terça-feira, 22 de outubro de 2019

Esta noite há chuva de estrelas provocada pelo Halley

Esta noite há chuva de estrelas provocada pelo Halley

Meteoros das Oriónidas, resultantes dos detritos do famoso cometa Halley, serão visíveis em Portugal esta noite às 20:00.

Os céus de Portugal estão a ser riscados por uma "chuva de estrelas" que, esta noite, terça-feira 22 de outubro, atingirá o seu pico máximo. Trata-se dos meteoros das Oriónidas, resultantes de detritos do cometa Halley, que periodicamente passam junto ao nosso planeta.

Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, às 20:00 desta terça-feira (hora de Lisboa) o número de meteoros a cruzar a atmosfera terrestre será de 20 por hora, no que é o momento alto do fenómeno que se regista desde o dia 2 de outubro e se prolongará até 7 de novembro.

Este aumento de intensidade facilitará a observação a olho nu das "estrelas cadentes", apesar de não ser expectável que estas atinjam um grande nível de luminosidade.

"As Oriónidas são chuvas de fraca intensidade", escreve o Observatório Astronómico que, para as observar, aconselha a "evitar noites nubladas e a poluição luminosa das grandes cidades, e procurar um horizonte desimpedido".


domingo, 20 de outubro de 2019

Carta achada de Isaac Newton 'prevê' data do fim do mundo

Isaac Newtown

Famoso cientista britânico Isaac Newton escreveu suas previsões sobre o fim do mundo em carta que foi achada somente em 1969.

Em uma carta escrita em 1704, o renomado físico, matemático e astrônomo britânico Isaac Newton escreveu suas predições sobre o fim do mundo. A carta foi encontrada em 1969, em um baú na casa do conde de Portsmouth.

Segundo Newton, o mundo deveria acabar 1260 anos após a fundação do Sacro Império Romano-Germânico, que se deu em 25 de dezembro do ano 800 d.C.

Desta forma, o fim do mundo, segundo os cálculos de Newton, deverá ocorrer em 2060, publicou o tabloide inglês Express. 

Não tendo total certeza sobre a data, Newton escreveu em sua carta que o evento poderia ocorrer mais tarde.

"Isso pode acabar mais tarde, mas não vejo razão de acabar mais cedo", escreveu Newton.

Livro de Daniel

Newton, fervoroso crente dos textos bíblicos, calculou o fim do mundo em 2060 a partir de suas análises escatológicas baseadas no livro bíblico do profeta Daniel.

O livro é interpretado como tendo mensagens tanto para séculos antes de Cristo como também depois. No entanto, a razão de Newton calcular a data não seria levantar uma mera hipótese, mas refutar inúmeras outras predições.

"Eu falo disso não para assegurar quando o tempo do fim chegará, mas para acabar com as inúmeras conjeturas de homens fantasiosos que constantemente predizem o fim do mundo", disse Newton na carta.

Ainda segundo Newton, o fim do mundo será marcado por sinais como a "ruína das nações ímpias, o fim do sofrimento e de todas as tribulações, assim como o retorno dos judeus do cativeiro e o estabelecimento de seu reino próspero e duradouro".

Calendário Maia

Newton não foi o único a prever o fim do mundo entre os cientistas. Don Carlos Barrios, antropologista e estudioso do chamado calendário Maia, revelou em 2012 que estaríamos entrando em uma nova era e que o mundo chegará ao seu fim.

fonte: Sputnik News

Já pensou na morte? Nem tente, porque o cérebro protege-nos dessa verdade

Cérebro afasta pensamentos sobre a própria morte.

Cérebro afasta pensamentos sobre a própria morte

Estudo realizado por cientistas israelitas revela que o cérebro tem um mecanismo de defesa em relação à morte e impede que se pense nela.

A morte é o que temos de mais certo" refere o ditado português. É um facto, mas daí a conseguir pensar na morte vai um grande passo. Mesmo que se tente, nem sempre se consegue. Tudo porque, sabe-se agora através de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Bar Ilan, em Israel, o cérebro tem um mecanismo de defesa que nos protege do medo existencial da morte. O estudo será publicado na NeuroImage no próximo mês.

Segundo os investigadores, citados na edição deste sábado do jornal britânico The Guardian, o cérebro faz o possível para nos impedir de pensar na morte. Aliás, o cérebro tem mesmo um mecanismo que nos tenta aliviar deste tipo de pensamento, categorizando a morte como uma situação infeliz associada a outras pessoas, como algo que "só acontece aos outros"-

"O nosso cérebro não aceita que pensemos na morte associada a nós", explicou ao The Guardian Yair Dor-Ziderman, responsável pelo estudo da Universidade de Bar Ilan.

