quinta-feira, 19 de março de 2015

NASA observou poeira de nuvem excecionalmente brilhante em Marte


A inesperada mancha misteriosa que surge na atmosfera marciana é observada em altitudes orbitais de entre 93 milhas (150 quilómetros) e 190 milhas (300 quilómetros) acima da superfície.

O vaivém espacial norte-americano MAVEN (sigla inglesa para Evolução Volátil e Atmosférica de Marte) anunciou hoje ter observado uma grande poeira de nuvem ou uma aurora excecionalmente brilhante, que atinge profundamente a atmosfera marciana.

A MAVEN é a primeira sonda encarregada de desvendar os mistérios do desaparecimento de grande parte da atmosfera de Marte num passado longínquo, e está na órbita marciana a seis mil quilómetros de altitude, mas, em cinco ocasiões diferentes, descerá a 125 quilómetros para obter leituras dos vários níveis da atmosfera.

De acordo com uma nota hoje divulgada pela NASA, a inesperada mancha misteriosa que surge na atmosfera marciana é observada em altitudes orbitais de entre 93 milhas (150 quilómetros) e 190 milhas (300 quilómetros) acima da superfície, mas "tem origem e composição do pó desconhecidas".

A agência norte-americana assegurou que a poeira de nuvem não representa perigo para esta e outras naves espaciais em órbita em Marte, mas não sabe dizer se é um fenómeno temporário ou algo duradouro, nem sequer se existe algum processo conhecido em Marte que possa explicar o aparecimento de poeira nos locais observados durante cinco dias.

Citada no comunicado hoje divulgado na página da Internet da NASA, Laila Andersson, investigadora do Laboratório de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado, em Boulder, considerou que, "se o pó tem origem na atmosfera, isto sugere que se está a desperdiçar algum processo fundamental na atmosfera de Marte".

"A densidade da nuvem é maior em altitudes mais baixas. No entanto, mesmo nas áreas mais densas ainda é muito fina. Até o momento, nenhuma indicação de sua presença tem sido vista em observações de qualquer dos outros instrumentos de MAVEN", refere a nota.

A nuvem foi detetada pela Langmuir Probe and Waves (LPW), Sonda e Ondas Langmuir, um instrumento que explora o limite e a densidade da ionosfera, permitindo fazer o cálculo da fuga atmosférica.

"O que é especialmente surpreendente na Aurora que vimos é o quão profundo ocorre na atmosfera - muito mais profundo do que na Terra ou em outro lugar em Marte", disse Arnaud Stiepen, membro da equipa de pesquisadores da Universidade de Colorado.

O investigador principal da missão, Bruce Jakosky, considerou "excelentes" os dados da missão espacial, cujos resultados foram apresentados numa Conferência de Ciência Planetária, que decorre no Texas.

Em novembro de 2013, a MAVEN entrou na órbita do planeta vermelho para desvendar os mistérios do desaparecimento de grande parte da atmosfera de Marte num passado longínquo, e está a tentar verificar quanto e quais os tipos de radiação que estão a chegar ao Sol e em outras fontes cósmicas, e pretende perceber como isso afeta a atmosfera superior daquele planeta.


terça-feira, 17 de março de 2015

Acredita em superstição? Então veja estes números do azar

Para a maioria das pessoas, o número 13 é considerado tanto de sorte quanto de azar. Mas você sabia que muitos outros números são evitados em diversos países devido a supertições, pronúncia e até mesmo por relações com eventos catastróficos? A seguir, listamos alguns dos principais números a serem evitados e a história por trás de cada um.

1 – Afeganistão – 39


O número 39 não é bem visto no Afeganistão, principalmente na capital do país, Cabul. Segundo a crença popular, esse é o número preferido por agenciadores de prostitutas. Porém, também há outra crença sobre a origem da superstição: alguns acreditam que derive de uma forma antiga de cálculo, chamada abjad. O certo é que ninguém sabe explicar a origem do ódio por este número.

