sábado, 2 de junho de 2012

Depois de 24 anos, abelha retorna ao Reino Unido


Inseto foi trazido da Suécia e é considerado muito importante para a polinização de plantas.

Cientistas britânicos pretendem recuperar 24 anos perdidos, tempo em que um tipo de abelha (Bombus subterraneus), também conhecida no Brasil como mamangaba, foi dada como extinta no Reino Unido. 

Os especialistas reintroduziram na segunda-feira a espécie trazendo insetos da Suécia, depois de três anos de trabalho.

As abelhas suecas foram soltas em Kent. O local escolhido, de acordo com os investigadores da organização Bumblebee Conservation Trust, reúne todas as características preferidas pela mamangaba.

- Acreditamos que este é o local absolutamente perfeito - disse Nikki Gammans, que participa do projeto de reintrodução das abelhas, em entrevista ao “Gardian”. - Este é um símbolo de que ainda há esperança: não temos de ficar passivamente assistindo a perdas de espécies e habitats.

A abelha tem um papel importante na polinização das plantas. Porém, o inseto enfrentou um declínio estimado em 97% no Reino Unido. Na Suécia, por outro lado, sua população está aumentando.

Os ambientalistas que actuam no projeto vão continuar monitorando as abelhas. Eles também estão trabalhando com agricultores para que o habitat delas seja conservado.

Muitos chegaram a receber para que certos tipos de flores sejam plantadas ou mantidas. Outros são orientados a não cortar o feno para silagem tão cedo. Para os trabalhadores do campo, é um retorno à forma tradicional de cultivo.


Mamífero descoberto há 20 anos continua a ser mistério para os cientistas


O saola, um mamífero parecido com o antílope que habita as selvas fronteiriças entre o Laos e o Vietnam, ainda é um mistério para a comunidade científica duas décadas após sua descoberta.

"É um animal extremamente reservado. Os cientistas ainda não puderam estudá-lo em estado selvagem apesar de habitarem numa área reduzida e os capturados não conseguiram sobreviver", disse Nick Cox, diretor do Programa de Espécies do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) para a área do Grande Mekong, num comunicado divulgado na semana passada.

As primeiras provas de sua existência datam de 1992, quando um grupo de exploradores do WWF e do Ministério de Florestas vietnamita encontrou a ossada de um exemplar que não reconheceram na choça de um caçador local na reserva nacional de Vu Quang, no Vietnã, perto da fronteira com o Laos.

O crânio, estranhamente longo para as espécies conhecidas e com dois chifres longos e retos, representava a descoberta de um novo mamífero em mais de 50 anos, quando em 1937 os cientistas encontraram uma espécie de bovino selvagem nas selvas do norte do Camboja que batizaram como kouprey.

Desde então pouco se avançou no conhecimento dos costumes e comportamentos deste escorregadio vertebrado de 90 centímetros de altura e 100 quilos, cujas primeiras imagens foram feitas em 1999 por uma câmara automática na região laosiana de Bolikhamxay.

Há dois anos nessa mesma região, localizada na parte central do Laos, conseguiram capturar com vida um exemplar que morreu em cativeiro alguns dias depois e antes que os especialistas pudessem examiná-lo.

"Os cientistas não puderam calcular o número de saolas (que vivem em liberdade) devido às dificuldades para detectá-los. Se as coisas vão bem, pode haver cerca de 200, mas se vão mal sua população seria inferior a dez espécimes", declarou à Agência Efe Sarah Bladen, chefe de comunicação do WWF para o Grande Mekong.

Os esforços para salvar o saola, classificado pelos conservacionistas como espécie "em risco crítico de extinção" redobraram desde que se confirmou no ano passado a extinção do rinoceronte-de-java no Vietnam pelas mãos de caçadores.







As autoridades do Vietnam e do Laos estabeleceram, desde a descoberta do saola, uma rede de áreas protegidas e criaram algumas reservas naturais para proteger o habitat natural deste raro exemplar.

No entanto, a principal ameaça para sua sobrevivência e reprodução é a caça ilegal, embora seja assim de forma indireta porque o animal não faz parte do lucrativo negócio da venda ilegal ou da demanda da medicina tradicional chinesa.

