domingo, 20 de novembro de 2016

Objeto metálico intriga mineiros

Objeto metálico intriga mineiros

A origem do objeto não foi confirmada

Trabalhadores de uma mina de jade na Birmânia encontraram um estranho objeto metálico com mais de quatro metros. 

A origem do objeto não foi confirmada, mas os locais acreditam que possa ser o fragmento de um satélite chinês lançado em março.


Bebé nasce com cabeça e braços de gémeo parasita





Têm corações e pulmões separados mas partilham a mesma corrente sanguínea.

Um caso médico considerado muito raro está a deixar os médicos indianos (e de todo o mundo) boquiabertos: um bebé nasceu com a cabeça e braços do irmão gémeo parasita, na zona do tronco. 

O menino, ainda sem nome, nasceu de parto natural. O gémeo ‘parasita’ está formado, mas não tem órgãos genitais nem pernas. Os dois bebés têm corações e pulmões separados, mas partilham o mesmo fígado e a mesma circulação sanguínea. 

Os médicos afirmam que as hipóteses de conseguir retirar o gémeo parasita para o outro bebé sobreviver "é alta", mas preveem que a cirurgia demore "longas horas e seja muito complicada". 

A mãe, Hemlata Singh, de 28 anos, nunca fez uma ecografia durante a gravidez e pretendia dar à luz em casa. No entanto, no passado sábado, mesmo depois de um dia inteiro em trabalho de parto, não havia maneira do bebé sair. Acabou por ir com o marido para o Hospital Feminino Ummed, no estado indiano do Rajastão, onde os médicos conseguiram que as duas crianças nascessem. 

"É um caso raro de um gémeo parasita, em que o segundo bebé não está completamente formado. Felizmente têm corações separados, mas partilham a mesma artéria mamária e isso pode tornar a operação mais complicada. Mas o bebé está saudável e as hipóteses de sobreviver à cirurgia são muito altas", garante o médico responsável pelo caso, Anurag Singh. 

A ocorrência de gémeos parasitas dá-se quando há um atraso na separação de embriões durante a conceção. Um embrião mantém o desenvolvimento natural dominante, à custa do outro embrião. Acontece, em média, uma vez a cada 500 mil nascimentos.


O terramoto na Nova Zelândia foi tão forte que elevou o fundo do mar


O terramoto foi tão potente que literalmente levantou o fundo do mar - que se elevou em cerca de dois metros

Recentemente, a Nova Zelândia viveu um dos terramotos mais devastadores da sua história, e as consequências foram significativas. O terramoto foi tão potente que literalmente levantou o fundo do mar – que se elevou em cerca de dois metros.

O terramoto de 7,8 graus na escala Richter provocou algo que nunca havia sido observado



O abalo sísmico foi tão potente que o fundo do mar atravessou a areia e ficou exposto ao ar livre



Dessa forma, é possível observar uma estrutura com aspecto roxo, irregular e repleta de moluscos



Sem dúvidas essa é uma demonstração impressionante do poder que tem a natureza



Tudo indica que esse fenómeno incomum irá se tornar parte da paisagem local, ainda que seja difícil encará-lo como algo ‘normal’



Ao mesmo tempo, esforços deverão ser tomados no sentido de conservar a vida marinha que se viu exposta a um ambiente totalmente estranho



Mas sinceramente, no final das contas é difícil saber se nos impressionamos ou nos assustamos com esse fenómeno




Investigadores concluem que ilha de Santa Maria está a erguer-se do fundo do mar


A ilha de Santa Maria, a mais antiga dos Açores, é a única no arquipélago que está a subir relativamente ao fundo do mar, um “fenómeno raro em ilhas oceânicas”, concluiu uma investigação liderada pela Universidade dos Açores.

“O que os nossos dados indicam é que Santa Maria subiu nos últimos 3,5 milhões de anos uma média de 60 metros por cada milhão de anos, o que dá seis metros em 100 mil anos, 60 centímetros em dez mil anos e seis centímetros por cada mil anos”, afirmou, em declarações à agência Lusa, o investigador da academia açoriana Sérgio Ávila.

O biólogo marinho e especialista em moluscos marinhos, docente no departamento de Biologia da Universidade dos Açores, lidera há vários anos uma equipa de investigação multidisciplinar que se dedica ao estudo da evolução geológica da ilha de Santa Maria, com 6,1 milhões de anos.

Segundo Sérgio Ávila, a ilha de “Santa Maria é uma caixinha de surpresas”, que tem permitido aos investigadores obter “muitos dados e novidades científicas”, que são depois dadas a conhecer ao mundo através de artigos científicos publicados em revistas internacionais de geologia ou paleontologia.

Para o investigador, a “única explicação razoável” para este “fenómeno raro em ilhas oceânicas” tem a ver com o facto de a “lava que vem das profundidades da crosta oceânica a uma determinada altura não conseguir chegar à superfície, e essas acumulações de magma criam uma espécie de calço debaixo da ilha, fazendo-a levantar”.

