtorno alimentar (pica), em que o doente tem o impulso de ingerir substâncias não alimentares. 

O polícia de Amritsar, pai de dois filhos, afirmou que não vai repetir a proeza: "Estou contente por me terem salvado a vida. Não vou repetir".


A maior aeronave do mundo despenhou-se. Devagar e com pouco estrondo





Chama-se Airlander 10. Mede 93 metros e custou perto de 30 milhões de euros.

É um híbrido de avião e dirigível. Estava a fazer o segundo voo de teste. E despenhou-se.

O acidente aconteceu no aeródromo de Cardington, em Bedfordshire, no Reino Unido. As imagens mostram a aeronave gigante a cair de fronte no chão.


A Hybrid Air Vehicles, companhia responsável pela produção do veículo, garantiu que a tripulação está a salvo e não houve feridos.

O Airlander 10 tinha sido concebido para um programa especial do exército dos Estados Unidos da América, que foi cancelado em 2013, e nunca chegou a ser usado. Foi comprado de volta pela Hybrid Air Vehicles, que o modificou para uso civil.

A companhia previa que o Airlander 10 conseguisse manter-se no ar durante cinco dias seguidos, em voos tripulados, e tenciona produzir mais dez iguais a ele até 2021.

O primeiro voo de teste da aeronave, feito a 17 de agosto, tinha sido bem-sucedido.

fonte: TSF

Base na Lua deixa de ser ficção durante este século


Há meio século a humanidade contemplou pela primeira vez uma imagem da Terra vista da órbita da Lua e o espaço tornou-se parte do imaginário comum. Agora há planos para uma instalação permanente ali.

Há 50 anos a NASA mostrou ao mundo a primeira fotografia da Terra tirada a partir da órbita da Lua. Foi um marco, e um dos patamares indispensáveis para o que se seguiu: a chegada à Lua dos primeiros seres humanos, em junho de 1969 - aventura incomparável na curta história espacial humana. O regresso à Lua deverá ser, aliás, uma das escalas obrigatórias para o que vai seguir-se no espaço nas próximas décadas.

Meio século depois da fotografia pioneira, a Lua continua um mundo longínquo, que apenas um exclusivo grupo de 12 homens da missões Apollo da NASA pisaram até hoje. No entanto, o futuro das viagens espaciais, ainda que repartido por múltiplos objetivos - sondas não tripuladas para outros mundos no sistema solar, e para lá dele, estações espaciais permanentes tripuladas, viagens low-cost para órbita, ou a tão ansiada e mil vezes imaginada viagem tripulada a Marte -, terá forçosamente de contemplar um retorno à Lua - como quem toma balanço para poder ir mais longe.

A Lua é, aliás, uma meta já estabelecida, e anunciada no ano passado, pela agência espacial europeia ESA, em colaboração com a sua congénere russa, a Roscosmos. A ideia é instalar uma base permanente na Lua e europeus e russos tencionam enviar para o satélite natural da Terra, em 2020, uma missão robotizada, a Luna 27, para preparar a futura base lunar.

A missão ainda terá de receber o OK em dezembro, na reunião deste ano do Conselho de Ministros dos Estados membros da ESA, de que Portugal faz parte, mas no terreno as equipas técnicas já estão a trabalhar para poderem tornar realidade a missão Luna 27 no horizonte de quatro anos.

A cooperação global

O objetivo da missão é fazer aterrar a sonda no polo sul lunar para aí procurar, medir e quantificar os recursos disponíveis, que um dia vão ser necessários para que os primeiros habitantes da Lua - astronautas, cosmonautas e, quem sabe, também os taikonautas chineses - possam ali viver e trabalhar.

Quando anunciou este objetivo, em novembro do ano passado, o alemão Johann-Dietrich Wörner tinha assumido a direção-geral da agência espacial europeia há apenas cinco meses. Mas foi muito claro quando afirmou, preto no branco, que é preciso" olhar para o futuro, para lá da ISS", a estação espacial internacional. "Devíamos procurar ter uma nave mais pequena para a investigação em microgravidade, na órbita baixa terrestre", disse Wörner, para depois propor "um núcleo habitado no lado mais distante da Lua". E explicou: "Não se trata apenas de umas quantas habitações, de uma igreja e de uma câmara municipal, mas de parceiros de todo o mundo contribuindo para esta comunidade com tecnologias de robótica, missões de astronautas e satélites de comunicações."