Para você ter uma ideia, os afegãos evitam que a placa do carro, o número de telefone e o endereço de sua casa contenham o número 39. Um carro que normalmente seria vendido por 12 mil dólares, por exemplo, poderia valer apenas 7 mil dólares, apenas porque tem o dito-cujo do número na placa. E isso vale até mesmo para as pessoas, que evitam assumir que possuem 39 anos, dizendo a outras que já completaram 40.

2 – Bulgária – 0888-888-888


A empresa de telefonia móvel Mobitel, da Bulgária, suspendeu o número 0888-888-888 após três pessoas que o usaram morrerem dentro de apenas 10 anos. A primeira vítima faleceu em 2001, vítima de câncer. Já a segunda vítima, um traficante de drogas, faleceu por mãos da máfia russa. E a terceira vítima, mais um traficante de drogas, faleceu após a polícia local apreender 130 milhões de libras de suas drogas. Hoje, a empresa suspendeu a linha e não a ativa para nenhum interessado.

3 – Estados Unidos – 11


Os norte-americanos e o mundo todo nunca vão esquecer o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001. Por isso, no país do Obama este número em questão ficou tão marcado. Para eles tudo faz parte de uma conspiração, por exemplo: as torres do World Trade Center formavam o número 11; o dia 11 de setembro foi o dia 254 do ano em 2001, logo 2+5+4 = 11; o primeiro avião que se chocou contra as torres foi o voo 11, que tinha 11 tripulantes e 92 passageiros, logo 9+2=11. Tem até uma contagem com o nome dos locais “New York City” e “Afeganistão”, que possuem 11 letras cada.

4 – Itália – 17


Na terra da pizza, o 17 é considerado o número do azar. Ele simboliza morte, porque escrito em algarismos romanos “XVII” pode ser reorganizado e formar a palavra “vixi”, que significa “eu vivi”. O termo VIXI é muito utilizado em tumbas romanas. O número 17 também é relacionado ao dia do grande dilúvio descrito na Bíblia, que começou em 17 de fevereiro (Gên. 7:11). Outra hipótese para a crença é baseada na la smorfia, um sistema numérico utilizado na interpretação de sonhos, no qual o número 17 significa infelicidade.

Para se ter uma ideia de como o número em questão é evitado, alguns hotéis não possuem o quarto 17, e a companhia aérea Alitália não tem nenhum voo 17. A situação piora quando o dia 17 cai em uma sexta-feira, também considerado um dia de azar.

5 – China – 250


Na China, o número 250 é considerado uma ofensa. Em mandarim, ele é pronunciado “er bai wu”, que significa imbecil. Para contornar isso, eles alteram a pronúncia para “liang bai wu” ou “er bai wu shi”, que não possuem significado negativo.

A origem para esta superstição pode ter se originado nos tempos das dinastias chinesas. Naquela época, as moedas de cobre eram utilizadas, e a contagem de 1 mil moedas costumava ser a medida-padrão. Desta forma, o número 500 era considerado inferior, e o número 250, algo severamente inferior.

Voltando ao mundo moderno, a empresa de aviação Gulfstream Aerospace alterou o nome de seu jato executivo de Gulfstream G250 para G280. Segundo o vice-presidente, o novo número é considerado mais ‘confortável’ em outras culturas.

6 – Estados Unidos – 191


Apesar de a maioria das supertições envolvendo números e catástrofes estar errada, elas ainda podem ser muito assustadoras. Para você ter uma ideia, desde 1960, cinco aviões com o número de voo 191 deixaram de funcionar.

O acidente aéreo mais mortal da história dos Estados Unidos aconteceu com um voo da American Airlines, mais precisamente o 191, que caiu no aeroporto O’Hare, em Chicago, matando 273 pessoas, em 1979. Em 1967, o avião experimental X-15, com número de voo 191, caiu e matou o piloto. Desde então, nenhum outro avião do mesmo modelo sofreu acidente.

O avião da Prin Air, com número de voo 191, caiu no aeroporto de Mercedita, em Porto Rico, em 1972. Um voo da Delta Airlines com mesmo número de voo caiu no aeroporto de Dallas, em 1985, matando 137 pessoas. E em 2012, um avião da JetBlue Airways, com o número de voo 191, fez um pouso de emergência no Texas.

