quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ganzhorni, manitatra e boraha são os novos lémures de Madagáscar


Microcebus ganzhorni, uma das novas espécies GIUSEPPE DONAT (DR)


Rodin Rasoloarison, um dos autores do trabalho, já descobriu 12 espécies de lémures PETER KAPPELER (DR)


Peter Kappeler, responsável pela Unidade de Ecologia Comportamental e Sociobiologia do Centro Alemão de Primatas C. FITCHEL (DR)

Descobertas três novas espécie de primatas. Há agora 24 espécies de lémures-rato.

Esta semana, além de um novo primeiro-ministro (Olivier Solonandrasana), Madagáscar tem mais três novos primatas na lista de espécies que habitam esta ilha. Desde há alguns anos que os avanços nas técnicas genéticas têm feito sobressair as diferenças nas mais de 100 espécies de lémures que existem na ilha, 24 dos quais são lémures-rato.

O rato no nome destes pequenos primatas pode tirar algum encanto à história. Porém, só são conhecidos assim porque são muito pequeninos. Apesar de não terem o charme dos lémures mais conhecidos com uma longa cauda de anéis pretos e brancos, estes primatas mais pequenos continuam a ter um aspecto simpático, com pêlo fofo e olhos esbugalhados.

Há 20 anos estavam identificadas apenas duas espécies deste pequeno animal nocturno, um pouco frenético, com cerca de dez centímetros de comprimento e cerca de 30 gramas de peso. Um animal que só existe na ilha de Madagáscar. Hoje, com estas novas três espécies descritas num artigo publicado esta semana na revista Molecular Ecology, existem já 24 espécies diferentes de lémures-rato. Um avanço que se deve, por um lado, às novas técnicas que ajudam a fazer uma melhor e mais rápida diferenciação genética e, por outro, ao facto de se realizarem expedições para áreas mais remotas desta ilha.

Os lémures-rato são todos muito parecidos e a sua diferenciação só é possível através de uma análise genética. A equipa de investigadores do Centro Alemão de Primatas (em Leibniz, Alemanha), da Universidade de Kentucky (nos EUA), do Centro Americano do Lémure da Universidade de Duke (em Durham, nos EUA) e da Universidade de Antananarivo (em Madagáscar), já tinha conseguido identificar duas novas espécies há apenas três anos. Aliás, foi também uma equipa do Centro Alemão de Primatas que, em 1993, descobriu o lémure-rato-da-senhora-berthe (Microcebus berthae), considerado o mais pequeno primata do mundo. Agora são mais três. 

Uma das novas espécies foi “baptizada” com o nome de um ecologista alemão da Universidade de Hamburgo, Jörg Ganzhorn, que esteve envolvido durante décadas na protecção destes animais e, assim, será conhecida como lémure-rato-de-ganzhorn (Microcebus ganzhorni). Também no Sudeste da ilha principal foi encontrado o Microcebus manitatra, nome que simboliza a expansão deste subgrupo para fora da zona oeste de Madagáscar. O terceiro, Microcebus boraha, foi assim chamado devido ao local onde foi encontrado: na Nosy Boraha (ou Santa Maria), uma pequena ilha de Madagáscar situada a leste da ilha principal.

As suas diferenças genéticas, agora comprovadas pelos cientistas, fazem com que sejam fisicamente diferentes? “Em geral, há muito poucas diferenças externas marcantes entre as espécies de lémures-rato; é também por isso que ainda estamos a descobrir novas espécies”, explica numa resposta por email ao PÚBLICO Peter Kappeler, responsável pela Unidade de Ecologia Comportamental e Sociobiologia do Centro Alemão de Primatas. Ainda assim, há, de facto, algumas diferenças: “A Microcebus manitatra é relativamente grande e mais acinzentada do que outras espécies, ao passo que Microcebus boraha é muito avermelhado.” A imagem da Microcebus ganzhorni foi a escolhida para integrar o comunicado de imprensa da descoberta.

“Os próximos passos importantes desta investigação serão para determinar a distribuição exacta de cada uma das espécies, isto é, a extensão do seu habitat, bem como a caracterização da sua ecologia e comportamento”, adianta Peter Kappeler ao PÚBLICO.

De acordo com a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza que alerta para o perigo de extinção existem mais de 100 espécies conhecidas de lémures ameaçadas. São o grupo de mamíferos que corre mais perigo em todo o mundo. A desflorestação e a caça ilegal (ou seja, a presença humana) são as principais ameaças dos lémures em Madagáscar. 

fonte: Público

terça-feira, 19 de abril de 2016

Um dos maiores cientistas da história previu o fim do mundo, poderia acontecer neste século?


