terça-feira, 30 de abril de 2019

Afinal, o Universo é mais novo do que pensávamos


Volvidos mais de 10 mil milhões de anos após a sua formação, o Universo parece ter ainda muito por contar. Uma nova investigação, levada a cabo pelo Nobel da Física Adam Riess, concluiu que o Cosmos não só é mais novo do que os cientistas imaginavam, como também se expande 9% mais rápido do que apontavam cálculos anteriores baseados no rescaldo do Big Bang.

A nova investigação, cujos resultados foram esta semana publicados na revista científica especializada Astrophysical Journal, recorreu a novas medições do Telescópio Espacial Hubble para calcular a taxa de expansão do Universo que há décadas intriga cientistas.

Riess, astrónomo da Universidade de Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e vencedor do Nobel da Física em 2011, acredita que a discrepância observada relativamente aos dados anteriores não é um mero acidente científico, defendendo que pode ser necessária uma “nova Física” para compreender a velocidade de expansão do Universo.

“Este descompasso tem vindo a crescer e agora atingiu um ponto no qual é realmente impossível descartá-lo como um acaso. Esta disparidade não poderia ocorrer de forma plausível por mero acaso”, explicou Riess, que liderou o projeto, em comunicado.

Para esta investigação, Riess e a sua equipa (SH0ES) analisaram a luz de 70 estrelas na galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães, recorrendo a um novo método que permitiu capturar imagens rápidas destas estrelas. As estrelas em causa – chamadas de variáveis ​​Cefeidas – iluminam-se e perdem intensidade no seu brilho em taxas previsíveis que são comummente utilizadas para medir distâncias intergalácticas próximas.

Apesar de comum, este método é extremamente lento: o telescópio Hubble só consegue observar uma estrela a cada órbita de 90 minutos em torno da Terra. Recorrendo ao novo método, a que a equipa chamou de DASH, os cientistas usaram a câmara como uma ferramenta de “apontar e disparar” para observar as Cefeidas, permitindo realizar observações a uma dúzia de estrelas em simultâneo.

A partir destes dados, Riess e a sua equipa conseguiram fortalecer a base da “escada” de distância cósmica, que é utilizada para determinar distâncias no Universo, e calcular a constante de Hubble – valor que mede a velocidade com que o Cosmos se expande. O seu inverso, chamado o “tempo de Hubble”, corresponde ao tempo volvido desde o Big Bang, ou seja, corresponde à idade do Universo.

Recolhidos os dados, a equipa comparo-os depois com outras observações realizadas pelo Projeto Araucaria, que reúne astrónomos da Europa, Chile e Estados Unidos.

À medida que as medições se tornaram mais precisas, o cálculo da constante de Hubble manteve-se em desequilíbrio com o valor esperado derivado das observações da expansão do Universo primordial pelo satélite Planck da Agência Espacial Europeia (ESA).

De acordo com o recente estudo, o valor da constante de Hubble é de 74,03 quilómetros por segundo por megaparsec. Por isso, os cientistas deduziram a partir deste número que o Universo expande-se atualmente 9% mais rápido do que o que foi observado pelo telescópio Planck no Universo primordial, que calcou o valor de 67,4 quilómetros por segundo por megaparsec para a mesma constante.

“Não se trata apenas de dois procedimentos experimentais em desacordo”, sustentou Riess. “Estamos a medir algo fundamentalmente diferente. Um [procedimento] mede a rapidez com que o Universo se está a expandir hoje, tal como o vemos. O outro é uma previsão baseada na Física do Universo primitivo e nas medidas que mostram o quão rápido o Cosmos se devem expandir”, explicou.

“Se estes valores não estão de acordo, há uma grande probabilidade de nos estar a falar algo no Modelo Cosmológico que liga as duas coisas”, defendeu o astrónomo.

Partindo também dos dados do Hubble, o astrónomo calculou que o Universo tem entre 12,5 mil milhões e 13 mil milhões de anos – o “velho” Cosmos é, na verdade, mais jovem do que apontavam as estimativas anteriores (13,6 e 13,8 mil milhões de anos).

Riess não sabe explicar por que motivo se dá esta discrepância nos valores, mas vai continuar com o projeto SH0ES para refinar a constante de Hubble, visando reduzir a sua incerteza para 1%. Desde o final da década de 90, importa frisar, este valor foi sendo ajustado por diversas vezes: a taxa de incerteza era de 10% em 2010, passando para 5% em 2009 e ficando agora em 1,9% no estudo recém-publicado.

O Nobel da Física, que até aponta o dedo à misteriosa energia escura como um dos fatores que pode acelerar a expansão do Universo, acredita que começa a tornar-se inevitável encontrar “algo novo” para explicar a discrepância de valores – uma “nova Física” pode estar no horizonte. “A tensão do Hubble entre o Universo primordial e o Universo tardio pode ser o desenvolvimento mais excitante da Cosmologia em décadas”, rematou.


Fonte: ZAP

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Noruega acredita que Rússia enviou baleias para espiar as águas do Ártico


Baleia branca encontrada na pequena vila norueguesa de Inga © Reuters

Mamífero encontrado ao largo da costa norueguesa trazia consigo um arnês com as palavras "equipamento de São Petersburgo".

Uma baleia-branca encontrada por pescadores em Inga, uma pequena vila norueguesa, pode ter sido treinada pela marinha russa para uma operação especial militar que pretende espiar as movimentações nas bases navais no Ártico. Pelo menos é o que acreditam especialistas marinhos e militares noruegueses, segundo o jornal The Guardian.

A baleia, aparentemente domesticada, terá começado a seguir barcos de pesca na semana passada. Quando lançavam redes ao mar, os pescadores locais aperceberam-se da presença constante deste mamífero com uma espécie de arnês que se aproximava das embarcações. Parecia ainda, segundo os relatos dos pescadores recolhidos pela estação de televisão norueguesa NRK, trazer consigo uma câmara ou uma arma. As suspeitas adensaram-se quando o arnês foi retirado da baleia e os especialistas marinhos conseguiram ler as palavras "equipamento de São Petersburgo".