Depois de todas essas tragédias, o número 191 não é utilizado pelas companhias aéreas Delta e American Airlines.

fonte: Mega Curioso

Os Aspectos Sobrenaturais do Mito do Pé Grande


ESQ.: A criatura descrita pelo topógrafo australiano Charles Harper (1840–1930), desenhada por Will Donald, para o jornal australiano Sydney Sun, 1912. DIR.: Estátua de madeira representando um Yowie. Em Kilcot, Queensland - Austrália. 

[http://www.mortesubita.org/sociedades-secretas-e-conspiracoes/textos-conspiracionais/nazi-esoterismo-crencas-e-magia-no-reich-de-hitler/a-lenda-do-monge-das-luvas-verdes]

CRIATURAS MÍTICAS. O Bigfoot ou Pé-Grande é uma criatura mítica geralmente descrita e associada como um primata de grande porte de espécie desconhecida, praticamente uma ficção que pertence ao universo das lendas. Provas irrefutáveis de sua existência jamais foram encontradas de modo que - oficialmente, para a Ciência, o Bigfoot não existe.

Todavia, o mito persiste e suas 'histórias aparecem em culturas de diferentes partes do mundo. É o Yeti, das montanhas Himalaias; o Sasquatch, na América do Norte, ODugugal, Yahoo, Yowie ou simplesmente, 'O Homem Peludo da Austrália também chamado 'Gorila australiano.

Este espécime australiano tem características muito peculiares assim como curiosas são as tradições relacionadas às suas misteriosas aparições.

Na Austrália, muito especialmente, as lendas-teorias que buscam entender esta criatura encontram-se aquelas consideram as estranhas formas que a matéria pode assumir, o papel da consciência humana sobre a realidade física e avistamentos relatados como eventos quase sobrenaturais - que sugerem a conexão entre diferentes dimensões existenciais.

CHARLES HARPER - UM ENCONTRO ATERRORIZANTE

Charles Harper, topógrafo, trabalhou durante 50 anos nas montanhas costeiras e desfiladeiros de New South Wales (Austrália). Sua experiência com os Yowie foi publicado, reportagem do jornal Sydney Sun em 10 de novembro de 1912.

Esse mesmo relato foi incluído no livro The Yowie, in search of Australias's Bigfoot - deTony Healy e Paul Cropper.

Charles Harper conta: Em várias partes da zona litorânea ao sul do estado, diversas vezes, durante um longo período, conheci homens, homens sérios que, sem hesitar afirmaram terem visto, a curta distância, a criatura peluda, um animal hominídeo. Esses homens ficaram aterrorizados com a aparição, na mata - e com o barulho medonho que fazia, de tal modo, que fugiam, sendo lenhadores, deixando para trás suas ferramentas de trabalho e abandonando completamente a área onde o encontro ocorreu.

Porém, Harper não conhecia o Yowie somente por ouvir falar. Ele teve seu próprio encontro. Estava acompanhado de uma equipe, vários homens e cães, fazendo o reconhecimento de uma região de natureza intocada, selvagem. Harper descreveu a criatura: 

Era enorme, semelhante a um homem estava de pé, distante de nós e de nossa fogueira não mais que 20 metros. Ele rosnava, fazia caretas e batia no peito com suas 'mãos enormes. Ficou assim por algum tempo, o suficiente para que pudesse memorizar a figura em minha mente.

Harper continua falando dos longos braços do Yowie e de sua coxa, desproporcional em relação ao todo da perna. 'A cabeça e o rosto eram muito pequenos mas, muito humanos. Os olhos eram grandes, escuros... Possuía dois longos caninos que projetavam-se para fora, sobre o o lábio inferior, mesmo quando a boca estava fechada. Horrível. No fim, a Yowie fugiu dos homens e os homens, fugiram do Yowie.

A oeste de Sydney na região de Blue Mountains em Springwood, moradores disseram aos pesquisadores Healy e Cropper que, ali, os avistamentos são frequentes. O casal Jerry e Sue O'Connor afirmaram ter observado estas criaturas repetidamente em sua propriedade. Certa vez, um Yowie chegou a bater nas paredes da casa e - posteriormente, puderam ver suas pegadas.