O patrão da ESA não adiantou prazos nem datas. Mas sublinhou a importância e os benefícios de um projeto desta dimensão que, em seu entender, deve incluir todos os parceiros disponíveis para participar. Não excluiu sequer a China, que há duas décadas lançou o seu próprio programa espacial e hoje tem foguetões, taikonautas e uma estação espacial próprios, incluindo planos para a Lua que contemplam uma missão robótica para preparar a eventual instalação de uma base lunar chinesa dentro de década e meia.

Como essa caminhada a solo da China poderá um dia ter pontos de contacto com os planos já existentes da ESA e da Roscosmos é uma incógnita, mas na visão do diretor--geral da ESA, a instalação de uma base na Lua deveria ser uma aventura global, feita de um esforço comum, "uma cooperação internacional sem limitações e com qualquer país do mundo", uma vez que, como sublinhou, "já existem suficientes problemas na Terra entre os países". O espaço, acredita Johann- -Dietrich Wörner, "pode fazer a ponte entre as diferenças", e a Lua é "uma boa proposta".

Na prática, e independentemente de outras parcerias futuras, ESA e Roscosmos já trabalham para esse objetivo e muitos não têm dúvidas de que o século XXI será o da instalação humana permanente na Lua. Um dos que assim pensam é Igor Mitrofanov, um dos cientistas principais do Instituto de Investigação para o Espaço, em Moscovo, que trabalha nesta área, e que considera que o seu país "tem de participar nesse projeto".

O primeiro passo para que ele se concretize, o estudo detalhado da geologia, dos gelos e dos elementos químicos presentes no polo sul da Lua, que permitam avaliar com rigor a possibilidade de produzir oxigénio, água e combustível, que são essenciais à instalação segura de uma comunidade de humanos, está agora dependente de uma aprovação em dezembro. Mas, mesmo que haja um adiamento, a Lua será um destino inevitável.


Descoberto planeta com condições para ter água. Está muito perto de nós


O Próxima B e a estrela que orbita, a Próxima de Centauro

Foi anunciada a descoberta de um planeta com características favoráveis à existência de vida. Chama-se "Próxima B" e orbita a estrela mais próxima da terra.

O planeta agora descoberto tem uma temperatura à superfície que torna viável a existência de água em estado líquido. Uma característica essencial para a vida.

O "Próxima b", que não faz parte do nosso sistema solar, orbita a estrela Próxima de Centauro que está localizada a apenas 4 anos-luz da Terra. Em termos astronómicos é uma espécie de vizinha do lado. Apesar disso, esta estrela não é visível a olho nu por ser pequena e pouco brilhante.

O comunicado do Observatório Europeu do Sul -Portugal é um dos membros desta organização - adianta que o "Próxima B" tem uma massa semelhante à da Terra e está muito perto da sua estrela, a distância é inferior à que separa a terra do Sol.

O planeta foi detetado a partir de vários telescópios, um desses telescópios está instalado no Chile e pertence ao Observatório Europeu do Sul.

Em declarações à agência Lusa, um dos cientistas envolvidos nesta descoberta adiantou que a partir de agora os astrónomos vão "procurar evidências da atmosfera e procurar traços de água ou outras moléculas, e finalmente vida".

Os resultados desta descoberta serão publicados quinta-feira na revista Nature.

fonte: TSF

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

"Devolvem à vida" uma jovem egípcia mumificada há 2000 anos


Quando morreu, esta jovem, chamada de Meritamún (a amada do Deus Amon), teria entre 18 e 25 anos de idade, ela sofria de anemia e teve abcessos e cárie dentária.

Uma equipe de cientistas da Universidade de Melbourne (Victoria, Austrália) usou tomografia computorizada e impressões em 3D de um crânio e a reconstrução do rosto de uma jovem mulher que pertencia à nobreza e que viveu há cerca de 2000 anos, no antigo Egipto, informa o jornal 'Daily mail'.

Os investigadores determinaram que esta mulher, provisoriamente chamada de Meritamún (a amada do Deus Amon), teria entre 18 e 25 anos de idade, e sofria de anemia e teve abcessos dentários e cavidades morreu.

Seus problemas de boca sugerem que esta pessoa pode ter vivido a 331 aC, quando Alexandre, o Grande, conquistou o Egipto o açúcar introduzido.Outra alternativa é que seus ferimentos foram resultado do consumo de mel, uma circunstância que iria colocar a jovem a 1500 aC especialistas ainda estão tentando esclarecer detalhes sobre sua vida, comida e sua origem exacta.

