quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

OVNIs? Experiências secretas? 800 mil documentos da CIA estão agora na internet


Documentos descrevem ações da CIA em vários países, experiências secretas e avistamentos de extraterrestres

A Agência Central de Informações norte-americana (CIA) disponibilizou esta semana na internet milhares de documentos históricos que descrevem as ações da organização secreta desde que foi fundada.

Resultado de imagem para ufos

Os documentos revelam com detalhes as experiências secretas da CIA, os avistamentos de extraterrestres registados pela agência, as atividades além das fronteiras americanas e dão até a receita da tinta invisível inventada pelos alemães nos anos 70.

São mais de 13 milhões de páginas - de cerca de 800 mil ficheiros - que relatam a história do serviço de inteligência desde o começo até os anos 90 e descrevem atividades da CIA em conflitos como do Vietname, da Coreia e durante a Guerra Fria.

Entre os documentos que mais chamaram a atenção, estão os que descrevem as experiências psíquicas feitas pela CIA ao abrigo do programa "Star Gate" até aos anos 90 e os papéis que relatam avistamentos de extraterrestres nos Estados Unidos.

Os ficheiros foram considerados não confidenciais por volta dos anos 90 e disponibilizados ao público nessa altura, mas era difícil consultá-los. Segundo a CNN, nenhum dos documentos disponibilizados na base de dados CREST (CIA Records Search Tool - em português Ferramenta de Pesquisa dos Registos da CIA) deixou de ser secreto recentemente.

"O acesso a esta importante coleção histórica já não está limitado pela localização geográfica", disse Joseph Lambert, diretor da gestão de informações da CIA num comunicado, segundo a CNN. Até ao momento, aceder a estes documentos apenas era possível a partir dos quatro computadores do edifício dos Arquivos Nacionais, na cidade de College Park, estado de Maryland.

A CIA anunciou em novembro que iria publicar este material na internet após ter sofrido pressão por parte de jornalistas e académicos e da MuckRock, uma organização não-governamental que processou a agência em 2014 para poder ter acesso a estes ficheiros.


Sem comentários:

Enviar um comentário