sábado, 31 de dezembro de 2011

Esfinge etrusca é encontrada em tumba na Itália



Uma estátua de cerca de 50 centímetros de altura que lembra a esfinge egípcia de Gizé foi encontrada no sítio arqueológico de Vulci, no Lazio, região central da Itália.

A peça, que representa um felino com asas e rosto de mulher, foi encontrada na entrada de uma tumba etrusca. Vasos pintados também foram descobertos na ocasião, muitos deles intactos.

Arqueólogos acreditam que a tumba foi violada antigamente, mas que não sofreu novos acessos desde então. Os saqueadores levaram somente objectos considerados "vendáveis", entre eles metais preciosos, e deixaram o resto do conteúdo da tumba intacto. Isto explica porque a estátua permaneceu no local.

Estudos primários apontam que a Esfinge de Vulci, como está sendo chamada, seria datada do período entre os séculos V a.C. e VI a.C. 

fonte: UOL

Cientistas descobrem espécies em respiradouro de vulcão sob o Índico











Investigadores da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, capturaram imagens impressionantes num dos pontos mais inóspitos do fundo do Oceano Índico.

As imagens, capturadas com a ajuda de um robô na Cadeia de Montanhas Submarinas do Sudoeste Índico, foram feitas enquanto os cientistas pesquisavam as aberturas de vulcões submarinos, no fundo do oceano.

Descobertos em 1977, estes respiradouros hidrotermais são fissuras no fundo do oceano que expelem água muito quente, rica em minerais. Apesar das temperaturas altíssimas, estas áreas podem abrigar ecossistemas variados.

A equipa de cientistas britânicos se concentrou nas aberturas do sudoeste índico porque esta cadeia está ligada à Cadeia de Montanhas do Oceano Atlântico e à Cadeia Central Índica, locais onde a vida marinha já foi bem documentada.

Nesta nova pesquisa, os cientistas da Universidade de Southampton encontraram moluscos, crustáceos, mexilhões e outras criaturas. Em seguida, eles compararam estas criaturas com as encontradas em respiradouros vulcânicos de cadeias submarinas vizinhas.

"Eu esperava (encontrar por) lá algumas semelhanças com o que sabemos do Atlântico, e algumas semelhanças com o que sabemos das aberturas do Oceano Índico, mas também encontramos animais que não são conhecidos em nenhuma daquelas áreas, e isto foi uma grande surpresa", disse o professor Jon Copley, pesquisador-chefe do projecto.

ENCRUZILHADA

A área pesquisada pelos cientistas é diferente das outras, pois tem menos actividade vulcânica do que outras cadeias submarinas, com menos respiradouros.

Para capturar as imagens, os investigadores usaram um robô submarino chamado Kiel 6000, do Instituto de Ciências Marinhas de Leibniz, na Alemanha. As descobertas do robô surpreenderam os cientistas.

"Este lugar é uma verdadeira encruzilhada em termos de espécies de respiradouros no mundo todo", disse Copley.

"Uma (das descobertas) foi um tipo de caranguejo yeti. Existem actualmente duas espécies descritas de caranguejo yeti conhecidas no Oceano Pacífico, e (esta última descoberta) não é como as outras, mas é o mesmo tipo de animal, com braços longos e cabeludos", afirmou.

"Também (encontramos) alguns pepinos-do-mar, desconhecidos dos respiradouros do Atlântico ou da Cadeia Central Índica, mas conhecidos no Pacífico."

"Temos ligações com várias partes diferentes do mundo aqui", disse o cientista.

DIVERSIDADE

A diversidade das criaturas encontradas também surpreendeu os cientistas.

"Em muitos outros campos com respiradouros, nesta zona quente, você encontra animais que frequentemente são de apenas um tipo: na Cadeia do Atlântico é apenas camarão. Mas aqui vimos três ou quatro ao mesmo tempo", disse Copley.

As descobertas devem ajudar os investigadores a descobrir mais sobre como as criaturas se movem de abertura em abertura. Estes respiradouros têm vida curta e, se as criaturas que habitam a área não tiverem a habilidade de se mover de um sistema para outro, a vida nestas regiões seria extinta.

Apesar destas descobertas, os investigadores temem pelo futuro da região.

A China conseguiu uma licença para explorar o potencial de mineração destes respiradouros, concedida pela Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, sigla em inglês), entidade que regula a exploração nos oceanos.

"Seria muito prematuro começar a perturbar (as espécies da região) antes de descobrirmos totalmente o que vive lá", afirmou o cientista.

fonte: BBC Brasil

Traços alienígenas na Lua?


Le Voyage Dans La Lune de Georges Méliès (1902)

Será que a Lua já foi palco de explorações alienígenas? Para investigadores da Universidade Estadual do Arizona, a resposta é sim.

E mais do que isso: tal especulação rendeu um artigo científico sobre a importância da procura por supostos artefactos alienígenas na superfície lunar.

De acordo com Paul Davies, físico teórico e cosmólogo, e Robert Wagner, estudioso da Escola da Exploração da Terra e do Espaço, é hora de ampliar a procura por inteligência extraterrestre.

Ao invés de olhar apenas para as mensagens de rádio, a ciência deve procurar por vestígios de explorações alienígenas em corpos celestes do nosso sistema solar – a começar pelo nosso satélite natural.

No estudo, é dito que as civilizações alienígenas podem ter enviado sondas para a nossa região da galáxia e que essas missões teriam ocorrido há muito tempo.

Para os investigadores, o ambiente lunar poderia ter preservado os artefactos durante milhões de anos, já que não há muita actividade por lá.

Eles até indicam o uso do banco de dados do Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, para encontrar fotografias sobre os traços alienígenas.

Segundo Davis e Wagner, há uma grande probabilidade dos aliens terem deixado um recado, do tipo ‘Estivemos aqui!’, numa cratera ou uma das cavernas de lava que existem na superfície lunar.

fonte: Estadão

Homem vive com bala na cabeça há 82 anos



Médicos ficaram surpreendidos porque a bala não causou danos

Os médicos russos ficaram surpreendidos ao descobrir que um paciente vive há 82 anos com uma bala na cabeça, sem ter sofrido qualquer tipo de dano.

O homem, de 85 anos, foi atingido acidentalmente pelo irmão quando tinha três anos de idade. A bala entrou pelo nariz e alojou-se na cabeça, escreve o site brasileiro «G1».

Este homem tornou-se, mais tarde, um premiado engenheiro russo dedicado ao supervisionamento da construção de mísseis balísticos.

fonte: TVI 24

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bode "machão" de Coimbra dá leite como as cabras


Um bode destacou-se como macho exemplar de um rebanho nos arredores de Coimbra, mas o dono descobriu depois que o animal é hermafrodita e também dá leite como as cabras.