“Santa Maria é um caso muito curioso, que é raro em ilhas oceânicas. Está documentado em outras ilhas, como por exemplo em Cabo Verde, mas no caso dos Açores Santa Maria é a única ilha que tem essa história geológica particular”, adiantou o investigador, revelando que a sua equipa tem publicado uma média de dez artigos científicos por ano.

Esta semana foi publicado na revista norte americana “Eos”, dedicada às ciências da terra, um artigo Santa Maria, dando conta de que a ilha inverteu o movimento de descida e começou a soerguer-se dos fundos oceânicos que a rodeiam.

Sérgio Ávila destacou que Santa Maria é um “caso muito particular”, porque “já foi ilha duas vezes”, sendo que a primeira desapareceu devido à ação de erosão marinha, dando origem a um monte submarino de grandes dimensões.

“Durante cerca de um milhão de anos a ilha foi totalmente arrasada e desapareceu. Só reapareceu a segunda ilha por reativação da atividade vulcânica”, explicou Sérgio Ávila, acrescentando que a primeira ilha de Santa Maria “afundou-se a uma taxa média de cerca de 100 metros por cada milhão de anos”.

A história geológica e a história dos fósseis da ilha de Santa Maria pode ser vista num vídeo, com duração de cerca de 15 minutos, na Casa dos Fósseis, em Vila do Porto, ilha de Santa Maria, infraestrutura que abriu ao público em setembro deste ano para promover e divulgar “o rico espólio e património geológico e paleontológico de Santa Maria.

fonte: Açores9

Reveladas novas fotos de tribo isolada da Amazónia


A tribo Moxihatetema, localizada junto à fronteira brasileira com a Venezuela e que não teve qualquer contacto com a civilização, está a crescer

Ao fim de meses sem conseguirem localizar a tribo, as autoridades brasileiras respiraram de alívio quando, recentemente, conseguiram fotografar o povo indígena Moxihatetema, pertencente ao grupo Yanomami, que vive isolado na floresta da Amazónia e que nunca terá tido contacto com outras tribos.

As fotos, captadas por avião em Setembro, revelaram outra boa notícia. A maloca, estrutura circular da comunidade que junta todas as famílias cresceu desde a última vez que foram fotografados, indicando que haverá novas famílias. 


A maloca, a estrutura circular da aldeia dos Moxihatetema

Mas o futuro da tribo pode estar ameaçado. É que, segundo a ONG International Survival, as imagens revelam também que a tribo, que é nómada, se mudou para perto de uma comunidade de mineiros, responsáveis pela morte de vários indígenas nos últimos anos.

As próprias fotos foram captadas durante uma acção de vigilância de acampamentos ilegais de mineiros realizada pelo exército e polícia federal e que estima existirem cerca de 5.000 em território dos indígenas Yanomami.


As acções de protecção dos povos indígenas também estão ameaçadas pelos sucessivos cortes orçamentais da Fundação Nacional dos Índio (FUNAI), impostos pelo Presidente Michel Temer.

"O FUNAI fechou a sua base de campo na região no ano passado, abandonando à sua sorte os Moxihatetema. É importante que o financiamento dos departamentos de índios isolados seja aumentado ou, pelo menos, mantido", disse ao The Guardian, Fiona Watson, da Survival International.

fonte: Sábado

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Plutão tem lá dentro um oceano gelado


Dados da sonda New Horizons da NASA apontam para processos complexos na superfície e também no subsolo do pequeno planeta

Quando a nave New Horizons fez o seu sobrevoo histórico a Plutão, em 14 de julho do ano passado, mostrou um novo rosto daquele pequeno mundo nos confins do sistema solar. Mas a mais icónica das imagens que a sonda da NASA enviou para a Terra foi um retrato onde está bem marcado, na sua superfície, um coração gigante. Dois estudos publicados na revista Nature esta quinta-feira mostram que aquele é um coração... de gelo. Sob essa geografia romântica, Plutão tem, ao que tudo indica, um oceano líquido.

Esta, dizem os cientistas, é a melhor explicação para as observações feitas pela New Horizons. E isso sugere também que outros astros da classe de Plutão naquela zona do sistema solar poderão ter também oceanos interiores.

A ideia de um oceano sob a superfície de Plutão não é nova. Em março, quando foram publicados na Science os primeiros estudos sobre os dados enviados pela New Horizons, essa hipótese ficou no ar, bem como a da existência ali de fenómenos de criovulcanismo - há erupções, mas em vez de lava, brotam materiais gelados do subsolo.

Os estudos entretanto continuaram - os dados da sonda da NASA têm ainda muita informação para ser trabalhada ao longo os próximos anos - e agora a hipótese do oceano no interior de Plutão tornou-se concreta: ela é a melhor explicação para o que ali se observa à superfície e também no próprio comportamento de Plutão. E a localização do gigantesco coração naquela geografia do pequeno planeta é a chave que reforça a ideia de um mar gelado sob a superfície.

