terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Psicocinese


Em Poltergeist, um dos maiores clássicos do cinema de terror, uma família que mora num subúrbio americano se vê rodeada de fantasmas. 

No começo, os visitantes parecem inofensivos e fazem brincadeiras inocentes, como mover objetos pela casa para o divertimento dos moradores. 

Aos poucos, no entanto, eles passam a aterrorizar os Freeling, a ponto de seqüestrarem a filha caçula, Carol Anne, por meio de um canal de televisão. 

Na vida real, fenômenos como esses que aparecem no filme produzido por Steven Spielberg não são levados muito a sério ou são atribuídos a seres sobrenaturais. 

Mas, para muitos parapsicólogos, a explicação para boa parte desses acontecimentos – tirando, é claro, episódios mais mirabolantes, como o seqüestro televisivo da garota – está no fenômeno da psicocinese, ou seja, na suposta capacidade da mente humana de agir a distância sobre a matéria. 

Isso porque, segundo essa teoria, a energia de cada um de nós pode se transformar e se exteriorizar. Dirigida pela mente, ela atuaria sobre objetos, movimentando-os e quebrando-os. O poltergeist (que em alemão significa “espírito barulhento”) seria um exemplo disso.

Nem todos os parapsicólogos aceitam a existência da psicocinese (conhecida também como telecinese), que, por sinal, é bem menos estudada que outros fenômenos ditos paranormais, como a telepatia e a clarividência. 

Mesmo entre estudiosos da área, há diferentes interpretações e muitas divergências em torno desses fenómenos. Na explicação de uma linha da parapsicologia, os casos de poltergeist, em geral, ocorrem com crianças na puberdade ou adolescentes que atravessam uma fase de crise ou instabilidade emocional. 

O inconsciente da criança liberaria energia – chamada de telergia – para influir no objeto. Entre os casos mais comuns de poltergeist estariam o de objetos que mudam de lugar de maneira brusca e violenta, janelas que são quebradas, lâmpadas que estouram de uma hora para outra e ruídos que ocorrem aparentemente sem nenhuma explicação plausível.

Um caso típico foi relatado no livro O que É Parapsicologia (Brasiliense, 1984), de Osmard Andrade Faria. Trata-se da história de uma família que morava em Suzano, a 38 quilómetros de São Paulo. 

O pai, Ezequias de Souza, havia abandonado a esposa e a filha, Marilda, de 15 anos, para viver com outra mulher. Depois de algum tempo, a relação se desfez e ele decidiu voltar a viver com sua antiga família. 

No entanto, Marilda, uma adolescente introvertida e agressiva, nunca perdoou a aventura extraconjugal do pai. Segundo o relato do livro, após a volta dele, a família passou a ser alvo de arremessos de pedra na residência. 

Mais tarde, uma série de combustões espontâneas começou a acontecer pela casa. Roupas se incendiavam inexplicavelmente e bolas de fogo desciam do teto para atingir os móveis. Apavorada, a família buscou a ajuda de autoridades e de um padre. 

Após saber dos problemas familiares, o padre achou que os acontecimentos estariam sendo provocados por forças inconscientes de Marilda e aconselhou que a adolescente fosse afastada do local. 

Com a mudança da menina para a casa dos tios, os incidentes cessaram. Quando ela retornou para a casa dos pais, no entanto, as bolas de fogo voltaram a acontecer. 

Diferentemente dos outros familiares, Marilda nunca se apavorava diante dos poltergeists. Ao contrário, a garota ria e parecia se divertir muito com eles.


Um dos casos mais estudados de psicocinese é o da russa Nina Kulagina. Ela ficou famosa por supostamente conseguir movimentar a distância objetos como palitos de fósforos, cigarros, bolas de cristal, pêndulos e saleiros. Numa das experiências mais curiosas, ela teria feito parar o coração de um sapo. 

O fenómeno teria ocorrido num laboratório em 1970. Um psiquiatra que tomou conhecimento do evento duvidou da história e se ofereceu para uma experiência semelhante. Os dois se sentaram um de frente para o outro a uma distância de 2 metros e meio. 

Eletrodos de um equipamento de eletrocardiografia foram colocados no psiquiatra. Em dois minutos, segundo testemunhas, o coração do médico disparou de forma assustadora. 

O desgaste, registado pelo eletrocardiograma, teria chegado a tal ponto que a experiência teve de ser imediatamente suspensa para que não ocorresse um incidente fatal. 

Para comprovar os poderes psicocinéticos de Nina, algumas de suas demonstrações foram gravadas em fitas de vídeo. Mesmo assim, cientistas mais céticos afirmam que as supostas habilidades da russa não sobreviveriam a um teste mais rigoroso. 

A psicocinese, assim como outros fenómenos parapsicológicos, pode se manifestar em qualquer pessoa, segundo Marcia Regina Cobêro, vice-presidente do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (Clap), em São Paulo. 

