terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Feliz Ano Novo


Estranho 'OVNI' triangular aparece em VÍDEO no céu de Nova York


Vídeo publicado na Internet mostra estranho objecto de formato triangular pairando sobre o céu de Nova York, após supostamente ter soltado um orb vermelho.

O evento, por enquanto pouco explicado, teria se prolongado por diversos minutos.

Conforme publicou o jornal Daily Star, o objecto triangular não se assemelha a drones ou foguetes, comumente usados por governos no mundo.

No entanto, a autenticidade da filmagem ainda não foi de todo confirmada, embora a estranha figura se assemelhe a um OVNI, conforme é possível ver no vídeo publicado no YouTube.

De acordo com a mídia, o autor do vídeo teria dito que, antes de filmar o objecto, o mesmo teria soltado um orb vermelho.


fonte: Sputnik News

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Boas Festas e Feliz Natal


Invadir Portugal era uma tentação para Franco, mas há um grupo de académicos espanhóis que continua a "desvalorizar" o plano

Invadir Portugal era uma tentação para Franco, mas há um grupo de académicos espanhóis que continua a

O historiador Manuel Ros Agudo lamenta que um setor de académicos espanhóis “mais franquista” continue a “desvalorizar” a importância do plano para invadir Portugal que o ditador Francisco Franco desenhou de forma “detalhada”.

“Este setor mais franquista nega que Franco tenha tido momentos de forte tentação” de abandonar a neutralidade na Segunda Grande Guerra e unir-se à Alemanha nazi e à Itália fascista, disse Manuel Ros Agudo à agência Lusa em Madrid.

O historiador e professor universitário é autor do livro “A Grande Tentação” publicado em 2008, que revelou um plano militar muito detalhado elaborado em 1940 para invadir Portugal e que Francisco Franco ocultou até à sua morte em 1975.

Ros Agudo assegurou não ter “qualquer evidência” que o levasse a pensar que o objetivo de Franco fosse a unificação política da Península Ibérica.

Para Ros Agudo o ditador estava a preparar-se para a reação da Inglaterra no caso de Espanha deixar de ser um país neutral e se alinhasse com Alemanha e Itália.

“É um plano para uma guerra contra a Inglaterra: se Espanha abandonasse a neutralidade e invadisse Gibraltar, a Inglaterra ocuparia as ilhas Canárias e invadiria Portugal para contra-atacar”, explicou o professor universitário.

Manuel Ros Agudo assegura que não está a “atacar Franco como político”, apenas a “defender o pensamento do militar profissional” que era o ditador.

“Há uma etapa em que Franco esteve prestes a entrar na Guerra, mas os franquistas negam isso. Negam a evidência”, insiste o catedrático.

Ros Agudo escreveu o seu livro a partir de um documento de 99 páginas guardado na Fundação Francisco Franco que descreve em pormenor um plano para invadir Portugal.

Na opinião do historiador trata-se de uma prova conclusiva da vontade de Franco de entrar em guerra com o eixo Berlim-Roma, por oposição à versão promovida pelo franquismo nas décadas seguintes à Segunda Grande Guerra, segundo a qual Espanha nunca traiu a sua neutralidade face às tentações de Hitler.

O professor universitário não tem dúvidas de que o nível de detalhe das descrições logísticas, do inimigo, do terreno, dos recursos próprios e das conjunturas estratégicas do plano no documento não correspondem ao desenho de "meras manobras militares".

O documento inclui mapas sobre o caminho que o exército deve seguir, imitando a "blitzkrieg" (guerra relâmpago) da "wehrmacht" (forças armadas da Alemanha durante a Segunda Grande Guerra), para ocupar a toda a velocidade o país vizinho até Lisboa.

Cinco páginas do plano de Franco concentram a estratégia de ataque e explicam “a delicada situação de Portugal, em relação a um conflito internacional em que a Inglaterra intervém, o escasso potencial do país vizinho e, sobretudo, a atratividade das suas costas, de cujos pontos é facilmente possível perturbar as relações marítimas, o que pode levar a Inglaterra a tentar ocupar as bases navais deste território".