Varsha Pilbrow, biólogo, antropólogo e professor do Departamento de Anatomia e Neurociências da Universidade de Melbourne, disse que "a ideia do projecto é levar esta relíquia, em certo sentido, de volta à vida através do uso de novas tecnologias", com pontos de vista que os alunos aprendem a "diagnosticar as condições que marcam nossa anatomia e detectar como as populações afectadas pelo ambiente em que viveram."

Janet Davey, egiptólogo forense da Universidade de Melbourne, afirma que "com esta reconstrução estão a renascer a sua identidade" e "em troca, dão-nos uma excelente oportunidade para investigar e aumentar o conhecimento e tecnologia."



fonte: RT

Moçambique criou o seu primeiro laboratório de paleontologia


O geólogo moçambicano Zanildo Macungo no novo laboratório de paleontologia, em Marracuene, perto de Maputo PALNIASSA/PALEOTECH

Instalações integram o Museu Nacional de Geologia de Maputo e servirão para preparar fósseis, formar cientistas moçambicanos e divulgar o património paleontológico do país – num projecto com portugueses.

Há pouco mais de dois anos e meio, a paleontologia de Moçambique foi notícia com o anúncio da descoberta do fóssil de um tio-avô de todos os mamíferos, perto do lago Niassa. Tio-avô, porque nós e todos os mamíferos do planeta não descendemos directamente nem dele nem do grupo a que pertencia, mas de um grupo irmão. Mas não é por isso que não é importante: é de um animal novo para a ciência, que tem 256 milhões de anos e que nos trouxe um vislumbre dos tempos ainda anteriores aos primeiros mamíferos no planeta. Quando se soube deste tio-avô dos mamíferos, Moçambique não tinha um laboratório de paleontologia. A situação mudou agora e o país passou a ter um laboratório onde os fósseis recolhidos no campo podem ser preparados e estudados.

Este laboratório de paleontologia, o primeiro de Moçambique, frisa um comunicado da equipa luso-moçambicana, fica na vila de Marracuene, nos arredores de Maputo. Faz parte do Museu Nacional de Geologia de Maputo. A sua criação foi possível graças a um projecto de investigadores portugueses e moçambicanos – o PalNiassa.

Iniciado em por cientistas portugueses e coordenado pelo Museu Nacional de Geologia de Maputo, o PalNiassa tem como objectivos o estudo dos fósseis de vertebrados de Moçambique e a preservação do seu património paleontológico, bem como a formação de jovens cientistas moçambicanos e transferência de conhecimento para o país, explica ao PÚBLICO o paleontólogo português Ricardo Araújo, do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa. Da parte de Portugal participam ainda no PalNiassa outros três investigadores: Rui Martins (também do IST), Rui Castanhinha (do Museu da Lourinhã) e Gabriel Martins (do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras).

As expedições do PalNiassa à procura de fósseis começaram em 2009 e, desde então, já vão em meia dúzia – “e todos os anos toneladas de fósseis têm sido descobertos por paleontólogos portugueses e estudantes moçambicanos, sobretudo na remota província do Niassa”, acrescenta o comunicado.

É pois neste contexto que surge o laboratório de paleontologia, cuja construção e equipamentos foram pagos por Moçambique (“as instituições portuguesas contribuíram sobretudo para a formação e capacitação do pessoal que agora integra o laboratório”, especifica Ricardo Araújo). A sua criação começou a ser esboçada em 2012 e a construção arrancou no início deste ano. Foi a primeira fase, entre duas, que ficou concluída: a montagem de equipamentos, por exemplo para a preparação de fósseis, num laboratório que ainda é temporário, bem como a formação de quatro preparadores e investigadores moçambicanos. “Na segunda fase, o edifício onde o laboratório está montado actualmente será convertido numa residência para estudantes e estagiários, e o laboratório passará para o edifício principal, em construção”, explica Ricardo Araújo.

“Actualmente, o laboratório serve para formação de estagiários (da Universidade Pedagógica da Beira) e em breve vão fazer-se aulas práticas com a Universidade Eduardo Mondlane. Numa fase mais avançada, o laboratório será visitável e poderá ver-se os fósseis preparados e compreender o espectacular património paleontológico moçambicano. Pretende-se que este espaço sirva como centro de divulgação científica único neste domínio em Moçambique”, acrescenta o paleontólogo.

As características do clima de Moçambique foram tidas em conta. “Não é a mesma coisa montar um laboratório num clima temperado europeu ou num clima tropical com fortes chuvadas. Todo o laboratório está pensado para minimizar o risco de inundações que podem afectar esta região. Por isso, está elevado a cerca de um metro do solo, além de existirem outras especialidades técnicas que salvaguardarão a integridade dos fósseis moçambicanos.”

