sábado, 2 de junho de 2012

Espanha: operários descobrem barco de 300 anos em obra de ferrovia


Um barco datado como sendo do século XVII ou XVIII foi descoberto no final de semana no canteiro de obras de uma ferrovia na cidade espanhola de Tarragona. 

A empresa responsável prometeu conservar o achado e afirma que as peças foram retiradas uma a uma para depois serem remontadas e expostas. As informações são do jornal Diari de Tarragona.

Quando os operários acharam os restos do barco, a arqueóloga do município foi chamada e fez mais buscas no local e, com a ajuda de um especialista do governo, encontrou mais peças. 

Um sistema de esgoto da época do Império Romano já havia sido descoberto em 2008, antes da obra iniciar. A construção da ferrovia começou em abril e está orçada em 3 milhões de euros. Não se sabe se os trabalhos serão afetados pela descoberta.

Segundo o jornal, descobertas arqueológicos em obras ferroviárias na região litorânea são comuns. Há cerca de dois meses, foi encontrada uma vila romana e túmulos do Neolítico. Um mosaico romano foi recolhido do local.

fonte: Terra

Desigualdade social começou no período neolítico, sugere estudo


Homens que viviam em terras férteis eram enterrados com ferramentas. Os que viviam em regiões menos ricas eram enterrados sem o apetrecho.

A desigualdade social começou há mais de 7 mil anos, ou seja, no período neolítico, segundo uma pesquisa realizada por arqueólogos britânicos publicada nesta semana na revista científica “PNAS”, da Academia Americana de Ciências.

A evidência partiu de análises de 300 esqueletos humanos encontrados em sítios arqueológicos na Europa Central. Parte deles estava enterrada com ferramentas agrícolas da época e outra parte não.

Essa diferença, de acordo com os cientistas das universidades de Bristol, Cardiff e Oxford, evidencia uma diferença social. Isto é, os que foram enterrados com as ferramentas viviam nas melhores terras, segundo os cientistas.

Para chegar a essa conclusão, a equipa liderada por Alex Bentley, professor de arqueologia e antropologia da Universidade de Bristol, fez análises químicas que conseguiram identificar o lugar de origem dos corpos.

“Os homens com as ferramentas aparentaram ter vivido em áreas de cultivo férteis e produtivas, o que indica que eles tinham acesso a essas áreas”, disse Bentley.

A análise também relevou que as mulheres, em sua maioria, não estavam enterradas em seu local de origem, o que sugere que se mudavam de acordo com a vivência com um homem.

A evidência mostra uma forte indicação de que essa sociedade já era patriarcal, ou seja, de que as mulheres seguiam os homens ao se casarem.

“Isso significa que no período neolítico foi introduzida a propriedade hereditária na Europa e a desigualdade social", disse o professor.

fonte: G1

Crânio de pássaro teria evoluído a partir do dinossauro, diz estudo


Espécies de dinossauros comparadas no estudo (jovem à esquerda e adulto à direita). Crânio de jacaré americano (aligátor) (letra b); dinossauro primitivo Celófise (letra c) e Archaeopteryx (letra d). (Foto: Reprodução/Nature)

Estudo encontrou semelhanças na estrutura óssea do crânio de ambos. Fenómenos evolutivos influenciaram no tamanho de cérebro e dos olhos.

Um estudo sobre a evolução da estrutura óssea de aves, realizado por cientistas da Universidade Harvard, revelou que o crânio de aves adultas é muito semelhante ao de dinossauros jovens, devido a um padrão evolutivo. 

O estudo divulgado nessa semana na revista científica “Nature” afirma ainda que a manutenção das características juvenis no adulto pode ter tido um papel importante na evolução da estrutura craniana das aves.

Os pássaros representam um dos grupos animais mais bem sucedidos em termos de número de espécies e diversidade, e muito desse sucesso é atribuído às suas características ósseas originais, diz a pesquisa.

Para entender como a anatomia das aves evoluiu a partir dos dinossauros, a equipa de cientistas, liderada por Bhart-Anjan Bhullar, analisou uma grande amostra de crânios de aves de dinossauros.