Filho de uma cabra alpina, raça geralmente generosa na produção de leite de qualidade, o chibo foi uma aposta de Amândio Inácio, de 51 anos, que, na esteira da tradição familiar no pastoreio de pequenos ruminantes, possui um rebanho de 104 ovelhas e 11 cabras.

O criador comprou o bode, nascido há três anos em Vila Pouca do Campo, com o objectivo de tirar um maior rendimento da sua exploração, situada na Cidreira, em terrenos verdejantes que arrendou ao Ministério do Ambiente.

Um dia, quando estava a ordenhar as cabras, Amândio Inácio, que trabalha como vendedor num armazém e se dedica à pastorícia nos tempos livres, verificou que o bode se abeirava dele, como que a interpelá-lo numa atitude estranha e dócil.

"O animal fechava os olhos e punha a cabeça nos meus ombros", disse o pastor à Agência Lusa, indicando que o bicho "mancava da pata direita traseira".

Além dos testículos, como qualquer macho normal da sua espécie, o bode tem ainda duas tetas, uma mais desenvolvida do que a outra e cheia de leite.

"Vi então que tinha um teto inflamado", contou o proprietário, que começou a "tirar-lhe o leite periodicamente" para evitar os problemas de mobilidade do animal. O leite é lançado directamente no solo.

O bode está agora dentro de uma cerca, separado do gado restante, mas amarrado a uma corda comprida. "Tive que o prender, ele saltava-me todas as cercas atrás das cabras e fugia para a estrada", explicou.

O macho, que é pouco latino e mais alpino, é agora motivo de galhofa e curiosidade das pessoas. Há dias, num restaurante da zona, o proprietário, que não conhecia a história, perguntou ao pastor: "Então, já tirou o leite ao carneiro?".

Amândio Inácio respondeu, com toda a naturalidade: "Ao carneiro não tirei, mas já tirei ao bode". Uma mulher intrometeu-se na conversa, manifestando a sua indignação face ao conteúdo supostamente malicioso da troca de palavras: "Olhe que eu tenho quase 70 anos, já podia ser sua mãe!".

"Ninguém acredita, mas é a realidade", reiterou o dono do chibo.

O leite do animal, "a olho nu, é igualzinho ao leite das cabras", mas o criador nunca o mandou analisar.

Contactado pela Lusa, o médico veterinário Fernando Delegado, professor da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), mostrou-se interessado no caso, que já chegou ao seu conhecimento.

Fernando Delgado disse que "o hermafroditismo é vulgar" entre os caprinos, sendo mesmo esta uma das espécies "em que é mais frequente". No entanto, o fenómeno "geralmente não é tão desenvolvido" como no bode dos campos do Mondego.

O investigador já telefonou a Amândio Inácio, pedindo-lhe para não abater o animal por enquanto, pois na ESAC poderão estar interessados no seu estudo.

Em tempo de vacas magras, este chibo dá leite em abundância. E dá pelo menos razão ao adágio popular: "Quando o ano é de leite até os bodes o dão".

Link para ver o vídeo.


OVNI avistado sobre cidade russa


Objecto voador foi gravado por vários habitantes da cidade 

Um objecto voador não identificado (OVNI) foi avistado a pairar sobre a cidade russa de Trekhgorny, perto da fronteira com o Cazaquistão, tendo a sua trajectória sido gravada e divulgada na Internet por vários habitantes. 

Nos vídeos é visível que o OVNI tinha uma espécie de nuvem à sua volta, o que reforçou em muitos observadores a convicção de que não se poderia tratar de um avião convencial.

Essa região da Rússia é conhecida pelo número de avistamentos de objectos voadores não identificados.


Menino de dois anos atacado por uma cobra pitão na Austrália


Um rapaz de dois anos foi mordido por uma cobra pitão gigante, que em seguida se enrolou ao seu corpo, tendo sobrevivido graças ao pronto socorro dos vizinhos, relata o jornal australiano Cairns Post.

O ataque aconteceu na segunda-feira à tarde, em Port Douglas, Austrália. A mãe do menino estava sentada no alpendre quando a criança correu pelo jardim atrás de uma bola. “Foi então que ouvi aquele grito de gelar o sangue”, contou ao jornal.

“A cobra estava a morder-lhe a perna, toda enrolada ao corpo dele até ao pescoço e estava a começar a sufocá-lo”, acrescentou.

A mulher disse que não conseguiu tirar o reptil de cima do filho, mas os seus gritos alertaram os vizinhos que foram prontamente em seu socorro. Referiu ainda que o ataque foi muito rápido e “bastante assustador”.

A criança foi levada para o Mossman Hospital, onde os médicos verificaram que as quatro mordidas foram feitas por uma pitão ametista (Morelia amethistina), que não é venenosa. Foi depois transferido para o Cairns Base Hospital, onde está sob vigilância.

O médico veterinário Rod Gilbert explicou ao Cairns Post que as cobras pitão são mais activas entre Outubro e Abril, altura em que anda à caça de comida.


Urso polar bebé criado a biberão na Dinamarca


Os tratadores de uma jardim zoológico dinamarquês estão a criar a biberão um urso polar de poucos meses de idade, depois de terem verificado que a mãe não tinha leite suficiente para alimentá-lo.

O jornal espanhol La Vanguardia refere que as imagens do bebé urso divulgada na Internet se transformaram num novo fenómeno viral.

O director do Escandinavian Wildlife Park, Frank Vigh-Larsen, garante que Siku – assim se chama o bebé urso – está a crescer “muito bem” e que já pesa 3,2 quilos.

Vigh-Larsen explicou que o urso bebé tinha apenas dois dias quando foi separado da mãe depois de as imagens do sistema de videovigilância o terem mostrado dentro da caverna “a gemer e inquieto todo o tempo”.

O director do parque acrescentou que Siku corria risco de vida caso continuasse aos cuidados da mãe.


Cobras pitão estão a invadir Miami


Este Natal, uma família de Miami (EUA) teve um presente muito especial. No dia 25, encontraram a nadar na piscina de casa uma cobra pitão birmanesa.

Embora não se trate de um animal venenoso, devido ao seu comprimento – quatro metros -, a cobra pitão assustou as crianças e o casal, que não sabia o que fazer para lidar com aquela situação.

De acordo com o jornal espanhol El Mundo, nos últimos tempos, é cada vez maior o número de cobras pitão que surge nas áreas urbanas do sul da Flórida.