“Todos os seres humanos têm faculdades parapsicológicas. Alguns manifestam, outros não. Se a pessoa, por exemplo, está nervosa, a ponto de explodir, ela pode fazer um vidro se partir. É um mecanismo de defesa. É melhor isso do que ter uma úlcera”, afirma. 

A parapsicóloga destaca, no entanto, que esses fenómenos são espontâneos, involuntários e incontroláveis, ou seja, não dá para usar o poder da mente com dia e hora marcados, como propagandeiam alguns supostos paranormais, como Uri Geller. 


O israelita ficou mundialmente famoso por entortar colheres, “desmaterializar” objetos e desviar raios laser, entre outras coisas. Fez fortuna com suas apresentações e chegou a visitar o Brasil nos anos 70 para participar de um programa na TV Globo.

Num dos episódios mais célebres, Uri Geller, após fazer demonstrações de seus supostos poderes, pediu aos ouvintes de um programa de rádio da Inglaterra que participassem de seu show. Alguns minutos depois, choveu telefonemas de todo o país. 

Pessoas relatavam que facas, garfos, colheres e chaves começaram a entortar e a se mexer espontaneamente. Relógios que estavam parados havia anos voltaram a funcionar. “Com uma audiência de milhões de pessoas e sob forte emoção, é possível que tenham ocorrido fenômenos parapsicológicos autênticos. 

Isso não significa que o responsável por tudo isso tenha sido Uri Geller. Provavelmente os próprios ouvintes, que talvez nem soubessem de seus poderes paranormais, foram os autores de alguns fenómenos”, diz Marcia.

Truques na manga

O grande problema são as fraudes que existem em torno dos fenómenos parapsicológicos, já que estes podem ser facilmente reproduzidos com truques. 

Segundo Marcia, os truques incluem coisas simples, como colocar um ímã debaixo de uma mesa e fazer moedas se movimentarem, colocar fios de náilon para deslocar objetos ou passar um líquido em um objeto de metal, fazendo com que minutos mais tarde ele amoleça e entorte – uma técnica bastante usada pelos chamados “entortadores” de colheres. 

Um ambiente com pouca iluminação e cercado de forte emoção também ajuda, como costuma ocorrer nas apresentações de mágicos em geral.

Além de mover objetos sem tocá-los, a psicocinese inclui outros tipos de experiências, como a suposta cura de doenças por meio do poder da mente. 


O mineiro Thomaz Green Morton, que nos anos 80 fez fama como um guru de estrelas da TV, foi tido como alguém capaz de realizar esse tipo de fenómeno. Outra forma de manifestação da psicocinese é a levitação. 

Em diferentes épocas se considerou a levitação um “milagre de Deus” ou um reflexo da “possessão demoníaca”. A parapsicologia define a levitação como a suspensão do corpo humano por meio da energia vital. 


A explicação dos estudiosos é que, em estados de grande misticismo ou emotividade, certas pessoas poderiam elevar-se no ar porque, em determinado momento, desprenderiam um grande volume de energia orgânica. 

No entanto, esse fenómeno é extremamente raro e só ocorreria de forma espontânea e incontrolável. Não há registos de casos de levitação ocorridos em condições de laboratório.

Só de porre

Outra manifestação psicocinética é a transferência de imagens mentais para objetos. Uma das histórias mais célebres é a do americano Ted Serios, que vivia em Chicago e era tido como alguém com personalidade psicopática. 


Serios ficou conhecido por supostamente conseguir produzir imagens positivas em filmes virgens por meio da impregnação mental. Segundo relatos, ele transferia imagens para os filmes olhando fixamente para a lente de uma Polaroid. 

Nesse tipo de máquina fotográfica, os filmes são revelados na hora. O detalhe é que o americano só conseguia fazer boas imagens após beber várias latas de cerveja e algumas doses de uísque. 

Uma série de experimentos foi feita com Serios, mas os cientistas reclamaram que não havia condições para evitar truques. Motivo: Serios se recusava a fazer o experimento quando as condições impostas pelos cientistas eram muito rigorosas.

Como se vê, a psicocinese é um tema envolto em polémicas e divergências. Nenhuma resposta simples pode ser dada, já que diferentes pessoas exigem diferentes padrões de comprovação. 

Fenómenos psicocinéticos existem? 

Bem, considerando as evidências experimentais, a resposta é: talvez. Se levarmos em conta os resultados obtidos em laboratórios, que se repetem com regularidade e que podem ser explicados com as leis da ciência conhecidas, a resposta é: não. Mas isso não significa que ela necessariamente não exista. 

Achar que a ciência tem respostas para tudo é um erro. No século 19, as pessoas não conheciam a radioatividade, apesar de ela já existir. 

