quinta-feira, 30 de maio de 2019

Reprogramação genética permite criar primeiro ser vivo com 100% do ADN feito em laboratório


Desde a clonagem da ovelha Dolly, na década de 90, que poucas descobertas no campo da genética e biologia molecular marcaram de forma tão incisiva o imaginário popular. De facto, vinte e três anos depois, a manipulação genética continua a ser um conteúdo constantemente explorado em filmes e séries de televisão. Agora, um grupo de investigadores da universidade de Cambridge, no Reino Unido, foi responsável por transformar a ficção em realidade. Num trabalho de mais de dois anos, esta equipa desenvolveu um genoma totalmente sintético, que, a pouco e pouco, foi utilizado para substituir todo o ADN de uma bactéria da espécie E. coli.

No passado, a síntese de ADN em laboratório foi utilizada na criação de nove linhagens de S. cerevisiae (fungo utilizado na produção de pão e cerveja) no qual um ou dois cromossomas foram completamente substituídos (representando 8% do genoma). Outros microrganismos, incluindo a bactéria Mycoplasma mycoides foram também utilizados em experiências deste tipo. A grande diferença neste caso é a substituição completa de todo o material genético por ADN 100% sintético.

Este novo "mutante" foi denominado Syn61 (do termo synthetic, palavra em inglês para sintético), e o número 61 correspondente ao número de codões presentes neste organismo.

Mas como é que isto funciona?

Projetando um ser vivo

Primeiro, é importante entender que o ADN funciona mais ou menos como uma receita de bolo. Portanto, teoricamente, toda a informação necessária para fazer um organismo, incluindo formato e tamanho das suas células são definidas pelo ADN. Porém, assim como numa receita de bolo, alguns componentes podem ser substituídos sem alterar o produto final. O mesmo acontece no ADN. E neste caso os ingredientes em questão são chamados de codões. Assim como na receita de bolo, diferentes codões podem ser utilizados sem que haja alteração do resultado final.

A equipa responsável por esse estudo serviu-se de uma linhagem de E. coli com 18.214 codões e reescreveu-o, de maneira que o novo organismo possuísse um genoma reduzido, com apenas 61 codões. No total, apenas 59 são responsáveis pela síntese de aminoácidos (unidades básicas das proteínas).

Por mais surpreendente que pareça, esse novo organismo comporta-se de forma muito semelhante ao E. coli original, indicando que estas células são funcionais independentemente da sua quantidade extremamente reduzida de codões. Assim sendo, essa bactéria provavelmente possuirá uma proteção natural contra infeções virais de E. coli, e uma vez que o seu genoma é tão reduzido, as estratégias virais utilizadas para infetar E. coli, provavelmente não funcionarão.

Avanços na biologia artificial podem revolucionar a colonização de outros planetas


O facto de existirem incontáveis possibilidades de edições genéticas abre uma gama de possibilidades no campo da exploração planetária. Talvez, num futuro não tão distante, poderemos fazer uso de bactérias editadas em laboratório para suportar os ambientes extremos no espaço. Microrganismos sintetizados em laboratório podem vir a produzir uma atmosfera habitável em planetas como Marte, por exemplo. Agora, imagine-se o potencial biotecnológico de organismos completamente sintéticos. Apesar de ainda longe desse feito, esta pesquisa é um passo importante para a criação de mutantes com funções específicas, e desta forma minimizar a perda de energia com tarefas secundárias.

Para que essa tecnologia seja desenvolvida com mais detalhe, os próximos passos provavelmente envolverão o estudo das possíveis consequências dessa edição genética.

Uma das possíveis implicações dessa alteração diz respeito as trajetórias evolutivas dessa bactéria, que neste caso provavelmente resultará na criação de mutantes cada vez mais distintos das suas células originais. Para informações mais detalhadas sobre esta investigação, consulte toda a informação disponibilizada no paper original (em inglês),publicado na revista Nature.

fonte: Sapo24

O planeta 'Proibido' foi encontrado no 'Deserto Neptuniano'


Um exoplaneta menor que Neptuno com sua própria atmosfera foi descoberto no deserto de Neptuniano, por uma colaboração internacional de astrónomos, com a Universidade de Warwick assumindo um papel de liderança.

Novas pesquisas, lideradas pelo Dr. Richard West, incluindo o Professor Peter Wheatley, o Dr. Daniel Bayliss e o Dr. James McCormac, do Grupo de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Warwick, identificaram um planeta proibido.

A NGTS está situada no Observatório Paranal do Observatório Europeu do Sul, no coração do Deserto do Atacama, no Chile. É uma colaboração entre as universidades britânicas Warwick, Leicester, Cambridge e Queen's University, em conjunto com o Observatoire de Genève, DLR Berlin e Universidad de Chile.

NGTS-4b, também chamado de "O Planeta Proibido" pelos pesquisadores, é um planeta menor que Neptuno, mas três vezes o tamanho da Terra.

Tem uma massa de 20 massas terrestres e um raio 20% menor que Neptuno, e tem 1000 graus Celsius. Ele orbita em torno da estrela em apenas 1,3 dias - o equivalente da órbita da Terra em torno do sol de um ano.

É o primeiro exoplaneta de seu tipo encontrado no deserto de Neptuno.

O deserto de Neptuno é a região próxima a estrelas onde não há planetas do tamanho de Neptuno. Esta área recebe forte irradiação da estrela, significando que os planetas não retêm sua atmosfera gasosa à medida que evaporam deixando apenas um núcleo rochoso. 

No entanto, a NGTS-4b ainda tem sua atmosfera de gás.