A população de cobras pitão tem vindo a aumentar desde o início da década passada, quando começou a modar de ter este tipo de animais em casa, como se fossem brinquedos.

A inexistência de uma lei que proíba a sua venda faz com que as lojas começassem a vendê-las sem qualquer tipo de problemas. Miami encheu-se de cobras, serpentes, iguanas e todo o tipo de reptéis.

O maior problema, contudo, são as cobra pitão, que atingem dimensões gigantescas, assustando os proprietários que optam por soltá-las no Parque Nacional de Everglades, a oeste da área metropolitana de Miami.

As cobras adaptaram-se rapidamento ao seu novo ambiente, começaram a alimentar-se de veados, pássaros, tartarugas e caimãos, até que nos últimos anos estes começaram a escassear e as pitão viram-se obrigadas a aproximarem-se das áreas urbanas.

Em finais de Outubro, os guardas florestais do Parque Nacional de Everglades encontraram uma destas cobras a engolir um veado com cerca de 40 quilos. O reptil tinha “apenas” cinco metros, mas os guardas dizem que algumas chegam atingir os oito metros de comprimento e pesar 100 quilos, estimando que a população de cobras pitão seja na ordem dos 50 mil exemplares.

Tanto o Parlamento Estatal da Flórida como o Governo Federal, em Washington, estão atentos a este problema e aparentemente dispostos a ceder aos interesses dos grupos de pressão que defendem a proibição da venda de animais perigosos.

No estado da Flórida, o negócio é proibido desde 2009, depois de uma menina de dois anos ter morrido estrangulada por uma cobra pitão enquanto dormia. O animal tinha-se escapada da jaula da casa onde a criança vivia, no norte de Orlando.

A mãe da menina e o namorado foram considerados culpados em Julho passado de homicídio em terceiro grau, sem premeditação, e negligência.


Que verdades há no apocalipse especulado para 2012?


Uma profecia maia, com dois mil anos, aponta o fim do mundo para o ano que amanhã começa. Fala de um fim de ciclo que chegará com o solstício de Inverno, a 21 de Dezembro. Há quem diga que nos deitaremos no dia 20 nas nossas camas e, na manhã seguinte, acordaremos num mundo diferente.

Dos relatos de um padre francês que em 994 dava conta de histórias do fim do mundo contadas em Paris a relatos de outras visões e medos, o Quociente de Inteligência apresenta esta semana um retrato do que, pelos livros, se conta do apocalipse.

fonte: DN

Chávez: 'EUA podem ter induzido cancro'


A sucessão de diagnósticos de cancro em presidentes de países sul-americanos é um «facto muito estranho» para Hugo Chávez, líder da Venezuela e também ele vítima de doença oncológica. O chefe de Estado levantou a suspeita de que os americanos possam ter desenvolvido «uma tecnologia para induzir» a doença.

Em declarações que já estão a correr mundo, Chávez questionou-se: «Seria estranho terem desenvolvido uma tecnologia para induzir cancro que ninguém conheça até agora, e só se descubra isto daqui a 50 anos?»

As suspeitas foram levantadas depois de a presidente argentina Cristina Kirchner ter sido diagnosticada com um tumor na tiróide. Chávez está ainda em recuperação de um cancro na zona abdominal e recordou os outros líderes atingidos pela doença como a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o seu antecessor Lula da Silva, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo e o ex-líder cubano Fidel Castro.

O presidente da Venezuela recomendou então «cuidados extra» a Evo Morales, presidente da Bolívia, e a Rafael Correa, do Equador.

Chávez recordou um caso em que centenas de cidadãos da Guatemala foram submetidos por americanos a experiências com sífilis em 1940. «Só deixo a reflexão, mas isto é muito, muito, muito estranho».

fonte: Sol

Site divulga lista com as perguntas mais estranhas nas entrevistas de emprego


Como é habitual no final de cada ano, muitos se lembram de fazer um balanço do que foi feito ao longo dos últimos meses. Um site norte-americano resolveu publicar uma lista com as questões mais estranhas feitas em entrevistas de emprego

A ideia partiu do site Glassdoor, uma comunidade on-line especializada em questões de emprego, que resolveu analisar cerca de 150 mil questões feitas em entrevistas de emprego partilhadas pelos utilizadores.

No total são 25 as questões consideradas mais estranhas pelos responsáveis pelo site, que incluem perguntas feitas em entrevistas de vários sectores.

Só no caso das tecnologias o top 10 conta com exemplos de três grandes empresas.

A primeira da lista pertence à Google, que perguntou a um candidato «quantas pessoas estão a utilizar o Facebook em São Francisco às 2:30 numa sexta-feira».

Já os entrevistadores da HP queriam saber se um candidato a emprego sabia responder à pergunta: «se os alemães fossem as pessoas mais altas do mundo, como é que o poderiam provar».

No topo da lista das perguntas de entrevista de emprego mais estranhas, destaque ainda para uma questão feita pela Amazon, que perguntou a um candidato «como é que resolveria o problema da fome mundial».

A lista completa pode ser lida neste link.

fonte: Sol

Ilha de Samoa risca do calendário o dia de hoje


Na ilha de Samoa, situada entre o Havai e a Nova Zelândia, o dia de hoje não vai existir. Ou melhor, o dia 30 de Dezembro não vai existir este ano, já que vai ser suprimido do calendário por motivos de ajuste do fuso horário. O objectivo é aproximar o país dos seus parceiros comerciais mais influentes, a Nova Zelândia e a Austrália.

Portanto, hoje é dia 30 de Dezembro no mundo inteiro, menos em Samoa, onde já é dia 31.

A decisão foi tomada e anunciada pelo primeiro-ministro Tuilaepa Malielegaoi no passado mês de Abril e visa pôr termo à diferença de mais de 20 horas que separa Samoa de países como a China e os seus vizinhos Austrália e Nova Zelândia, prejudicando assim os negócios com a ilha.

«Para fazer negócios com a Nova Zelândia e Austrália, estamos a perder dois dias úteis por semana», disse o primeiro-ministro aquando do anúncio. «Enquanto é sexta-feira aqui, é sábado na Nova Zelândia e quando estamos na igreja ao domingo, já eles estão a fazer negócios em Sidney ou em Brisbane», cita o The Guardian.

O plano de cortar 24 horas completas foi delineado meticulosamente para não prejudicar os habitantes nem os visitantes, com algumas companhias bancárias a afirmarem que, mesmo não sendo obrigados por lei, vão pagar os juros sobre o dia em falta aos seus clientes.