Eles observaram uma mudança no desenvolvimento das aves e fizeram um relatório com assemelhanças entre os crânios de adultos e os de embriões de dinossauros mais jovens.

A partir dessas observações, os autores do estudo sugerem que o padrão visto pode ser resultado de fenómenos evolutivos naturais. Um deles, conhecido como pedomorfose, pode ser o responsável por muitas características das aves, como o cérebro relativamente grande e os olhos.

Por outro lado, outro fenómeno, de ação oposta, conhecido como peramorfose, que desenvolve as características dos adultos, está relacionado ao desenvolvimento e a evolução do bico nesses animais.

fonte: G1

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Menino indiano passa por cirurgia após peixe de 9 cm ir parar no pulmão




Após cirurgia de 45 minutos, peixe foi retirado do pulmão do menino

Após cirurgia de 45 minutos, peixe foi retirado do pulmão do menino. 'É o 1º caso deste tipo que nos deparamos em 20 anos', disse médico.

O menino indiano Anil Barela, de 12 anos, precisou passar por uma cirurgia em Indore, na Índia, depois que engoliu um peixe vivo de nove centímetros e ele foi parar em seu pulmão esquerdo, em vez de descer pelo tubo digestivo, segundo o jornal "Times of Índia".

De acordo com os médicos, Barela estava brincando de comer peixes vivos com seus amigos no dia 23 de maio quando o incidente ocorreu.

O garoto foi levado para o hospital depois que começou a sentir falta de ar. Exames de raio-X acabaram identificando o problema. "É o primeiro caso deste tipo que nos deparamos em 20 anos", afirmou o médico Pramod Jhawar.

Após uma cirurgia que durou 45 minutos, o peixe foi retirado do pulmão do menino.

fonte: G1

América chocada com homem que comeu o cérebro de outro

Maryland man charged with killing, eating man's brain, heart

Jornal norte-americano ‘The Baltimore Sun’ noticiou um novo caso de canibalismo nos EUA 

Depois do ‘Canibal de Miami’, o homem nu que foi morto a tiro, no passado sábado, quando foi apanhado pela polícia a comer o rosto de outra pessoa, surge um novo caso de canibalismo nos Estados Unidos: Alexander Kinyua, 21 anos, estudante de Engenharia Eléctrica na Universidade de Morgan, no Estado de Maryland, confessou à polícia que comeu o coração e parte do cérebro de Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie, de 37 anos, um ex-colega ganês da universidade, noticiou o jornal ‘The Baltimore Sun’. 

O homicida foi pressionado a confessar o macabro crime na sequência de investigações policiais à morte do estudante ganês. As autoridades descobriram na casa, em Harford, de Alexander as mãos e parte da cabeça da vítima. Foram encontradas ainda partes do corpo da vítima depositadas num caixote do lixo, próximo da igreja local. Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie estava desaparecido desde 25 de Maio.

Foi o próprio pai do assassino quem reportou às autoridades o aparecimento, em sua casa, de restos humanos enrolados num cobertor. O progenitor passou a suspeitar do filho após a sua mudança de comportamento e de o ter apanhado a limpar em casa os vestígios do crime. Perante esta primeira suspeita, Alexander alegou à polícia que se tratava de carne animal e não humana. Quando mais tarde confessou o macabro crime, o jovem não explicou as suas motivações.


Ratos paraplégicos reaprendem a andar

Ratos paraplégicos reaprendem a andar


Ratinhos de laboratório paraplégicos reaprenderam a andar com as patas de trás após duas semanas de treino. Uma técnica que traz esperança a quem sofre desta doença. 

Desenvolvida pela universidade de Zurique, Suíça, em conjunto com a Fundação Internacional de Paraplégicos, a técnica - publicada na revista Science - combina um arnês robótico com estimulação eléctrica e química, que permitiu aos animais retomarem o controlo dos membros traseiros.

Os investigadores, noticia aquele jornal espanhol, conseguiram desta forma reativar neurónios danificados e fazer com que se formassem novas conexões neuronais.

Isto não quer dizer que os danos na espinal medula que levam à paralisia dos membros traseiros sejam totalmente reparados. Os cientistas explicam que, na realidade, está-se perante a manifestação da 'plasticidade' dos neurónios, capazes de realizar novas ligações e de 'reaprender' funções.

