Um exemplar de "hydra magnipapillata"
Em laboratório, os cientistas verificaram que existe uma criatura que tem um risco de morrer tão baixo que a descrevem como "imortal".
Chama-se "hydra magnipapillata" e, aparentemente, não sofre com o passar dos anos. É um pólipo de água doce, tem 10 milimetros, boca, tentáculos e uma espécie de pé.
O ser vivo fez parte de uma investigação levada a cabo pela Universidade do Sul da Dinamarca que estudou a evolução e a mortalidade de 46 espécies diferentes.Concluiu que algumas tinham níveis de fertilidade constantes ao longo da vida, enquanto outras se tornavam mais fortes, noticiou ontem o The Times.
Owen Jones, líder da investigação, afirmou àquele jornal britânico que "muitas pessoas tendem a pensar que o envelhecimento é inevitável e ocorre em todos os organismos da Terra como acontece aos seres humanos; que cada espécie se torna mais fraca com a idade e é mais provável que morra. Mas esse não é o caso".
Alguns animais e seres vivos vegetais mantêm-se constantes com o passar dos anos. O caranguejo eremita, o lagarto comum ou o chapim-real são apenas alguns exemplos. Ao pólipo deverá juntar-se, também, a tartaruga do deserto, cuja imortalidade tem vindo a aumentar ao ponto de cada vez ter menos hipóteses de morrer.
O estudo, publicado pela revista Nature, aponta várias trajetórias de vida inesperadas para os seres vivos. "A diversidade de padrões de mortalidade e fertilidade nestes organismos surpreendeu-nos, e há claramente uma necessidade de mais pesquisas antes de compreender as causas evolutivas do envelhecimento e ser possível resolver os problemas de envelhecimento nos seres humanos", afirmou Owen Jones.
fonte: Diário de noticias
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