O grande desafio para os que estudam a parapsicologia é conseguir incorporar ao âmbito do normal e do natural, dentro de uma teoria explicativa satisfatória, fatos que durante muito tempo foram tidos como anormais, supranaturais ou paranormais. Ou seja, fazer com que o sobrenatural seja visto como normal.

Efeitos invisíveis

Testes em laboratório buscam detectar manifestações psicocinéticas imperceptíveis a olho nu.

Os fenômenos psicocinéticos, que os especialistas costumam abreviar como PK (do inglês psychokinesis), se caracterizam pela ação da mente sobre a matéria. 

Quando essa ação é diretamente observável, como no caso de um movimento de objetos sem uma explicação aparente, é chamada de macro-PK. Se a manifestação não é observável a olho nu, ou seja, se seus efeitos são fracos, leves e microscópicos, denomina-se micro-PK.

Para testar se a mente pode realmente influenciar a matéria, dificilmente você encontrará um cientista analisando “entortadores” de colheres como o israelense Uri Geller, mesmo porque pessoas como ele não são levadas muito a sério. 

A maior parte dos estudos nessa área envolve testes de micro-PK, cujos efeitos podem ser inferidos apenas estatisticamente. A micro-PK pode ser verificada com a ajuda de um equipamento chamado gerador de números aleatórios (GNA). 

Essa máquina produz apenas dois resultados (0 ou 1), numa sequência aleatória. Numa experiencia típica, um sujeito deve tentar alterar mentalmente a distribuição dos números aleatórios, ou seja, ele deve fazer com que a máquina produza mais 1 do que 0, ou o contrário. 

É como se ele lançasse moedas várias vezes e procurasse, deliberadamente, tirar mais caras do que coroas, ou vice-versa. O esperado é que, ao final de uma série de tentativas, ocorra 50% de resultados de cada um.

Em 1989, o engenheiro e parapsicólogo Dean Radin e o psicólogo Roger Nelson publicaram uma meta-análise do conjunto de resultados obtidos por esse tipo de experimento. 

Fazer uma meta-análise significa combinar resultados de diferentes estudos para obter um resultado estatisticamente significativo. Radin e Nelson analisaram mais de 800 experiencias de micro-PK, realizados por mais de 60 investigadores ao longo dos 30 anos anteriores. 

O resultado é que o índice de acerto foi de 51%. Aos olhos de um leigo, a diferença pode parecer pequena, mas a probabilidade de esse resultado ocorrer por acaso é de uma em um trilhão (para você ter uma ideia, a probabilidade de acertar na mega-sena, com a aposta mínima, é de uma em 50 milhões).

Pelo fato de o estudo envolver um número gigantesco de pessoas, os cientistas afirmam que esse desvio de 1% é relevante e consistente. 

Nos aparelhos monitorados para controle, sem uma pessoa para tentar influenciá-los, o resultado foi muito próximo da probabilidade normal, de dois para um. 

Os parapsicólogos comemoraram o resultado, que interpretaram como prova de que a consciência humana pode afetar o comportamento de sistemas físicos aleatórios. 

No entanto, outros cientistas, como o físico Philip W. Anderson, ganhador do Prémio Nobel, contestaram a experiencia e o método estatístico utilizado nos estudos, e a questão segue sem consenso. 


Descoberta uma nova espécie de dinossauro


Era um herbívoro e do tamanho de um autocarro médio 

Cientistas descobriram no deserto do Saara egípcio um fóssil de uma nova espécie de dinossauro, que seria tão pesada quanto um elefante adulto, divulgou hoje a revista científica Nature Ecology and Evolution. 

A espécie, designada com o nome científico de "Mansourasaurus shahinae", aparentava ter um longo pescoço. 

O novo dinossauro, um herbívoro do tamanho de um autocarro médio e com peso semelhante ao de um elefante adulto, pertence à família dos saurópodes, os maiores animais terrestres que alguma vez existiram. 

O fóssil, o mais completo até agora descoberto em África, data do fim do Cretáceo, período compreendido entre 145 milhões e 66 milhões de anos. Os dinossauros extinguiram-se há 65 milhões de anos, fruto, segundo a tese prevalecente, do impacto de um asteroide na Terra. 

De acordo com a universidade norte-americana de Ohio, que participou na investigação, foram encontrados no Saara ossos do crânio, a mandíbula inferior, vértebras, costelas, uma pata dianteira e outra traseira. 

Para a equipa de paleontólogos, a descoberta representa o "Santo Graal", uma vez que muito poucos fósseis do Cretáceo foram encontrados em África. 

Os peritos sustentam que o "Mansourasaurus shahinae" era mais próximo dos dinossauros da Europa e da Ásia do que dos dinossauros do Sul de África e da América do Sul. 

