domingo, 26 de julho de 2020

Força Espacial norte-americana acaba de lançar quatro satélites secretos


A recém-formada Força Espacial dos Estados Unidos lançou nesta quarta-feira para órbita quatro satélites sob a alçada do National Reconnaissance Office (NRO) – e ninguém sabe ao certo o que farão no Espaço.

Foi a partir do Mid-Atlantic Regional Spaceport, localizado no estado norte-americano da Virgínia, que o lançamento foi feito nesta quarta-feira, detalha o portal Live Science.

O novo ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos lançou os satélites a bordo de um foguete Minotaur IV, construído pela empresa norte-americana de tecnologia de defesa Northrop Grumman – foi a primeira vez que um foguete da sua linha voou desde 2013.

O horário exato do lançamento foi mantido em segredo como informação classificada, refere o portal Futurism, que refere que este foi o primeiro lançamento da Força Espacial dos Estados Unidos desde que esta foi criada em meados de dezembro de 2019.

Quase nada se sabe sobre a natureza da carga útil dos satélites e o resumo da missão disponibilizado pela Força Espacial é muito vago.

“O NROL-129 apoia a missão geral de segurança nacional da NRO para fornecer dados de inteligência aos principais formuladores de políticas dos Estados Unidos, à Comunidade de Inteligência e ao Departamento de Defesa”, pode ler-se no documento.

Os satélites lançados da NRO têm como objetivo “fornecer cobertura global contra uma ampla gama de requisitos de inteligência“, fornecedor ainda ajuda durante emergências e esforços de ajuda a desastres.

Trata-se de uma missão classificada, refere ainda o portal Space.com.

fonte: ZAP

Microsoft financia “GoPro para insetos” que é o sonho de qualquer espião


A curiosidade de ver o mundo com os olhos dos insetos é algo intrínseco ao ser humano. Como será atravessar o deserto da caixa de areia do gato, ou o oceano de um charco de água no jardim depois da rega? Engenheiros da Universidade de Washington, apoiados pela Microsoft, anunciaram nesta quarta-feira que, efetivamente, poderemos ter essa visão de insetos. A ideia que tiveram foi colocar uma pequena câmara sem fios nas costas de um besouro.

Assim, por outras palavras, o que estes engenheiros estão a fazer é criar uma ‘GoPro para insetos’.

Conforme foi dado a conhecer, o projeto tem financiamento através de uma bolsa da Microsoft. Assim, com o apoio da gigante do software e com a doação de 980.000 dólares da National Science Foundation, os engenheiros afirmam ter desenvolvido o primeiro sistema de visão totalmente sem fio mecanicamente orientável num fator de forma pequeno o suficiente para montar a bordo de um inseto e transmitir vídeo para um smartphone em 1 a 5 frames por segundo.

Todo o sistema pesa cerca de 250 mg e possui bateria suficiente para gravar imagens durante seis horas.


GoPro para insetos permite ver o mundo com outros olhos

A câmara fica num braço mecânico que pode girar 60 graus para permitir a panorâmica da esquerda para a direita e captar fotos panorâmicas de alta resolução ou rastrear um objeto em movimento. A câmara e o braço são controlados via Bluetooth a partir de um smartphone a uma distância de até 120 m, um pouco mais do que um campo de futebol.

Segundo Shyam Gollakota, professor de Ciência da Computação e Engenharia, que liderou o estudo, até agora, a visão sem fio não era possível para pequenos robôs ou insetos. Contudo, este projeto poderá trazer várias áreas interessantíssimas de ação.



Porquê besouros?

Os investigadores escolheram anexar o sistema removível às costas de dois tipos diferentes de besouros – um besouro que finge a morte e um besouro Pinacate (ou escaravelhos de mau cheiro). Conforme é sabido, os besouros têm a fama de conseguirem transportar cargas mais pesadas que meio grama. Assim, o inseto poderá levar a sua vida sem estar limitado.

Garantimos que os besouros ainda pudessem mover-se adequadamente quando carregavam o nosso sistema. Eles foram capazes de navegar livremente pelo cascalho, subir uma encosta e até escalaram árvores.

Explicou o autor principal Ali Najafi , estudante de doutoramento da UW em engenharia elétrica e de computação.

Os investigadores tiveram o cuidado de verificar que o sistema às suas costas não impedisse de ultrapassar os mais variados obstáculos.

Portanto, no cerne deste projeto está a capacidade de se reduzir drástica no tamanho dos componentes, do peso e potência dos sistemas de visão tradicionais. Então, esta combinação estende o uso de câmaras para novas aplicações que não eram possíveis antes.

fonte: Pplware