Ao procurar por novos planetas, os astrónomos procuram um mergulho à luz de uma estrela - isto é, o planeta orbitando e bloqueando a luz. Normalmente, apenas quedas de 1% ou mais são captadas por buscas no solo, mas os telescópios NGTS podem registar apenas 0,2%

Pesquisadores acreditam que o planeta pode ter entrado no deserto de Neptuniano recentemente, 1 milhão de anos, ou era muito grande e a atmosfera ainda está evaporando.

Dr. Richard West, do Departamento de Física da Universidade de Warwick, comenta:

"Este planeta deve ser resistente - está bem na zona em que esperávamos que os planetas do tamanho de Neptuno não pudessem sobreviver. É verdadeiramente notável que encontramos um planeta em trânsito através de uma estrela com menos de 0,2% - isso nunca foi feito antes por telescópios terrestres, e foi óptimo encontrar depois de trabalhar neste projecto durante um ano.

"Agora estamos vasculhando dados para ver se podemos ver mais planetas no deserto de Neptuno - talvez o deserto seja mais verde do que se pensava."

fonte: Phys

Explosão de estrelas "obrigou" os humanos a levantar-se


© NASA/Chandra X-ray Observatory

Uma onda de radiação terá provocado incêndios que devastaram florestas e obrigaram os antepassados da espécie humana a optar por uma posição superior.

Estrelas a explodir e a provocar incêndios que queimaram florestas onde viviam antepassados da espécie humana. Eis a sucessão de acontecimentos que obrigou esses ancestrais a evoluir do macaco e passar a andar nas duas pernas. Uma posição superior que os levou a "conquistar" o mundo.

Esta é a visão de um grupo de cientistas norte-americanos que defendem que os proto-humanos (que viveram na pré-história até à Idade Antiga) foram obrigados a evoluir devido a uma explosão de estrelas - que começou há 7 milhões de anos - e cujas radiações atingiram a Terra há cerca de 2,6 milhões de anos.

A onda de radiação dessas explosões desencadeou uma cadeia de eventos: quando os raios cósmicos atingiram o planeta ionizaram a atmosfera, isso pode ter aumentado a frequência dos raios que atingiram as florestas africanas. Com menos árvores os nossos antepassados tiveram de se adaptar e passar a andar em pé, até como forma de se deslocarem rapidamente.

Na história da evolução humana dados sobre o andar ereto remontam a pelo menos seis milhões de anos ao Sahelanthropus - um hominídeo encontrado em 19 de julho de 2002 por Michel Brunet que com base no crânio sublinhou poder ser o mais antigo da linhagem humana e a representação de um "elo perdido" entre os "humanos" e os chimpanzés.

Isto é o pensamento dos investigadores da Universidade do Kansas (EUA), como Adrian Melott que explicou em declarações ao diário inglês The Guardian que estes antepassados já tinham começado a experimentar manter-se de pé antes dos efeitos da supernova. Mas acredita que as explosões tiveram um papel importante nesse avanço. "O bipedismo já tinha começado, mas achamos que isso pode ter sido um 'empurrão'", frisou.

"Há muito que se pensa que os raios foram a principal causa de incêndios antes de os humanos terem esse papel e com muitos fogos destrói-se muitos habitats", salientou ao jornal britânico. "Quando as florestas são substituídas por planícies é uma vantagem estar de pé, de forma a poder andar de árvore em árvore e ver de uma posição superior os predadores", acrescentou.

Os raios cósmicos de uma estrela que terá explodido a 164 anos-luz da Terra teriam aumentado em 50 vezes a ionização da atmosfera, calculam os cientistas. "Temos a certeza que isso teria aumentado os raios, mas como começam não é ainda bem claro e por isso não podemos avançar um número", salientou Melott.

Se os cientistas estiverem certos, futuras supernovas podem desencadear mais incêndios florestais na Terra. No entanto, o planeta parece estar seguro pois a estrela mais próxima prestes a explodir - enfim dentro de mil milhões de anos - é Betelgeuse, uma das mais brilhantes da constelação Orion, que fica a 642 anos-luz de distância da Terra.

No entanto, são necessárias mais pesquisas. "Se a ligação raio-raio cósmico for incorreta, tudo isto desmoronará", conclui Melott.


Vénus pode ter tido um passado habitável (mas um oceano asfixiou-o)


Uma equipa de cientistas acredita que Vénus foi, no passado, um mundo com condições para alojar vida. De acordo com os cientistas, terá sido um oceano que, paradoxalmente, ditou o fim da sua habitabilidade.

Em comunicado, a Universidade de Bangor, no País de Gales, observa que, apesar de Vénus ser hoje um lugar muito inóspito, com temperaturas superficiais quentes o suficiente para derreter chumbo, o seu passado pode ter sido muito diferente.

Segundo a equipa, que sustenta a argumentação em testes geológicos e em modelos computorizados, Vénus pode ter sido mais frio há mil milhões de anos e ter tido até um oceano, havendo por isso algumas semelhanças com a Terra.

Contudo, não é só a temperatura e a atmosfera altamente corrosiva que distanciam o Vénus de hoje do planeta Terra. O segundo planeta do Sistema Solar gira muito lentamente, levando 243 dias terrestres para completar um dia venusiano. No passado, este movimento pode também ter sido mais rápido, escrevem os cientistas, o que teria ajudado a tornar o planeta mais habitável.

As marés atuam para retardar a velocidade de rotação dos planetas devido ao atrito entre as correntes de maré e o fundo do mar. Hoje em dia, na Terra, esta “travagem” muda a duração de um dia em cerca de 20 segundos a cada um milhão de anos.