"Temos esse mecanismo primordial que significa que, quando o cérebro obtém informações associadas à morte, algo nos diz que não devemos acreditar"

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Yair Dor-Ziderman é investigador na Universidade de Bar IIan

Ou seja, o cérebro tenta proteger-nos de pensamentos sobre a nossa da morte. Porquê? Porque é crucial não pensar na morte para vivermos no presente.

A proteção pode ser ativada no início da vida à medida que as nossas mentes se desenvolvem e percebemos que a morte chega a todos, até a nós. "No momento em que adquirimos a capacidade de olhar para o nosso futuro, percebemos que num momento qualquer iremos morrer e nada há que se possa fazer em relação a isso", explica Dor-Ziderman.

Mas isto, sublinha o cientista, é contra natura, porque aquilo que pretende o nosso organismo biológico é lutar para nos manter vivos. De acordo com o que explica o jornal, a equipa de investigadores desenvolveu um teste para captar sinais de surpresa no cérebro para saber como este reage aos pensamentos sobre a morte.

O estudo foi feito com voluntários que aceitaram que a sua atividade cerebral fosse monitorizada. Várias palavras relacionadas com a morte, como funeral ou enterro, e os rostos das pessoas que estavam a ser monitorizadas eram projetados numa tela para registarem as reações. Os cientistas descobriram que se o rosto de uma pessoa brilhasse junto deste tipo de palavras o cérebro desligava "o seu mecanismo de previsão, recusando assim vincular aquela pessoa à morte".

Avi Goldstein, outro dos investigadores deste estudo, referiu que tal "sugere que o cérebro nos protege de ameaças existenciais, mesmo que conscientemente pensemos na ideia de que vamos morrer. É como se o cérebro se fechasse em relação às previsões sobre a nossa morte, categorizando tais informações como se pertencessem a outras pessoas e não aos próprios. "

Dor-Ziderman acrescentou: "Não podemos negar racionalmente que vamos morrer, mas pensamos nisso mais como algo que acontece só com outras pessoas."

O cientista israelita já tinha salientado em vários estudos seus que as defesas do nosso cérebro contra os pensamentos sobre a morte eram equilibradas pela realidade da morte que nos cercava. Hoje, acredita, que a sociedade é mais fóbica em relação à morte e, talvez por isso, as pessoas também saibam menos sobre o fim da vida e o receiem mais.

O psicólogo Arnaud Wisman, da Universidade de Kent, disse ao The Guardian que as pessoas colocam inúmeras defesas para evitar pensamentos de morte. Em vários trabalhos que realizou descobriu que nas sociedades modernas as pessoas adotam comportamentos que classifica como "fuga" - em que as pessoas procuram estar ocupadas em compras com as redes sociais e outras situações para não pensarem nem se preocuparem com a morte.


China apresenta novo helicóptero que parece um OVNI


Pequim intitulou-o "Super grande tubarão branco" para a "batalha digital do futuro"

Nos últimos anos, Pequim tem vindo a desenvolver novas armas de alta tecnologia e renovou o armamento do Exército a ponto de conseguir desafiar o poderio dos Estados Unidos ou da Rússia, em alguns aspectos.

"É o resultado da estratégia multidimensional de aquisição de tecnologia para o Exército de Libertação Popular da China que está prestes a colocar no terreno alguns dos sistemas mais modernos do mundo",alerta um relatório da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA.

Entre o arsenal de guerra do futuro está este helicóptero que a o jornal estatal chines The Global Times apresenta como uma fusão de vários aparelhos modernos como o Apache AH-64 ou o e o CH-53 Sea Stallion dos EUA, ou os helicópteros russos Ka-52 e Mi -26.

Há ainda vestígios do bombardeiro norte-americano B2 através do desigfn da asa, usado sobretudo em aviões furtivos.


O Super Great White Shark mede 7,6 metros de comprimento e quase três metros de altura e tem espaço a bordo para duas tripulações, com dois pilotos ao comando.

Com uma velocidade máxima anunciada de 650 quilómetros por hora o novo helicóptero de combate chinês pode ir atéaos 6.000 metros de altitude a uma velocidade de 16 metros e meio por segundo.

Os desenhos técnicos já divulgados comprovam a anunciada capacidade furtiva do aparelho, garantida pela carapaça externa arredondada que permite cobrir todos os ângulos do aparelho e dificulta a detenção pelos radares atuais.

O protótipo foi apresentado na semana passada na 5.ª Exposição de Helicópteros da China em Tianjin.

Para já trata-se apenas de um protótipo, mas as autoridades chinesas querem pô-lo no ar já no próximo ano na edição de 2020 do Airshow China em Zhuhai, no sul do país, segundo a Segundo a TV China.

Se o voo de teste correr bem, este será o 1.º helicóptero inspirado num OVNI nos céus.