"Os últimos dinossauros de África não estavam completamente isolados, contrariamente ao que foi avançado no passado", afirmou, citado pela agência noticiosa AFP, um dos coautores do estudo, Eric Gorscak, da Universidade de Ohio. 


Cientistas descobrem nova característica em lua de Saturno que assemelha ainda mais à Terra


O corpo celeste é considerado o mais parecido com o nosso planeta em todo o Sistema Solar.

Titã, uma das muitas luas que orbita Saturno, tem nível do mar, segundo um novo estudo baseado nos dados recolhidos pela sonda Cassini, da NASA, antes de esta ter finalizado a sua missão a 15 de setembro do ano passado.

A investigação, dirigida por Alex Hayes, professor da Universidade de Cornell, nos EUA, revela que os mares da lua Titã mantêm a mesma elevação em toda a sua superfície, algo que também ocorre na Terra.

Isso implica que os corpos líquidos deste satélite natural estejam ligados através de alguma sistema semelhante aos aquíferos do nosso planeta.

O estudo, que também se valeu de um novo mapa topográfico, revelou a existência de novas montanhas nessa lua. No entanto, uma das principais conclusões às que se podia chegar graças à investigação é que a superfície de esta lua de Saturno é mais plana do que se pensava. Entre as novas elevações descobertas, nenhuma supera os 700 metros.

Titã é considerado um dos corpos celestes dentro do Sistema Solar que mais se parece com a Terra. Além disso, é o único que conta com líquido estável na sua superfície.

fonte: ZAP aeiou

Um dos primeiros lápis de cor. Tem 10 mil anos, é de um ocre vivo


Artefacto raro foi descoberto no Reino Unido num local com vestígios de grupos humanos de caçadores-recolectores

Poderá ser um dos primeiros exemplos de um lápis de cor utilizado pelos nossos antepassados pré-históricos de há cerca de dez mil anos para colorir peles de animais, ou a sua própria pele, vasos ou a superfície de uma rocha. É pelo menos isso que propõe a equipa de arqueólogos da universidade britânica de York que descobriu esse lápis rudimentar junto de um antigo lago em Scarborough, na região do Yorkshire, no sítio arqueológico anteriormente conhecido de Star Carr, e que o estudou.

De um ocre vivo, a cor primordial da terra à qual nos habituámos nas pinturas pré-históricas, o artefacto mede apenas 22 milímetros, por 7 mm de espessura, e apresenta uma das pontas mais aguçada - tal como se espera de um lápis.

" A utilização da cor representava uma parte significativa da vida dos caçadores-recolectores e o ocre é aquela que fornece um vermelho vibrante", explica o coordenador do estudo Andy Needham, do departamento de arqueologia da Universidade de York, citado num comunicado da sua universidade. Essa cor específica, sublinha o investigador, "é muito importante no período Mesolítico [entre há 12 mil e nove mil anos] e foi utilizada numa série de formas diversas".

Sobre o lápis, que foi analisado do ponto de vista químico para se determinar a sua composição e fazer a datação - tem cerca de 10 mil anos - , Andy Needham garante que "é um objeto com grande significado", porque "permite ter uma uma imagem muito mais nítida de como seria a vida nesta região" há cerca de 10 mil anos, "sugerindo que este deveria ser, então, um local muito colorido".

Além deste lápis, a equipa encontrou também no mesmo local uma pequena pedra arredondada com a mesma coloração, que está riscada numa das faces, sugerindo que serviu também de fonte como produto colorante.

"Tanto um objeto como o outro foram encontrados numa zona que já se sabia que era rica do ponto de vista da produção de arte, por isso é uma possibilidade muito forte que eles tivessem sido usados nesse contexto", sugere o coordenador do estudo, dando como exemplos a sua utilização "para colorir peles de animais ou em trabalhos decorativos".

Para chegar a estas conclusões, a equipa que incluiu também arqueólogos das universidades britânicas de Chester e de Manchester, utilizou uma técnica avançada de micospectroscopia, que permitiu determinar o material de que são feitos e os sinais de manipulação humana que apresentam, demonstrando que serviram como colorantes.

A observação microscópica da pedra de forma redonda confirmou que ela foi alterada pela mão humana - riscada múltiplas vezes. Já em relação ao lápis, escrevem os autores no estudo que publicaram na revista científica Journal of Archaeological Science: Reports, "a sua forma alongada" e o facto de exibir quatro faces, embora grosseiras, "não são conformes à cristalização natural da hematite", o material de que ele é composto.

Os dois pequenos artefactos são portanto uma prova material importante das atividades de caráter artístico que se sabia terem sido praticadas no período mesolítico na região. Entre os objetos que anteriormente tinham recolhidos naquela zona consta, por exemplo, um colar, que é o mais antigo no género até hoje encontrado em Inglaterra.