FENÓMENOS ELÉTRICOS

Os O'Connors também relataram uma espécie de fenómeno elétrico que acompanha as aparições e reflete-se num sintoma físico, um mal-estar sobre os rins. Healy e Cropper explicam:

'As vezes ele cria uma sensação de queimar porém, é o queimar de algo muito gelado que pode evoluir para um certo grau de paralisia como se uma atmosfera de nitrogénio os acompanhasse. Há pessoas que sentem muita sede. Muitos acordaram de um sono profundo tomados pelo frio e, de algum modo, os Yowies parecem produzir isso ou estão associados a este fenómeno.

Na propriedade dos O'Connor, um lugar em especial atrai os Yowies: a pequena construção onde estão instalados o medidor de energia elétrica e a caixa de fusíveis. Na América, o pesquisador de Bigfoot - Stan Gordon também observou esta peculiaridade: os Bigfoots são notoriamente atraídos para contadores de eletricidade.

Entre os aborígenes australianos é fato conhecido que as aparições dos Yowie são esperadas durante as tempestades, quando o nível de cargas elétricas (dos raios) aumenta na atmosfera.

VISÍVEIS MAS, INTANGÍVEIS

Estes estranhos fenómenos que acompanham os avistamentos de Yetis ou Yowies - além de outros registos que mencionam contacto telepático entre humanos e Bigfoot - deram origem á uma teoria segundo a qual estas criaturas, na verdade, não pertencem a este mundo.

Antes, habitariam outra dimensão ou 'Reino de existência e, de algum modo, mesmo involuntário, interagem com a realidade dos homens da Terra.

Sobre essa questão, Healy e Cropper escrevem: A ideia de que estes gigantes peludos seriam extra-dimensionais, embora não admitida pela maioria dos pesquisadores assim como pelas maioria das testemunhas de avistamentos, todavia, poderia explicar alguns dos aspectos mais estranhos observados, concomitantes ao fenómeno Yeti.

Aspectos tais como, sua aparente invulnerabilidade às balas de armas de fogo; sua capacidade de induzir um terrível medo aos homens e cães em suas proximidades; o mau cheiro asfixiante e não biológico que os acompanha, semelhante ao odor de fiação elétrica queimada; um estranho brilho que seus corpos e olhos emitem; sua coincidência com fenômenos do tipo poltergeist; sua elusividade ou capacidade de simplesmente desaparecer de repente, entre outros eventos.

Na Austrália, os aborígenes, como Percy Mumbulla, afirmam: 'Os Dulugal são de outro reino. O líder tribal norte-americano da região de Everglades, norte do estado da Florida - Bobby Tiger contou a Healy/Cropper que os Sasquatches são apenas...suficientemente sólidos quando estão aqui. Eles abrem trilhas na mata, matam animais mas, podem desaparecer completamente. O que nosso povo diz é que estas criaturas são de outra dimensão.

PARANORMAL

O criptozoólogo Jonathan Downes diz que ele e mais cinco companheiros de expedição viram um desses gigantes, em 2003, em Borlam lake, Nothumberland - norte da Inglaterra. Downes observa que aquela floresta não poderia sustentar primatas e comentou, ainda: Eu acredito que [eles, os Yetis] são algo de natureza parapsicológica, algo que é regido por leis da Física que nós não compreendemos.

John Keel, autor de The Mothman prophecies, compartilha essa opinião: [As pegadas]...apresentam uma morfologia estranha, possuindo três, as vezes, quatro dedos, uma impossibilidade anatômica para um primata... Eles perseguem carros e roubam gado. Gritam furiosamente e apesar de sua altura, avantajada, apesar de seu grande volume corporal e peso, somem no nada quando são perseguidos. Eles poderiam ser entidades paranormais ou aparições metafísicas.

CANADÁ: WINDIGO

Os nativos do Canadá chamam criaturas semelhantes de Windigo (ou Wittigo), uma criatura monstruosa, solitária e insana. As tradições tribais consideram-nos como amaldiçoados. Pessoas, sim, mas que enlouqueceram e atormentadas por espíritos maus começam a se transformar em uma aberração. Tais pessoas devem ser mortas antes que se tornem, definitivamente, antropófagos.