O novo estudo levado a cabo pelo cientista Mattias Green da Escola de Ciências Oceânicas da Universidade de Bangor e por uma equipa da NASA e da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, quantificaram este efeito de frenagem no Vénus do passado.

A investigação, cujos resultados foram esta semana publicados na revista científica The Astrophysical Journal Letters, revelou que as marés de um oceano venusiano terão sido grandes o suficiente para diminuir a velocidade de rotação de Vénus em dezenas de dias terrestres num milhão de anos.

Este resultado sugere que o “travão” imposto pela maré pode ter atrasado Vénus até ao seu estado de rotação atual em 10 a 50 milhões de anos e, consequentemente, tenha evitado que Vénus fosse habitável por um curto espaço de tempo.

“O nosso trabalho mostra como é que as marés podem ser importantes para remodelar a rotação de um planeta, mesmo que esse oceano só exista por cerca de 100 milhões de anos, e como é que as marés são importantes para tornar um planeta habitável”, apontou o Mattias Green, citado na mesma nota de imprensa.

fonte: ZAP

terça-feira, 28 de maio de 2019

Fenómeno astronómico deixou o México sem sombras durante 3 dias


Habitantes de Yucatán viveram um dos casos mais estranhos que ocorrem durante o ano em território mexicano. Entre os dias 23 e 25 de maio, um fenómeno astronómico deixou o estado mexicano sem sombras. Chama-se a passagem do “sol no topo”.

Este fenómeno acontece quando o Sol fica no seu ponto de maior verticalidade sobre a Terra, o que faz que as sombras laterais desapareçam. Outra consequência do “sol no topo” é o aumento da radiação solar.

O astrónomo Eddie Salazar Gamboa anunciou a semana passa que a partir do dia 23 (às 13h14, horário local) até o dia 25 de maio, o fenómeno astronómico do sol seria registado em Yucatán, de modo que os habitantes dessa área não iria ter sombras.

“Naqueles dias, o Sol estará bem acima das nossas cabeças, por isso as pessoas não projetarão sombra durante vários minutos“, explicou. “O mesmo acontecerá com os edifícios verticais e, portanto, também haverá mais radiação solar na região.”

A passagem do sol pelo topo ocorre duas vezes por ano, quando a nossa estrela e dirige para o norte na primavera e no seu regresso após o solstício de verão. O fenómeno pode ser testemunhado nos lugares compreendidos dentro do Trópico de Caranguejo e do Trópico de Capricórnio. O próximo “sol no topo” acontecerá em julho.

As zonas arqueológicas de Uxmal, Chichén Itzá e Mayapán, entre outras, também testemunharam o fenómeno. Para a civilização maia, o “sol no topo” significava o início da época de semeadura. Na Cidade do México, o fenómeno foi observado em 17 de maio.


O estado de Yucatán é um dos mais quentes do país, por isso as sombras são geralmente autênticos oásis para pessoas que sofrem com o calor abafado. Na sexta-feira, as temperaturas quentes persistiram em grande parte do país. Em Yucatán, oscilou entre 40 e 45ºC em 13 estados, informou o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).

A agência explicou que as temperaturas de 40 a 45ºC estavam previstas em lugares como Yucatán, bem como Sinaloa, Tamaulipas, Nayarit, Jalisco, Michoacán, Guerrero, San Luis Potosí, Oaxaca, Veracruz, Chiapas, Tabasco e Campeche.

fonte: ZAP

'Nunca vi isso': ufólogo diz ter achado nova base subterrânea da Área 51 pelo Google Maps

Locais perto da zona secreta Área 51 nos EUA

Uma nova base subterrânea na instalação da Força Aérea dos EUA, conhecida como Área 51 e que fica no meio do deserto de Nevada, foi descoberta pelo Google Maps, revela ufólogo.

O entusiasta da vida alienígena Scott Waring conta que a secreta instalação militar está construindo uma nova base subterrânea grande o suficiente para acomodar OVNIs, informa Express.


"Encontrei algo na Área 51 que parece ser uma base subterrânea recém-construída […] Mas por que o governo dos EUA precisaria de outra base subterrânea lá?", indaga Waring no vídeo publicado em seu canal no YouTube.


O especialista alega que a nova zona está localizada a 88,5 km a nordeste do perímetro oficial da Área 51.

"É perto de uma fazenda por alguma razão, e tenho certeza de que a fazenda está em terras do governo privado […] Você pode ver que eles construíram e enterraram esses quartos muito profundamente debaixo da base", detalha.

Durante as análises, o ufólogo também examinou os muros do complexo, sugerindo serem enormes com portas deslizantes.

"Esses seriam o local perfeito para os OVNIs chegarem e partirem, e é muito possível que outra área se abra […] Porque é que a Área 51 precisaria de mais uma base subterrânea a não ser que estejam sendo feitas novas experiências", questiona, sugerindo que areia esteja sendo usada para encobrir esses locais pelo governo.

Nova base subterrânea encontrada no mapa de satélite da Área 51, porque precisavam dela? Notícias sobre avistamento de OVNIs

Waring também aponta o grande complexo agrícola a leste da base, indicando que a região possa ser o "ponto de saída para algumas naves espaciais alienígenas de alta tecnologia".

"O governo pode estar trabalhando em alguma nave ultrassecreta de alguns TR-3Bs ou algo com tecnologia alienígena infundida nisso […] Eu relatei ETs lá e outras coisas legais da Área 51, mas eu nunca vi isso antes", conclui.

