terça-feira, 17 de julho de 2012

Encontrado o mais antigo esqueleto de um ancestral humano com 2 milhões de anos





A ciência descobriu no ano passado o fantástico Australopithecus sediba, reescrevendo a história humana.

As pesquisas avançaram e mais informações sobre o Australopithecus sediba foram agregadas, como o facto de serem criaturas que habitam árvores e comiam suas cascas. Infelizmente os investigadores não encontraram mais dados para compreender seu modo de vida; não até agora. 

Cientistas que trabalharam anos na África do Sul afirmam terem descoberto o esqueleto completo mais antigo de um ancestral humano. 

Datado com 2 milhões de anos, os restos mortais foram encontrados escondidos numa rocha após escavações realizadas num sítio arqueológico há 3 anos.

Ele era uma espécie de alpinista que morreu com aproximadamente 13 anos de idade. “Nós descobrimos partes de alguns aspectos da mandíbula e do corpo, incluindo um fémur completo, costelas, vértebras e outros elementos anatómicos importantes, alguns nunca antes encontrados em registos de fósseis humanos”, comentou o paleontólogo Lee Berger, de acordo com o portal australiano SMH. 

A última descoberta foi feita em uma rocha de 1 metro de largura que estava no laboratório de análise. Um técnico percebeu algo “estranho”, e foi constatado que era um dente saindo de uma porção negra da pedra, há 30 dias. 

Os cientistas então pesquisaram a rocha e encontraram outras partes do A. sediba, mas as primeiras peças anatómicas foram descobertas em 2009 num berço humano mundialmente famoso em Joanesburgo. 

Ainda não é certo se a espécie é um ancestral direito do ser humano (Homo sapiens), mas cientistas imaginam que sim e estão buscando mais provas. O esqueleto mostrou que a criatura possuía braços longos e cérebro pequeno. 

“Parece agora que temos alguns dos restos mais críticos para completar o esqueleto”, disse Berger. 

Outros membros da equipa demonstraram grande entusiasmo. A universidade responsável pelo estudo afirmou, em nota oficial, que irá abrir o processo de exploração em tempo real, via internet, transmitindo on-line todas as novas descobertas exploradas no laboratório.


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