'Dragões' com chifres aparecem em rio da Sibéria


Um morador da Sibéria capturou dois lúcios (peixes de água doce) com chifres no rio russo de Irtysh. Não se importando com a aparência dos animais, o pescador russo cozinhou e comeu os peixes.

Segundo reporta a mídia local, que divulgou as imagens, os peixes foram achados por Aleksei Volkov, residente da região siberiana de Omsk.

De acordo com várias teorias, a razão deste fenómeno é o despejo no rio de combustível de foguetes lançados do cosmódromo russo de Baikonur — localizado no Cazaquistão, país limítrofe com a região russa de Omsk.

​Desde quando temos lúcios com chifres na Sibéria? 'Dragões' subaquáticos foram capturados no rio Irtysh, na região de Omsk.


Since when are we having pike with horns in Siberia? Underwater ‘dragons’ caught in river Irtysh, Omsk region http://siberiantimes.com/other/others/news/underwater-dragons-caught-in-siberian-river/ …

Ao mesmo tempo, o jornal britânico The Daily Mail considera que o peixe capturado como um "mutante radioactivo de chifres que se originou devido a testes nucleares de Vladimir Putin".


Radiation spawns pike with HORNS... http://dlvr.it/QDBTND 

Radiação cria lúcios com chifres

Não obstante, o pescador russo cozinhou e comeu os peixes não prestando muita atenção à sua aparência. Quanto às cabeças com chifres dos "lúcios dragões", o pescador decidiu secá-las e guardá-las na sua garagem.

Segundo destaca o biólogo Arcadi Balushkin do Instituto Zoológico da Academia de Ciências da Rússia ao canal 360, esta malformação não é originária da radiação."

"Qualquer mudança produzida, devido à influência de substâncias químicas ou de radiação, não pode fazer com que esta espécie obtenha chifres. Em qualquer caso, o lúcio continua sendo lúcio. Pode ter um tumor ou algo parecido. Mas é óbvio que não pode ter chifres", concluiu.

Anteriormente, um grupo de biólogos marinhos descobriu um "tubarão alienígena" perto da costa da cidade taiwanesa de Taitung.

fonte: Sputnik News

sábado, 27 de janeiro de 2018

Agente da CIA diz que Hitler simulou suicídio e fugiu para a Argentina


Adolf Hitler terá morrido carbonizado a 30 de abril de 1945

Bob Baer, veterano da agência de inteligência norte-americana CIA, garante ter provas de que Adolf Hitler falseou a própria morte e que, no mesmo dia, fugiu para a América do Sul, de avião e submarino.

Baer e a equipa de investigação com quem tem vindo a debruçar-se sobre o tema dizem estar na posse de documentos inéditos que desmentem a teoria oficial da morte do líder nazi, avança a imprensa internacional.

Hitler ter-se-á suicidado a 30 de abril de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, junto da sua mulher, Eva Braun, no Führerbunker, um complexo subterrâneo em Berlim onde Adolf terá passado os últimos dias do regime nazi.

Baer não acredita. "O que estamos a fazer é a reexaminar a história que achamos ter sido ensaiada sobre a morte de Hitler", explica.

Os especialistas vão mais longe e, não só dizem que Hitler sobreviveu à invasão a Berlim que pôs fim à Segunda Guerra, como explicam que utilizou um duplo para falsear a sua morte e fugir para a Argentina, primeiro de avião e depois de submarino, por Tenerife.

As revelações inéditas do veterano da CIA vão ser divulgadas e exploradas esta segunda-feira, às 22 horas, na série televisiva do Canal História, "Hunting Hitler" (À caça de Hitler).

Bob Baer, que conta com a ajuda do sargento das forças especiais norte-americanas, Tim Kennedy - envolvido na captura de Bin Laden -, diz que "basta olhar para os ficheiros do FBI, para perceber que a narrativa dada pelo governo alemão é falseada".

"Quando mais fundo vamos, mais clara se torna a inexistência de factos que comprovem a teoria oficial", diz Baer, que diz ter acesso a 700 páginas de informação nunca antes divulgada.

Entre essa informação, estará um documento, cedido pelos serviços de inteligência britânicos, que explicará a forma como Hitler saiu secretamente de Berlim com a ajuda do piloto da Luftwaffe, Peter Baumgart.

Outro documento, também explorado no documentário desta segunda-feira, diz que "as forças do exército americano na Alemanha não localizaram o corpo de Hitler" e que "não há nenhuma fonte credível que indique a morte" do líder nazi.

A equipa diz que o cadáver encontrado pelos russos teria menos 12 centímetros de altura e um crânio mais pequeno do que Hitler. Acreditam ainda terem encontrado provas de uma quinta saída do tal complexo de Berlim onde o líder nazi esteve, nunca antes relatada.