'O fim do dia de amanhã' vai permitir a Samoa deixar de ser um dos últimos lugares do mundo onde o sol se põe para passar a ser um dos primeiros a dar entrada no ano de 2012.

fonte: Sol

Colombo trouxe para a Europa bactéria da sífilis


Colombo e os seus marinheiros não se limitaram a descobrir o Novo Mundo e a levar as doenças europeias para o continente americano: quando regressaram da sua viagem trouxeram uma nova praga para o Velho Continente, a sífilis.

Esta teoria sobre a propagação da doença não é nova, mas um estudo de uma equipa de três universidades americanas - Emory, Columbia e Mississippi State veio acabar com as dúvidas.

A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e actualmente é tratável com antibióticos. Sem tratamento pode causar danos ao coração, cérebro, olhos e ossos e até a morte. Por isso, durante séculos, foi não só temida mas também estigmatizada, por ser uma doença sexualmente transmissível.

No entanto, quando chegou à Europa, a sífilis não era uma doença venérea: a bactéria adaptou-se para sobreviver.

fonte: DN

Zoo acalma girafas com música no Ano Novo


Objectivo é tranquilizar os animais, que ficam sempre nervosos com o barulho e o aparato do dogo-de-artifício lançado durante a noite da Passagem de Ano

Os guardas do Zoo de Amersfoort, no centro da Holanda, vão pôr as cinco girafas que existem no parque a ouvir música Pop durante a noite da Passagem de Ano.

O objectivo, apurou a AFP junto de um porta-voz do Zoo, é acalmar os animais que ficam sempre nervosos com o barulho do fogo-de-artifício lançados ao bater da meia-noite.

"Descobrimos que a música Pop era a que melhor tranquilizava os animais, de maneira a que as explosões não sejam mais do que ruídos de fundo", disse Josien van Eijk, porta-voz do parque, acrescentando que durantes anos foram feitas várias tentativas para conseguir acalmar os animais.

Entre os 130 que vivem no Zoo de Amersfoort, as cinco girafas são as únicas que se assustam muito com o fogo-de-artifício. A solução da música foi adoptada há alguns anos.

No ano passado, nos Estados Unidos, foram bastante noticiados os casos dos milhares de pássaros depois da noite de Ano Novo. A explicação apresentada na altura como sendo a mais provável foi que a morte tenha sido causada pelo fogo-de-artifício.

fonte: DN

Plano espacial chinês prepara viagem humana à Lua


Três taikonautas antes de uma viagem espacial em 2008 

Ao terceiro plano quinquenal sobre as metas espaciais, o objectivo passou a ser oficial: a China quer levar o Homem à Lua e está a dar todos os passos para isso.

Desde 1972 que um ser humano não caminha no satélite terrestre, o feito foi na altura conduzido pela missão norte-americana Apolo 17. Quase 40 anos depois, e numa altura de perda do poder espacial ocidental, o gigante asiático dá o passo à frente e anuncia o que já se suspeitava.

“A China vai conduzir estudos para o plano preliminar de alunagem humana”, pode-se ler no Livro Branco que determina as actividades espaciais chinesas nos próximos cinco anos. O documento é o terceiro desde 2000, quando o país anunciou, pela primeira vez, os objectivos a médio prazo para o espaço.

O livro descreve várias actividades a realizar na próxima meia década no âmbito da exploração espacial humana e da exploração espacial profunda, e que fazem parte dos passos para uma viagem humana à Lua. O lançamento das naves Shenzhou-9 e Shenzhou-10, que vão treinar o acoplamento automático e com astronautas com a cápsula em órbita Tiangong-1 ou o lançamento de um veículo até à Lua para descer e pesquisar na superfície do satélite, são alguns desses passos.

O documento sublinha ainda que a exploração chinesa está dentro de uma política de paz. “Tem sido uma aspiração comum a toda a humanidade explorar, desenvolver e utilizar o espaço com um propósito pacífico”, disse nesta quinta-feira Zhang Wei, porta-voz da Administração Espacial Chinesa, numa conversa com jornalistas devido à publicação do Livro Branco.

Nos últimos anos, o país levou taikonautas ao espaço, experimentou caminhadas espaciais e iniciou os testes para a construção de uma estação espacial. No final deste ano, o sistema de posicionamento global chinês, que rivaliza com o GPS norte-americano ou com o Galileu da Europa, começou a funcionar. Muitos especialistas defendem que o sistema será utilizado para fins militares.

No livro, os objectivos para os próximos cinco anos passam ainda pela construção de satélites de observação terrestre, a produção de um sistema mais poderoso de transporte espacial, uma nova base espacial e o desenvolvimento de experiências científicas espaciais para estudar os buracos negros e a física quântica.

fonte: Público

E os prémios da má ciência de 2011 vão para...


Uns são fraudes, outros são estudos que não deviam ter acontecido, pelo menos daquela forma. Quando a ciência não dá boa imagem de si.

A fraude do "senhor dos dados" holandês

Os temas de Diederik Stapel pareciam escolhidos a dedo para chamarem a atenção: a influência do poder no pensamento moral, como os ambientes desordenados promovem a discriminação... Mas os dez anos de investigação em Psicologia Social do holandês, traduzidos em mais de 150 artigos em revistas científicas, desmoronaram-se em Setembro, quando foram divulgados os primeiros resultados de uma investigação promovida pela Universidade de Tilburg, onde trabalhava. Stapel, afinal, não fazia inquéritos, nem experiências para observar situações sociais. Inventava pura e simplesmente os dados e dava-os aos seus estudantes ou colaboradores, que não sabiam que trabalhavam com falsidades.

"As pessoas estão chocadas", disse ao site Science Insider Gerben van Kleef, psicólogo social da Universidade de Amesterdão. O relatório ainda provisório das universidades holandesas onde Stapel trabalhou chamou-lhe "Senhor dos Dados" (Lord of the Data), porque não mostrava o material original a ninguém. Isso ter-lhe-á permitido ter uma carreira fraudulenta, publicando em revistas prestigiadas, como a Science.

Esta fraude de proporções épicas pôde acontecer porque é prática corrente na investigação em Psicologia não divulgar os dados originais, com a desculpa de defender a privacidade dos participantes. Mas "a cultura de segredo da Psicologia produz ciência de baixa qualidade", escreveu na Nature o psicólogo Jelte Wicherts, da Universidade de Amesterdão. "Quando se voltam a analisar artigos publicados, encontram-se frequentemente erros, e quanto mais relutantes se mostram os autores em divulgar os seus dados, mais provável é que o seu trabalho tenha erros."

