Ele era rico, parece ter morrido violentamente e foi enterrado de um jeito muito estranho. Coincidência?
Foram os próprios arqueólogos que disseram, em sua publicação para a imprensa: ficaram "perplexos".
Escavando um cemitério na Transilvânia, a equipa da Universidade Nacional da Austrália encontrou os restos de um homem que parece ter morrido em perfeito estado de saúde (exceto por sinais de trauma físico - isto é, pode ter morrido por violência).
Ele era também rico: com ele foram encontrados botões de cerâmica e latão, moedas e uma proteção de capacete em couro.
"O esqueleto tinha cinco moedas enormes em suas mãos, enquanto a maioria dos enterrados tem uma, talvez duas moedinhas minúsculas", afirma a mestra em antropologia biológica Coco James, que participou das escavações.
A maior razão para a perplexidade é que, mesmo com essa riqueza toda, o caixão estava todo bagunçado, virado de lado, torto e quase de cabeça para baixo.
Achando suspeito? Tem mais uma: o sítio era parte de um estudo da etnia székely, húngaros vivendo na Roménia. Sabe quem mais era húngaro vivendo na Roménia? Vlad Dracula, a inspiração da vida real para o vampiro de Bram Stoker. E enterrar alguém de bruços era algo feito quando se suspeitava que alguém fosse um vampiro.
Brincadeiras à parte, a história real é ainda mais estranha que um enterro de vampiro. O homem tinha status demais para isso.
A arqueóloga explica a teoria de sua equipa: "No final das contas, decidimos que a situação mais provável é que durante o enterro eles deixaram escapar o caixão e ele rolou e caiu de cabeça para baixo. Eles olharam para baixo e disseram: 'quer saber, ninguém nunca vai desconfiar!'".
fonte: AH
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