"Se esta baleia vem da Rússia, e há razões para acreditar nisso, quem fez isto não foram cientistas russos, mas sim a marinha", disse Martin Biuw, do Instituto de Pesquisa Marinha da Noruega.

Durante a década de 1980, os russos criaram um programa de treino militar de golfinhos que pretendia transformar estes animais em espiões para detetarem armas. Durou dez anos. Mas um relatório do ministério da defesa russo de 2017 revelou que a marinha pode estar a treinar novamente cetáceos para os mesmos fins.

Já a escolha destes animais estará relacionada com as suas características, uma vez que têm uma visão muito apurada, boa memória e são discretos.


Marinha desclassifica milhares de documentos da Guerra Colonial


Mais de um quilómetro de documentos foram desclassificados e estão agora acessíveis ao público que pode consultar testemunhos das operações militares na Guerra Colonial ou relativos à saída de Timor Leste, revelou a Marinha Portuguesa.

“Operações militares nas antigas colónias, ações de combate e planeamento assim como correspondência trocada entre unidades militares, relatórios de comandantes e interação entre as ex-colónias e a metrópole da altura” são alguns dos tipos de documentos que a Comissão de Desclassificação de Documentos decidiu tornar públicos, contou à Lusa o tenente Mário Dias, da Marinha Portuguesa.

Nos dois últimos anos, a Comissão de Desclassificação de Documentos (CDD) analisou “milhões de documentos”, na sua maioria relacionados com a Guerra Colonial, com ocupariam 1,3 quilómetros de extensão, explicou.

Foram quase todos desclassificados e estão agora acessíveis ao público na Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico, situado no edifício da Cordoaria Nacional, em Lisboa.

São “documentos classificados já com algumas décadas que são interessantes tanto para a história nacional como para muitos processos de investigação que decorrem em todo o país”, afirmou o tenente Mário Dias, lembrando os milhares de documentos e informações que foram trocados durante a Guerra Colonial e que deixaram de ser secretos.

A saída de Portugal de Timor Leste ou os combates na India em 1961 - durante a invasão do Estado Português da Índia pelas forças militares da União Indiana -- são outros dos acontecimentos históricos que também se podem agora tornar mais claros, já que os documentos da Marinha foram desclassificados.

A maioria dos documentos analisados diz respeito a acontecimentos entre os finais da década de 50 até à década de 90 do século passado, sendo essenciais para ajudar “a contextualizar todas as últimas décadas da história nacional”, explicou o tenente Mário Dias.

Também existem testemunhos anteriores a 1950, mas são numa percentagem mais insignificante, assim como são “uma percentagem mínima” os documentos que continuam secretos.

À Lusa, o tenente explicou que a CDD mantem classificados os documentos quando existe “superior interesse do Estado e dos cidadãos”: “Se houver informação que possa perigar o interesse do Estado ou que haja cidadãos nacionais ali referenciados de uma forma ou de outra, a comissão analisa e manter classificado”.

A Comissão de Desclassificação de Documentos começou a trabalhar em fevereiro de 2017 mas ainda tem muito trabalho pela frente.

Ainda há cerca de “dez mil metros lineares de documentação no arquivo histórico e outros 10 mil metros lineares no arquivo intermédio da Marinha Portuguesa” para analisar, contou o Tenente Mário Dias.


OVNI em forma de diamante teria sido avistado nos EUA


Um vídeo compartilhado no Facebook é possível notar o suposto OVNI mudando de forma e emitindo sinais luminosos.

Jeff Woolvine, que compartilhou o vídeo na rede social, está debatendo o assunto entre os teóricos da conspiração e entusiastas sobre vida extraterrestre.


Objecto em forma de "diamante" do lado de fora do nosso apartamento em Phoenix.

Isso devido ao surgimento de um objecto voador não identificado, em forma de diamante e luminoso no céu norte-americano. Além disso, o objecto, às vezes, muda estranhamente de forma sem emitir qualquer tipo de som.

Woolvine revelou que os sinais foram captados da varanda de seu apartamento, e, depois de postar o vídeo, sugeriu que o objecto não identificado poderia ser uma nave ou, até mesmo, um ser vivo com capacidade de voar.

Conspiracionistas afirmam que a presença do objecto durante o dia é uma prova indiscutível da existência extraterrestre, conforme o portal International Business Times.

Entretanto, os cépticos acreditam que a estranha luz possa ser um plástico voando, e não um objecto voador não identificado.

Jeff Woolvine é um conhecido caçador de OVNIs, no Arizona, e já publicou diversos vídeos com objectos voadores não identificados nos céus, inclusive, há alguns meses, ele compartilhou imagens de objectos voadores brilhantes, declarando que as luzes de Phoenix estão surgindo novamente nos céus.

Anteriormente, outro objecto voador não identificado foi observado no Canadá. Na ocasião, um vídeo bizarro foi compartilhado no YouTube, onde mostrava um objecto triangular movendo-se através do céu.

fonte: Sputnik News

Detetados restos da explosão de uma estrela que ocorreu há dois mil anos


Uma equipa europeia descobriu os restos de uma explosão de hidrogénio, que ocorreu há cerca de dois mil anos, na superfície de uma estrela.

Em comunicado, o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) adianta que a descoberta, aceite para publicação na revista "Astronomy & Astrophysics", ocorreu há cerca de dois mil anos "no exame globular de estrelas M22 (Messier 22)", situado a 9.785 anos-luz da constelação de Sagitário.

A investigação, que descobriu um "remanescente de Nova" - uma explosão de hidrogénio que ocorre na superfície de uma estrela e que faz aumentar o seu brilho -, vem ao encontro dos registos de observações "efetuadas por astrónomos chineses no ano 48 a.C.".

"Esta descoberta (...) confirma uma das mais antigas observações que chegou aos dias de hoje, efetuada por astrónomos chineses em 48 a.C.", assegura o instituto.

O IA refere que o enxame (aglomerados esféricos compostos por centenas de milhares de estrelas que orbitam fora da galáxia) foi observado pelo MUSE, um espetrógrafo que obtém um "espetro total de cada pixel do céu" e permite medir o brilho das estrelas em função da sua cor.