“Perante tal eventualidade, tão prejudicial à segurança e independência da nossa Pátria [Espanha], decidi: a) Preparar a invasão de Portugal, para ocupar Lisboa, e o resto da costa portuguesa. b) Realizar esse propósito, quando o ordene, em virtude das notícias fornecidas pelo Serviço de Informação”, escreve Francisco Franco no documento.

O plano da ocupação de Portugal previa o envio de 250 mil soldados por terra que se deslocariam em duas linhas, para dividir o país em três, o que facilitaria o controlo do território.

A primeira dessas linhas partiria de Cidade Rodrigo (Salamanca) e atravessaria a fronteira através da Guarda, Celorico e Coimbra, seguindo o rio Tejo até chegar a Lisboa, enquanto a segunda sairia da Extremadura espanhola e passaria por Elvas e Évora, em direção a Setúbal.

As duas linhas iriam agrupar-se em Abrantes, na região de Santarém.

Ao mesmo tempo, a força aérea espanhola iria atacar as bases aéreas inimigas em Portugal, destruiria os nós de comunicação, apoiaria o exército terrestre e sobrevoaria os mares Cantábrico e o Mediterrâneo para antecipar possíveis incursões de Inglaterra.

fonte: Sapo 24

Rim recordista de 7,4 quilogramas é retirado na Índia

Médicos fazendo cirurgia reconstrutiva em Bagdá, Iraque (imagem de arquivo)

Cirurgiões indianos retiraram um rim de 7,4 quilogramas, do tamanho de uma bola de boliche, de um homem que sofria de uma grave doença genética.

Na segunda-feira (25), médicos indianos anunciaram que um rim de tamanho incrível foi retirado durante uma operação médica.

Resultado de imagem para Rim recordista de 7,4 quilogramas é retirado na Índia

"Era um volume enorme que ocupava metade do seu abdómen. Sabíamos que era um rim grande, mas nunca pensamos que seria tão pesado", declarou Sachin Kathuria, um membro da equipe médica.

O paciente de 56 anos, atingido por doença renal policística autossômica tipo dominante, foi operado durante duas horas no hospital Sir Ganga Ram, em Nova Deli.

Um rim normal pesa entre 120 e 150 gramas e mede cerca de 12 centímetros de comprimento. O rim retirado do doente media 45 centímetros e pesava 7,4 quilogramas, segundo o médico.

Casos anteriores

Segundo o Guinness World Records, o maior rim retirado de um ser humano, durante uma operação em Dubai em 2017, pesava 4,25 quilogramas.

No entanto, a equipe médica do hospital de Nova Deli diz ter encontrado processos médicos se referindo a um rim de 9 quilogramas retirado de um paciente.

A doença da que sofria o homem operado recentemente provoca o aparecimento de cistos nos rins. Segundo Sachin Kathuria, agora o paciente está de boa saúde e esperando a implantação de um novo rim.

fonte: Sputnik News

Pé Grande teria sido visto por exploradores nos EUA após milhares de relatos

Aviso sobre possível presença do Pé Grande

Equipe de exploradores acredita ter achado evidência da existência do lendário Pé Grande em floresta do estado americano de Oregon.

A criatura teria sido finalmente flagrada após mais de 10.000 relatos de aparição terem sido registrados nos últimos 50 anos nos Estados Unidos.

Conforme publicou o portal científico Live Science, exploradores teriam visto o Pé Grande enquanto realizavam filmagens em Oregon para um documentário sobre a lenda para o canal de TV Travel Channel.

O estado americano em questão é responsável por cerca de um terço do total das ditas aparições. Em uma imagem, feita em infravermelho, é possível ver uma pinta vermelha que seria a suposta criatura.

 Is this actual footage of Bigfoot? Expedition scientists are hopeful, but we may never know


 These footprints were found in Canada, and have been linked to a possible 'Bigfoot' sighting

Possível aparição do Pé Grande é revelada enquanto cientistas caçam a criatura semelhante a um símio nas florestas do Oregon.