No documentário exposto esta segunda-feira, o antigo investigador de crimes de guerra dos Estados Unidos, John Cencich, entrevista uma alegada testemunha da fuga de Adolf Hitler.

Trata-se de um antigo construtor civil grego que relata que "em 1945, teve de construir túneis secretos e compartimentos para os alemães nazis" fugirem. "Hitler era um deles, não estava a usar bigode nem nada, mas era um deles. Foi em maio de 1945."


Nasceram os primeiros macacos clonados como a ovelha Dolly


Estes não são os primeiros macacos clonados. O primeiro foi Tetra, de outra espécie, que nasceu em 1999 através de outro método, considerado mais simples

Os primeiros macacos clonados com o mesmo método da ovelha Dolly nasceram na China, divulgou hoje a revista científica Cell.

Zhong Zhong e Hua Hua, que nasceram há oito e seis meses, respetivamente, são macacos de longa cauda geneticamente iguais e, segundo os cientistas que os clonaram, estão a crescer normalmente.

Os primatas foram clonados através da transferência nuclear de células somáticas, o método utilizado com a ovelha Dolly, que, em 1996, se tornou o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir do material genético (ADN) de uma ovelha adulta.


A experiência com os macacos foi feita no Instituto de Neurociências da Academia Chinesa de Ciências, em Xangai, que promete mais primatas clonados para breve.

A transferência nuclear de células somáticas é uma técnica que permite criar um organismo geneticamente idêntico, ao gerar um óvulo, cujo núcleo foi previamente removido, com o núcleo de uma célula diferenciadora de um dador.

O óvulo (célula reprodutora feminina) com novo material genético é fertilizado e reimplantado no útero do animal dador, neste caso o de uma fêmea de macaco.

Ao contrário da ovelha Dolly, que foi clonada a partir do ADN de células diferenciadoras de uma ovelha adulta, os macacos Zhong Zhong e Hua Hua resultaram de uma célula diferenciadora em estado embrionário, o fibroblasto, que existe no tecido conjuntivo.


Na experiência foram também usadas células adultas, mas os macacos clonados só sobreviveram algumas horas após o nascimento.

Justificando os benefícios do trabalho executado, os autores do artigo publicado na Cell sustentam que a criação de cópias genéticas de macacos poderá servir como modelo para estudar doenças genéticas ou imunitárias, cancro e distúrbios metabólicos e testar a eficácia de medicamentos para estas patologias antes do seu uso clínico.

Zhong Zhong e Hua Hua não são os primeiros macacos clonados. O primeiro foi o Tetra, de outra espécie, que nasceu em 1999 por um método mais simples, o da divisão embrionária.


Estes corvos fazem anzóis - e continuam a evoluir


As últimas descobertas sobre os instrumentos construídos pelo corvo-da-nova-caledónia ajudam a explicar a evolução tecnológica do Homem, que inventou os anzóis de pesca há apenas 23 mil anos 

Já se sabia que os corvos-da-nova-caledónia faziam ferramentas para conseguirem apanhar larvas nos buracos de árvores. O que um grupo de investigadores agora descobriu é o grau de benefício que tais "armas de caça" dão aos animais: uma destas aves apanha comida dez vezes mais depressa com um gancho que fabricou a partir de material encontrado na natureza (habitualmente ramos ou folhas) do que com um simples pau liso, sem anzol na ponta. 

Essa vantagem mostrou-se decisiva na evolução destas técnicas e, até, um elemento diferenciador na seleção natural, conclui-se no estudo, publicado na revista científica Nature Ecology and Evolution (do grupo da Nature): "A velocidade de ingestão de comida é um determinante fundamental da aptidão darwiniana e, portanto, está sujeita a uma seleção intensa. Dados os modestos custos de fabrico de ferramentas com gancho (um corvo pode fabricar uma em menos de dois minutos, e depois transporta-a consigo, armazena-a e reutiliza-a), a taxa de aquisição de energia alcançada com este tipo de ferramentas deve proporcionar vantagens físicas substanciais aos seus utilizadores, aumentando a sobrevivência, o sucesso reprodutivo, ou ambos. A seleção natural deve, portanto, favorecer características que sustentam o fabrico desse tipo de ferramenta mais complexa." 


Utensílios usados pelo corvo-da-nova-caledónia 

Os investigadores estão convencidos de que o estudo ajuda a explicar como surge uma nova tecnologia no mundo animal e por que razão essa tecnologia evolui. E pode servir para justificar a evolução das invenções humanas. "A criação de anzóis é incrivelmente recente: aconteceu há apenas mil gerações, o que é um piscar de olho em termos evolutivos", disse Christian Rutz, autor principal do estudo, à BBC. "Quando pensamos que em mil gerações passámos da invenção dos anzóis para a construção de vaivéns... Isso é absolutamente extraordinário." 