"O remanescente de Nova descoberto no enxame M22 (um dos 150 enxames globulares que orbita a Via Láctea) é uma nebulosa avermelhada de hidrogénio e outros gases, com um diâmetro de 8.000 unidades astronómicas. Mas apesar do tamanho, a nebulosa tem uma massa de apenas 30 vezes a da Terra", aponta o instituto.

Citado no comunicado, Jarle Brinchman, investigador do IA e da Universidade do Porto, salienta que, tendo em conta que "a maioria dos eventos astronómicos têm durações demasiado longas", é "excitante ter conseguido usar o inovador instrumento MUSE para encontrar os restos da explosão de uma estrela, da qual há registos históricos".

Por sua vez, Fabian Göttgens, o primeiro autor do artigo, afirma que os instrumentos utilizados na investigação permitem confirmar "uma das mais antigas observações" que ocorreu fora do nosso Sistema Solar.

"Esta observação permitiu-nos trazer escalas de tempo astronómicas para uma escala humana", avança.


Impressão de pele de dinossauro encontrada perfeitamente preservada. É única no mundo


Várias pegadas de dinossauro com uma precisão sem precedentes foram identificadas por uma equipa de cientistas numa camada de uma rocha extraída na cidade de Jinju, na Coreia do Sul. 

No total são cinco impressões, quatro das quais foram atribuídas com certeza a um mesmo animal bípede que atravessou a lama húmida daquela região há milhões de anos. A equipa de geólogos internacionais considerou que o autor das pegadas foi um dinossauro nomeado como Minisauripus, que terá sido o menor terópode até então conhecido.

Em comunicado, Martin Lockley, professor da Universidade do Colorado em Denver, nos Estados Unidos, explicou que estas são as primeiras amostras já encontradas “onde as impressões perfeitas da pele cobrem toda a superfície de cada pegada”. As impressões representam a “maior resolução de detalhes já registada para qualquer impressão de pele de dinossauro”, observaram os cientistas.

“As pegadas formaram-se numa camada muito subtil de lama fina“, sustentou o especialista norte-americano, comparando estas impressões a “uma camada de tinta fresca de apenas um milímetro de espessura. Quando o pequeno dinossauro – com o tamanho de um melro – pisou aquela superfície firme e pegajosa, sem escorregar, a textura da pele da planta do seu pé ficou registada em detalhe, completou.

As impressões foram descobertas durante uma escavação de grande escala liderada pelo cientista coreano Kyung Soo Kim, responsável pela prospeção paleontológica da local. Mias tarde, juntou-se à equipa de investigação. Soo Kim viu a primeira marca numa pedra partida e parou de imediato os trabalhos até recuperar todas as impressões.


A investigação, cujos resultados foram publicados no início de abril na revista Nature, concluiu ainda que as dimensões médias das pegadas são de 2,38 por 1,93 centímetros. As impressões são bem espaçadas, levando os cientistas a acreditar que o comprimento médio do passo do animal era de cerca de 39,6 centímetros.

Uma das pegadas encontradas estava em pior estado de conservação porque tem sobre-impressa uma outra pegada de um pterossauro, animal voador que viveu também durante o Cretáceo, há cerca de 145 milhões de anos.

Contudo a equipa de paleontólogos não destaca esta coincidência incomum, frisando antes que menos de 1% das pegadas de dinossauro preservam as características da sua pele. Por isso mesmo, rematam, as amostras recolhidas na cidade sul-coreana, representam “perfeitamente” o padrão da pele do pequeno Minisauripus.

fonte: ZAP

domingo, 28 de abril de 2019

Aliens estão a procriar com humanos para salvar a Terra, diz investigador


O académico defende ainda, no livro agora publicado, que a espécie híbrida será a salvação do planeta.

Um académico do Instituto Oriental de Oxford garante que os seres extraterrestres estão a procriar com humanos para dar origem a uma espécie híbrida que será capaz de salvar o planeta das consequências das alterações climáticas e das guerras nucleares.

A argumentação é feita no livro ‘As Visitas dos Aliens e o Fim da Humanidade’ da autoria do professor universitário Young-hae Chi.

De acordo com o académico, citado pelo Evening Standard, existem quatro tipos de aliens: os “pequenos”, os “grandes e fortes”, os que têm “escamas e olhos de serpente” e os do “género de insetos”, sendo estes últimos os que estão mais alto na hierarquia alienígena.

"Pode ser, mais ou menos, assumido que o projeto híbrido é a resposta para a morte iminente da civilização", garante o professor

Young-hae Chi acredita que os extraterrestres estão entre nós, mas não os conseguimos percecionar porque os nossos órgãos não são capazes de o fazer, uma vez que os aliens estão num “sistema” diferente.

“Não são apenas os cientistas e os teólogos que estão preocupados com a sobrevivência da espécie humana, também as espécies não-humanas estão. Reverter as alterações climáticas pode, não só salvar o mundo, como também provar aos extraterrestres que a sua fraca opinião da capacidade moral dos seres humanos estava errada”, garante o académico citado pelo Daily Mail.

Apesar de defender afincadamente este ponto de vista, Young-hae Chi diz também estar ainda à “procura de mais evidências que suportem” o seu “ponto de vista”, escreve o New York Post.


Preparos para Armagedom: NASA estuda acções em caso de impacto de corpos celestes com Terra


A agência espacial NASA e a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) dos EUA planeiam levar a cabo uma simulação que visa analisar as possíveis respostas perante o perigo de asteroides e cometas que ameaçam a Terra.

No decorrer da Conferência de Defesa Planetária serão realizados "exercícios de mesa" com um cenário fictício de impacto de Objectos Próximos da Terra (NEO, sigla em inglês) desenvolvido pela NASA, segundo o site da agência.

Os especialistas trabalharão com a hipótese de um suposto asteroide "descoberto" em 26 de março e qualificado potencialmente perigoso. Vários meses depois do seu surgimento, a simulação prevê que o asteroide, baptizado como 2019 PDC, seria capaz de impactar na Terra em 2027 com uma probabilidade de 1%, já que passaria a 0,05 unidades astronómicas (cada unidade equivale à distância entre a Terra e o Sol, ou seja, corresponde a 149.597.871 km).