Nesta versão dos autóctones canadenses, portanto, o gigante peludo é o resultado de uma síndrome específica cujos primeiros sintomas são delírios, alucinações, grande agitação seguida de depressão e medo de ser incapaz de controlar impulsos sádicos. Uma vez contaminado pelo mal, não há cura.


A arrogância perante o desconhecido


Texto de Francisco Mourão Corrêa • 12/03/2015 - 15:04

Pouca gente conhece, ou sequer deu-se ao trabalho de ler os vários estudos feitos sobre o fenómeno ovni, no entanto, uma grande parte das pessoas tem uma opinião negativa e de descrença.

O ser humano tem uma tendência inegável para a arrogância, bem espelhada em diversas reacções do dia-a-dia, seja porque "eu sou o melhor...", "a minha equipa de futebol é a melhor...", "a minha religião é a verdadeira...", entre muitos outros exemplos que todos conhecemos.

Mas se quisermos acreditar que este tipo de comportamento está mais presente no comum dos mortais, estamos enganados. Também no meio científico, a arrogância por vezes impera, principalmente no surgimento de novas teorias/descobertas que venham desafiar o paradigma corrente.

Assim foi com a teoria do heliocentrismo de Nicolau Copérnico, seguido por Giordano Bruno e Galileu Galilei. Todos sofreram de alguma forma com o cepticismo da comunidade científica e religiosa da altura.

Mas outros casos mais recentes, envolvem figuras de relevo, que sendo cépticos face às grandes inovações tecnológicas, proferiram afirmações que são um excelente exemplo de como o nível da arrogância é, muitas vezes, equivalente ao mesmo nível de ignorância. Eis alguns exemplos:

"Máquinas voadoras mais pesadas que o ar, são impossíveis!" ; "os Raio-X provar-se-ão ser uma fraude" - Lord Kelvin (William Thompson - 1824-1907), Matemático e Físico, Presidente da Royal Society (Academia de Ciências Britânica);

"Máquinas mais pesadas que o ar, é insignificante e pouco prático, se não mesmo impossível" - Simon Newcomb (1835-1909), Astrónomo e Matemático;

"Um foguetão jamais conseguirá sair da atmosfera terrestre" - New York Times, 1936;

Entretanto, no plano astronómico, afirmava-se que o nosso sistema solar tinha características únicas no Universo, e que planetas fora deste sistema seriam algo muito pouco provável de existir.

Na década de 90 (sec. XX) detectam-se os primeiros planetas extra-solares, gigantes gasosos, os quais se considerava serem raros e, pelas suas características, difíceis de albergar vida sob que forma fosse.

Os anos vão passando, entra-se no novo milénio, e mais planetas vão sendo descobertos ao ponto de se começar a aceitar a ideia de que grande parte das estrelas possuiria planetas gigantes na sua órbita.

Hoje, no corrente ano de 2015, com milhares de planetas entretanto descobertos, a comunidade científica reconhece que, afinal, os planetas são algo comum no Universo, que a maioria das estrelas possui diversos planetas em órbita e que alguns destes poderão ter condições ideais para a existência de vida.

Este seguimento de exemplos, dá uma ideia ao leitor de como algo considerado rídículo e impossível, mais tarde ou mais cedo acaba por ser reconhecido como facto real.

Há duas áreas de estudo, que sofrem bastante com o estigma do cepticismo, negação e ridicularização: a Ovnilogia e a Exopolítica.

A Ovnilogia estuda os objectos voadores não identificados e a sua relação com a hipótese extraterrestre.

A Exopolítica, é uma disciplina dentro das ciências sociais, que estuda as implicações sócio-político-religiosas da vida extraterrestre. (ver quadro)

Pouca gente conhece, ou sequer deu-se ao trabalho de ler os vários estudos feitos sobre o fenómeno ovni, no entanto, uma grande parte das pessoas tem uma opinião negativa e de descrença, talvez fruto do seu desconhecimento e do contágio pelos vários mitos veiculados pela imprensa.