Arsénio, bactérias e a ciência em águas de bacalhau

A descoberta divulgada no final de 2010 foi uma declaração e tanto. Havia na Terra bactérias tão diferentes que passava a ser possível procurar vida em locais no Universo que até então julgaríamos mortos. Felisa Wolfe-Simon, do Instituto de Astrobiologia da NASA, tinha encontrado uma espécie que se alimentava de arsénio. O estudo foi publicado na Science.

Até então o statu quo era que as proteínas, gorduras, o ADN, que compõem as células eram constituídas por carbono, oxigénio, hidrogénio, azoto, enxofre e fósforo. O que as bactérias GFAJ-1 do lago Mono, na Califórnia, rico em arsénio, faziam era substituírem o fósforo pelo arsénio quando o segundo existia em grandes quantidades. Este elemento venenoso, está abaixo do fósforo na Tabela Periódica e tem propriedades semelhantes.

A investigadora fez a descoberta submetendo as bactérias a concentrações altas de arsénio. Verificou a sua multiplicação e incorporação no ADN. Mas o trabalho foi logo criticado: o meio tinha fósforo suficiente para as GFAJ-1 sobreviverem, o ADN não foi limpo correctamente, devia ser analisado através de espectrometria de massa, etc. 

A investigadora voltou para o laboratório e pediu aos seus pares que replicassem as experiências. Em Maio a Science publicou oito críticas ao artigo e um novo estudo de Wolfe-Simon e colegas que defendia as assunções originais. O artigo não foi retirado, embora exista uma desconfiança total. 

A 25 de Junho, Carl Zimmer queixava-se no New York Times de que faltava vontade aos cientistas de replicarem experiências das quais esperavam resultados negativos. Dava explicações: isso tirava-lhes tempo para trabalhar nas suas experiências e tinham dificuldade em publicar os resultados em revistas de topo. Passado um ano, as bactérias que comem arsénio continuam em águas de bacalhau.

O vírus que afinal não estava por trás da fadiga crónica

Um retrovírus que causa leucemia em ratinhos está por trás da desconcertante síndrome da fadiga crónica, um problema com sintomas variados que afectará 17 milhões de pessoas? A hipótese foi publicada na Science, há dois anos, mas foi ceifada pela própria revista poucos dias antes do Natal, pondo fim a uma verdadeira novela.A equipa liderada pela investigadora Judy Mikovits relatou em 2009 ter identificado o vírus XMRV no sangue de 67% de 101 pacientes que analisou e também 3,7% de pessoas saudáveis. Mas ninguém conseguia reproduzir os seus resultados. As dúvidas acumularam-se, cada vez mais sérias. Teria havido contaminação das amostras ou de algum passo do trabalho de laboratório, até porque se descobriu que o vírus XMRV teve origem num laboratório.

Mas Mikovits recusou-se a ouvir tal coisa e, qual D. Quixote, passou estes dois anos a dizer que todos estavam a fazer as experiências de forma errada. 

Defendia até que todos os doentes fizessem caras análises de despistagem do vírus (549 dólares, dizia a revista Nature) e tomassem anti-retrovirais, como se tivessem sida.

A Science já em Maio tinha pedido à equipa que retirasse o trabalho. Mikovits respondeu que era "prematuro". Entretanto, foi despedida do Instituto Whittemore (Nevada). Mas levou computadores, pens, apontamentos de outros investigadores. Foi denunciada à polícia e passou quatro dias na cadeia.

Bruce Alberts, o director da Science, explica que a revista retirou o artigo porque o grupo nomeado pelo Departamento de Saúde dos EUA para esclarecer se as reservas de sangue podiam ser contaminadas pelo vírus XMRV divulgou os resultados este mês: não havia indícios do vírus em amostras de sangue onde Mikovits et al o tinham detectado.

Os genes dos centenários atraiçoados por erro técnico

Estará o segredo do que faz alguém ultrapassar os 100 anos nos genes? Não se sabe bem. Por momentos parecia haver uma resposta mais concreta dada por Paola Sebastiani e Thomas Perls, dos EUA. Em Julho de 2010 diziam na Science ter identificado 150 locais no ADN humano que explicavam por que é que 77% dos centenários chegavam àquela idade. Para isso utilizaram 801 pessoas com mais de 100 anos e 962 controlos, e compararam 300 mil pontos no ADN entre as duas populações.

Os genes são uma espécie de caixa-forte de informação, que codifica cada proteína. São formados por uma cadeia de ADN, integrados nos cromossomas que estão nas células. A molécula de ADN é fabricada com quatro tijolos diferentes e cada gene tem uma sequência destes tijolos. Mas entre duas pessoas pode haver diferença num ou noutro tijolo. Os investigadores demonstraram que havia 150 lugares - chamados SNP (single nucleotide polymorphism) - no genoma humano que, se tivessem um certo tijolo em vez de outro, aumentavam a longevidade.

O estudo foi uma bomba. Mas rapidamente surgiram críticas. A mais grave foi a relativa a um aparelho usado para comparar os lugares no ADN das duas populações nas amostras de 108 centenários. O aparelho interpreta mal dois dos 150 SNP, o que punha a experiência em causa.

Os cientistas ficaram surpreendidos com a crítica e voltaram ao laboratório. A 21 de Julho, admitiram haver "erros técnicos" e pediram para retirar o artigo. "Sentimos que as principais descobertas que fizemos continuam a ser fundamentadas", escreveram. "Mas detalhes específicos da nossa análise alteraram-se substancialmente."

A bomba atómica da gripe feita em laboratório

Se o vírus H5N1, conhecido como a gripe das aves, se transmitisse facilmente entre os seres humanos - coisa que até agora não faz - seria uma bomba atómica biológica. A mortalidade é de 59%, bem acima de qualquer outra gripe, até mesmo da de 1918, que terá morto 100 milhões de pessoas. Então por que é que duas equipas, financiadas pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, criaram essas versões de pesadelo do H5N1?

A equipa de Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmo de Roterdão, liderada por Ron Fouchier, e a de Yoshihiro Kawaoka, que junta investigadores japoneses e da Universidade de Wisconsin (EUA), têm artigos à espera de publicação em duas das mais prestigiadas revistas científicas (a Science e a Nature) descrevendo como criaram vírus H5N1 com mutações genéticas que se transmitem facilmente entre mamíferos. Até agora, o vírus só ocasionalmente passa para os seres humanos, embora com resultados devastadores: das 565 pessoas que infectou desde 1997, matou 331.A publicação iminente destes artigos fez entrar em acção um organismo criado nos EUA após os ataques terroristas de 2001 - e o envio de cartas com Bacillus anthracis, a bactéria do carbúnculo -, o Conselho Consultivo Científico de Biossegurança dos EUA, que pediu que os artigos não fossem publicados na íntegra. Pelo menos enquanto se analisam os riscos e os benefícios de divulgar uma investigação que pode ajudar terroristas a criar vírus que se transformem em armas letais. 