Segundo a recriação, o 2019 PDC está a 57 milhões de km, mas se aproxima a quase 50.000 km por hora, se tornando cada vez mais brilhante. Nestas condições, os especialistas avaliaram possíveis preparos de missões destinadas a diminuir o perigo.

Lindley Johnson, do Escritório da Defesa Planetária da NASA, assegurou que as simulações são realmente úteis para a compreensão do que os analistas em "gestão de desastres precisam saber".

Outro cenário analisado pelos especialistas das agências espaciais será a eventual ameaça de um cometa, detectado em 4 abril, também segundo um esquema ficcional, que poderia impactar na Terra em 28 de fevereiro de 2021.

fonte: Sputnik News

Aumento de avistamentos de OVNIS leva Exército dos EUA a estabelecer protocolo de ação


Protocolo ainda está a ser elaborado, mas a ideia é dar mais atenção a estes avistamentos ao invés de simplesmente ignorá-los, prática seguida até agora. Vão ser estabelecidas diretrizes a que devem obedecer pilotos e outros profissionais que se confrontam com este tipo de fenómenos

Têm-se registado cada vez mais “fenómenos aéreos inexplicáveis” nos EUA, o Congresso norte-americano exige explicações e dentro em breve é possível que venha finalmente a obtê-las. As Forças Armadas norte-americanas anunciaram esta sexta-feira a criação de um protocolo de ação para o avistamento de objetos voadores não identificados (OVNIS).

Resultado de imagem para avistamentos de ovnis

Embora este protocolo esteja ainda em fase de rascunho, sabe-se que a ideia é dar mais atenção a estes avistamentos ao invés de simplesmente ignorá-los, prática seguida até agora. Nesse sentido, vão ser estabelecidas diretrizes a que devem obedecer pilotos e outros profissionais que se confrontam com este tipo de fenómenos. A informação foi avançada ao jornal “Politico” pelas Forças Armadas, segundo as quais tem aumentado o número de aeronaves não autorizadas ou não identificadas avistadas nos últimos anos no espaço aéreo norte-americano (“são vistas várias vezes por mês”, disse um porta-voz ao “Washington Post”).

O que também aumentou foi o número de pedidos de esclarecimento por parte dos membros do Congresso, aos quais terão sido entregues relatórios elaborados pelos serviços de informação da Marinha e pilotos que advertiam para os “perigos” destes avistamentos. As Forças Armadas garantem que, “por razões de segurança e proteção, encaram estes relatórios com muita seriedade e investigam cada um deles”, mas a verdade é que têm sido alvo de muitas críticas e acusadas de prestar pouca atenção ao assunto. Porquê? Porque os seus membros têm medo de prejudicar a sua carreira, assim explicou ao “Washington Post” um antigo diretor de um comité de investigação do Senado.

Segundo Chris Mellon, o atual protocolo incentiva a ignorar estes avistamentos, em vez de procurar entender a sua origem. “Em muitos casos, os militares não sabem o que fazer com informações como as recebidas a partir de satélites. Optam por ignorar porque nem se trata de um avião nem de um míssil tradicional.”

O assunto não é novo mas voltou gerar inquietação depois de o jornal “The New York Times” ter noticiado, em 2017, que o Governo norte-americano gastou cerca de 600 mil milhões de dólares (cerca de 540 mil milhões de euros) do orçamento do Departamento de Defesa num programa secreto para investigar OVNIS. A informação foi negada em primeiro lugar mas depois assumida pelo Pentágono. O programa chamava-se “Advanced Aviation Threat Identification Program” e durou cinco anos, de 2007 a 2012. Num dos vídeos a que o jornal norte-americano teve acesso, gravado em San Diego, na Califórnia, via-se aquilo que foi descrito como um “objeto voador” a viajar contra ventos de mais de 200 quilómetros por hora.

fonte: Expresso

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Cientistas medem isótopo radioativo um bilião de vezes mais velho do que o Universo


Equipa de investigadores inclui especialistas da Universidade de Coimbra

Uma equipa internacional de investigadores mediu, pela primeira vez, "o mais longo tempo de vida média de sempre de um isótopo radioativo registado por um aparelho de medida", anunciou hoje a Universidade de Coimbra.

"O isótopo em causa é o Xe 124 e o seu tempo de vida média é aproximadamente um bilião (milhão de milhões) de vezes mais velho do que o Universo", afirma a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) numa nota enviada hoje à agência Lusa.

Este "facto extraordinário", sublinha a Faculdade, foi alcançado por uma equipa internacional de investigadores que integra seis cientistas da FCTUC e será tema de capa da edição de quinta-feira da Nature, "a mais prestigiada de todas as revistas científicas".

O Universo tem cerca de 14 mil milhões de anos, "um período de tempo inconcebível quando comparado com a escala da vida do ser humano", destaca a FCTUC.

Como se isso só por si não causasse "assombro suficiente", existem "isótopos radioativos (elementos instáveis que se transformam ao fim de algum tempo emitindo radiação) cuja vida média acontece em escalas muito maiores do que a da existência do próprio Universo", acrescenta.

"O facto de conseguirmos medir diretamente um processo tão raro quanto este demonstra o alcance extraordinário do nosso sistema de medida, mesmo quando ele não foi feito para medir estes eventos, mas sim matéria escura", salienta José Matias, coordenador da equipa portuguesa neste "esforço internacional".

Esta medição, realça a FCTUC, só foi possível graças ao sistema XENON1T, "o instrumento mais sensível alguma vez produzido" para a deteção de matéria escura, instalado no Laboratório Nacional de Gran Sasso, em Itália, que é "o maior laboratório subterrâneo a nível mundial, debaixo de 1.300 metros de rocha para blindar o sistema dos raios cósmicos existentes à superfície".

O estudo que a Nature vai publicar mostra que, afinal, "o XENON1T também era capaz de medir outros fenómenos físicos raros, como a dupla captura eletrónica. Neste caso, o núcleo captura dois dos eletrões que o orbitam no átomo, transformando dois dos protões que o constituíam em neutrões e emitindo radiação na forma de dois neutrinos", refere José Matias, investigador do Laboratório de Instrumentação, Engenharia Biomédica e Física da Radiação (LIBPhys) da FCTUC.