Para o internauta René Cruz, o governo americano está "continuamente expandindo as instalações e armazéns subterrâneos para ganhar mais espaço para armazenar mais extraterrestres e OVNIs que eles capturam".

fonte: Sputnik News

Adolescente tira FOTO do monstro do Lago Ness 'passando férias' em rio canadense


O duradouro mito do monstro do Lago Ness ganhou um segundo fôlego depois que um adolescente disse ter "as fotos mais precisas" da criatura em décadas.

Um estudante norte-americano tirou uma foto do que ele acredita ser o famoso monstro do Lago Ness — ou seu parente —, de férias a milhares de quilômetros de distância de sua "casa" na Escócia.

Matthew D'Amico, um estudante de 17 anos da Flórida, estava caminhando em Banff, o primeiro parque nacional do Canadá na província de Alberta, quando se deparou com uma criatura nadando no rio.

"Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram quando fiquei surpreso com o que vi na água", disse Matthew, conforme citado pela emissora escocesa STV News. "Depois de uma caminhada de uma hora, fizemos uma pausa em uma colina com uma excelente vista do Rio Bow, onde minha irmã e eu vimos o que parecia ser um animal aquático pré-histórico. Eu apontei minha irmã para o que estava vendo e ela também ficou chocada."

"Eu tenho o que eu acredito ser as fotos mais precisas do Monstro do Lago Ness capturadas desde a foto de 1933", afirmou Matthew. "Infelizmente, meus pais e minha irmã não conseguiram chegar antes que a criatura desaparecesse abaixo da superfície. Mas quando mostrei as fotos para minha família, eles também ficaram surpresos e pensaram a mesma coisa: definitivamente parece o Monstro do Lago Ness".

Os primeiros relatos do monstro remontam ao século VI, mas a lenda moderna ganhou destaque após uma foto publicada em 1934. Várias operações de busca submarina, estudos de sonar e rastreamento por satélite falharam em encontrar qualquer evidência que sustentasse a existência da criatura.

fonte: Sputnik News

Sombra humana arrepiante aparece em FOTO de prédio abandonado na Espanha

The picture shows a mysterious human shadow in the foreground of the ruin in the abandoned village of Hormicedo, Castile and León. No one can seem to explain what it is

The photographer felt a 'really weird change in temperature when she got there' and heard 'someone running really fast between the bushes or close by'

Uma foto que anda circulando nas redes sociais está deixando muita gente intrigada. O que chama atenção na imagem é uma sombra humana misteriosa mesmo no centro da paisagem.

Esta imagem foi captada pela fotógrafa que estava em uma viagem romântica pelo povoado abandonado Hormicedo, na comunidade espanhola de Castela e Leão.

Foto perturbadora de prédio abandonado paranormal em Castela e Leão espanhola

A fotógrafa, que preferiu manter anonimato, disse ao tabloide Daily Mail ter registado o momento ao sentir uma mudança abrupta na temperatura, que caiu de uma hora para outra no local, que não havia ninguém por perto para explicar a sombra na foto do prédio abandonado desde 1959.

De acordo com a mulher, que registou a foto assustadora, dava para ouvir barulho de alguém correndo muito rapidamente entre os arbustos.

fonte: Sputnik News

Pilotos da Marinha dos EUA relatam que OVNIs estão por toda parte


Diversos pilotos da Marinha norte-americana declararam ter encontrado objectos voadores não identificados (OVNI), fazendo com que a Marinha actualizasse seu protocolo para reportar esses encontros.

Em 2007, o Pentágono criou o "Programa Avançado de Identificação de Ameaças Espaciais" para analisar os dados recebidos por radar, imagens de vídeo captadas por pilotos e relatos oficiais de superiores que sobre encontro com OVNIs.

O programa terminou oficialmente em 2012 por falta de verba, entretanto, a Marinha continuou as investigações dos relatórios militares sobre OVNIs, segundo o The New York Times.

Relatos sobre OVNIs ocorreram frequentemente entre 2014 e 2015, quando pilotos da Marinha norte-americana relataram ter avistado objectos voadores que não possuíam motor visível ou saída de gases, porém eram capazes de alcançar velocidades hipersónicas, conforme a Fox News.

"Essas coisas estariam por aí todo o dia. Manter uma aeronave no ar requer uma quantidade significativa de energia. Com as velocidades que observamos, 12 horas no ar são 11 horas a mais do que esperávamos", afirmou o tenente Ryan Graves, que está na Marinha há dez anos.

Já especialistas acreditam haver diversas outras possibilidades, como problemas no código dos sistemas de imagem e monitor, bem como efeitos e reflexos atmosféricos e sobrecarga neurológica por diversas situações durante voos de alta velocidade.

Vale destacar que, no início desse ano, a Marinha norte-americana emitiu novas regras com relação aos relatos de aeronaves avançadas e desconhecidas que voam próximas dos grupos de ataque da Marinha ou instalações militares.

fonte: Sputnik News

sábado, 25 de maio de 2019

Potencialmente destruidor: asteroide que passará perto da Terra hoje tem lua própria


O asteroide gigantesco que passará pela Terra neste sábado (25) é tão grande que até tem sua própria lua o orbitando.

A NASA calcula que o corpo celeste, baptizado de 1999 KW4, pode ter um diâmetro de até três quilómetros, o que tornaria a rocha espacial capaz de provocar destruição em massa, escreve o Daily Star.

Com certos ângulo e velocidade, esta colisão catastrófica teria o poder de alterar o clima da Terra – o que se acredita ter contribuído para a extinção em massa dos dinossauros.

O asteroide se aproximará do nosso planeta hoje (25) a partir das 20h do horário de Brasília e atingirá a velocidade incrível de 21,51 km/s. Seu gigantesco tamanho permitirá que ele seja visto por nós enquanto estiver passando.