Terá uma sala para preparação química dos fósseis, outra sala para preparação mecânica, outra para fazer moldes e réplicas, outra para o armazenamento de blocos tirados do chão com os fósseis lá dentro vindos do campo e, por fim, uma zona de reservas, o local onde os fósseis são depositados quando ficam prontos para estudo.

Regresso à Pangeia

Neste momento, já tem equipamentos para preparar fósseis de crânios e de esqueletos quase completos de animais de que viverem há mais de 250 milhões de anos – quando na Terra só existia um único supercontinente, a Pangeia –, no que actualmente é solo moçambicano. Que equipamentos? “Por exemplo, existe um muito especializado para a paleontologia que foi adquirido pelo Museu Nacional de Geologia: os micro-martelos pneumáticos”, responde Ricardo Araújo. “Temos também uma workstation [computador] de ponta onde podemos trabalhar informação de tomografias, técnica que permite perscrutar o interior dos fósseis sem os destruir. É um laboratório que não fica nada atrás de outros, mesmo a nível mundial.”

Ora as tomografias (através de raios-X) para ver a morfologia interna dos fósseis, em todo o pormenor, já estão a ser aplicadas aos exemplares moçambicanos. Tal como, diga-se, está a usar-se nos fósseis de dinossauros da Lourinhã.


O fóssil do Niassodon mfumukasi, um tio-avô dos mamíferos com mais de 250 milhões de anos ainda incrustado na rocha PALNIASSA/PALEOTECH

A este propósito, Rui Martins coordenou o PaleoTech, um projecto financiado em 50 mil euros, entre o início de 2014 e meados de 2015, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) portuguesa. O PaleoTech quis estudar a evolução de fósseis de vertebrados e, ao mesmo tempo, preservá-los. Como estão inseridos na rocha, o que não deixa ver directamente as suas características morfológicas, e como “são únicos” e a sua destruição não é admissível, a equipa usou então “técnicas avançadas para a caracterização de fósseis, sobretudo de Moçambique. O que foi um contributo para o projecto PalNiassa, frisa Rui Martins. Apesar de o PaleoTech já ter terminado, acrescenta, a equipa continua a apostar neste trabalho.


Visualização do fóssil do Niassodon mfumukasi com técnicas de tomografia PALNIASSA/PALEOTECH

Entre as técnicas de tomografia avançadas está a radiação gerada por equipamentos comerciais em empresas e hospitais, mas também a radiação dita de “sincrotrão” – poderosos feixes de raios-X gerados em enormes máquinas, por exemplo na Alemanha e em França, e que a equipa de Rui Martins tem usado. E assim obtém imagens 3D dos fósseis. “O feixe de raios-X obtido num sincrotrão tem um brilho milhões de vezes superior ao de um equipamento convencional usado nos hospitais. A resolução e o contraste são muito mais elevados e, deste modo, podemos observar os fósseis com muito mais detalhe”, explica Rui Martins.


Crânio do fóssil Niassodon mfumukasi PALNIASSA/PALEOTECH

O estudo do fóssil do tio-avô dos mamíferos, ou Niassodon mfumukasi, é um exemplo do uso destas técnicas de tomografia avançadas, o que contribuiu para a sua descrição na revista Plos One, no final de 2013, como um género e espécies novos para a ciência.

Em estudo estão agora muitos outros fósseis, recolhidos também em Moçambique em afloramentos rochosos com 250 milhões de anos. “Todos têm muita importância porque permitem perceber as etapas evolutivas que precederam a linhagem dos mamíferos e, portanto, de nós próprios”, resume Ricardo Araújo. “Estes fósseis são sobretudo de terapsídeos, o grupo de animais que está na linhagem evolutiva dos mamíferos. Mas já foram descobertos espécimes de gorgonopsianos, de dicinodontes e de terocefalianos. Isto não são só nomes complicados: são animais – alguns predadores e outros herbívoros – que pastavam pelas florestas de savanas de Moçambique num mundo completamente diferente de há 256 milhões de anos.”

fonte: Público

Ave australiana canta aos ovos para avisar que está calor


Desenvolvimento do mandarim é influenciado pelo canto dos progenitores. Descoberta mostra que há espécies que podem adaptar-se melhor às alterações climáticas.