"A energia libertada neste processo forma o sinal que o sistema regista, apesar da extrema dificuldade em serem detetados pela sua raridade, podendo em geral ser mascarados pela omnipresente radiação 'normal'", afirma ainda, citado pela FCTUC, o cientista, que também é vice-presidente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra.

"Só com o conhecimento detalhado das fontes da radiação registados pelo detetor foi possível observar 126 eventos de dupla captura eletrónica do isótopo Xe 124 e, assim, determinar pela primeira vez o seu tempo de vida médio de 2,5 x 1.022 anos (25 mil milhões de biliões de anos)", sustenta a FCTUC.

Este é "o processo físico mais longo alguma vez medido diretamente pela Humanidade. Na realidade, existe um registo de fenómeno com vida média mais longa (isótopo Te 128) no Universo, mas que foi inferida indiretamente de outro processo", adianta ainda a FCTUC.

Para já -- conclui a Faculdade --, "não é possível prever quais as implicações desta descoberta que abre novos horizontes no conhecimento humano".

O consórcio XENON é constituído por 160 cientistas de 27 grupos de investigação dos EUA, Alemanha, Portugal, Suíça, França, Holanda, Suécia, Japão, Israel e Abu Dhabi. Portugal é parceiro desta colaboração desde o seu início, em 2005, através da equipa do LIBPhys.


Egito anuncia descoberta de múmias em túmulo no sul do país


As múmias foram encontradas no mausoléu de Aga Khan, defensor dos direitos dos muçulmanos na Índia, que foi sepultado no local em 1957.

Arqueólogos egípcios descobriram um túmulo antigo com múmias na cidade de Aswan, datando-as do período greco-romano, começado no ano 332 a.c., anunciou hoje o ministério das Antiguidades.

As múmias foram encontradas no mausoléu de Aga Khan, defensor dos direitos dos muçulmanos na Índia, que foi sepultado no local em 1957.

Os arqueólogos encontraram artefactos, incluindo máscaras decoradas, estatuetas, vasos, pedaços de caixões e embrulhos de linho e papiro colados.

Os anúncios de descobertas arqueológicas pelas autoridades egípcias são frequentes e visam estimular o setor turístico, afetado desde a revolta contra o Presidente Hosni Mubarak, em 2011.


quinta-feira, 25 de abril de 2019

A Marinha dos EUA está a elaborar novas regras para relatos sobre OVNIs


O serviço norte-americano também forneceu uma série de instruções para oficiais da inteligência naval, bem como aviadores que relataram riscos à segurança da aviação.

Com isso, a Marinha dos EUA pretende ditar novos protocolos para pilotos e outras pessoas ao relatar o encontro com "aeronaves não identificadas", um passo significante na criação de um processo formal para recolher e analisar sinais inexplicáveis.

"Houve um número de relatos de aeronaves não autorizadas e/ou não identificadas que entraram em várias áreas controladas e designadas por militares nos últimos anos", afirmou a Marinha ao jornal Político, ressaltando que todos os relatos são seriamente analisados.

E é por isso que a "Marinha está actualizar e a formalizar o processo pelo qual relatórios de quaisquer incursões suspeitas possam ser feitas para as autoridades responsáveis".

Esta ideia surge depois do elevado interesse dos membros do Congresso, quando em 2007, o jornal Politico e The New York Times revelaram que o Pentágono estabeleceu uma sede dentro da Agência de Inteligência para estudar esses casos a pedido de diversos senadores.

Para a construção da sede, foram gastos 25 milhões de dólares com uma série de estudos técnicos e análise de inúmeras incursões desconhecidas que voavam desafiando as leis da física.

Vale ressaltar que as autoridades militares norte-americanas foram frequentemente criticadas por não lidar com os sinais como um potencial ameaça à segurança nacional.

O ex-oficial do Pentágono, Luis Elizondo, afirmou que ele não ficou impressionado com as abordagens ao relatá-las, além disso, ele afirma que "se você estiver num aeroporto movimentado e vê algo, você deveria dizer algo", entretanto, com os próprios militares, ocorre o oposto, ou seja, "se você vê alguma coisa, não diga nada", concluiu Elizondo.

fonte: Sputnik News

Um “burburinho” para o homem, um sismo em Marte. NASA pode ter captado primeiro martemoto


Um sismógrafo implantado em Marte, no âmbito da missão da NASA InSight, registou o que pode ser o primeiro terramoto do planeta vermelho, anunciou a agência espacial francesa CNES.

“É formidável finalmente ter um sinal de que ainda há uma actividade sísmica em Marte”, salienta o investigador do Instituto de Física da Terra de Paris, Philippe Lognonné.

“Estávamos à espera há meses pelo nosso primeiro terramoto marciano”, acrescenta o “pai” do sismógrafo francês SEIS (Seismic Experiment for Interior Structure) que captou o potencial terramoto e que foi instalado a 19 de Dezembro de 2018 no solo de Marte, graças a um braço robótico da sonda InSight que chegou ao planeta vermelho a 26 de Novembro.

O objectivo é, através do registo de terramotos, perceber melhor a história da formação de Marte.

Mas embora o primeiro tremor “marque o nascimento oficial de uma nova disciplina: a sismologia marciana“, este foi muito fraco para fornecer dados úteis sobre o interior do planeta, de acordo com o investigador principal da InSight, Bruce Banerdt, cientista da NASA.

De acordo com os cientistas, ainda é necessário confirmar se o terramoto foi registado dentro do planeta e se não foi o efeito do vento ou de outras fontes de ruído.

Três outros sinais, mas ainda mais fracos do que este que foi registado a 6 de Abril, foram detectados nos últimos dois meses.

A NASA constata que embora “o evento sísmico” tenha sido “demasiado pequeno” para obter “dados sólidos sobre o interior marciano”, é ainda assim “excitante porque o seu tamanho e duração mais longa encaixam no perfil dos tremores da lua detectados na superfície lunar durante as missões Apollo”, como destaca a directora da Divisão de Ciência Planetária da agência espacial norte-americana, Lori Glaze.