Os cientistas não gostaram muito: defendem que é importante divulgar o que fizeram para que todos os cientistas possam preparar formas de contrariar a eventual utilização do vírus por terroristas, ou até se as mutações surgirem naturalmente.

Para Laurie Garrett, especialista em saúde do think tank Council on Foreign Relations, tentar travar esta publicação não é a melhor política. "Em vez de tentarmos censurar a investigação porque a sua divulgação inevitável pode ser perigosa, devíamos ter uma discussão franca sobre as suas implicações", escreve na revista Foreign Policy. Por exemplo, acerca da proliferação de laboratórios biológicos de alta segurança no pós-ataques de 2011, "onde os cientistas estudam agentes altamente patogénicos como o Ébola, o botulismo ou outros germes que alguém pode transformar em armas". Na União Europeia, nota, o número de laboratórios de segurança máxima (nível 4) cresceu de seis para 15 e nos EUA de sete para 13. 

"Desde que a proliferação de laboratórios começou, ocorreram acidentes com uma regularidade alarmante", diz a analista. Nestas instalações, sublinha, podem fazer-se experiências para conceber supermicróbios, "quer as intenções sejam nobres, como parece ser o caso de Fouchier e Kawakoka, ou maldosas".

História macaca provoca demissão em Harvard

Oito actos de má conduta puseram fim à carreira de Marc Hauser, pelo menos em Harvard, onde era uma referência na Biologia do Comportamento. Em Julho, quando se demitiu, foi o fim de uma história de quatro anos.

O psicólogo comportamental era uma referência. Estudava a evolução de características humanas como moralidade, matemática ou linguagem, olhando para os primatas e procurando a origem destas características. Descobriu que os saguins-cabeça-de-algodão se reconheciam ao espelho e conseguiam identificar padrões diferentes de vogais e consoantes. Verificou que os macacos-rhesus podiam ler correctamente gestos humanos. 

Publicou em revistas científicas com impacto: Science, Proceedings of the Royal Society, Cognition. Mas o cientista era criticado pelas suas experiências, por retirar conclusões ousadas a partir de observações subjectivas dos comportamentos dos animais que testava. A descoberta dos macacos que se reconheciam ao espelho, de 1995, foi uma delas. Hauser chegou a repetir testes sem conseguir replicar o observado. No entanto, continuou a publicar um artigo por mês e foi construindo um corpo de estudo que era seguido pelos colegas da área.

Mas, em 2007, três alunos graduados do seu laboratório desconfiaram da forma como Hauser utilizou dados e denunciaram o caso a Harvard. De seguida, os computadores do investigador foram levados e o burburinho à volta do cientista explodiu. 

Três anos depois, a universidade concluiu que havia oito actos de má conduta que envolviam "aquisição, análise e retenção de dados, e a descrição de metodologias de investigação e trabalho". Colegas da área criticaram a universidade por não dar detalhes sobre os erros e lançar uma sombra sobre este campo de investigação. Hauser foi obrigado a rever os dados de três artigos, um deles foi retirado. Passado um ano, demitiu-se. 

fonte: Público

Veado invade consoada de uma família e pisa os presentes


A noite de consoada de uma família do estado do Utah, nos Estados Unidos, foi muito diferente do habitual. Em vez do Pai Natal, foi um veado que apareceu e só não trouxe presentes como pisou os que já lá estavam, conta o site da Globo.

Tudo indica, tendo em conta os estragos, que o animal tenha entrado por uma janela de um dos quartos onde estavam escondidas as prendas.

O animal esteve cerca de duas horas dentro da casa até que foi retirado por agentes do departamento da vida selvagem da região.

fonte: Sol

Banhista filma ataque de orca a tubarões junto à praia


Vários surfistas e banhistas neozelandeses tiveram de abandonar rapidamente Tuatapere's Blue Cliffs beach, uma praia na Nova Zelândia, quando uma orca atacou vários tubarões mesmo junto à praia.

Um vídeo amador registou o momento do ataque, que aconteceu esta quinta-feira numa zona de pesca e lazer muito popular na Nova Zelândia, onde se pode perceber um verdadeiro "combate" entre os animais. Um dos tubarões ficou gravemente ferido e acabou por dar á costa, para grande espanto dos banhistas.


David Evans, que filmou o acontecimento, afirmou que levou a câmara para a praia porque costuma haver baleias naquela zona e gostaria de as filmar. Acabou por ser premiado e o seu testemunho tornou-se notícia nas televisões. 


fonte: DN

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mais um sismo registado em São Miguel


É o terceiro registo em dez dias. Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores diz que "padrão de actividade continua a indiciar a possibilidade de se virem a registar episódios de maior libertação de energia".

O sismo de grau IV na escala de Mercalli Modificada foi sentido às 16:24 (17:24 em Lisboa) em Santa Bárbara, concelho da Ribeira Grande, ilha de S.Miguel, nos Açores, segundo informou o Serviço Regional de Protecção Civil dos Açores.

O teve um epicentro a um quilómetro de Santa Bárbara, concelho da Ribeira Grande, ilha de S.Miguel, adiantou a Protecção Civil. "Não foram registados danos pessoais ou materiais" e o evento foi também sentido nos concelhos de Lagoa e Vila Franca.

De acordo com informação do Instituto de Meteorologia, o sismo atingiu a magnitude de 3.0 na escala de Richter.

Segundo o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG) da Universidade dos Açores, "o evento em causa integra-se na crise sísmica que se vem desenvolvendo desde o passado dia 15 de setembro no sistema Fogo-Congro e cujo padrão de atividade continua a indiciar a possibilidade de se virem a registar episódios de maior libertação de energia".

Este é o terceiro sismo registado na ilha de São Miguel nos últimos dez dias. No dia 20, teve uma intensidade de IV na escala de Mercalli Modificada e foi sentido em Água d'Alto - o mesmo local onde se resgistou um sismo no dia 26, com uma intensidade máxima de III na referida escala.

A escala de Richter mede a magnitude do sismo, enquanto a de Mercalli classifica a intensidade a partir dos seus efeitos em pessoas e estruturas na superfície da Terra.

Segundo o Instituto de Meteotologia, o grau IV da escala de Mercalli é "Moderado: Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e loiças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem."

fonte: DN

Planta carnívora que devora ratos é declarada nova espécie


Nepethes robcantleyi

Uma planta carnívora capaz de digerir pequenos animais - como ratos - foi declarada como uma nova espécie.