O nome deste famoso físico é conhecido em todo o mundo, mas nem todos sabem que ele também chegou a prever o fim do mundo. De acordo com sua previsão, não faltam muitos anos.

Quando é o fim do mundo? Muitos arriscaram previsões sobre a data do apocalipse. No entanto, uma pessoa se destaca entre eles. Este é um dos maiores físicos da história, Isaac Newton, que chegou a prever o declínio do mundo ocorreria em 2060.

Antes de chegar a esta conclusão, Newton estudou profecias bíblicas, e o "Livro de Daniel" (Antigo Testamento), na realidade não fala de uma data calculada com a ajuda da ciência, explica 'El Confidencial' . "Numa carta de 1704, preservada na Universidade Hebraica, em Israel pode-se ler: 'poderia terminar mais tarde, mas não é nenhuma razão para pensar que pode terminar antes" , "relata o jornal. Entre as datas arbitrárias propostas por Newton inclui os anos de 2344, 2090, 2132 ou 2374, mas desde 2060 aparece com mais frequência nos seus arquivos, essa data ganhou mais fama.

No entanto, Newton não tinha em mente o desaparecimento completo da humanidade como tal, mas falou do advento do "milénio", ou em outras palavras, a vinda de Cristo e o estabelecimento do seu reino. 

Hoje a maioria dos cientistas concorda que o nosso planeta viveu cinco cataclismos que causaram extinções em massa. O primeiro teria acontecido com a extinção dos dinossauros. E os especialistas não descartam a possibilidade de que os seres humanos causam o sexto diz 'El Confidencial'.

O jornal espanhol destaca que o fim do mundo e o que rodeia as previsões tornou-se um "conceito pop." Além disso, as projecções que continuam a aparecer e a imagem do apocalipse é amplamente utilizado em livros, filmes e jogos de vídeo, afirma.

Como o famoso cientista Isaac Newton, que previu o final para 2060, o facto importante é que no seu tempo transformou a física, matemática e astronomia, formulou a lei da gravitação universal e as três leis de movimento (inércia , interacção e acção-reacção) que levam o seu nome. Mas também ao não estabelecer a nossa actual distinção entre ciência natural e do racionalismo, por um lado, e a teologia, misticismo e da fé do outro, apaixonadamente, ele estudou a Bíblia, convencido que nos textos sagrados se ocultavam as soluções de todos os segredos do universo.

fonte: RT

Novas imagens de Vénus mostram nuvens estranhas


Nave japonesa Akatsuki quase não chegava à órbita de Vénus, mas os esforços trouxeram resultados.

Demorou cinco anos, mas a Akatsuki, a nave que está na órbita de Vénus e que foi lançada pela agência espacial japonesa, conhecida por JAXA, apresentou os seus primeiros resultados científicos.

Diz a Nature que a nave enviou algumas imagens do planeta que mostra nuvens ácidas extremamente detalhadas e um ‘arco’ misterioso na atmosfera de Vénus, como é possível ver na imagem acima.

A Akatsuki teve a sua rota corrigida depois de estar em órbita à volta do Sol. Apesar da viagem atribulada, Masato Nakamura, project manager da Akatsuki, afirma que os instrumentos da nave estão a trabalhar de forma “quase perfeita”.


Março 2014 - OVNI em forma de triângulo


Março 2014 - Afeganistão, Jalalabad District. filmagem muito rara e espetacular de soldados norte-americanos que filmaram um OVNI em forma de triângulo perseguido por um caça.

fonte: web.tv

NASA quer cultivar batatas em Marte


Imagem da NASA de um projeto de estufa para instalar em Marte

Cientistas testam a solução de Matt Damon no cinema. 

No filme Perdido em Marte Matt Damon é um astronauta acidentalmente deixado para trás por uma equipa de astronautas obrigada a uma descolagem forçada devido a uma tempestade. Sozinho no planeta vermelho, o biólogo Mark Watney - a personagem de Matt Damon - consegue sobreviver durante meses ao plantar batatas numa estufa improvisada. 

O filme de Ridley Scott, nomeado para sete Oscares em 2016, não está longe da realidade. O jornal Wall Strret Journal relata que a Agência Espacial Norte-Americana está a desenvolver um projeto de investigação no deserto de Atacama para testar o cultivo de batatas em condições extremas. A experiência decorre no Peru, país de onde se julga o tubérculo ser originário. 