“A superfície marciana é extremamente tranquila”, o que permitiu ao SEIS captar “burburinhos fracos”, explica a NASA, notando que “em contraste, a superfície da Terra treme constantemente com ruídos sísmicos criados pelos oceanos e pelo clima”. “Um evento deste tamanho no Sul da Califórnia perder-se-ia entre as dúzias de pequenos estalos que ocorrem todos os dias”, acrescenta a agência espacial.

A esperança dos cientistas é que este avanço nos dados recolhidos sobre Marte ajude a resolver alguns dos grandes mistérios do planeta, nomeadamente “o que aconteceu à sua atmosfera” e “o que aconteceu à água que se pensa que, em tempos, terá estado presente de uma forma muito abundante à superfície”, como evidencia o coordenador nacional da Sociedade Planetária, Miguel Gonçalves, em declarações à TSF.

Miguel Gonçalves atesta que se se provar a onda sísmica, “é particularmente interessante porque, tendo actividade sísmica no seu interior, tem dinamismo interior, o que quer dizer que temos de perceber quais são os mecanismos de aquecimento no seu interior” e “como é que é feita a transição de energia entre várias camadas do interior”.


fonte: ZAP

terça-feira, 23 de abril de 2019

NASA pode enviar sonda a asteroide mais valioso do Sistema Solar


A NASA pretende lançar até 2022 a sonda Psyche com o objectivo de visitar o asteroide do mesmo nome, o 16 Psyche.

O cinturão de asteroides é composto por três tipos de asteroides: o tipo C (carbonáceos), o tipo S (de sílica) e o tipo M (ricos em metais).

O 16 Psyche é um asteroide tipo M feito de níquel-ferro, não é um asteroide grande, já que seu raio é de aproximadamente 112 quilómetros, e não é redondo. Ele ainda possui uma composição que se estima ter 90% de ferro.

Supõe-se que o 16 Psique foi formado através de múltiplos impactos sobre o corpo original sem, entretanto, nunca ter sido atingido com força suficiente para destruí-lo, segundo o portal Extreme Tech.

O fragmento remanescente representaria o núcleo de ferro de um protoplaneta, possivelmente coberto por uma fina camada de silicatos ou componentes remanescentes do manto original.

O alto conteúdo de ferro significa que ele está acima de sua classe em peso e massa. Entretanto, o 16 Psyche é considerado o mais massivo do tipo M, com uma massa de 2,23±0,36×1019 kg.

A sonda Psyche representa duas incríveis oportunidades. Primeiro, o asteroide é o único “mundo de ferro” conhecido no Sistema Solar e, segundo, é muito provável que ele seja o mais próximo que chegaremos para analisar o núcleo de um verdadeiro planeta.

“Nós estamos tentando nos preparar para qualquer eventualidade, não importa qual. Nossos instrumentos farão medições, observações e descobertas interessantes [...]”, afirma Jim Bell, o pesquisador chefe da missão Psyche, ao portal smithsonian.com.

Actualmente, a NASA está revendo os planos para a missão antes de decidir no próximo mês sobre o início ou não da construção da sonda.

O Psyche poderia ser avaliado em 10 quintilhões de dólares, devido ao facto de ser quase todo feito de metal, ou seja, na sua composição pode encontrar ferro, níquel e até possivelmente ouro, platina e cobalto.

fonte: Sputnik News

Navio afundado na 2ª Guerra Mundial foi encontrado


O SS Iron Crown, um navio de carga que foi torpedeado pelos japoneses em 1942, foi localizado a 700 metros de profundidade.

Os destroços de um navio australiano afundado há 77 anos por um submarino japonês, em plena Segunda Guerra Mundial, foram agora encontrados. Arqueólogos marinhos localizaram o SS Iron Crown, um navio de carga que foi torpedeado em 1942, a 700 metros de profundidade. "Um acontecimento de importância nacional", destacam os especialistas.

O SS Iron Crown transportava minério de ferro para a Nova Gales do Sul quando foi atingido por um torpedo japonês no estreito de Bass, ao largo do Estado de Vitória. Bastou apenas um minuto para que se afundasse no Índico, arrastando consigo 38 pessoas. Apenas cinco tripulantes foram resgatados com vida.

Os investigadores recorreram a sonares para localizar o navio de cerca de cem metros, que foi encontrado na vertical e "relativamente intacto". "Está num bom estado de conservação", informa um dos arqueólogos que participou na descoberta, embora Peter Harvey tenha "quase a certeza que a popa do navio, onde foi atingido pelo torpedo, deva estar destruída".


Para o especialista, que faz parte da agência encarregue da preservação do património histórico de Vitória, "encontrar o local onde repousam os destroços do navio vai trazer tranquilidade aos familiares daqueles que ali morreram".

A esmagadora maioria dos tripulantes do SS Iron Crown morreu depois de o navio ter sido atingido pelo torpedo japonês. As vítimas ficaram presas dentro do barco ou foram sugadas para o fundo depois do rápido afundamento. O último dos cinco sobreviventes do ataque, Peter Harvey, morreu em 2012 e recordava esse dia de 1942 como "um dos mais tristes" da sua vida.

Entre junho de 1942 e junho de 1943, 13 submarinos da marinha japonesa operaram nas águas da costa este da Austrália, sendo responsáveis por 22 afundamentos de navios aliados. Ataques dos quais resultaram cerca de 200 mortos.


Documentos afirmam que Adolf Hitler sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e fugiu para a Argentina


Adolf Hitler


Documentos afirmam que Adolf Hitler sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e fugiu para a Argentina


Adolf Hitler


U-boot, submarino onde Hitler terá fugido para a Argentina


Corpo que se acredita ser de Adolf Hitler

Adolf Hitler poderá ter fugido para a Argentina no momento da queda de Berlim, o líder Nazi não terá morrido a 30 de abril de 1945 no seu bunker. São estes os rumores que levaram o FBI a investigar e a divulgar documentos secretos sobre o fim de vida de Hitler. 

Dezenas de documentos revelam a possibilidade de Hitler ter conseguido escapar para a América do Sul através de um submarino da marinha alemã durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial. 

Os documentos estão datados de 21 de setembro de 1945 - duas semanas depois do Japão se ter rendido na sequência do lançamento da bomba atómica - avança o Daily Star. 