E, da mesma forma que o Homem não parou nos anzóis, o corvo-da-nova-caledónia (endémico da Nova Caledónia, um arquipélago do Pacífico, a 1500 quilómetros da Austrália) deverá continuar a evoluir, prevê Rutz. "Esta espécie vai inventar ferramentas melhores." 

O corvo-da-nova-caledónia é um animal extremamente inteligente, como aliás são os corvídeos em geral. Consegue, por exemplo, usar o reflexo de espelhos para encontrar comida (embora, ao contrários de outros membros da sua família, não se reconheça no espelho). E, apesar de estar no topo da cadeia dos animais que conseguem utilizar ferramentas, não é o único. Muitos mamíferos e aves usam pedras para partir ovos, conchas e frutos secos, por exemplo. Alguns primatas conseguem mesmo aperfeiçoar folhas e ramos de forma a torná-los mais eficientes para recolher insetos ou para caçar (aguçando paus, para servirem de lanças). Nenhum, no entanto, é capaz de fabricar um instrumento tão complexo como um gancho. 

UM CORVO A FABRICAR UM GANCHO



UM CORVO A USAR PEDRAS PARA FAZER SUBIR O NÍVEL DA ÁGUA



fonte: Visão

Cientistas descobrem segunda população de peixes que "caminham"


Um grupo de cientistas descobriu uma segunda população de peixes que "caminham" pelo leito marinho, junto à costa da ilha da Tasmânia, a sul da Austrália.

O peixe de mãos vermelhas (Thymichthys politus) encontra-se apenas no sudeste da Tasmânia e até à semana passada apenas tinha sido identificada uma população de 20 a 40 exemplares na baía Frederick Nenry, segundo um comunicado da Universidade da Tasmânia.

O novo grupo agora descoberto também é composto por uns 20 a 40 peixes e habita a vários quilómetros, numa área reduzida cuja localização os investigadores decidiram não revelar até que seja discutido um plano de conservação.

O habitat desta segunda colónia cinge-se a um espaço de 50 por 20 metros, já que, em vez de nadar, estes peixes caminham sobre o solo marinho.


A descoberta ocorreu na semana passada durante uma pesquisa sobre a vida nos recifes realizada pelo Instituto Marinho de Estudos Antárticos (IMAS, na sigla em inglês) da Universidade da Tasmânia.

"Descobrir esta segunda população representa um grande alívio porque duplica o número de exemplares que acreditamos existirem no planeta", disse o cientista do IMAS Rick Stuart-Smith.

Estes peixes avermelhados, que medem entre seis e 13,5 centímetros, foram avistados pela primeira vez no século XIX perto de Port Arthur, na Tasmânia, um dos lugares do planeta que aloja espécies raras e únicas em perigo.

O peixe de mãos vermelhas tem um corpo alargado e com protuberâncias em formas de verrugas, com as quais se move lentamente pelo leito marinho em busca de alimentos como crustáceos ou larvas, segundo o Ministério do Ambiente da Austrália.


fonte: Jornal de Noticias

sábado, 20 de janeiro de 2018

A maior lua de Saturno tem nível do mar tal como a Terra


Titã, a maior lua de Saturno, tem uma altura média da superfície do mar, tal como a Terra, revela um estudo divulgado esta quarta-feira, que se baseia em observações feitas pela sonda norte-americana Cassini, cuja missão terminou em setembro. 

De acordo com o estudo, citado pela agência espacial norte-americana NASA, que operou a sonda, os mares de Titã têm uma altura média, a que se chama "nível do mar", à semelhança do que sucede com a superfície dos oceanos da Terra. 

No entanto, ao contrário dos oceanos da Terra, que têm água líquida, os mares e lagos de Titã estão cheios de hidrocarbonetos. 

O novo estudo, publicado na revista Geophysical Research Letters, sugere que os lagos da lua de Saturno que estão mais próximos comunicam entre si e partilham um nível comum de líquido, tal como acontece com os oceanos na Terra. 

O "nível do mar" é a altura média do oceano relativamente à terra tendo em consideração as diferenças provocadas pelas marés. 

A investigação, conduzida por cientistas da universidade norte-americana Cornell, também se socorreu da nova cartografia completa de Titã. 

O novo mapa cartográfico da maior lua de Saturno, elaborado por astrónomos da mesma universidade, revelou que a superfície de Titã é mais plana do que se pensava anteriormente, e possui novas montanhas, nenhuma delas com altura superior a 700 metros, segundo um comunicado da instituição. 

Os cientistas sugerem que duas zonas na região equatorial de Titã são depressões geológicas que podem ser resquícios de mares antigos que secaram ou de criovulcões, vulcões gelados que expelem água ou metano em vez de lava. 