É uma surpresa no mundo animal. Uma ave australiana consegue activamente influenciar o desenvolvimento da sua descendência quando os embriões ainda estão nos ovos. Nos dias mais quentes, os progenitores da espécie mandarim (Taeniopygia guttata) têm um canto especial para os seus ovos. Isso faz com que os pintos, depois de saírem dos ovos, cresçam menos do que outros indivíduos da espécie que não ouviram o canto especial, mostra um estudo publicado na revista científica Science.

Estudos feitos no passado mostravam que os embriões dentro dos ovos conseguiam ouvir e até emitir sons. Este tipo de comunicação tem importância na vida das aves. Segundo o artigo: “Já se tinha descoberto que a comunicação acústica pré-natal pode influenciar a sincronização da altura em que os pintos saem do ovo e permitir aos embriões pedirem aos progenitores para incubarem os ovos.”

Mas esta capacidade dos mandarins tinha passado despercebida até agora. Estas aves vivem em habitats secos na Austrália. Uma das suas características comportamentais é produzirem ninhadas quando há bom tempo, independentemente das estações do ano.

Mylene Mariette, co-autora do artigo com Katherine Buchanan, ambas do Centro de Ecologia Integrativa da Universidade de Deakin em Waurn Ponds, na Austrália, foi quem identificou a existência destes cantos especiais, que tanto as fêmeas como os machos fazem quando o parceiro ou a parceira está longe do ninho.

A curiosidade levou Mylene Mariette a tentar descobrir a razão destes cantos. A investigadora verificou que os cantos só se davam nos últimos cinco dias do desenvolvimento dos embriões dentro dos ovos e apenas quando a temperatura máxima desse dia ultrapassava os 26 graus Celsius.

Para tentar compreender o efeito destes cantos, a equipa fez uma série de experiências em ambiente controlado. Na primeira, as investigadoras submeteram um grupo de ovos de mandarim, nos últimos cinco dias de desenvolvimento, aos cantos descobertos por Mylene Mariette que entretanto foram gravados. Um segundo grupo de ovos foi submetido às mesmas condições de humidade e temperatura, mas com os cantos normais.

Ao nascerem, os pintainhos de ambos os grupos tinham o mesmo tamanho normal. Mas passados alguns dias, as investigadoras mediram os pintainhos e verificaram que os que tinham sido submetidos ao canto especial eram mais pequenos. “Isto significa que o ambiente acústico antes do nascimento tem um impacto maior do que pensávamos”, sublinha Mylene Mariette, citada numa notícia da BBC News.

A equipa pensa que o corpo menor é uma resposta a um clima mais quente. “Com um corpo mais pequeno, os mandarins perdem calor mais facilmente”, explica Mylene Mariette, citada numa notícia da Science. Além disso, as cientistas colocam a hipótese de que um corpo mais pequeno evita reacções celulares com efeitos negativos que são mais frequentes quando a temperatura ambiente é maior.

Mas as mudanças desta população não se ficam por aqui. As aves submetidas aos cantos especiais têm tendência a fazer o ninho num ambiente mais quente do que o outro grupo. Além disso, quando submetidas a temperaturas maiores, elas põem mais ovos do que as aves maiores que não ouviram o canto a anunciar mais calor. Por outro lado, em ambientes mais frios, são as aves maiores que põem mais ovos.

Este tipo de controlo no desenvolvimento dos pintos, que tem influência no próprio comportamento quando são adultos, pode ser importante num mundo cada vez mais quente devido às alterações climáticas.

“Não quer dizer que estas aves vão ser capazes de se reproduzirem a temperaturas extremas”, avisa Mylene Mariette, citada pela BBC News. “Mas o que é encorajador é que é uma estratégia que os pássaros usam para ajustar o crescimento da sua descendência à temperatura do ambiente.”

fonte: Público

OVNIS: eles continuam aí. Veja fotos e vídeo


Imagem captada por piloto de aviação comercial

Um jornalista portuguesa fez um levantamento dos avistamentos que acontecem no país. E coisas (no mínimo) estranhas andam a passar-se nos nossos céus.