A versão que até hoje prevalece é que Adolf Hitler se terá matado em Berlim, num bunker, a 30 de abril de 1945, para não ser capturado vivo pelas tropas russas. 

Mas vários rumores foram levantados e revelam que o líder Nazi poderá ter conseguido sobreviver à guerra. Durante anos, Hitler terá vivido na região montanhosa dos Andes, na América do Sul, depois de ter escapado para a Argentina através de um U-Boot, barco submarino da marinha alemã. 

Entre as centenas de documentos mantidos no site do FBI, é revelado que Hitler terá chegado à Argentina duas semanas e meia após a "queda" de Berlim. Dois submarinos terão sido vistos ao largo da costa Argentina. Foi daí que Hitler terá saído e sido levado a cavalo para a região montanhosa dos Andes. 

Adolf Hitler sofria de várias doenças, entre elas asma e úlceras. Terá chegado à Argentina acompanhado por 50 pessoas - familiares e militares do Terceiro Reich. O líder Nazi terá ainda sido ajudado por seis oficiais argentinos a refugiar-se, revelam os documentos. 

Para o FBI, existe ainda muita "falta de informação" para suportar esta versão da história. Acrescentam ainda que, com os dados recolhidos até ao momento, não existem grandes probabilidades de definir uma localização exata da morte de Hitler. 

O líder Nazi não queria acabar nas mãos do exército russo e a fuga para a América do Sul foi um dos rumores levantados e que continua a dar que falar. 


Encontrado “sangue líquido” no potro pré-histórico encontrado na Sibéria


Uma equipa de cientistas russos da North-Eastern Federal University encontrou “sangue líquido” no corpo do potro siberiano pré-histórico descoberto em 2018. O animal, extinto há mais de 42.000 anos, foi conservado no permafrost. 

A notícia, avançada pela emissora russa Russia Today, surge menos de uma semana depois de os cientistas terem afirmado que estavam muito perto de conseguirem clonar a espécie.

“A autópsia revelou que todos os órgãos internos estavam bem conservados. A partir dos vasos sanguíneos do coração obtiveram-se amostras de sangue líquido. Tudo isto se preservou em forma líquida durante 42.000 anos graças ao congelamento [do corpo do animal] e às condições favoráveis do local onde estava enterrado”, explicou o diretor do Museu Mammoth do Instituto, Semion Grigoriev.

O especialista frisou que o estado de conservação do animal é excecional, uma vez que o organismo não tem danos visíveis. Os cientistas recolheram também amostras do pêlo.

O corpo do animal, que tem precisamente 42.170 anos, foi descoberto no verão passado na gigante cratera siberiana de Batagaika, também conhecida como o “Portão do Inferno”. Na altura da descoberta, os cientistas revelaram que o animal se afogou na lama, contribuindo diretamente para a sua preservação.

De acordo com a equipa de cientistas russos, esta é a “descoberta mais bem preservada de um animal do período glacial em todo o mundo”. “Este é o primeiro fóssil do mundo de um cavalo pré-histórico de tão tenra idade e com um nível tão surpreendente de conservação”, disse em agosto do ano passado Grigoryev.

O potro será uma das peças importantes da exposição The Mammot, que vai realizar-se em quatro cidades japonesas – Tóquio, Nagoya, Osaka e Fukuoka – entre junho de 2019 a setembro de 2020.

Na semana passada, o The Siberian Times revelou que uma equipa de cientistas sul-coreanos e russos acredita ser possível clonar o animal através da extração de células do seu corpo. Os cientistas mostram-se “confiantes” e acreditam que o animal mumificado poderia ajudar a trazer à vida uma espécie pré-histórica de cavalo já extinta.

fonte: ZAP

domingo, 21 de abril de 2019

UMA FELIZ PÁSCOA


Rússia 'volta' a Vénus: quais são os perigos desta expedição espacial?

Vênus

Depois de 2025, a Rússia vai enviar para Vénus uma nave espacial com um módulo de pouso, estando a ser escolhida a melhor área para "aterrar". A agência Sputnik falou com um especialista, que explicou quais os locais deste planeta mais convenientes para pousar.

O que aconteceu com os oceanos?

Vénus é um planeta semelhante à Terra em tamanho, densidade e, possivelmente, em composição química. Partindo disso, os cientistas supõem que ambos os planetas foram formados no mesmo tempo, na mesma zona do disco protoplanetário e a partir da mesma matéria.

Mas a atmosfera, o estado da superfície, as condições físicas dos dois planetas diferem significativamente. Terra e Vénus são como gémeos separados imediatamente após o nascimento e desenvolvidos em países diferentes.

Ao longo de biliões de anos, a Terra se transformou num paraíso quente e florescente, cheio de vida, e Vénus num deserto queimado e sem uma gota de água. No entanto, é possível que no passado tenha havido oceanos lá. Há apenas um argumento a favor desta suposição, mas muito convincente.

"Quando a sonda Pioner-Venera desceu à atmosfera de Vénus, uma gota de ácido sulfúrico atingiu o seu analisador. Acontece que nela a correlação entre deutério e hidrogénio era 150 vezes maior do que na Terra. Este é um resultado muito incomum", diz Mikhail Ivanov, doutor em Ciências Geológicas e Mineralógicas, chefe do Laboratório de Planetologia Comparativa da Academia de Ciências da Rússia.

Como explica o cientista, o principal componente da molécula de água, o hidrogénio, é um elemento leve, que desaparece rapidamente. Primeiramente desaparece o seu isótopo principal, depois os mais pesados, ou seja, o deutério e o trítio.

"Acontece que, há alguns biliões de anos, havia muita água em Vénus. Claro, estes são cálculos de modelação, muito depende da dinâmica de desaparecimento do hidrogénio, mas os resultados parecem razoáveis", disse Ivanov.

Planeta russo

As primeiras tentativas dos cientistas soviéticos de fazer pousar aparelhos espaciais em Vénus nos anos 60 mostraram que as condições lá são muito difíceis. Devido ao forte efeito de estufa, a temperatura da superfície atinge quase 500 C, a atmosfera tóxica cria uma pressão como no fundo do oceano. Os dispositivos funcionaram por apenas alguns minutos, no máximo uma hora.