Segundo os especialistas, os helicópteros do futuro vão marcar a diferença por serem cada vez mais silenciosos, rápidos, inteligentes e, sobretudo furtivos.

fonte: SIC Noticias

sábado, 19 de outubro de 2019

Por que é que devíamos estar todos a ler o 1984?


É hoje muito mais importante para ler nas democracias do que nas ditaduras, porque o que ele diz para as democracias, para a defesa das democracias das investidas autocráticas dos dias de hoje, cada vez o sabemos menos.

Poucos livros são tão importantes para os nossos dias do que o 1984, de George Orwell. É hoje muito mais importante para ler nas democracias do que nas ditaduras, porque o que ele diz sobre as ditaduras totalitárias já todos o sabemos (e o sabem os que lutam contra elas), mas o que diz para as democracias, para a defesa das democracias das investidas autocráticas dos dias de hoje, cada vez o sabemos menos. 

O reducionismo do 1984 a um panfleto antiestalinista, ou mais genericamente anticomunista, e o seu esquecimento como uma distopia datada de há já quase 25 anos são um erro e reduzem o património escasso de grandes obras literárias e políticas, de que precisamos, mais do que nunca, nos dias de hoje.

Orwell percebeu o caminho para o mundo actual de fake news, de relativização da verdade e dos factos, da “verdade alternativa”, do tribalismo, do combate ao saber a favor da ignorância atrevida das redes sociais, da crise das mediações a favor de uma valorização da pressa, do tempo instantâneo, do fim do tempo lento, do silêncio, e da pseudopresença num mundo de comunicações vazias, ideal para o controlo afectivo, social e político. Orwell sabia que o Big Brother estaria feliz nos dias de hoje com o permanente ataque a toda a espécie de delegação de poder pelos procedimentos das democracias, ou pelas hierarquias da competência e do saber, a favor de um falso empowerment igualitário, que enfraquece os mais débeis, os mais incultos, e os mais pobres, mas dá mais poder aos poderosos, aos ricos, aos que estão colocados em lugares decisivos por nascimento, herança, ou amoralidade. 

Descreveu, pela primeira vez no 1984, o mundo da manipulação e geral degenerescência da linguagem, das palavras e das ideias. Um mundo onde quem manda reduz as palavras em circulação a uma linguagem gutural, a preto e branco, sem capacidade expressiva e criadora, mas também desprovida da capacidade de transportar raciocínios e argumentos lógicos, mas apenas banhar-nos em pathos. 

Ele escreveu uma distopia, nós vivemos nessa distopia. Uma das fontes do 1984 foi o conhecimento que tinha do totalitarismo comunista e em particular a sua experiência na Guerra Civil espanhola, que lhe serviu também para escrever Animal Farm. Mas a outra fonte importante do livro foi a sua experiência na BBC, na comunicação social em tempo de guerra e no papel que esta tinha na própria guerra como arma. 

Arma de propaganda, mas também arma de manipulação, através da chamada “propaganda negra” ou daquilo a que mais tarde os serviços soviéticos deram o nome de “desinformação”. Orwell conjugou estas duas fontes, de origem muito diversa, numa interpretação do valor da verdade, e da ideia de que quem controla as palavras controla as cabeças e o poder

A isto Orwell acrescentava algo que sabia estar ausente do mundo da ideologia, uma genuína compaixão pelos “danados da terra”, pelos que nada tinham, e é a eles que dá a capacidade de revolta: “If there is hope, it lies in the proles.”

Dois exemplos mostram a manipulação das palavras, que é hoje uma actividade especializada e lucrativa de agências de comunicação e publicidade, de assessores de imprensa e de outros amadores de feiticeiros na Internet, já para não falar dos serviços secretos: um, de há uma semana na América de Trump, o grande laboratório do Big Brother; e outro dos nossos anos do lixo, entre a troika e o Governo PSD-CDS. 

No primeiro caso, trata-se do interrogatório do candidato a juiz do Supremo Tribunal Ben Kavanaugh, em que as mesmas armas, espingardas de tiro automático ou semiautomático, são descritas como “armas de assalto” (“assault weapon”), pelos que defendem o seu controlo, ou como “espingardas de desporto modernas” (“modern sporting rifles”), como entendem os defensores da interpretação literal da Segunda Emenda, para quem o direito de ter, transportar e exibir armas é intangível.

O exemplo português é um entre muitos dos anos do Governo da troika-PSD-CDS, que começam a ser perigosamente esquecidos. Quando começaram os cortes em salários, pensões, reformas, despesas sociais, durante dois ou três dias, mesmo os membros do Governo usavam a expressão verdadeira de “cortes”. 