A "dama de copas", como é chamada, é uma das maiores plantas carnívoras - chega a 2,5 m de altura - e foi exibida para o público pela primeira vez há sete anos, numa feira de botânica no Reino Unido. As informações são do site do jornal britânico The Independent.

Segundo a reportagem, somente agora a planta foi oficialmente reconhecida como pertencente a uma nova espécie.

A Nepethes robcantleyi tem uma estrutura em forma de jarro com cerca de 40 cm de altura e dentro dela há ácido hidroclorídrico e enzimas (composição similar ao estômago humano) capazes de digerir insectos, pequenos mamíferos e répteis que caírem dentro dela.

O doutor Martin Cheek, especialista em classificação de plantas dos Jardins Botânicos Reais, em Kew, identificou a espécie como nova após a exposição.

A espécie foi descoberta por Rob Cantley, ex-policial que actuou em Hong Kong (quando a ilha pertencia ao Reino Unido) e a descobriu nas Filipinas.

Cantley plantou algumas sementes que germinaram. Hoje, ele vende plantas exóticas originárias da Ásia. "Nós temos ratos e muitas vezes um é apanhado por essas plantas. Nós temos que 'pescá-lo' para fora."

A planta nunca mais foi registada nas Filipinas e a floresta onde ela foi achada pela primeira vez foi desmatada - o que pode significar que a espécie já está extinta na natureza.

fonte: Terra

Cientistas tentam fazer contacto com anjos


Visões de anjos na Bíblia eram um tipo de “sonhos lúcido", afirma novo estudo 

Encontro com anjos e outras experiências religiosas podem ter sido apenas “sonhos lúcidos”, sugere um novo estudo que analisa “experiências fora do corpo”.

Um grupo de cientistas americanos fez um teste com 30 voluntários para tentar recriar o relato bíblico em que um profeta foi ajudado por um anjo. Os investigadores da University of California, em Los Angeles, dizem ter uma explicação científica para o relato bíblico.

O Centro de Pesquisas de Experiências Fora do Corpo, com sede em Los Angeles, afirma em seu site que pode ensinar as pessoas a entrar e controlar uma ‘fase’ de separação corporal. Durante quatro finais de semana, 24 dos 30 voluntários afirmaram ter vivido pelo menos um “sonho lúcido” ou “semiacordado”.

Durante esses sonhos, entre 11 de novembro e 11 de dezembro, eles foram instruídos a tentar separar-se do seu corpo físico, em seguida, procurar conscientemente por anjos em sua casa.

“Se um voluntário tinha êxito em experimentar a projeção para fora do corpo, eles deviam tentar encontrar um anjo em seu quarto, e depois comer alguma coisa, para reproduzir exatamente o relato da Bíblia em 1 Reis 19:4-6″, explicou o coordenador do estudo.

Segundo a Bíblia, o profeta Elias adormeceu sob uma árvore depois de fugir para uma floresta e pediu para morrer, de tão exausto que estava. Mas foi auxiliado por um anjo que o acordou e ofereceu-lhe pão e água. De acordo com as Escrituras, Elias se alimentou e depois voltou a dormir.

Os voluntários que não conseguiram repetir este fenómeno foram convidados para tentar novamente. Segundo o estudo, 15 dos 24 entrevistados alegam que tiveram êxito. Nove desses 15 sonharam com um anjo e com alimentos. Os outros seis disseram que viram apenas um anjo.

“Pode-se afirmar com muita confiança que a maioria dos acontecimentos bíblicos que ocorrem no ‘limiar do sono’ foi resultado de sonhos lúcidos (falso despertar) espontâneos”, concluiu o estudo a partir dos resultados obtidos.

Uma voluntária identificada como Debbie H. que fez de 15 a 20 tentativas, relata:

“Quando acordei pela segunda vez e estava fazendo aquilo, definitivamente parecia que alguma coisa diferente aconteceu comigo. As vibrações eram muito fortes e eu sei que minha respiração ficou mais pesada e mais profunda. Tentei levitar e consegui me ver fora do meu corpo. Eu pensei: ‘É isso’, e imediatamente foi procurar o anjo… No canto do meu quarto, definitivamente senti que ele estava lá … Eu perguntei ao anjo quem era e ele respondeu que era Gabriel! Era a imagem bastante tradicional um anjo, com grandes asas. Então fui procurar comida, encontrei uma maçã na cozinha e dei uma mordida”.

Originalmente, 100 voluntários se voluntariaram para o estudo, de acordo com seu website. Contudo, a maioria recusou um maior envolvimento ao saber do que se tratava alegando “medo, objeções religiosas ou outras preocupações.” Seis dos 30 voluntários selecionados afirmavam já ter experiência com “projeção astral”.

Um desses voluntários é identificado como Michael R. Ele descreveu assim sua experiência: “Eu acordei tentando retirar os fones de ouvido, mas rapidamente percebi que eu não estava mais ali. Eu me concentrei passei a procurar um anjo atrás da porta. Quando eu abri, não era um anjo, era a minha avó, dormindo em uma cadeira. Virei as costas e tentei imaginar que podia ser um anjo no lugar da vovó. Quando fiquei de frente para a sala de novo, ainda via minha avó dormindo, mas ela tinha grandes asas cinzas. Rapidamente fui para a cozinha e peguei a primeira coisa que apareceu sobre a mesa: um ovo e um pouco de carne. Imediatamente coloquei tudo em minha boca. O ovo estava cozido mas com gosto de podre. Eu quase não consegui engolir “.

Durante a experiência, Michael alega ter ficado um pouco assustado com a transformação de sua avó em um anjo e precisou relaxar para completar sua tarefa antes de voltar para o seu corpo.

Michael Raduga é o idealizador do centro de pesquisa e escreveu um livro sobre experiências fora do corpo. Ele explica que seu objetivo principal, depois de vários anos pesquisando sobre o domínio dessa técnica, é “acabar com o estereótipo de que viagens fora do corpo é algo fictício ou extremamente difícil”.

Com esse novo estudo, ele tentou “justificar a menção de sonhos lúcidos na Bíblia”, provando que qualquer um pode passar por isso.

O centro de pesquisa afirma que pode ensinar qualquer pessoa a sair do corpo, através de aulas, livros e vídeos. O maioria de seus alunos afirma ter conseguido. De acordo com um comunicado à imprensa, eles tiveram êxito em 50% das tentativas feitas ao longo de 1 a 3 dias. A taxa de sucesso sobe para 90% quando foram mais de 20 tentativas.