Os últimos voos de aparelhos da missão soviética Vega a Vénus foram realizados em 1985. Desde então, o planeta foi monitorado só a partir de órbita. Mas a Rússia pretende regressar a este planta. Vários grupos de cientistas russos, com os seus colegas americanos e sob a liderança do Instituto de Investigação Espacial da Academia de Ciências da Rússia, estão envolvidos no projeto Vénus-D.

No final de março, foram resumidos os resultados da segunda fase de investigação, que inclui um possível local de aterragem.

Território coberto de basalto

Na Terra há continentes e oceanos, como sabemos. Os continentes são partes antigas da crosta terrestre, salientes acima dos oceanos, com fundação de granito e uma forte cobertura de sedimentos. O fundo do oceano é composto por basaltos relativamente jovens.

Em Vénus, ao contrário, toda a superfície é mais ou menos do mesmo nível. Provavelmente é constituída por basaltos, ou seja, formou-se por fusão da lava vulcânica. Os cientistas distinguem as áreas do planeta apenas pela idade, com base na sua localização. As mais velhas são chamadas de tésseras.

"As tésseras são grandes elevações em forma de planalto. Por exemplo, a téssera de Ovda é comparável em área à Austrália. A maioria delas é muito mais pequena do que os continentes terrestres. As tésseras são zonas que suscitam bastante interesse", diz Mikhail Ivanov.

Se analisarmos a densidade das crateras de meteoros, as áreas mais antigas (de entre as que se conseguem observar) formaram-se há pelo menos 500 milhões de anos. Os investigadores acreditam que este teria sido o começo da história visível de Vénus.

"Depois aconteceu um surto de atividade vulcânica. Alguns chamam a este período catástrofe planetária, mas eu não diria isso. Se estivéssemos lá, não teríamos notado nada de especial. Foi nessa altura que surgiu a maior parte da lava a partir da qual as planícies se formaram. Há cerca de 300 milhões de anos, houve um período mais calmo, a atividade vulcânica continuou, mas não tão intensa", explica o cientista.

Onde pousar o aparelho?

O cientista explicou que 40 % da superfície de Vénus são planícies sem sinais de vulcões. Provavelmente, a lava que as formou foi saindo para a superfície através de fendas gigantes. Tal vulcanismo existe na Terra em vários lugares, como na Islândia e debaixo de água, nas cristas do oceano, segundo Ivanov.

São essas planícies que os investigadores consideram como os sítios prioritários de pouso, sendo a escolha determinada principalmente pela segurança. A téssera sobre a qual todos gostariam de pousar e pesquisar não é uma boa escolha, porque a superfície é muito perigosa, consiste em locais cortados por saliências verticais, aglomerados de calhaus. "Pousar ali é quase certo que será um desastre", diz o cientista.

"Quando um meteoroide colide com a superfície, uma enorme massa de matéria esmagada libera-se na atmosfera, cobrindo depois a área com uma camada de detritos. Forma-se uma área plana, que é segura para o pouso. Mas aqui se deve ter em conta o critério da importância científica", acrescenta Ivanov.

Na opinião do cientista, aterrar em planícies formadas por impacto não é tão interessante, pois a substância libertada pode transformar-se significativamente ao passar pela atmosfera. As planícies vulcânicas estão melhor preservadas, uma vez que não há erosão em Vénus como na Terra. Ou seja, as rochas na superfície não são destruídas pela água, vento, mudanças de temperatura.

"Na verdade, não temos a certeza disso. Não há praticamente nenhum dado sobre a geoquímica da superfície. As medições realizadas pelos aparelhos soviéticos são pouco exatos, os equipamentos eram imperfeitos, os erros eram demasiado grandes", explica o investigador.

Assim, os cientistas estão escolhendo entre dois tipos de planícies vulcânicas. O primeiro, provavelmente, foi formado a partir da substância do manto superior, o segundo da crosta do planeta. "A questão é se queremos testar a matéria do manto ou da crosta. Ainda não está claro", diz Ivanov, acrescentando que a localização do pouso dependerá da órbita e, portanto, da data de início da missão.

fonte: Sputnik News

Pastor cristão aponta trechos na Bíblia que seriam dedicados ao incêndio na Notre-Dame

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O incêndio na catedral icónica para os cristãos ocorreu em 15 de abril, ele destruiu grande parte do monumento histórico. Entre as razões mais prováveis, as autoridades referem um curto-circuito elétrico.

À medida que o povo francês, como todo o mundo, lamenta nessa semana o sinistro na catedral de Notre-Dame de Paris, um pregador da Austrália apelou aos fiéis para darem uma olhada em alguns trechos na Bíblia, que poderiam ter um significado totalmente diferente à luz dos eventos recentes.

No vídeo que colocou no YouTube recentemente, o pastor Steve Cioccolanti comparou no canal Discover Ministries a tragédia em Paris com o "acordar do 11 de setembro, mas em França", e chamou a atenção do auditório para a parte da Sagrada Escritura que para ele recorda este incêndio.

"Ela diz que a 'nossa cidade está em chamas, Paris está em chamas, o nosso país está colapsando', o que, acho eu, é bastante profético pela maneira como as pessoas respondem”, disse Cioccolanti e continuou, citando o trecho do Evangelho segundo Marcos que contém a previsão de Jesus sobre a destruição do Templo de Jerusalém.

Ele também recitou o capitulo 19 do Evangelho segundo Lucas, que menciona a previsão do colapso do Segundo Templo, e notou que as pessoas devem controlar o processo de reconstrução da catedral.

"Nós devemos assistir agora ao processo de restauração desta catedral inestimável. Alguém irá propor que 'nós somos laicos, somos humanistas, somos ateus agora e nós devemos erguer alguma coisa que é mais conveniente para a França?'", observou Cioccolanti. "De qualquer modo, este é um dia triste, um dia triste para a França."

Também nesta semana, um rabino de um assentamento na Cisjordânia, nascido em França, disse que as chamas que envolveram a catedral poderiam ser um castigo de Deus porque "a primeira grande queima do Talmud aconteceu em Paris, aí na praça da Catedral de Notre-Dame".

O incêndio devastador ocorreu em 15 de abril e causou grandes danos ao monumento histórico.

fonte: Sputnik News