segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Submarino alemão da Primeira Guerra Mundial dá à costa em França


Os destroços de um submarino alemão da Primeira Guerra Mundial emergiram numa praia em Wissant, no norte da França. Há décadas enterrada na areia, a carcaça enferrujada da embarcação naufragada em 1917 pode agora ser vista quando a maré está baixa.

Desde o passado mês de dezembro que duas peças do submarino alemão UC-61, uma com cerca de oito metros e outra com cerca de três metros de comprimento, aparecem na praia de Wissant sempre que a maré recua.

“Todos os moradores de Wissant sabem que há aqui um submarino aqui. Mas durante a maior parte do tempo os destroços não estão visíveis. É nunca estiveram tão expostos“, diz o guia turístico Vincent Schmitt.

A embarcação da Marinha imperial alemã, que combateu na Primeira Guerra Mundial, tinha 50 metros de comprimento, e chegou em julho de 1917 à costa francesa.

O submarino tinha como missão afundar navios mercantes inimigos e, segundo a historiadora Isabelle Delumeau, terá mesmo chegado a afundar uma embarcação de guerra. Antes de se render às autoridades francesas, a tripulação, composta por cerca de 20 pessoas, explodiu o submarino.

“Os destroços de submarinos da I Guerra Mundial não são muito numerosos e ainda não muito conhecidos. Esta é, portanto, uma oportunidade muito rara de mos aproximarmos de um submarino da Primeira Guerra”, afirma Delumeau.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Wissant, Bernard Bracq, os destroços ficam visíveis durante um curto espaço de tempo, a cada dois ou três anos, dependendo das marés e do vento, que fazem com que a areia se mova. “Uma boa rajada de vento e os destroços vão desaparecer novamente“, alerta o autarca.

As autoridades locais não pretendem desenterrar a embarcação, alegando que não representa perigo para a população local. E enquanto o submarino centenário não desaparece novamente, os turistas apressam-se a chegar ao local – à procura de uma oportunidade de ver o que resta de um submarino com mais de 100 anos.


fonte: ZAP

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