O centro, adicionalmente, as reivindicações de reconhecimento internacional após uma experiência que atingiu massa contato com ambos os UFOs, ou objetos voadores não identificados, alienígenas e extra terrestres em Los Angeles, “… que desde a primeira evidência experimental de que a maioria dos relatos de abdução alienígena-tronco a partir espontânea fora do corpo de experiências. ”

O estudo conclui que a experiência dos voluntários ao ver anjos e alimentos foram causados ​​por “interesses ou pensamentos antes de adormecer”. Não eram estímulos externos como uma visita celestial. “Quase todos os indícios e relatos apoiam esta conclusão”.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Chita, chimpanzé de Tarzan, morre aos 80 anos


Chita, a famosa chimpanzé que actuou nos filmes de Tarzan, morreu aos 80 anos de idade, na véspera do dia de Natal. A inseparável companheira de Tarzan vivia numa reserva florestal da Florida, Estados Unidos. 

Chita viveu o dobro da expectativa de vida normal de um chimpanzé em cativeiro. A reserva Suncoast Primate Sanctuary informou que o animal morreu de falência renal.

Entre outros filmes, Chita participou no filme "Homem Macaco", de 1932, e em "Tarzan e sua Companheira", de 1934, clássicos que relatam as aventuras de um homem criado na selva, protagonizados por Johnny Weissmuller e Maureen O'Sullivan.

A directora assistente da reserva, que tomava conta de Chita, contou que a chimpanzé era extrovertida, gostava de futebol, pintar e de fazer as pessoas rir.

fonte: JN

Samoa salta a próxima sexta-feira para acertar calendário


Samoa vai passar da direita para a esquerda da linha do Tempo Universal Coordenado 

Para todos os que vêem a sexta-feira como aquele dia interminável que nunca mais dá lugar ao fim-de-semana, as autoridades de Samoa têm uma solução: por que não riscá-lo simplesmente do calendário? Pelo menos é o que acontecerá esta semana, quando a nação insular do Pacífico puser em prática mais uma decisão radical do seu primeiro-ministro, Tuilaepa Sa’ilele Malielegaoi. Samoa vai mudar de fuso horário e, com isso, passar de um lado para o outro da linha do Tempo Universal Coordenado. 

O Governo samoano quer ficar do mesmo lado do calendário que os seus vizinhos (e principais parceiros comerciais) Austrália e Nova Zelândia. “Desviar” a linha internacional da data – o que implica passar, este ano, directamente de quinta-feira para sábado – evitará desencontros entre estas nações. 

Até aqui, quando Samoa estava na sexta-feira, já era sábado em Sydney e Auckland; e a segunda-feira australiana e neozelandesa calhava no domingo samoano. “Estávamos a perder dois dias de trabalho por semana”, analisa o primeiro-ministro, em declarações ao jornal de língua inglesa Samoa Observer, citadas pela CNN.com.

A decisão não está, porém, a ser recebida com agrado em todo o país, que tem 180.000 habitantes. A maioria da população, é certo, encara a coisa com a bonomia característica dos polinésios – já corre mesmo a piadola de chamar a este dia inexistente TGIF “Thank God It’s Friday” (Graças a Deus é Sexta-feira). Aliás, os samoanos já têm tradição neste procedimento: em 1892, o rei de Samoa tinha cruzado a linha internacional da data em sentido contrário, para acertar o calendário com o porto de São Francisco, EUA (nessa altura, houve dois feriados do 4 de Julho).

Mas o sector do turismo está inconsolável. Samoa era o último lugar do mundo a ver nascer o dia e onde se podia ver o pôr-do-sol, um programa aparentemente muito popular para casais em lua-de-mel. A partir de agora, o paradigma muda. Samoa será o primeiro sítio do mundo a ver o dia a nascer e a acabar. Pode não ser tão romântico, mas garante-lhe o título de primeira nação a entrar em cada ano novo. Começando já em 2012. Sem esquecer que, com a Samoa Americana a uma hora de voo e do outro lado da linha internacional, será possível comemorar o aniversário ou alguma data especial dois dias seguidos.

Esta não é a primeira decisão radical de Tuilaepa Sa’ilele Malielegaoi. Há dois anos – e numa medida bem mais polémica – os samoanos passaram a conduzir pela esquerda, para facilitar a importação de carros em segunda mão da Austrália e Nova Zelândia. Houve tumultos, protestos e até actos de vandalismo sobre a nova sinalização, mas a medida manteve-se. 

fonte: Público

Libelinha à chuva ganha grande prémio fotográfico da National Geographic


"Splashing" é o nome da fotogtrafia que ganhou o grande prémio 

Talvez seja o carácter humano que fez com que a fotografia de Shikhei Goh tenha vencido o grande prémio fotográfico da National Geographic. Uma libelinha agarrada a um pequenino pau luta contra uma chuvada repentina na ilha de Riau, na Indonésia. Há a luz, há as cores do insecto, mas o momento demonstra que todos os animais têm de lutar contra os elementos.

“É de facto raro ver uma fotografia que faz o observador sentir uma ligação com um membro de um mundo animal não tão diferente do nosso”, disse Peter Essick, um dos membros do júri da National Geographic.

Os prémios dividem-se em três categorias: natureza, lugares e pessoas. A fotografia de Goh tinha ganho o primeiro prémio na categoria de Natureza, e foi depois votada como a melhor das três categorias. Veja a fotogaleria dos vencedores e distinguidos com menções honrosas.

George Tapan ganhou o primeiro prémio na categoria de lugares. A fotografia mostra uma praia e um mar com dois arco-íris na ilha de Onuk, nas Filipinas. Há um fundo azul com várias tonalidades. Em primeiro plano, uma mulher sai da água, com o cabelo em movimento.

O cabelo “preenche uma pequena fracção da fotografia, mas ao capturar o movimento no seu ápice, o fotógrafo documentou um sentimento de estilo e gosto”, disse Amy Toensing, membro do júri, acrescentando que isso fez a diferença.

A fotografia que ganhou o primeiro prémio na categoria de pessoas talvez seja a mais misteriosa de todas. Izabelle Nordfjell captou o momento em que um caçador do povo nórdico Sami, na Suécia, atira contra uma rena. A caça assegura comida para a família durante o Inverno.

“Na cultura Sami, estes fenómenos são repetidos muitas vezes a cada ano, apesar de nunca serem exactamente iguais. No entanto, ao utilizar uma composição cuidadosa e um bom timing, a fotógrafa tornou memorável este encontro com um caçador Sami”, disse Essick.

fonte: Público