Depois, de um dia para o outro, e de forma concertada, deixaram de falar de “cortes” para falar em “poupanças”. O mais grave é que, como no mundo do Big Brother, a expressão começou a impregnar a linguagem comum, a começar pela da comunicação social, que nesses dias e nalguns casos até hoje mostrou uma especial capacidade de ser manipulada pelo “economês”. 

Leia-se pois o 1984, ou “releia-se”, que é a forma politicamente correcta de se dizer que se leu sem se ter lido, até porque é um livro que não engana ninguém logo à primeira frase: “Era um dia de Abril, frio e cheio de sol, e os relógios batiam as treze horas.”

JOSÉ PACHECO PEREIRA

fonte: Publico

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Saturno é agora o planeta com mais luas do Sistema Solar


Imagem de Saturno e dos seus anéis tirada pela sonda Cassini © NASA

O planeta dos anéis tem mais três luas que as 79 de Júpiter. Satélites agora descobertos, através de um telescópio no Hawai, só podem ter nomes da mitologia nórdica, gaulesa ou inuíte.

Investigadores norte-americanos descobriram um conjunto de 20 novas luas em torno de Saturno, que assim ultrapassa Júpiter como o planeta com mais satélites naturais do sistema solar desde os anos 1990.

Segundo noticiou esta segunda-feira a BBC, cada uma das 20 novas luas em torno de Saturno tem cerca de cinco quilómetros de diâmetro - e 17 rodam "para trás", em sentido contrário ao do planeta (movimento conhecido como direção retrógrada).


Representação das órbitas das 20 novas luas, formando três grupos diferentes, que orbitam Saturno

Duas das luas que rodeiam Saturno com o mesmo movimento orbital (progressivas) demoram cerca de dois anos a dar uma volta completa ao planeta, enquanto a terceira dessas luas e as mais distantes das luas retrógradas levam mais de três anos.

A descoberta foi feita com o telescópio Subaru, instalado no Hawai, aplicando novos algoritmos de computação a dados recolhidos entre 2004 e 2007. Isso permitiu definir as órbitas daqueles 20 objetos já conhecidos e que se admitia serem luas.

"Achámos que eram luas de Saturno, mas não conseguimos órbitas completas" para tirar essa conclusão, disse o chefe da equipa de cientistas, Scott Sheppard, do Instituto Carnegie para a Ciência (em Washington). "Ao usar as novas capacidades dos computadores" foi possível "encontrar oficialmente órbitas" para esses 20 objetos, adiantou o cientista.

"Estudar as órbitas dessas luas pode revelar as suas origens, bem como dados sobre as condições que em torno de Saturno no momento em que se formou", explicou Scott Sheppard à BBC.


Para os investigadores, com base nas inclinações dos ângulos com que as luas agora descobertas orbitam Saturno, elas constituem restos de pelo menos três corpos maiores esmagados por choques entre luas distintas ou com asteróides.

"Essas luas têm órbitas bastante inclinadas em relação a Saturno e estão muito distantes", informou Scott Sheppard, pelos que "não consideramos que se tenham formado com o planeta mas que atraídas pelo planeta no passado".

A decorrer está um concurso para dar nomes às 20 novas luas de Saturno e que têm de pertencer a gigantes da mitologia nórdica, gaulesa ou dos esquimós inuíte (por pertencerem a grupos distintos de luas).


Cientista da NASA diz ter encontrado vida em Marte em 1976 mas descoberta foi ignorada


Gilbert V. Levin esteve na missão Viking a Marte em 1976 e garante que os resultados foram ignorados pela comunidade científica.

Se a descoberta de vida em Marte é apontada como uma meta muito importante da espécie humana, há um cientista que afirma que esta já foi atingida há 43 anos. Gilbert V. Levin, antigo cientista e astronauta da NASA, afirmou num artigo de opinião que durante uma missão nos anos 70, na qual o próprio participou, foram encontradas formas de vida em Marte, que foram depois ignorados pela agência espacial norte-americana. 

O artigo, com o nome "Estou Convencido que Encontrámos Provas de Vida em Marte nos anos 70", foi publicado no blog da revista científica Scientific American, e conta a história de como esta amostra recolhida foi analisada quatro vezes, tendo dado sempre resultado positivo, mas a NASA concluiu que o organismo era apenas capaz de "imitar vida", não tendo vida em si.

"Inexplicavelmente, 43 anos depois da Viking, nenhum dos subsequentes exploradores de Marte fez testes de deteção de vida para dar seguimento a estes resultados", aponta Levin no seu artigo. "Em vez disso a agência lançou missões para determinar se Marte seria um habitat propício para o desenvolvimento de vida, e se sim, para recolher amostrar para exame biológico na Terra." 

Segundo o cientista, estes dados deveriam voltar a ser vistos por um painel de especialistas, em conjunto com cerca de 20 outras descobertas que podem ser a chave para perceber se há ou não vida em Marte.