No entanto, na sua aproximação mais próxima, o corpo celeste estará a quase cinco milhões de quilómetros da Terra, ou seja, a cerca de 13 vezes a distância até à Lua.

"O corpo principal do 1999 KW4 tem cerca de 1.300 metros de largura, mas na verdade é uma forma bastante complexa […] Ele é ligeiramente achatado nos polos e tem uma cordilheira ao redor do equador, que contorna todo o asteroide”, explicou o Observatório Las Cumbres.

A NASA calcula que qualquer rocha espacial maior que um a dois quilómetros teria o potencial de destruir a vida na Terra.


fonte: Sputnik News

A teoria de Einstein é festejada no Príncipe e no Brasil


O físico alemão Albert Einstein e o astrónomo inglês Arthur Eddington, que confirmou a teoria em São Tomé e Príncipe

Ilha do Príncipe, em São Tomé, e a localidade brasileira de Sobral são, nos próximos dias, os palcos mundiais da celebração dos 100 anos da comprovação da Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

A ilha do Príncipe e Sobral (Brasil) são, nos próximos dias, os palcos mundiais da celebração dos 100 anos da comprovação da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, uma "revolução científica" e um momento histórico no pós-Primeira Guerra Mundial.

O eclipse solar ocorrido em 29 de maio de 1919 permitiu a duas equipas de astrónomos britânicos, uma na ilha são-tomense do Príncipe - chefiada por Arthur Eddington - e outra em Sobral (Ceará), liderada por Andrew Crommelin, a hipótese do encurvamento gravitacional da luz, formulada quatro anos antes pelo físico alemão Einstein.

"A comprovação da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, em 1919, mudou a visão que temos do Universo, em particular o conceito de gravitação, entendido de forma inovadora por Einstein, como uma deformação do espaço-tempo. [Na altura,] há mais de dois séculos que estava vigente a teoria de Newton e esta comprovação mostrou que, em determinadas escalas do universo, essa não seria válida, mas sim a [Teoria da Relatividade] de Einstein", disse à Lusa a coordenadora das celebrações na ilha do Príncipe, Joana Latas.

Esse momento foi ainda marcante, em termos históricos, referiu a professora de Matemática. "Há 100 anos o mundo estava no pós-primeira Grande Guerra [1914-1918]. Esta expedição foi feita por britânicos e ficou comprovada uma teoria de um alemão, e por isso oriundos de dois países inimigos durante a guerra", comentou, acrescentando que "a aceitação da Teoria da Relatividade Geral na comunidade científica acabou por ser muito gradual".

Em São Tomé e Príncipe, as celebrações do centenário arrancam este sábado à noite, com uma observação noturna na capital são-tomense.

As iniciativas decorrem no Príncipe até dia 29, quando será inaugurado o Espaço Ciência Sundy, na roça com o mesmo nome - onde ocorreu a observação do eclipse -, com a presença do Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, e do chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho.

O Espaço, disse Joana Latas, pretende "valorizar e reconhecer a herança científica, cultural e histórica da ilha do Príncipe", disponibilizando uma exposição interativa sobre o fenómeno.

A roça Sundy, hoje um espaço turístico, acolherá também, no futuro, o Planetário, que "será o ex-libris deste espaço temático", além de preservar a memória do legado industrial.

Ao longo dos próximos dias, a ilha são-tomense acolhe dezenas de investigadores de todo o mundo, que vão participar em palestras sobre vários temas, como a participação das "Mulheres na Ciência" ou a "Astronomia, África e Agenda 2030" (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU), e encontros como o do Grupo Lusófono de Astronomia para o Desenvolvimento (PLOAD, na sigla em inglês), com a participação dos representantes de Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Brasil e São Tomé e Príncipe.

Os eventos são o culminar de um trabalho que começou em 2013, por iniciativa do Governo da Região Autónoma do Príncipe e várias organizações internacionais, envolvendo os alunos e a população da ilha. "A celebração teve sempre como premissa o envolvimento da população do Príncipe", referiu a responsável, que afirmou que o centenário permite "evocar um orgulho que poderia estar mais adormecido", além de garantir uma projeção internacional.

A cidade brasileira do Sobral acolhe, entre terça e quinta-feira, palestras, mostras sobre Astronomia, Astrofísica, História do eclipse de 1919, Relatividade Geral e Cosmologia, assim como o lançamento de livros sobre o tema, numa parceria entre a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Prefeitura de Sobral e o Governo do estado do Ceará.

Durante os três dias, o Centro de Convenções da cidade receberá ainda o Encontro Internacional Centenário do Eclipse de Sobral.

No dia 29, entre outros eventos, será realizada, no Theatro São João, a Global Opera in Science com transmissão simultânea em Sobral, Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Ilha do Príncipe e Noruega, e que conta com a participação de alunos dos dois países.

Será ainda reinaugurado o Museu do Eclipse, com apresentação da Orquestra da Universidade Federal do Ceará.

O centenário do eclipse é ainda tema de uma exposição presente na Câmara dos Deputados, em Brasília, inaugurada em 14 deste mês, e que permanecerá aberta até 15 de junho.


Escudo de casca com 2300 anos surpreende arqueólogos no Reino Unido


Escudo de casca descoberto por arqueólogos, em Leicestershire

Arqueólogos da Universidade de Leicester descobriram um escudo com 2300 anos num local perto do rio Soar, em Leicestershire, no Reino Unido.

O escudo, descoberto em 2015 e feito de casca de árvore, é uma "surpreendente e inigualável" descoberta de há 2300 anos, sendo o único exemplo deste tipo encontrado na Europa.

