O programa australiano 60 minutos reuniu um painel de especialistas que acredita ter desfeito o mistério do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines há quatro anos, em março de 2014.
É um dos maiores mistérios da aviação moderna e quatro anos volvidos continua sem solução à vista… ou continuava. As operações de buscas pelo avião que descolou da Malásia e rumava a Pequim já foram suspensas em janeiro, mas um grupo de especialistas em aviação civil acredita ter conseguido resolver o mistério.
Os especialistas revelaram que a tese mais plausível seria a de que o piloto do voo MH370, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos – que acumulava já quase 20 mil horas de voo, pelo que não era, de todo, inexperiente -, terá sido o responsável pelo desaparecimento da aeronave que culminou na morte de todas as 238 pessoas que seguiam viagem ali, num ato “planeado, deliberado”, explicaram.
A teoria a que estes especialistas chegaram agora aponta então para o suicídio do piloto, antecedido por um ato premeditado de homicídio em massa, cita a Visão.
Para isso, Zaharie terá provocado a despressurização da cabine, deixando todos os ocupantes inconscientes, à exceção do próprio piloto que usaria uma máscara de oxigénio.
Os especialistas acreditam que o piloto quis, antes de se suicidar, despedir-se da sua terra natal, a cidade malaia Penang, gesto que ficou marcado nos radares, quando o avião se inclinou sobre a cidade.
De acordo com a teoria, o piloto desligou o sistema de comunicação deliberadamentee, devido à sua já longa experiência, sabia exatamente o que fazer para não deixar pistas. “Se me pagassem para fazer desaparecer um Boeing 777, eu teria feito exatamente o mesmo. Foi tudo muito preciso”, explicou um dos especialistas.
Esta não é, no entanto, uma hipótese nova. O piloto estar na origem do desaparecimento do Boeing já tinha sido uma teoria abordada durante as investigação, que incluíram buscas na sua casa e na do copiloto Fariq Abdul Hamid.
Na casa de Zaharie foi encontrado um simulador de voo construído pelo próprio no qual estava inserida a rota de desvio. No entanto, as autoridades não confirmam a teoria apresentada pelo grupo de especialistas.
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