Apesar da imagem, segundo a primatóloga Mireya Mayor, da Universidade Internacional da Flórida (FIU, na sigla em inglês), não existem evidências fósseis que provem a presença do dito animal na América do Norte.

Contudo, ainda segundo Mayor, a presença do animal "é totalmente possível" uma vez que animais possuem comida, abrigo e um habitat que os isolam dos seres humanos.

Além disso, Mayor, que já descobriu uma nova espécie do gênero Microcebus, também conhecidos como lêmures-ratos, ainda em 2001, acredita que animais grandes poderiam não ser percebidos pelo homem no meio de florestas densas.
"Quando eu fui fazer uma pesquisa sobre gorilas de planícies ocidentais, devido à vegetação densa na qual eles vivem [e] o fato de não estarem acostumados e evitarem os humanos a qualquer custo, ocorreram vezes que estávamos no máximo um metro de distância de um gorila de 200 kg e passávamos de uma a duas horas sem saber que ele estava lá", declarou Mayor ao portal.
Criatura lendária

Apesar do suposto encontro com o Pé Grande, a comunidade científica tradicionalmente não acredita na existência da criatura.

Contudo, diversas testemunhas caracterizam o Pé Grande como sendo um animal semelhante aos símios andando sobre duas pernas.

A altura do animal, às vezes, é descrita de formas diferentes, podendo chegar a quase três metros. Também é comum ouvir das testemunhas que o animal é peludo.

A fama do Pé Grande é tão forte que o FBI já executou uma investigação para saber se o suposto animal era mito ou verdade. No entanto, de acordo com arquivos criados ainda em 1977, os investigadores não obtiveram evidências concretas sobre sua existência.

fonte: Sputnik News

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Trancoso tem a maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica

Resultado de imagem para Trancoso tem a maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica

Na aldeia de Moreira de Rei, no concelho de Trancoso, foram encontradas 550 sepulturas antropomórficas MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

Resultado de imagem para Trancoso tem a maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica

Arqueólogos durante as escavações no concelho de Trancoso, distrito da Guarda MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

Resultado de imagem para Trancoso tem a maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica

Uma arqueóloga examina uma caveira no local onde foram encontradas 550 sepulturas antropomórficas, no concelho de Trancoso MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

Resultado de imagem para Trancoso tem a maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica

Arqueólogos durante as escavações no concelho de Trancoso, distrito da Guarda MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

Resultado de imagem para Trancoso tem a maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica

Um alfinete de cobre encontrado no local das escavações, na aldeia de Moreira de Rei,Um alfinete de cobre encontrado no local das escavações, na aldeia de Moreira de Rei MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA,MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

Resultado de imagem para Trancoso tem a maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica

A invulgar necrópole de sepulturas de adultos e de crianças escavadas na rocha encontra-se em torno da igreja de Santa Marinha, datada do século XII.

Uma equipa de arqueólogos encontrou 550 sepulturas antropomórficas na aldeia de Moreira de Rei, no concelho de Trancoso, distrito da Guarda, o que faz do local a maior necrópole do género da Península Ibérica.

A invulgar necrópole de sepulturas de adultos e de crianças escavadas na rocha encontra-se em redor da igreja de Santa Marinha, datada do século XII, que está classificada como Monumento Nacional desde 1932.

Segundo Maria do Céu Ferreira, arqueóloga da Câmara Municipal de Trancoso, no local existe “um grande cemitério medieval”, balizado entre os séculos VIII-IX e XII-XIII, onde já foram descobertas “cerca de 550 sepulturas escavadas na rocha”. A área já é considerada uma das “maiores necrópoles da Península Ibérica” e a responsável admite que “ainda apareçam mais” sepulturas, uma vez que as escavações ainda não estão terminadas.

O elevado número de sepulturas surpreendeu os arqueólogos, bem como o facto de ainda existirem no local muitos vestígios de ossadas humanas. Nas escavações iniciadas em Agosto de 2018 estiveram envolvidos quatro arqueólogos e uma antropóloga, mas o número de técnicos será reforçado no início de 2020, quando as prospecções forem retomadas.