Feito entre os anos 395 e 250 antes de Cristo, o escudo anulou todas as suposições antes criadas sobre as armas usadas na Idade do Ferro, deixando especialistas da Idade do Ferro sem reação, dizem os arqueólogos.

De acordo com Matt Beamish, arqueólogo que dirige o Serviço de Arqueologia da Universidade de Leicester, os objetos orgânicos datados naquele período raramente se conservam, mas o escudo encontrado foi preservado em solo encharcado.

O escudo é feito de casca verde, que foi endurecida com ripas internas de madeira, e envolto por um aro de aveleira e laços torcidos de salgueiro.

"Isto é um objeto absolutamente fenomenal, uma das mais maravilhosas e internacionalmente importantes descobertas que encontrei na minha carreira", disse Julia Farley, curadora das coleções britânicas e europeias da Idade do Ferro, no Museu Britânico.

Escudos de casca daquele período eram completamente desconhecidos no Hemisfério Norte. Acredita-se que o material era demasiado frágil para ser usado na guerra, disse Matt Beamish, ao jornal britânico "The Guardian".

O escudo foi doado ao Museu Britânico. Julia Farley diz esperar vê-lo em exposição já no próximo ano.


sexta-feira, 24 de maio de 2019

Frota de OVNIs filmada sobre a Lua pode ser uma prova de vida alienígena, afirma entusiastas de extraterrestres


Depois de assistir ao vídeo, os teóricos da conspiração garantiram que essa frota de OVNIs obre a Lua é uma prova sólida de existência alienígena.

Os teóricos da conspiração alegaram várias vezes que a lua, o único satélite natural da Terra, abriga uma avançada civilização alienígena. Adicionando calor às suas alegações aparentemente bizarras, um canal da Teoria da Conspiração no YouTube chamado 'Mavi xxx' agora carregou um misterioso vídeo que mostra vários Ovnis voando sobre a Lua.


O canal da teoria da conspiração revelou que o vídeo foi filmado por um usuário chamado 'Fotohota' de Moscovo, Rússia. Depois de testemunhar a visão bizarra através do telescópio, o astrónomo amador revelou que esses objectos voadores estavam viajando entre a Terra e a Lua.

"Eles não estão perto da Lua porque não há sombra. Eles estão entre a Terra e a Lua, mas não longe da Lua. Seus tamanhos não são pequenos", disse a testemunha, segundo o Daily Star.

O vídeo enviado por 'Mav xxx' logo se tornou viral em espaços online, e já acumulou mais de 35.000 visualizações no YouTube. A maioria dos espectadores que assistiram ao vídeo afirmou que esta é uma prova irrefutável da existência de alienígenas. Esses entusiastas alienígenas afirmam que a vida alienígena é real, e agências espaciais como a NASA estão bem conscientes de sua presença.

"OMG! Thanx por compartilhar. Acho que todos sabemos que está acontecendo. É tão repugnante que não temos divulgação completa neste momento em nossa existência humana", comentou Bo, um usuário do YouTube.

Uma secção de outros teóricos da conspiração afirmou que esses objectos voadores poderiam ser, na verdade, a força espacial de Donald Trump, que já começou a vigiar nossa vizinhança cósmica.

"Nosso governo está finalmente nos deixando ver para onde vai nosso dinheiro, SPACE Força a frota de orçamento negro", comentou Nicholas Santos, outro YouTuber.

Esta não é a primeira vez que as frotas de OVNIs estão sendo vistas enquanto a Lua é observada através de telescópios. Há alguns meses, um astrónomo amador da Turquia avistou dois objectos voadores não identificados pairando sobre a superfície lunar. Depois de analisar o vídeo, o autoproclamado pesquisador de alienígenas Scott C Waring também assegurou que o avistamento é uma prova de presença extraterrestre na Lua.


A colisão com um planeta anão pode ter “estragado” o lado oculto da Lua


Da Terra, vemos sempre o mesmo da Lua. Contudo, esse lado é bem diferente do lado oculto do nosso satélite natural. O contraste entre as duas partes da Lua tem intrigado os astrónomos.

Se se olhar para a Lua cheia numa noite clara, é possível ver manchas grandes e escuras. Estas são as marinas lunares, planícies largas ou “oceanos” de basalto vulcânico. Em contraste, quando a sonda soviética Luna 3 tirou as primeiras fotografias da órbita lunar em 1959, descobrimos que o lado mais distante é pálido e cheio de marcas de crateras – e não é porque a Terra protege o lado visível dos meteoritos.

As diferenças são ainda mais profundas. Dados mais recentes de 2012 revelaram que o outro lado também tem uma crosta que é mais espessa cerca de 20 quilómetros, coberta por uma camada extra de 10 quilómetros de espessura, rica em magnésio e ferro, não encontrada no lado mais próximo.

Agora, podemos ter uma nova explicação possível para estas diferenças. Algures no passado distante, a Lua pode ter experimentado uma colisão gigante com outro objeto, o que poderá justificar as distinções bizarras entre os dois hemisférios.

Hipóteses anteriores incluíram uma segunda lua que se teria fundido com a nossa Lua nos primeiros dias do Sistema Solar, resultando numa espécie híbrida da Lua. Mas outra possibilidade é um grande asteróide ou planemo que, de alguma forma, acabou na órbita solar, colocando-o em rota de colisão com a Lua.

Este último cenário, usando dados de 2012, é a hipótese à qual os cientistas lunares liderados pelo astrofísico Meng Hua Zhu, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, foram postos à prova.