Abre-se assim caminho para a remodelação dos circuitos neuronais, mesmo quando danificados, de forma a que a informação chegue ao cérebro, e vice-versa.

fonte: DN

Lâmpada acesa desde 1935 é recordista de durabilidade

Flash of a neon light: Andrew Meieran, the new owner of Clifton's Cafeteria, examines a 77-year-old neon light that was covered up behind a wall in the bottom floor women's bathroom

Enlightening discovery: A neon light panel was found in the women's toilets at the historic Clifton's Cafeteria

Leaving the lights on: The simple neon bulb has been lit for 77 years behind layers of plywood and plaster

Los Angeles landmark: Clifton's Cafeteria fed many down-and-out Californians during the Great Depression


Uma lâmpada de néon ficou acesa durante cerca de 77 anos sem que ninguém desse conta da sua existência, num restaurante de referência em Los Angeles, nos EUA. O dono do edifício onde está o restaurante descobriu agora aquela que é a lâmpada de néon acesa há mais tempo no mundo.

Esquecida durante décadas, a lâmpada permaneceu acesa na parte de trás da parede da casa de banho feminina do estabelecimento que, mais tarde, serviu de armazém. Agora, com a renovação do restaurante "Clifton", a lâmpada recordista foi descoberta.

O "Clifton", um restaurante com relevância histórica na cidade de Los Angeles, recebeu, durante a Grande Depressão, várias famílias carenciadas que puderam jantar e pagar de acordo com as suas possibilidades financeiras.

Quando decidiu fazer um restauro multimilionário do seu edifício, Andrew Meieran encontrou a lâmpada, que pensa estar acesa desde a década de 30, época em que a estrutura foi comprada e transformada num restaurante com inspirações florestais.

O estabelecimento era conhecido pelas paredes repletas de padrões florestais, pintados à mão e iluminados por lâmpadas de néon, como aquela que foi agora descoberta.

"É impressionante o facto de esta lâmpada ter estado acesa desde a Grande Depressão até agora", contou Andrew Meieran.

"O facto de ter estado escondida e de ter uma composição tão simples - néon e vidro - fez com que continuasse acesa durante todos estes anos", reforçou.

No entanto, o dono do edifício estima que a lâmpada de néon tenha gerado um conta de eletricidade de cerca de 12 mil euros, segundo avançou o jornal britânico "The Daily Mail".

Especialistas falam em recorde

Vários especialistas em néon acreditam que 40 anos é a data limite para uma lâmpada poder ficar acesa. Contudo, a lâmpada de néon recentemente encontrada no restaurante "Clifton" já está acesa há quase o dobro do tempo estipulado.

Por esse feito, os especialistas acreditam que a lâmpada em questão possa ser a lâmpada há mais tempo acesa no mundo.

Andrew Meieran continua a renovar o restaurante, atento à manutenção dos pormenores históricos do espaço. Entre eles estará também a lâmpada de néon.

fonte: DN

Cientistas criam alfabeto com moléculas de ADN


Investigadores da universidade de Harvard conseguiram programar moléculas de ADN para formarem as letras do alfabeto e outros caracteres, um avanço que poderá abrir as portas à criação de 'máquinas' microscópicas capazes de ministrar medicamentos no interior do corpo.

As moléculas foram programadas para se 'encaixarem' como peças de Lego de forma a criar as letras do nosso alfabeto, caracteres chineses, símbolos matemáticos e até 'emoticons' (os símbolos representando sorrisos e outras emoções utilizados nos sms e e-mails).

Cada caracter tem uma espessura de um milésimo de um cabelo humano.

Investigadores do Instituto Wyss para Engenharia Inspirada na Biologia da Universidade de Harvard desenvolveram um método inovador que permite construir formas complexas a partir de estruturas sintéticas de ADN bastante curtas.

No futuro, acreditam os cientistas, esta técnica poderá ser desenvolvida ao ponto de construir máquinas biológicas microscópicas capazes, elas próprias, de construírem estruturas orgânicas - como medicamentos - dentro do corpo.

fonte: DN