Dou aqui relevância a 6 desses estudos, cujas conclusões são capazes de surpreender muita gente: "Projecto Blue Book", Força Aérea US (EUA, 1952-1970), "Evidências Ovni ", Comissão Nacional de Investigação de Fenómenos Aéreos (EUA, 1964), "Simpósio sobre Discos Voadores", Audiência na Comissão de Ciência e Astronáutica, na Câmara dos Representantes (EUA, 1968), "Estudo Científico sobre Objectos Voadores Não Identificados", Universidade do Colorado (EUA, 1969), "A Experiência Ovni, Um estudo científico", Universidade de Northwestern (EUA, 1972), "Relatório Cometa - Ovnis e a Defesa: Para que nos devemos preparar?", Instituto de Estudos Avançados para a Defesa Nacional (França, 1999).

Dos milhares de casos analisados nestes estudos, depois de serem eliminadas as hipóteses de balões meteorológicos, fenómenos atmosféricos/astronómicos, aviões, alucinações/ilusões, problemas psicológicos, encontramos uma média de cerca de 20% (não são 3% nem 5% como alguma imprensa insiste em referir) de casos classificados como DESCONHECIDO (pelas suas características, comportamento, velocidade, etc), e para os quais a hipótese extraterrestre ganha mais força.

Negar que algo se passa é ter o mesmo tipo de comportamento referido nos exemplos acima indicados. Menosprezar a importância de se fazerem mais estudos, é como querer esconder algo que tem demasiadas consequências para o futuro da humanidade.

Estaremos pois arrogantemente sós no Universo ou, quem sabe, inseridos numa comunidade cósmica sem o saber?

fonte: P3

6 factos sobre o eclipse do sol da próxima sexta-feira

6 factos sobre o eclipse do sol da próxima sexta-feira

Em Portugal, o eclipse será apenas parcialmente visível, mas no norte da Europa a Lua vai cobrir completamente o Sol

1. ONDE VER - Na sexta-feira ocorre sobre a Europa um eclipse total do Sol. Em Portugal, o fenómeno raro será apenas visível de forma parcial, onde a área solar coberta pela Lua varia entre os 78% — ilhas do Corvo e Flores — e os 55% na ilha da Madeira.

No continente, o eclipse atinge uma maior proporção no norte do país: 

CidadeInício do EclipseEclipse MáximoFinal do EclipseÁrea Solar cobertaBraga 8:04 9:06 10:14 72%

Porto 8:03 9:05 10:14 72%

Coimbra 8:02 9:04 10:12 70%

Castelo Branco 8:02 9:04 10:12 68%

Lisboa 7:59 9:01 10:08 67%

Évora 8:00 9:02 10:09 66%

Faro 7:57 8:59 10:06 62%

Num mapa interativo disponibilizado por colaboradores da Agência Espacial Norte Americana (NASA), pode observar-se a trajetória da sombra causada pelo eclipse. O leitor pode ainda carregar sobre qualquer zona do mapa abaixo para ter acesso a mais pormenores. 

2. CUIDADOS A TER - O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) alerta para alguns dos perigos causados pela observação direta do Sol. Segundo o mesmo, até com a utilização de equipamentos óticos de proteção existem riscos de danos graves e irreversíveis na visão. O OAL recomenda a utilização de filtros específicos e certificados, bem como uma minimização do tempo de observação do eclipse. 

3. OS CIENTISTAS - A Agência Espacial Europeia (ESA) vai recorrer a minissatélites para seguir o eclipse. Além do Proba-2 que monitoriza constantemente o Sol, vai empregar outros minissatélites com a função de seguir a sombra da Lua na superfície da Terra. 

4. A OPORTUNIDADE - Os eclipses ajudam os astrónomos a determinar e monitorizar, com maior precisão, o diâmetro do Sol. 

5. RARIDADE - O próximo eclipse solar visível em Portugal irá ocorrer em 2026. Nessa altura, a cobertura no nosso país será quase total, na ordem dos 95%. 