“Estamos convencidos que para os finais de Janeiro [de 2020] iremos retomar [as escavações], até com o reforço de recursos humanos, porque temos muito aqui que fazer”, adiantou Maria do Céu Ferreira à agência Lusa.

“Estávamos longe de imaginar”

O grande número de covas escavadas na rocha surpreendeu José Amaral Veiga, presidente da Assembleia Municipal de Trancoso, que é natural de Moreira de Rei. O autarca, que em criança brincou muitas vezes no local, lembra que “uma pequena parte” das sepulturas sempre esteve visível, mas estava “longe de imaginar” que tivessem ossadas e que “existisse uma quantidade tão grande que transforma a necrópole”, provavelmente, “numa das maiores da Europa”.

José Amaral Veiga entende que Moreira de Rei, que foi vila e cabeça de concelho extinto em 1855, “precisa de ser preservada” para ser transformada “num pequeno ponto de atracção turística” de “inegável valor”.


 Uma arqueóloga examina uma caveira no local onde foram encontradas 550 sepulturas antropomórficas, no concelho de Trancoso MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

Os trabalhos arqueológicos estão a ser realizados pelo município de Trancoso, no âmbito do projecto de requalificação do largo e da igreja de Santa Marinha, para devolver o espaço “ao usufruto pleno da comunidade”, como explicou o arquitecto municipal Tiago Silva.

Com a intervenção, que representa um investimento de 140 mil euros, pretende-se “criar alguns eixos de circulação e zonas de reserva”, onde “as sepulturas ficarão à vista”, disse. O plano prevê o arranjo e a valorização da igreja e da área envolvente, e a criação de um Centro de Interpretação da necrópole no interior do monumento.

A vereadora Ana Couto, com o pelouro da Cultura na Câmara de Trancoso, disse à Lusa que a necrópole é considerada “uma grande descoberta” para o território. Segundo a autarca, o município pretende requalificar o espaço e “descobrir o maior número de vestígios” históricos, para que Moreira de Rei tenha o seu património “acentuado” e “divulgado”, para que possa atrair mais turistas.

fonte: Público

Decreto insólito 'proíbe' pessoas de morrer em França

Caixão

Objetivo é denunciar a escassez de médicos que assola a região.

Os cidadãos da comuna francesa de La Gresle, a 80 quilómetros de Lyon, estão "proibidos" de morrer em casa aos sábados, domingos e feriados.

O decreto foi aprovado pela autarquia. O mesmo pretende denunciar a escassez de médicos que assola a região onde vivem cerca de 750 habitantes.


Maradona após três dias de festa: "Fui raptado por OVNIS"

Maradona

Diego Armando Maradona continua a surpreender. Desta vez, numa entrevista a um canal de televisão desportivo da Argentina, revelou a desculpa que deu à família após três dias de ausência: "Fui raptado por OVNIS".

"Depois de uns copos a mais, não fui a casa durante três dias, cheguei ao quarto dia e disse: 'fui raptado por OVNIS'", afirmou o astro do futebol argentino, numa entrevista ao canal TyC Sports citada pelo jornal espanhol "AS".

E as revelações não ficaram por aqui. "Perdi a virgindade aos 13 anos, num sótão e com uma mulher mais velha. Eu estava por cima e ela a ler um jornal", disse Maradona, de 59 anos.

Pelo meio de afirmações mais inesperadas, o ex-futebolista aconselhou os mais jovens a não consumirem drogas. "Quando consumia cocaína não tinha nada, era um zombie. Não experimentem. Aos mais jovens peço que digam não à droga. Não têm lugar na sociedade, não têm vida familiar, aprendi isso".

