quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cientistas terão descoberto ser vivo "imortal"


Um exemplar de "hydra magnipapillata"

Em laboratório, os cientistas verificaram que existe uma criatura que tem um risco de morrer tão baixo que a descrevem como "imortal".

Chama-se "hydra magnipapillata" e, aparentemente, não sofre com o passar dos anos. É um pólipo de água doce, tem 10 milimetros, boca, tentáculos e uma espécie de pé.

O ser vivo fez parte de uma investigação levada a cabo pela Universidade do Sul da Dinamarca que estudou a evolução e a mortalidade de 46 espécies diferentes.Concluiu que algumas tinham níveis de fertilidade constantes ao longo da vida, enquanto outras se tornavam mais fortes, noticiou ontem o The Times.

Owen Jones, líder da investigação, afirmou àquele jornal britânico que "muitas pessoas tendem a pensar que o envelhecimento é inevitável e ocorre em todos os organismos da Terra como acontece aos seres humanos; que cada espécie se torna mais fraca com a idade e é mais provável que morra. Mas esse não é o caso".

Alguns animais e seres vivos vegetais mantêm-se constantes com o passar dos anos. O caranguejo eremita, o lagarto comum ou o chapim-real são apenas alguns exemplos. Ao pólipo deverá juntar-se, também, a tartaruga do deserto, cuja imortalidade tem vindo a aumentar ao ponto de cada vez ter menos hipóteses de morrer.

O estudo, publicado pela revista Nature, aponta várias trajetórias de vida inesperadas para os seres vivos. "A diversidade de padrões de mortalidade e fertilidade nestes organismos surpreendeu-nos, e há claramente uma necessidade de mais pesquisas antes de compreender as causas evolutivas do envelhecimento e ser possível resolver os problemas de envelhecimento nos seres humanos", afirmou Owen Jones.


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