"Apesar de sua raridade, o saola é um dos poucos vertebrados da Annamita (cordilheira montanhosa que se estende por Laos, Vietnam e Camboja) sem um alto preço no mercado negro, e só é capturado pelos caçadores de maneira acidental", declarou William Robichaud, coordenador do grupo de trabalho para a proteção desta espécie.

Nas últimas décadas, a exploração das recônditas selvas do Vietnam e do Laos permitiu descobrir um bom número de animais e plantas até então desconhecidos.

Apenas em 2010, especialistas de WWF percorreram os diferentes ecossistemas que enriquecem o delta do Mekong e descobriram 208 novas espécies, entre elas cinco plantas carnívoras e um macaco sem nariz.

"O saola completou o 20º aniversário de sua descoberta, mas não haverá mais comemorações a menos que se tomem medidas urgentes para sua proteção", concluiu Chris Hallam, da organização WCS-Laos.

fonte: UOL

Expedição regista criaturas marinhas nunca antes fotografadas

Cientistas de uma expedição marinha da organização holandesa Niwa fotografaram pela primeira vez criaturas marinhas estranhas que vivem em águas quentes perto de vulcões e  canyons no fundo do mar.

A viagem de três semanas ocorreu ao norte da Nova Zelândia e tinha como objetivo identificar a vulnerabilidade dos grupos marinhos frente às perfurações no solo oceânico, pesca e mineração feitas pelo homem. 

Há um vídeo disponibilizado pela organização, que mostra algumas espécies diferentes. 












fonte: Folha.com

Passarinho de duas cabeças é encontrado na Inglaterra




A britânica Abril Britt, moradora da cidade de Northampton, na Inglaterra, encontrou no seu jardim um pássaro raro de duas cabeças.

Ela disse que encontrou o animal na relva perto de uma árvore. De acordo com o diário "Hampshire Gazette", o animal voltou para o ninho no exato momento da foto.

Especialistas disseram que os animais com este tipo de deformação geralmente não sobrevivem ao nascimento.

fonte: Extra Online

Pescadores dizem ter pescado o maior tubarão na Grã-Bretanha





Dois pescadores britânicos dizem ter apanhado o maior tubarão já pescado na Grã-Bretanha.

Graeme Pullen e Wayne Comben estavam a pescar na Cornualha, leste do país, quando apanharam o tubarão Porbeagle, comum no Atlântico Norte. O tubarão pescado tinha cerca de três metros de comprimento e mais de 220 quilos.

Os dois pescadores filmaram a luta de uma hora e meia com o grande tubarão, que arrastou o pequeno barco por mais de um quilómetro. Os dois não poderão registar o recorde, pois eles apenas colocaram um rastreador no tubarão e o libertaram. E os recordes podem ser registados apenas com a pesagem em terra.

fonte: BBC

Quando o espaço ataca: 6 impactos meteóricos na Terra


Os meteoros parecem estar bem distantes de você, mas não se iluda: a qualquer momento, uma rocha pode cair do céu na sua cabeça, esmagar o telhado de sua casa ou destruir seu carro. Confira alguns meteoritos modernos que nos atingiram de alguma forma:


1 – Meteorito Peekskill


Em 9 de outubro de 1992, uma bola de fogo gigante desabou do céu à noite. Primeiro visível em West Virginia, EUA, os cacos viajaram para nordeste conforme caíram e, eventualmente, impactaram o solo de Peekskill, Nova York, dando ao meteorito seu nome. Um fragmento destruiu um carro.

Por causa do ângulo raso em que ele caiu em relação à Terra (atravessou a atmosfera, inclinado, por um total de 40 segundos) o meteorito Peekskill foi visto por milhares de pessoas, e capturado em vídeo de pelo menos 16 perspectivas diferentes. As filmagens foram usadas pelos cientistas para estudar trajetórias de meteoros na atmosfera.


2 – Impacto em Carancas


Em 15 de setembro de 2007, um meteorito impactou a Terra perto da aldeia de Carancas, no Peru, criando uma cratera de 80 metros de largura. Quando as autoridades locais foram investigar, eles viram água fervente borbulhando no fundo do buraco. Um mau cheiro e gases nocivos saíram dele, deixando os investigadores doentes.