Na mesma entrevista, Maradona revelou a origem da alcunha El Pelusa - "quando nasci diziam que tinha pelos por todos os lados. Era peludo, então chamaram-me Pelusa".


domingo, 22 de dezembro de 2019

Unicórnios, druidas e misticismo no fim da noite mais longa em Stonehenge






Milhares de pessoas juntaram-se, este domingo, em Wiltshire, na Grã-Bretanha, para o solstício de inverno no monumento megalítico de Stonehenge. Os crentes juntaram-se para assistir ao nascer do primeiro dia de inverno, celebrando, com sol, o fim da noite mais longa do ano, a última do outono.


Portugal batizou um planeta extra-solar: Viriato, que orbita a estrela Lusitânia


Ilustração do gigante gasoso que tem agora o nome da figura heroica lusitana. © NASA

De figura heroica a figura dos céus, Viriato, o líder do povo lusitano na Roma Antiga, é também nome de um planeta gigante gasoso que orbita uma estrela, a Lusitânia, a 114 anos-luz da Terra, foi anunciado esta terça-feira.

Os nomes do planeta extrassolar e da sua estrela foram propostos por Portugal e aprovados pela União Astronómica Internacional (UAI), que lançou uma nova campanha para designar estes "exomundos" no ano em que comemora o seu centésimo aniversário.

Os resultados, que ditaram nomes a 112 planetas fora do Sistema Solar e às suas respetivas estrelas, foram hoje divulgados pela UAI, liderada pela astrónoma portuguesa Teresa Lago.

Os nomes aprovados pela UAI, entidade que reconhece oficialmente a atribuição de um nome a um corpo celeste como um planeta, foram propostos por 112 países, incluindo Portugal, durante campanhas nacionais que envolveram o voto do público.

Ao todo, foram escolhidos 112 nomes de uma lista inicial de 360 mil, que foi reduzida e sujeita a votação em cada país. A aprovação final coube a um comité da UAI formado por vários membros, incluindo a astrónoma portuguesa Lina Canas.

Um dos critérios era que os nomes propostos teriam de estar relacionados com objetos, pessoas ou lugares com significado cultural, histórico ou geográfico.

O planeta 'HD 45652b', agora designado como Viriato, que liderou o povo lusitano contra o domínio do Império Romano na Península Ibérica, foi descoberto em 2008 e é constituído maioritariamente por gás, estando localizado na constelação Monoceros (Unicórnio).

A sua estrela, a 'HD 45652', batizada como Lusitânia, que era uma das três províncias romanas da Península Ibérica onde vivia o povo lusitano e que coincidia na sua maior parte com o território português atual, é uma anã laranja, que o seu planeta leva 44,1 dias a completar uma órbita.

A primeira campanha pública promovida pela UAI para nomear exoplanetas decorreu em 2015.


domingo, 15 de dezembro de 2019

Corrida à maçonaria: há cada vez mais adesões de norte a sul do País


Há cada vez mais obediências maçónicas no País e também mais adesões, tanto de homens como de mulheres

Há cada vez mais maçons em Portugal, garantem os responsáveis de várias obediências maçónicas espalhadas de Norte a Sul. Nas duas maiores, o Grande Oriente Lusitano (GOL) e a Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), os pedidos não param de chegar, adiantaram à VISÃO os dois grão-mestres.

Segundo Fernando Lima, que lidera o GOL, a mais antiga obediência do País ultrapassou, neste momento, os 2 600 membros. E Armindo Azevedo, grão-mestre da GLLP, garante que o número de “irmãos” já atingiu os três mil, estando espalhados por 150 lojas.

“Hoje, muitos até se candidatam à maçonaria através da internet ou das redes sociais, como o Facebook. Fazem autocandidaturas”, conta, por seu lado, Paulo Cardoso, líder de uma maçonaria recente, que tem sede no Beato, em Lisboa. A sua obediência chama-se Grande Loja Unida de Portugal e foi criada em 2016, tendo resultado de uma cisão dentro da GLLP, donde Paulo Cardoso (que, em tempos, chegou a ser vereador da Câmara Municipal da Guarda pelo PSD) saiu com um grupo de outros maçons.

