Hasteou-se na segunda-feira a barra de ferro que completou a moldura estrutural do ‘4 World Trade Center’. Não é nem quarto nem número quatro, mas sim ‘4 World Trade Center”. Trata-se de um dos quatro edifícios que fazem parte do projecto de reabilitação do ‘Ground Zero’, o espaço que o atentado do 11 de Setembro deixou em escombros, em Nova Iorque.
Este vai ser o sexto arranha-céus mais alto da cidade, com uns espantosos 300 metros de altura. Independentemente da altura do edifício, este pode muito bem passar despercebido. Isto acontece por que é essa a intenção da empresa de arquitectura responsável pelo projecto, que é liderada por Fumihiko Maki, de 83 anos, vencedor do prémio Pritzker em 1993.
“Gostamos da ideia da desmaterialização do edifício”, disse ao ‘New York Times’ Osama Sassa, o arquitecto responsável pelo projecto.”Muitas das boas qualidades do design levam tempo até serem apreciadas”, acrescenta.
Foi graças ao seu desenho subtil que o ‘4 World Trade Center’ passou relativamente despercebido aos olhos do público nova-iorquino, já que ao lado deste se encontram os seus irmãos 2 e 3, que, de acordo com o ‘Times’ são “bem mais expressivos”.
A partir de alguns ângulos e em determinadas alturas do dia, o ‘4 World Trade Center’ desaparece quase por completo do horizonte da baixa de Nova Iorque, escreve o diário norte-americano. A considerável espessura dos vidros que constituem a “cortina” do edifício faz com que dê uma elevada sensação de uniformidade.
A proximidade que o edifício tem com o memorial construído em louvor às vítimas do atentado será uma das razões que levaram ao desejo de que o edifício não sobressaísse: “é um local especial com um significado sagrado”, explicou o arquitecto da empresa japonesa ao ‘New York Times’.
fonte: Sábado
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