Nos dias após o impacto, cerca de 200 moradores apanharam uma misteriosa doença, sentindo náuseas, dores de cabeça e vómitos. Mais tarde, testes no local do impacto mostraram que os moradores tinham sofrido provavelmente envenenamento por arsénico. O meteorito desencadeou arsénico gasoso quando a sua superfície quente encontrou uma fonte de água subterrânea contaminada com o elemento venenoso.


3 – Meteorito Hodges 



Em 30 de novembro de 1954, uma bola de fogo riscou o céu de Alabama, EUA. Ela produziu um estrondo sónico que quase derrubou um menino de sua bicicleta quilómetros do impacto, e criou uma interferência na televisão de casas de até 112 quilómetros de distância de onde caiu. 

A rocha espacial dividiu-se em três partes principais quando cruzou a atmosfera. Elizabeth Ann Hodges estava a dormir no sofá na sala de sua casa em Oak Grove, Alabama, quando a maior dessas peças, não muito grande, de repente desabou através de seu telhado. Ela ricocheteou no seu rádio e golpeou-a no quadril. Machucada, mas ainda capaz de andar, Hodges tornou-se a única pessoa a ser ferida por um objeto extraterrestre.

A Força Aérea dos Estados Unidos enviou imediatamente um helicóptero para Oak Grove para reivindicar o meteorito. A análise mostrou que era feito de condrito H4, um tipo de rocha ferrosa.


4 – Chuva de meteoro Sikhote-Alin


Em 1947, cerca de 90.000 quilos de ferro quase puro caíram do céu no leste da Sibéria. O meteorito Sikhote-Alin, nomeado em homenagem as montanhas em que desembarcou, entrou na atmosfera a uma velocidade espantosa de 14 quilómetros por segundo. 

Parecia mais brilhante que o sol enquanto caía, e era visível até 300 quilómetros de distância. Um rasto de fumaça residual pôde ser visto por várias horas após o impacto, e por anos, fragmentos de ferro foram encontrados em árvores.


5 – Meteorito de Chicora


Um meteoro explodiu quando entrou na atmosfera de Chicora, Pensilvânia, EUA, em 24 de junho de 1938. Com base no tamanho da explosão, os cientistas estimaram que a massa inicial da rocha (antes de se quebrar) teria sido mais de 450 toneladas. 

No entanto, apenas poucas peças do meteorito foram encontradas, localizadas a quilómetros de distância de onde a massa principal deveria ter caído. Vários relatórios sobre o meteorito de Chicora mencionam que uma vaca inocente foi atingida e ferida por um caco; outros dizem que o pobre animal morreu.


6 – Explosão de Tunguska


O evento de maior impacto e mais misterioso da história teve lugar acima do rio Tunguska, na Rússia, na manhã de 30 de junho de 1908. A explosão de Tunguska, 1.000 vezes mais potente que a bomba atómica lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial, pode ter sido causada pela colisão de um meteoro ou cometa com a atmosfera, 5 a 10 quilómetros acima da superfície da Terra.

A onda de choque da explosão derrubou cerca de 80 milhões de árvores cobrindo 2.150 quilómetros partidas de terra abaixo dela. Também atingiu pessoas, fazendo-as “voar” centenas de quilómetros de distância.

Por vários meses após o evento de Tunguska, observatórios notaram uma diminuição na transparência atmosférica por causa da poeira suspensa da explosão. A escala do evento despertou a imaginação de muitas pessoas: algumas criaram a hipótese de que ela foi causada pela queda de uma nave alienígena; outros dizem que aconteceu quando um buraco negro passou pela Terra; outros ainda dizem que ela resultou da aniquilação de um pedaço de antimatéria vindo do espaço, quando atingiu a matéria na atmosfera. Nenhuma dessas teorias foi confirmada pelos detritos minerais que sobraram da explosão. 

fonte: Hypescience

Astronómos preveem colisão de Via Láctea com galáxia vizinha


Ilustração mostra como seria o céu dentro de 3,75 bilhões de anos; Andrómeda (à esq.) preenche a vista e começa a distorcer a posição da nossa Via Láctea

Astrónomos estão a usar o telescópio espacial Hubble para determinar quando a Via Láctea irá colidir com Andrómeda, sua galáxia vizinha.