Atualmente, a nova estrutura conta com 350 membros, revela Paulo Cardoso, explicando que a entrada ainda é feita, na maioria dos casos, por convite. “Somos rigorosos e fazemos um escrutínio aprofundado”, assegura, adiantando que, para entrar, são cobrados 700 euros, fora o que, todos os meses, se paga à loja a que o ‘irmão’ pertence – um valor praticamente igual, na maioria das obediências.

Mais recente é a Grande Loja Soberana de Portugal, criada em 2018 por um grupo de maçons que se zangaram e saíram da obediência de Paulo Cardoso. São um grupo que gosta de praticar um ritual português com referências à História de Portugal e que tem como grão-mestre João Pestana Dias, um homem ligado ao mundo artístico – um dos seus ‘irmãos’, nesta obediência, é o cantor Fernando Pereira.

Também Pedro Rangel, diretor de uma sociedade corretora e que comandou nos últimos anos uma das obediências com maior crescimento, tem registado um aumento da procura. “Temos tido um crescimento exponencial”, nota Pedro Rangel, o maçon que lançou a Grande Loja Simbólica de Portugal. “Penso que cada vez há mais pessoas a aderir à maçonaria devido à falta de valores na nossa sociedade”, considera, adiantando que a adesão tem sido tanta que, neste momento, são mais de 450 membros.

Durante anos, foi Pedro Rangel – recentemente eleito para a direção de uma estrutura internacional, a Aliança Maçónica Europeia – quem ocupou o cargo de grão-mestre, mas entretanto passou essa pasta a Bruno Filipe, um empresário de 44 anos da área da Saúde. Esta maçonaria é mais elitista e, em algumas das suas lojas, praticam-se rituais mais longos, que chegam a durar horas. Além disso, alguns grupos fazem juramentos, recorrendo a sangue verdadeiro. Esta estrutura lançou também uma “via mista” – que aceita mulheres –, a que chamaram Grande Loja Simbólica da Lusitânia. Já tem 200 elementos, grande parte do sexo feminino.

É que não são apenas os homens a procurar estas organizações, em que se fazem rituais e se usam aventais. Há cada vez mais maçonas no País – um fenómeno visível pelo número de lojas que a Grande Loja Feminina de Portugal tem, neste momento, de Norte a Sul. Ao todo, são 22: 11 em Lisboa, duas no Porto, duas em Coimbra e uma na Figueira da Foz, em Évora, em Leiria, no Algarve, em Viseu, em Vila Real e em Angra do Heroísmo. Muitas surgiram nos últimos anos: desde 2016, abriram cinco lojas. Rogélia Neves é quem assume a liderança destas lojas, que aceitam apenas mulheres.

Muitos dos seus membros partilham também rituais com outra obediência, a Federação Portuguesa do Direito Humano, mas, aqui, dividem as lojas com homens. As mesmas reuniões mistas acontecem noutras obediências. É o caso da Grande Loja Nacional de Portugal, que tem sede em Braga euma área de influência no norte do País, sendo liderada por Álvaro Carva, um homem da banca. Também na Grande Loja Tradicional e no Grande Oriente Maçónico de Portugal, homens e mulheres misturam-se em sessões ritualistas.

A procura é tanta que há, até, grupos de maçons que se reúnem em Portugal mas pertencem a obediências estrangeiras. Um deles está ligado ao Grande Oriente Ibérico, tem sede na Corunha, mas alguns portugueses aderiram e fazem reuniões em Lisboa. Ao todo, são 200 membros na Península Ibérica. Há também lojas isoladas de portugueses que são dirigidas por estruturas espanholas e francesas. E no Algarve, a vinda de ingleses acabou por levar a que estes se juntassem e abrissem, nos últimos anos, várias lojas maçónicas no sul do País. “A par destas obediências, umas mais respeitadas do que outras, há lojas selvagens em todo o lado”, explica fonte da maçonaria, esclarecendo que estes são grupos de pessoas que se reúnem sem, no entanto, pertencerem a nenhuma estrutura nem cumprirem todas as regras maçónicas. Porém, quase todas praticam rituais, usam avental e reúnem-se em segredo.

CATARINA GUERREIRO