De acordo com o estudo publicado na revista Journal of Geophysical Research: Planets, Os investigadores fizeram simulações em computador de 360 cenários de impacto, batendo objetos gigantes numa região de impacto no lado mais próximo para ver se algum poderia produzir a assimetria da Lua como a vemos hoje.

E encontraram um. O melhor ajuste teria sido um objeto com cerca de 780 quilómetros de diâmetro – que é cerca de um terço do tamanho de Plutão, pouco mais de um quarto do tamanho da Lua, e apenas um pouco menor que o planeta anão Ceres. Esse objeto teria de chocar a cerca de 22.500 quilómetros por hora quando atingisse a Lua. Um objeto menor também poderia tê-lo feito – com cerca de 720 quilómetros de diâmetro e a viajar um pouco mais rápido, a 24.500 quilómetros por hora.

O efeito seria mais ou menos o mesmo para ambos os impactos. Os objetos emitiram rochas e poeiras, a uma profundidade de até 300 quilómetros, que choveriam para o lado oposto, cobrindo-o uma camada de cinco a 10 quilómetros de profundidade, consistente com a camada de magnésio e ferro observada em 2012.

O impacto também teria deslocado a crosta, resultando no afastamento da crosta do local de impacto. Este modelo reproduziu a distribuição da espessura da crosta da Lua vista hoje. E, como a Lua era relativamente nova quando isto aconteceu, com altas temperaturas internas, poderia facilmente ter voltado à sua forma arredondada, apagando a enorme bacia de impacto.

A Terra e a Lua são, em grande parte, feitas do mesmo material básico, mas a Lua tem inexplicáveis ​​abundâncias de alguns isótopos na sua superfície – potássio, fósforo e elementos de terras raras, como o tungsténio-182. No modelo, poderiam ter sido escavados pelo impacto e chover outra vez na superfície lunar.

“Este é um trabalho que será muito provocativo“, disse o cientista planetário Steve Hauck, da Case Western Reserve University. “Entender a origem das diferenças entre o lado mais próximo e o lado mais distante da Lua é uma questão fundamental na ciência lunar. Vários planetas têm dicotomias hemisféricas, mas para a Lua temos muitos dados para testar modelos e hipóteses, por isso as implicações do trabalho poderiam ser mais amplas do que apenas a Lua”.

fonte: ZAP

Descobrem 18 exoplanetas do tamanho da Terra


Um deles é um dos mais pequenos conhecidos até agora; outro poderia oferecer condições favoráveis ​​à vida.

Um total de 18 planetas do tamanho da Terra foram descobertos além do sistema solar. Os mundos são tão pequenos que pesquisas anteriores os ignoraram. 

Pesquisadores do Instituto Max Planck para Sistema Solar Research (MPS), da Universidade de Goettingen e Sonneberg Observatory, reanalisaram ​​alguns dos dados telescópio espacial Kepler da NASA com um método novo e mais sensível que eles desenvolveram. 

A equipe estima que seu novo método tem o potencial de encontrar mais de 100 exoplanetas extras em todo o conjunto de dados da missão Kepler. 

Até agora, mais de 4000 planetas orbitando estrelas fora do nosso sistema solar são conhecidos. Destes chamados exoplanetas, cerca de 96% são significativamente maiores que nossa Terra, a maioria deles mais comparável às dimensões dos gigantes gasosos Neptuno ou Júpiter. No entanto, é provável que essa percentagem não reflicta as condições reais no espaço, já que os planetas pequenos são muito mais difíceis de rastrear do que os grandes. Além disso, mundos pequenos são alvos fascinantes na busca de planetas potencialmente habitáveis, semelhantes à Terra, fora do sistema solar. 


O planeta EPIC 201238110.02 (a verde) é o único dos recentemente identificados que tem a temperatura certa para ter água líquida na sua superfície. 

Os 18 mundos recém-descobertos enquadram-se na categoria de planetas do tamanho da Terra. O menor deles tem apenas 69% do tamanho da Terra; o maior é apenas mais que o dobro do raio da Terra. E eles têm outra coisa em comum: os 18 planetas não puderam ser detectados nos dados do Telescópio Espacial Kepler até ao momento. Os algoritmos de pesquisa comuns não eram suficientemente sensíveis. 

Na busca por mundos distantes, os cientistas frequentemente usam o chamado método de trânsito para procurar estrelas com gotas de brilho recorrentes periodicamente. Se uma estrela tem um planeta cujo plano orbital está alinhado com a linha de visão da Terra, o planeta esconde uma pequena fracção da luz das estrelas quando passa em frente à estrela uma vez por órbita. 

"Algoritmos de busca padrão tentam identificar quedas súbitas no brilho", explica Rene Heller, da MPS, primeiro autor do novo estudo. 

"No entanto, um disco estelar parece um pouco mais escuro na borda do que no centro. Quando um planeta se move na frente de uma estrela, portanto, inicialmente bloqueia menos luz estelar do que no meio do trânsito. A atenuação máxima da estrela aparece no centro do tráfego, pouco antes da estrela se tornar gradualmente mais brilhante ", explica. 


O novo algoritmo não procura por quedas abruptas de brilho como os algoritmos anteriores. Em vez disso, concentra-se na diminuição característica e recuperação gradual que ocorre quando o tráfego começa e termina. 

Os planetas grandes tendem a produzir variações brilhantes e profundas no brilho de suas estrelas hospedeiras, de modo que a variação subtil de brilho da estrela no centro até a ponta dificilmente desempenha um papel na sua descoberta. Os pequenos planetas, no entanto, apresentam imensos desafios aos cientistas. Seu efeito sobre o brilho estelar é tão pequeno que é extremamente difícil distingui-lo das flutuações naturais do brilho da estrela e do ruído que necessariamente vem com qualquer tipo de observação. 