De acordo com os cientistas, um um dos lados do coração é uma imensa bacia côncava, a Planitia Sputnik, que foi gerada muito provavelmente pelo impacto de um outro astro. Mas nessa altura, aquele padrão geológico estava localizado mais para noroeste em relação à sua posição atual. A sua migração, explicam os investigadores, ficou a dever-se à quantidade imensa de gelo que ali se acumulou a certa altura. Foi esse processo que causou uma rotação no próprio planeta, gerando por sua vez tensões e ruturas na crosta do planeta-anão, com a emergência de mais materiais gelados, por causa da presença do tal oceano interior.

Segundo os cientistas, se a Planitia Sputnik ainda estiver a acumular gelos - que sobem à superfície, vindos do interior, há grandes probabilidades de Plutão voltar a sofrer uma rotação.

"Há duas formas de alterar a rotação de um planeta", diz James Keane, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, o investigador principal da equipa que assina um dos dois estudos publicados na Nature. "O primeiro, e aquele que nos é mais familiar, é a ocorrência de uma alteração no eixo de rotação, na qual o planeta se reorienta em relação ao resto do sistema solar", explica. "O segundo", adianta o astrofísico, "é através de uma deriva polar, em que o eixo de rotação se mantém fixo face ao sistema solar, e é o próprio planeta roda". Este segundo caso foi o de Plutão.

A outra equipa que publica na mesma revista um estudo sobre a questão, liderada pelo investigador Francis Nimmo, da Universidade da Califórnia Santa Cruz, apresenta resultados que indicam exatamente a mesma conclusão: a da existência de um oceano subterrâneo naquela zona do planeta. Só a sua massa e peso poderá explicar aquele processo de rotação observado, sublinha igualmente a segunda equipa.

Com esta confirmação, o retrato do mais distante pequeno planeta do sistema solar ganha uma nova definição. Resta saber que mais novidades ainda haverá à espera de serem reveladas nas observações da New Horizons.


"Baby Boom". Será este o herdeiro do Concorde?


A Boom diz que o seu avião será mais rápido do que o Concorde

Chama-se XB-1 Supersonic Demonstrator, mas já tem uma alcunha: "Baby Boom". O protótipo do avião supersónico foi ontem apresentado pela Boom Technology em Denver, nos EUA. E a empresa diz que este avião será capaz de ligar Nova Iorque a Londres em três horas e meia.

O protótipo XB-1 é mais pequeno do que a versão final que a startup apoiada pela Virgin Galactic quer ter disponível em 2020. Por enquanto, só tem lugar para um piloto, mas o objetivo é que consiga transportar 44 passageiros, a cerca de cinco mil euros por bilhete.

Na apresentação, Blake Scholl, presidente e fundador da Boom, disse que 60 anos depois de entrarmos na era supersónica é incrível como ainda voamos a velocidades dos anos 60 do século passado. A Boom diz que o seu avião será capaz de voar a uma velocidade Mach 2.2, 10% mais rápido do que o Concorde.





A Virgin Galactic, do milionário Richard Branson, está a apoiar a empresa nas fases de investigação e desenvolvimento e em troca tem a opção de compra dos primeiros 10 aviões. Os primeiros testes estão planeados para o próximo ano.

Desde que o Concorde deixou de voar, em 2003, que não há um avião comercial supersónico. Mas a Boom não é a única empresa que está a tentar este feito: o Club Concorde, um grupo composto por antigos comandantes, pilotos e fãs da aviação, quer financiar a compra e o regresso do Concorde, e a Airbus registou no ano passado a patente de um aparelho supersónico.

Misterioso monumento de pedra com 1500 anos desenterrado no Cazaquistão


Os arqueólogos desenterraram um enorme conjunto de pedras perto do Mar Cáspio, no Cazaquistão. A estrutura é semelhante à de Stonehenge, na Grã-Bretanha, com lajes esculpidas com motivos ainda por decifrar.

O monumento cobre uma área de 120 hectares junto ao Mar Cáspio e é constituído por numerosas pedras, cada uma com tamanho diferente, com a mais pequena a medir 4 metros de altura e largura e a maior 24 metros de altura por 34 metros de largura.

As decorações estão em relevo, algumas têm imagens de guerra e animais, revelam os arqueólogos do Cazaquistão e da Rússia, no trabalho publicado numa revista da especialidade.

Mas quem fez esta construção e para quê?

A equipa ainda não tem certezas, mas tem suspeitas. Terá sido construída por uma tribo nómada na altura em que o Império Romano estava em declínio. Naquela zona, só havia uma hipótese: os Hunos, uma tribo nómada que pilhava e saqueava todos os locais por onde passava, da Europa de Leste à Ásia Central, durante centenas de anos entre os século I e VII d.C..

"O avanço dos Hunos obrigou vários grupos étnicos na estepe euro-asiática a fugir", relembram os cientistas. Por isso há ainda a hipótese de estas pedras terem sido obra de outras populações que viviam nas terras de onde foram expulsas pelos Hunos.

Os arqueólogos têm ainda muito trabalho pela frente para conseguir responder às várias questões que estas pedras "colocam".

fonte: SIC Noticias