Um dia, haverá uma série de Marés Vivas em que os protagonistas não serão modelos em fatos de banho vermelhos, mas sim robôs como Emily. É um nadador-salvador robótico que presta socorro imediato, enquanto o nadador humano não chega à vítima.
Emily, acrónimo de Emergency Integrated Lifesaving Lanyard, está a ser usado em Zuma Beach, Malibu. Criado em 2010, estava prevista a sua utilização em dezenas de praias norte-americanas, mas a versão autónoma do robô é cara e a crise não tem ajudado.
Numa reportagem em vídeo da Reuters, o nadador-salvador Joe Everett explica como o robô tem ajudado a patrulhar a praia e a salvar vidas.
"A melhor forma de descrever a Emily seria agarrar na tecnologia de um PWC, comummente conhecido como jet-ski, com um motor alimentado por uma bateria". O nadador compara a operação do robô, por controlo remoto, com uma criança que brinca com um barco ou um pequeno avião controlados à distância.
Leve e com um motor potente, o robô atinge velocidades no mar até 24 km/hora e consegue ajudar a transportar até 7 pessoas de uma vez. É seis vezes mais rápida a chegar ao local de socorro que um humano.
A desvantagem é ter de ser controlada remotamente, apesar de haver já a versão autónoma.
"Zuma Beach tem uma grande de reputação pelas grandes multidões que vêm para o surf, e com isso temos fortes correntes", explica Everett, justificando o investimento no robô.
fonte: Dinheiro Vivo
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