A equipe de René Heller agora conseguiu demonstrar que a sensibilidade do método de trânsito pode ser significativamente melhorada, se uma curva de luz mais realista for assumida no algoritmo de busca. 

"Nosso novo algoritmo ajuda a traçar uma imagem mais realista da população de exoplanetas no espaço", resume Michael Hippke, do Observatório de Sonneberg. Este método é um importante passo em frente, especialmente na busca de planetas semelhantes à Terra. 

"A maioria dos novos planetas orbita sua estrela mais perto do que seus conhecidos companheiros planetários. As superfícies desses novos planetas, portanto, provavelmente têm temperaturas bem acima de 100 graus Celsius; alguns até têm temperaturas até 1000 graus centígrados. Apenas um dos corpos é uma excepção: provavelmente orbita sua estrela anã vermelha dentro da chamada zona habitável. A essa distância favorável de sua estrela, este planeta pode oferecer condições sob as quais a água líquida poderia aparecer na sua superfície, um dos requisitos básicos para a vida como a conhecemos na Terra. 

Os cientistas descrevem seus resultados na revista Astronomy & Astrophysics.


Os percevejos andaram ao lado do T-rex (e sobreviveram ao asteróide que matou os dinossauros)


Percevejos têm sido companheiros parasitas de outras espécies além dos humanos durante mais de cem milhões de anos, tendo caminhado na terra ao mesmo tempo que os dinossauros.

Uma equipa internacional de cientistas comparou o ADN de dúzias de espécies de percevejos para entender as relações evolutivas dentro do grupo, bem como a sua relação com os seres humanos.

A equipa descobriu que os percevejos são mais velhos que os morcegos – um mamífero que as pessoas acreditavam ser o primeiro hospedeiro há cerca de 50 a 60 milhões de anos. Percevejos, na verdade, evoluíram cerca de 50 milhões de anos antes.

Os percevejos ocupam uma posição de destaque na lista dos companheiros humanos mais indesejados, mas até agora pouco se sabia sobre quando se originaram. Especialistas descobriram que a história evolutiva dos percevejos é mais complexa do que se pensava anteriormente, sendo que as criaturas já existiam durante o tempo dos dinossauros.

São necessários mais estudos para descobrir como era naquele tempo, embora o entendimento atual sugira que é improvável que se alimentassem do sangue dos dinossauros. Isso ocorre porque os percevejos e todos os seus parentes se alimentam de animais que têm uma “casa” – como um ninho de pássaros, uma toca de coruja, um morcego ou uma cama de humanos.

A equipa passou 15 anos a recolher amostras de locais selvagens e museus em redor do mundo, evitando morcegos e búfalos em cavernas africanas infetadas com ébola e a escalar penhascos para recolher ninhos de pássaros no sudeste da Ásia.

Mike Siva-Jothy, do Departamento de Ciências Animais e Vegetais da Universidade de Sheffield, que fazia parte da equipa, disse em comunicado: “Pensar que as pragas que hoje vivem nas nossas camas evoluíram há mais de 100 milhões de anos e andavam pela terra lado a lado com os dinossauros foi uma revelação. Isto mostra que a história evolutiva dos percevejos é muito mais complexa do que pensávamos anteriormente”.

“A primeira grande surpresa que descobrimos foi que os percevejos são muito mais velhos do que os morcegos, o que todos supunham ser o primeiro hospedeiro”, acrescentou Steffen Roth, do Museu da Universidade de Bergen, na Noruega, que liderou o estudo publicado na revista Current Biology.

O estudo também revela que uma nova espécie de percevejo conquista os humanos a cada meio milhão de anos. Além disso, quando os percevejos mudam de hospedeiro, nem sempre se especializam nesse novo hospedeiro e mantêm a capacidade de regressar ao hospedeiro original. Isto demonstra que, embora alguns percevejos se tornem especializados, alguns permanecem generalistas, saltando de um hospedeiro para outro.


A equipa também descobriu que as duas principais pragas dos percevejos humanos – o percevejo comum e o tropical – são muito mais velhas que os humanos, o que contrasta com outras evidências de que a evolução de humanos antigos causou a divisão de outros parasitas humanos em novas espécies.

Os cientistas esperam que as descobertas ajudem a criar uma história evolutiva de um importante grupo de insetos, permitindo-nos entender como os outros insetos se tornam portadores de doenças, como evoluem para usar diferentes hospedeiros e como desenvolvem novos traços. O objetivo é ajudar a controlar os insetos de forma eficaz e prevenir a transmissão de doenças vetorizadas por insetos.

fonte: ZAP

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Explosão brilhante em céu nocturno deslumbra australianos


Na madrugada de 22 de maio, várias câmaras instaladas no sul da Austrália captaram um fenómeno impreciso que deixou muitos moradores extremamente surpresos.

Em vídeos, gravados por câmaras de segurança, é possível admirar uma bola de fogo brilhante que atravessa o céu. Quando se torna visível, parece ser muito pequena, mas aumenta de tamanho rapidamente até que finalmente atinge a atmosfera terrestre e explode, deixando um flash muito brilhante. 

Astrónomos opinam se tratar de um meteoro que entrou em combustão ao irromper a atmosfera e desaparecer no céu da Austrália.


Câmara de segurança instalada na delegacia de Gambier captou o momento em que um meteoro iluminou o céu nocturno sobre a Austrália do Sul.


Gravado por câmara: Luz brilhante, considerado meteoro, foi visto atravessando o céu sobre Adelaide, Austrália, um pouco antes da meia-noite da terça-feira.

fonte: Sputnik News