Vanessa Fidalgo

Vanessa Fidalgo, 38 anos, jornalista desde 1997, quase sem querer começou a especializar-se em fenómenos misteriosos. Depois de Histórias de Um Portugal Assombrado (Esfera dos Livros, 2011), em que visita uma série de casas ditas assombradas em zonas como Sintra e Cascais, dedicou-se a um levantamento exaustivo dos casos de avistamentos de objetos voadores não identificados, um assunto que caiu em descrédito no século XXI, mas que fazia grandes parangonas nos anos 70 e 80 do século passado. No mês passado lançou Avistamentos de OVNIS em Portugal, o primeiro livro, do género, de âmbito nacional, diz. Em relação a estes assuntos, Vanessa mantém-se cética, mas, confessa, não voltou a olhar para os céus da mesma maneira. Aliás, cita Einstein na epígrafe do seu livro: "Uma mente que se abre para uma nova ideia, nunca mais volta ao seu tamanho original. "

VISÃO- Nos anos 70 e 80, os relatos de avistamentos de OVNIS atépodiam ser primeira página de jornal ou abertura de telejornal. Hojedesapareceram ou foram remetidos para discretas colunas. Na suaopinião, a que se deve esta quebra de interesse? O facto de já nãoserem notícia está associado à perda de credibilidade das fotos e dosvídeos?

VANESSA FIDALGO - Penso que, por um lado, se deve ao facto de já não serem propriamente uma novidade. No nosso país, a seguir ao 25 de Abril, houve um ‘boom’ de artigos e até mesmo publicações relacionados com este tema, movido pela própria abertura da época. De fruto proibido passou a ser apetecido e, por isso, o entusiasmo do público também era muito. Por outro lado, os meios técnicos vieram permitir captar imagens e, sobretudo, desvendar as ‘fraudes’ o que terá contribuído bastante para o desinteresse. Além disso, vivemos tempos em que o conhecimento científico está muito mais acessível. Qualquer pessoa que queira saber mais sobre o universo, pode ir ao site da NASA e ver as fantásticas imagens e os progressos obtidos pelas moderníssimas sondas espaciais…

Ao longo da sua pesquisa e recolha de depoimentos, passou a acreditarmais que podemos mesmo estar a ser visitados e observados?

Eu era bastante cética em relação ao assunto, mas houve testemunhos que não me deixaram indiferente e fizeram-me voltar a pensar as minhas próprias convicções. Por outro lado, prestei atenção - como nunca o tinha feito antes – aos avanços da astronomia, da astrofísica e da astrobiologia. E sim, se os próprios especialistas acham que, talvez um dia, se encontre vestígios de vida num qualquer ponto distante do universo, eu também tenho de dar essa margem de benefício à dúvida.

Na sua opinião, o tema OVNIS pertence mais à categoria da ciência ouao património das crenças e das mitologias?

Enquanto Objeto Voador Não Identificado pertence mais à categoria da ciência e da tecnologia até, se quiser. É ao âmbito destas que cabe ‘desvendar’ o que os olhos incautos ou inexperientes observam. Mas também há uma série de mitos associados aos OVNIS. Até mesmo em Portugal, certos fenómenos e locais que culturalmente sempre foram associados à ocorrência de milagres também já foram, por oposição, questionados no âmbito da ovnilogia. Há autores, por exemplo, que defendem que em Fátima o que aconteceu foram fenómenos celestes não identificados. Enfim, são teorias. Mas são campos que facilmente podem andar de mãos dadas.

O próprio Papa Francisco falou recentemente de ETs...

O que o Papa Francisco referiu foi que, caso os extraterrestres chegassem à terra e quisessem ser batizados, a Igreja católica não deveria negar-lhes o acesso. É obviamente uma metáfora que usou no seu discurso pela igualdade e a inclusão. No entanto, não deixa de ser curioso que até o Papa, ainda que genericamente, se mostre aberto a essa hipótese…

Houve alguma coisa que desconhecesse ou que a tivesse surpreendido ao recolher os testemunhos ou fazer a pesquisa para este livro?

De uma forma geral desconhecia que havia tantos relatos de avistamentos em Portugal e tantos testemunhos feitos por aviadores militares. Foram esses, aliás, que mais me impressionaram e que mais me fizeram refletir. Porque acredito que estes homens sabem distinguir muito bem o que é normal ou não acontecer no céu.

Portugal é um país "crente" quanto à ufologia? Há muitas pessoas ecomunidades a acreditar?

Bastante, embora se calhar não de uma forma ‘assumida’. Há imensos blogues, foruns, páginas no Facebook para partilha de assuntos relacionados com o tema. No entanto, também somo um país onde a maioria das pessoas não admite publicamente que leem estes sites. Faz-me lembrar a questão das novelas: toda a gente conhece, mas ninguém vê.

Portugal é um país muito ou pouco "visitado"?

Não tenho nenhuma base de comparação estatística, e também não realizei nenhum levantamento noutros países, portanto, é difícil comprar. Mas posso dizer que, por exemplo, na vizinha Espanha, há muito mais produção (e produção séria e com muita qualidade!) de literatura e documentários sobre o tema, certamente fruto do interesse do público.