6. CURIOSIDADE - Este eclipse coincide com o equinócio (20 de março). Isto significa que, no Polo Norte, o Sol vai nascer ao fim de seis meses, pondo fim ao inverno Ártico, para pouco depois ser coberto pela Lua. 

fonte: TVI 24

Kalachi: a terra onde todos adormecem e têm alucinações



Desde 2010 que os habitantes desta aldeia no Cazaquistão, adormecem repentinamente e chegam a dormir por vários dias. Desconfia-se que a radiação seja a causa

De repente, muitos dos cerca de 600 habitantes de Kalachi, no Cazaquistão, começaram a perder a consciência e mesmo a adormecer de repente. Alguns queixaram-se de vertigens, de alucinações e de perdas de memória. A idade não parece ser um factor diferenciador e tanto crianças, como adultos e idosos já foram afectados.

A epidemia silenciosa começou em 2010, quando foram relatados os primeiros casos, mas tem vindo a agravar-se. O assunto chamou a atenção do governo que enviou peritos, virologistas e toxicólogos, mas nem eles conseguiram resolver o mistério.

Para despistar a origem dos adormecimentos súbitos (mas que podem durar até seis dias, e já duraram!) foram feitos testes ao solo e ao ar, realizaram-se exames bacteriológicos e virais e foram feitas análises ao sangue e pele das pessoas afectadas, sem se chegar a qualquer resultado conclusivo.

Apesar de não se terem encontrado respostas esclarecedoras, as autoridades locais têm uma suspeita para a origem do fenómeno: radiação por exposição ao radão – um gás inodoro, incolor e insípido, proveniente da desintegração do urânio, que quando é inalado se torna altamente cancerígeno.

Além da sonolência que tem atacado alguns dos residentes de Kalachi, outros são vítimas de alucinações. Quando Margarita, a filha de quatro anos de Vera Kolesnichenko, lhe disse a chorar: "Mãe tu tens três olhos" e, olhando sobre o seu ombro acrescentou: "Há alguma coisa a sair do aquecedor", a jovem de 31 anos tomou imediatamente a decisão de deixar a vila.

Muitos outros estão tentados a seguir-lhe o exemplo, mesmo sem terem para onde ir, e algumas famílias, com casos mais graves, já foram retiradas da zona. As autoridades estão a considerar evacuar a vila, mas há quem não esteja disposto a sair.

Depois da II Guerra Mundial, foi para aqui que Estaline enviou muitos deportados. Na agora cidade fantasma de Krasnogorsk, existia uma mina de extração de urânio, daí que o Kremlin fizesse questão de controlar directamente esta zona e de mantê-la fechada e secreta.


A mina foi encerrada em 1991, mas a sua proximidade de Kalachi pode ser a causa para os episódios estranhos que se têm vindo a sentir. O professor Leonid Rikhanov, da Universidade de Tomsk, na Rússia, que examinou amostras enviadas de Kalachi, tem a certeza: "Os problemas são causados pela evaporação do gás que está na mina."

Já Sergei Lukashenko, que dirige o Centro Nacional de Segurança Nuclear pensa o contrário: "Isto não tem nada a ver com o radão". Opinião que é partilhada por um antigo mineiro de Krasnogorsk, Vitaly, que contou ao Siberian Times a sua experiência pessoal: "Quando descíamos à mina, a concentração de radão era muito alta e ninguém adormecia..."


Sem o fim do mistério à vista, Kalachi já é chamada de Sleepy Hollow o nome da série de televisão, inspirada no conto de Washington Irving, The Legend of Sleepy Hollow e na Lenda do Cavaleiro sem Cabeça. Ou, como dizem as autoridades "a vila onde o sono se tornou num pesadelo".

fonte: Sábado

A Via Láctea pode ser maior do que se pensava


Fotografia © EPA/PETER KOMKA HUNGARY OUT

O anel de estrelas no final da Via Láctea pode aumentar o tamanho da galáxia cerca de 50%.

Foi encontrado um filamento de estrelas em forma de anel em torno da Via Lactea, que pode mesmo pertencer à galáxia. Se tal for provado pode haver uma alteração no tamanho conhecido da galáxia, aumentando-a cerca de 50%. A causa das estrelas tem sido questionada.

Os Cientistas que estão a investigar o anel usaram dados do Servidor Sloan Digital Sky para reanalisar o brilho e a distância das estrelas no final da Via Láctea e descobriram que se formaram ondas de estrelas, com uma forma semelhante a cartão canelado, segundo o Discovery News.