O mapa foi feito com base nas observações da Cassini e num algoritmo. 

fonte: SIC Noticias

Descoberto dinossauro do tamanho de um peru que vivia no super-continente Gondwana


Paleontólogos australianos descobriram uma nova espécie de dinossauro na Austrália. Com o tamanho de um peru, este velho herbívoro era um excelente corredor e é a prova da diversidade de dinossauros que habitava o antigo vale que existia entre a Austrália e a Antárctica. 

Baptizado Diluvicursor pickeringi, em homenagem ao paleontólogo australiano já falecido David Pickering, os fósseis de ossos da cauda e de um pé deste dinossauro foram descobertos em rochas com 113 milhões de anos, numa plataforma marítima perto de Cape Otway, em Victoria. 

O esqueleto foi encontrado em 2005, mas só agora, após uma demorada investigação, realizada por investigadores da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Queensland (UQ), na Austrália, a descoberta foi apresentada, num artigo publicado no jornal PeerJ. 

Os autores do estudo conseguiram reconstruir os músculos da cauda do dinossauro e vaticinam que o pequeno animal tinha poderosos músculos retráteis nas pernas “e eraprovavelmente um bom corredor“, revela a UQ num comunicado sobre a pesquisa. 

“O Diluvicursor demonstra, pela primeira vez, que havia pelo menos dois tipos de corpos distintos entre ornitópodes intimamente relacionados – pequenos dinossauros de duas pernas – nesta parte da Austrália”, explica Matt Herne, um dos investigadores envolvidos na pesquisa. 

Ornitópode vem da palavra grega que significa “pássaro de pés”, sendo os exemplares mais conhecidos desta classe os iguanodontes e os hadrossauros bico de pato. 

Matt Herne nota que o tipo conhecido por Leaellynasaura “foi levemente construído com uma extraordinária cauda longa, enquanto o outro – o Diluvicursor – foi construído de forma mais sólida, com uma cauda muito mais curta”. 

O investigador lembra ainda que “muito do material de vertebrados fósseis deste local está ainda para ser descrito”, pelo que a expectativa passa por “descobrir mais espécies de dinossauros no futuro, espécimenes e outros animais excitantes”. 

O Diluvicursor pode, assim, ser apenas a ponta do véu da diversidade de dinossauros que vivia no antigo vale que existia entre a Austrália e a Antárctica, antes da fragmentação do super-continente Gonduana.

fonte: ZAP aeiou

Descobertos vestígios de um novo dinossauro


Os cientistas estimam que o animal não mediria mais do que uma avestruz

Vestígios de uma nova espécie de dinossauro herbívoro foram descobertos em rochas com 113 milhões de anos no sudeste australiano, foi hoje divulgado.

Segundo um artigo da revista científica Peer J, a descoberta de uma cauda fossilizada e de ossos das patas permite ter uma nova visão sobre a diversidade dos pequenos dinossauros herbívoros e bípedes chamados ornitópodes, que percorreram um grande vale de rifte (complexo de falhas geológicas) que existiu entre a Austrália e a Antártida.

O novo dinossauro foi batizado com o nome "Diluvicursor pickeringi", em homenagem a David Pickering, antigo curador das coleções de paleontologia de vertebrados dos museus de Vitória, na Austrália, que morreu em 2016.

Os restos do animal pré-histórico - cujos exemplares maiores seriam do tamanho de uma avestruz e os mais pequenos do tamanho de um peru - foram encontrados em 2005 numa plataforma rochosa, perto do cabo Otway, na costa sul do estado de Vitória.

A reconstrução preliminar da musculatura da cauda do "Diluvicursor pickeringi" sugere, de acordo com os autores do artigo científico, que o dinossauro era um grande corredor.

fonte: Diário de Noticias

sábado, 6 de janeiro de 2018

A macabra lista de celebridades que vão morrer em 2018


Sean Connery


Papa emérito Bento XVI


Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo


Atriz Betty White, tem 95 anos


Senador John McCain


Os ex-presidente americano George W. Bush


Hawking é favorável às novas tecnologias de comunicação

O site Deathlist elaborou mais uma vez uma lista de celebridades que vão, segundo os mesmos, morrer ao longo de 2018. 

Na lista macabra deste ano aparecem pessoas como o ator Kirk Douglas, o Papa emérito Bento XVI, o escritor Herman Wouk, o Príncipe Filipe, a atriz Betty White, o político norte-americano John McCain, o ator Sean Connery, George Bush e Stephen Hawking. 

Em 2017, o mesmo site acertou em 17 das 50 mortes que tinha previsto: Hugh Hefner, David Rockefeller, Peter Sallis, Tony Booth, Gord Downie, Jake LaMotta, Rei Miguel da Roménia, Jerry Lewis, Fats Domino, Bruce Forsyth, Glen Campbell, Liz Dawn, John Noakes, Joost van der Westhuizen, Mary Tyler Moore, Errol Christie e Ian Brady.