Nesta imagem captada pelo Hubble é possível ver 20 galáxias extintas, ou seja, onde já não nascem novas estrelas NASA, ESA, M. Carollo (ETH Zurich)
As galáxias extintas mais recentemente parecia que continuavam a crescer. Novas observações revelam que tudo não passava de uma ilusão.
Uma equipa internacional de astrónomos acaba de perceber por que razão galáxias extintas, isto é, que deixaram de formar novas estrelas num passado distante, parecem ser menores do que aquelas que se extinguiram recentemente. Afinal, tudo não passava de uma ilusão.
Através da observação de uma longa série de imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble, gerido pela Agência Espacial Europeia e pela NASA, os astrónomos perceberam agora que as galáxias extintas há mais tempo fundem-se com aquelas que deixaram de formar novas estrelas há menos tempo, dando a ilusão de que estas tinham crescido ao longo dos tempos.
As 575 imagens recolhidas pelo Hubble permitiram pela primeira vez aos cientistas identificar e contar galáxias extintas ao longo de oito mil milhões de anos.
"O crescimento ilusório das galáxias extintas foi durante muitos anos um dos grandes mistérios da astronomia", conta Marcella Carollo, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, que liderou a investigação.
"Nunca tínhamos tido à nossa disposição uma coleção de imagens tão grande que nos permitisse estudar grande número de galáxias sempre da mesma forma", acrescenta Nick Scoville, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, EUA.
"O nosso trabalho revela uma explicação tão simples e óbvia como surpreendente. E sempre que vemos uma natural simplicidade numa aparente complexidade ficamos muito satisfeitos", remata Marcella Carollo.
fonte: Expresso
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