Heidi Newberg, astrónoma que trabalha em conjunto com o Instituto Politécnico Rensselaer, afirma que "Este padrão pode estar ligado à Via Láctea, pois parece seguir a estrutura espiral da mesma".

O anel de estrelas no final da Via Láctea poderá ter sido causado por uma galáxia anã que mergulhou através do disco originando ondulações, como o efeito de uma pedra a cair em água.

Outras galáxias anãs intrusas podem ter criado ondas em forma de espiral, dando origem à formação de estrelas a partir do gás nas ondas que, por sua vez, os braços espirais nas galáxias. O anel Monoceros, descoberto pela equipa de Heidi Newberg em 2002, situa-se a 65 mil anos-luz do centro da Via Láctea e é um exemplo dessa formação.

As galáxias anãs ou galáxias satélites são as formações estrelares mais pequenas e menos luminosas do Universo, que orbitam galáxias maiores, como a Via Láctea.

Newberg afirma que "durante 15 anos que se tem discutido acerca do anel de estrelas. Metade dos cientistas acredita que é apenas uma corrente, mas a outra metade acredita que faz realmente parte da Via Láctea". A astrónoma diz ainda que "Estava apenas a tentar encontrar provas de que era uma corrente. No entanto, agora parece-me ser algo parte da galáxia".

Se o anel de estrelas for incorporado no mapa da Via Láctea, o tamanho conhecido da galáxia irá aumentar de 100 mil anos-luz para 150 mil anos-luz, segundo o astrónomo Yan Xu, que trabalha com o Observatório Astronómico Nacional da China.

A luz viaja a 200 mil quilómetros por segundo, portanto um ano-luz equivale e 10 triliões de quilómetros (10 000 000 000 000 km)

A possível descoberta de Heidi Newberg e da sua equipa vai ser publicada esta semana no Astrophysical Journal.


Investigadores anunciam que o túmulo encontrado é mesmo de Cervantes


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Os cientistas responsáveis confirmam que encontraram os restos mortais de Cervantes e da sua mulher em Madrid.

O investigador que tenta localizar os restos mortais de Miguel de Cervantes afirmou hoje que "é possível considerar que entre os fragmentos encontrados" na igreja das Trinitarias em Madrid se encontram "alguns" que pertencem ao autor de D. Quixote.

Francisco Etxebarria, o cientista que dirige a investigação promovida pela autarquia de Madrid disse à EFE que os fragmentos que foram encontrados permitem concluir "sem discrepâncias" que se tratam de restos mortais do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra, autor da obra D. Quixote de La Mancha e que morreu em 1614.

Os especialistas apresentam hoje, em conferência de imprensa, os resultados oficiais da investigação sobre Miguel de Cervantes, que começou em abril do ano passado. Em janeiro foi encontrado um caixão com as iniciais M.C.

Segundo declarações à Efe, o mesmo responsável disse que no local foram encontrados os restos mortais de Miguel de Cervantes, da mulher Catalina de Salazar, assim como de outras pessoas que foram enterradas na igreja primitiva e que se localiza num local diferente do que aquele onde se encontra o templo atualmente.

A publicação do segundo volume de D. Quixote de La Mancha (1615), considerado como o primeiro romance moderno, é assinalada este ano e em 2016 assinala-se o quarto centenário da morte de Miguel de Cervantes Saavedra (23 de abril de 1616).

Na semana passada, o diretor do Instituto de Cervantes em Lisboa disse à Lusa que há um "rasto português" na obra de Miguel de Cervantes marcado pela passagem do escritor espanhol pela capital portuguesa em finais do século XVI e que deve ser aprofundado.

Javier Rioyo pretende, por isso, organizar um congresso a realizar em Lisboa sobre os aspetos portugueses na obra do autor espanhol.

"Em, abril do ano que vem cumprem-se os 400 anos sobre a morte do autor. O congresso terá carácter internacional, com universidades portuguesas, espanholas, norte-americanas e outras, além dos grandes biógrafos de Cervantes que são franceses, ingleses e italianos. É preciso envolver gente diferente", referiu Rioyo.