Mas existe algum avistamento certificado, digamos assim, porautoridades oficiais?

Existe um avistamento, testemunhado em 1982 pelo tenente Júlio Guerra (e outros dois colegas seus), hoje piloto de uma companhia aérea comercial, que foi referido em vários livros de investigadores norte-americanos. Foi um avistamento, ou melhor uma perseguição, que durou cerca de 20 minutos na zona da base aérea da OTA, em Alenquer. Esse episódio está classificado internacionalmente como um dos que pertence à magra fatia de 5 por cento para a qual nunca foi encontrada explicação lógica e razoável. Também existe um relatório da Força Aérea elaborado pelo Tenente Carlos Marques Pereira, após ele e a sua tripulação de nove homens terem avistado um estranho fenómeno luminoso que quase os cegou. O mesmo fenómeno de luzes azuis foi avistado nessa mesma noite noutros pontos de Angola.

Depois de ter escrito o livro, passou a olhar para o céu com maisatenção? Já viu alguma coisa suspeita?

Claro que sim. É inevitável passar a olhar mais para o céu. Pessoalmente, vi uma luz há uns anos atrás juntamente com um grupo de amigos. Uns acharam que era um Ovni, outros defenderam ser uma estrela cadente. Provavelmente podia ser um milhão de coisas. Naturalmente, nunca soube o que foi.

VÍDEO CAPTADO COM TELEMÓVEL EM CORTES DE CIMA NO DIA 03-08-2014

fonte: Visão

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A maior pérola do mundo vale 100 milhões de dólares


Pesa 34 quilos e esteve escondida durante dez anos por baixo da cama do pescador que a descobriu.

Aconteceu na ilha de Palawan, nas Filipinas. Em 2006, um homem estava a pescar quando avistou uma pérola gigante agarrada a uma concha no mar. Nadou até ela, apanhou-a e guardou-a em casa como amuleto da sorte, sem fazer ideia do quão valiosa era.

Dez anos depois, um incêndio fez arder a casa onde a pérola estava guardada, mas o pescador conseguiu resgatá-la a tempo e decidiu entregá-la às autoridades, de acordo com a televisão britânica ITV.

"Ficámos maravilhados quando ele a trouxe até nós", disse Aileen Amurao, oficial do Turismo das Filipinas, que anunciou a descoberta na página de Facebook.

A pérola tem 67 centímetros de comprimento e pesa 34 quilos, tendo sido avaliada em 100 milhões de dólares.

A descoberta equivale a um novo recorde mundial. A maior pérola conhecida até agora era a Pérola de Lao Tze - que pesa 6,4 quilos, está avaliada em 35 milhões de dólares e também foi descoberta na mesma região.

"Estamos à espera da autentificação do Instituto Gemologista e de outras autoridades internacionais", disse Aileen Amurao. A pérola já esteve exposta ao público durante a manhã desta segunda-feira e espera-se que atraia muitos turistas à região.

No entanto, o Turismo das Filipinas deixou um aviso às pessoas para que não apanhem ostras gigantes do mar, uma vez que afeta a biodiversidade da ilha e, além disso, porque a produção de pérola nestas ostras é um fenómeno muito raro.

fonte: TSF

Ossos contam violência sobre escravos

Ossos contam violência sobre escravos

Ossos encontrados em Portimão em abril deste ano

Esqueletos encontrados em Lagos.

Fraturas nos antebraços, nos crânios e nas mandíbulas dos esqueletos de escravos do século XV revelam a possível violência que estes sofriam, afirma investigadora do projeto que estuda os 158 esqueletos encontrados em Lagos em 2009. 

Cerca de um terço dos esqueletos encontrados apresenta lesões traumáticas - algumas poderão estar relacionadas com acidentes de trabalho, outras com episódios de violência -, disse à agência Lusa Teresa Ferreira, uma das quatro investigadoras do Laboratório de Antropologia Forense da Universidade de Coimbra que estudam aquela que é uma das "mais antigas" coleções do mundo de indivíduos escravizados e a única de grandes dimensões que se conhece na Europa. 

A grande maioria dos esqueletos serão de indivíduos do século XV, encontrados numa lixeira urbana da época fora das muralhas de Lagos, cidade que se assumiu como o primeiro posto de desembarque europeu de escravos. 

No estudo desenvolvido, foram identificadas fraturas nas mandíbulas, antebraços e crânio dos escravos que são "altamente sugestivas" dos episódios de violência e maus tratos que estes indivíduos sofreriam, sublinhou. 