"Quando os humanos forem a Marte, vão querer cultivar alimentos. Eles precisam de alimentos. Penso que seremos capazes de descobrir variedades de batatas que vão crescer em lugares frios e em condições de baixa pressão", disse ao WST o cientista da NASA Chris McKay. 

A experiência está a ser conduzida pelo Centro Internacional da Batata, com sede em Lima. No Peru existem 4500 variedades de batata, alimento rico em hidratos de carbono, proteínas, vitamina C, ferro e zinco. E tem ainda outra vantagem - pode ser usada para fazer baterias capazes de produzir energia elétrica. 

Desafio com condições extremas 

A experiência decorre no deserto Pampas de La Joya, parte do vasto deserto de Atacama, que se estende do Chile ao Peru. É uma das regiões mais secas da Terra e as condições do solo são as mais parecidas com Marte que se encontram no nosso planeta. 

Mais difícil é replica o ambiente de Marte, onde as temperaturas variam entre os 27 graus de máximas no verão marciano e mínimas de −107 °C no inverno. A atmosfera tem 96% de dióxido de carbono e 60% da gravidade terrestre. A água é salgada e as tempestade de pó frequentes. 

"As batatas vão passar por um duro teste de acidez. Já fiz testes em condições duras, mas nunca tão extremas. Não me parece que as batatas possam ser cultivadas ao ar livre [em Marte] terão de crescer em condições controlados, dentro de redomas", explica ao jornal Walter Amoros, cientista peruano que participa na investigação. 

Alfaces na Estação Espacial Internacional 

Há muito que a NASA e outras agências espaciais testam o cultivo de vegetais fora da Terra. Recentemente, os astronautas da Estação Espacial fizeram a primeira colheita de alface produzida numa estufa a bordo. As fezes e urina dos próprios astronautas são usadas para regar e adubar as culturas. A NASA pretende também cultivar outros vegetais, como tomates ou couves. 


Raide antiterrorista apanha ratos gigantes


Foram encontrados ratos gigantes

Aconteceu em Londres, Reino Unido. 

Agentes policiais invadiram várias casas em Wimbledon, sul de Londres, em busca de terroristas, mas só encontraram... ratazanas com o tamanho de crianças. 

Segundo o ‘The Sun’, os ratos atingiram aquele tamanho porque "se comiam uns aos outros".


A Bíblia será mais antiga do que o que se pensava


Pelo menos 200 anos mais antiga, segundo uma complexa investigação científica.

Na verdade a investigação não tem a ver diretamente com a Bíblia ou com textos religiosos.

Os cientistas pretendem saber quantas pessoas poderiam ler e escrever durante certos períodos da Antiguidade.

E a partir de 16 inscrições militares, encontradas junto do Mar Morto, foram utilizadas novas técnicas de processamento de imagens e reconhecimento de caligrafia.

O que a equipa descobriu é que 600 antes de Cristo, estas inscrições (feitas num tipo de cerâmica chamada ostraca) foram lidas por todas as posições militares de comando.

Segundo uma das cientistas, Arie Shaus, "até os comandantes de patente mais baixa comunicavam por meio da escrita. Foi bastante surpreendente".

Conclusão: se até militares de baixa patente conseguiam ler em 600 a.C, isso permite pensar que a Bíblia já poderia ser lida nessa altura, o que significa recuar 200 anos face ao que se conhece até hoje.

O estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academies of Sciences.

fonte: TSF

Bando gigantesco de caranguejos filmado no fundo do mar


Foi a primeira vez que alguém viu ou filmou milhares de caranguejos no fundo do Oceano Pacífico, junto ao Panamá.

Os cientistas a bordo do submersível Deep Rover 2 ficaram "espantados e hipnotizados" com as imagens recolhidas.

Nunca uma quantidade tão significativa de caranguejos tinha sido filmada, sendo que estes estavam no fundo do Oceano Pacífico, junto à costa do Panamá.

Os caranguejos vermelhos em causa serão uma nova variedade da espécie Pleuroncodes planipes.


Os cientistas contam que não imaginavam que a explicação para as águas estarem tão turvas naquele local era um bando de milhares de caranguejos.

O que justifica o espanto dos investigadores é o facto de não haver registo de que estas espécies frequentassem as águas daquela zona.

fonte: TSF