De acordo com Teresa Ferreira, as lesões identificadas em vários esqueletos no antebraço direito podem ter como explicação o movimento instintivo de se levantar o braço direito (caso a pessoa seja destra) para proteger a cabeça. 

"É um traumatismo que está muito associado a situações violentas", explanou a investigadora que integra o grupo de investigação que apresenta hoje a conferência "Os Escravos do Vale da Gafaria: o que nos dizem os seus ossos", a realizar às 19:00, no Centro Cultural de Lagos. 

O estudo identificou ainda hérnias, lesões nas mãos e pés, fraturas nas pernas, possíveis casos de brucelose, deficiências nutricionais, bem como sinais de doenças degenerativas como a artrose. 

Dos 158 esqueletos encontrados, 107 são adultos e 49 crianças (não foi possível classificar dois dos esqueletos), sendo que 52% dos escravos eram mulheres e a maioria terá morrido antes dos 30 anos, contou. 

Durante o estudo, concluiu-se que os escravos vieram da África subsariana, provavelmente das regiões da Guiné e do Congo. 

Segundo Teresa Ferreira, os escravos não terão chegado "na primeira grande leva" mencionada nas crónicas de Gomes Eanes de Zurara, mas estarão "nos primórdios do tráfico negreiro", podendo ter estado em Lagos ainda durante a vida de Infante D. Henrique. 

O facto de terem sido atirados para uma lixeira urbana, alguns amarrados, "é indicativo de que deveriam ser dos primeiros escravos a aportar em Portugal" - posteriormente, os escravos eram batizados e enterrados num cemitério. 

A investigação, que começou em 2015 e termina em 2017, trabalhou em torno das lesões traumáticas que os indivíduos sofreram, bem como na identificação do perfil biológico e dentição dos mesmos. 

Para Teresa Ferreira, "terá de haver uma continuidade" do estudo desta coleção de esqueletos. 

"As fontes históricas são muito importantes, mas são escritas só por uma parte de quem viveu a história. Os ossos permitem confirmar ou reescrever os acontecimentos. Vêm contar a história direta" dos escravizados, realçou.


ARQUEÓLOGOS DESCOBREM COMO SE FAZIA UMA CIRURGIA AO CÉREBRO HÁ 3 MIL ANOS

Abertura no crânio - resultado de uma cirurgia cerebral na Idade do Bronze

Abertura no crânio – resultado de uma cirurgia cerebral na Idade do Bronze

Um grupo de cientistas russos do Instituto de Arqueologia e Etnografia em Novosibirsk, na Sibéria, estudou um crânio masculino encontrado numa povoação pré-histórica, que permitiu determinar como terá decorrido uma cirurgia cerebral praticada na Idade do Bronze.

Segundo o Siberian Times, o crânio encontrado pertencia a um homem que, segundo os cientistas, terá morrido entre os 30 e 40 anos de idade, e viveu algum tempo depois da operação ao cérebro.

Os arqueólogos observaram que o osso parietal esquerdo do paciente tinha uma abertura com sinais evidentes de cicatrização óssea e indicações de uma reação inflamatória nas placas ósseas.

Tal indica que o homem sobreviveu à operação, e que a sua morte do homem poderá ter sido causada por uma inflamação pós-operatória a longo prazo.

De acordo com Sergey Slipchenko, investigador do Instituto de Arqueologia e Etnografia da Academia Russa de Ciências, “a chave para o sucesso da operação foi a total confiança do paciente de que o cirurgião tinha as habilidades e o conhecimento para levar a cabo uma operação deste tipo”.

“Durante a operação, enquanto o cirurgião fazia uma incisão, um assistente ajudava, esticando a pele nas bordas da ferida e fornecendo instrumentos passageiras e outros materiais”, diz Slipchenko.

A fim de reduzir tanto quanto possível a dor, terão sido administradas drogas ao paciente, revelou o estudo, publicado no International Journal of Osteoarchaeology.

Segundo os cientistas, há diversos analgésicos que poderiam ter sido usados – alguns grupos étnicos usavam zimbro e tomilho; o povo Nivkhi queimava alecrim e folhas, e os povos indígenas usavam cogumelos alucinogénios – mas a droga “mais óbvia” da época era, provavelmente, a cannabis.

Ao que tudo indica, há mais 3 mil anos que o homem faz cirurgias ao cérebro – e usa drogas para afogar as suas mágoas.

fonte: ZAP