As duas galáxias estão se aproximando devido à gravidade que exercem uma sobre a outra. Cientistas acreditam que elas começarão a se fundir dentro de 4 biliões de anos.

E dentro de outros 2 biliões de anos elas deverão ser uma única entidade. Quando isso ocorrer, a posição do nosso sol será abalada, mas tanto o astro como os planetas que orbitam em torno dele enfrentam pouco risco de serem destruídos.

Por outro lado, o céu noturno visto da Terra deverá ter uma aparência espetacular. Partindo do princípio, é claro, de que a espécie humana ainda estará presente dentro de biliões de anos para poder olhar para cima.

''Hoje em dia, a galáxia de Andrómeda apresenta-se para nós no céu como um pequeno objeto difuso que foi visto pela primeira vez por astrónomos há mil anos'', afirma Roeland van der Marel, o investigador sénior do Space Telescope Science Institute, de Baltimore, nos Estados Unidos.

 Fusão de galáxias

As duas galáxias estão separadas por uma distância de 2,5 milhões de anos, mas estão convergindo a uma velocidade de aproximadamente 400 mil quilómetros por hora.

"Poucas coisas fascinam os seres humanos mais do que o nosso destino cósmico e qual será o nosso futuro. O facto de que podemos prever que esse pequeno objeto difuso um dia irá engolir e encobrir o nosso sol e o nosso sistema solar é uma descoberta verdadeiramente notável e fascinante'', diz van der Marel.


Concepção artística mostra a colisão da Via Láctea com Andrómeda

Isso é possível porque o observatório mediu em detalhes mais precisos do que nunca os movimentos de determinadas regiões de Andrómeda, que também é conhecia por seu nome científico M31.

''É necessário saber não apenas como Andrómeda está se movendo em nossa direção, mas também seus motivos laterais, porque isso vai determinar se Andrómeda irá passar a uma boa distância de nós ou se ela virá direto em nosso encontro'', explica van der Marel.

''Astrónomos tentam há séculos medir o movimento lateral. Mas isso sempre falhou porque as técnicas disponíveis não eram suficientes para realizar a medição. Pela primeira vez, fomos capazes de medir o movimento lateral - conhecido na astronomia como movimento apropriado - da Galáxia de Andrómeda, usando as capacidades de observação únicas oferecidas pelo telescópio espacial Hubble.''

Simulações de computador baseadas nas informações do Hubble indicam que as duas grandes massas de estrelas irão eventualmente se moldar numa única galáxia elíptica similar a outras vistas costumeiramente no universo.

Mudança de Localização

Mas apesar da provável fusão das duas galáxias, estrelas individualmente não irão colidir porque o espaço entre elas permanecerá sendo grande.

O abalo gravitacional deverá, no entanto, mudar a localização do sistema solar, acreditam os investigadores.

É provável que a fusão provoque uma vigorosa fase de formação de novas estrelas e que nuvens de gás serão abaladas e passem a colidir umas com as outras.

Pelo que os cientistas observaram até aqui, é bem possível que a pequena companheira de Andrómeda, a galáxia de Triangulum, ou M33, também entre na "luta". 

fonte: BBC

Dentes de rã podem representar “furo” em teoria evolutiva


Gastrotheca Guentheri

Um novo estudo aponta que os dentes de uma espécie de rã chamada Gastrotheca Guentheri representam um desafio a Lei de Dollo, princípio básico das teorias evolucionistas, no qual as estruturas físicas perdidas durante o processo evolutivo não se podem recuperar. 

De acordo com os investigadores, os antepassados dessa rã ​perderam seus dentes da mandíbula inferior há 230 milhões de anos, e hoje, a espécie G. Guentheri mostra sua dentadura completa, tanto na mandíbula inferior como na superior.

Segundo os especialistas, esse "evento raro" revela algo ainda não especificado inteiramente na Lei de Dollo: é mais fácil "desenvolver certas coisas quando elas já existem em outro lugar”. 

Isto significa que esta espécie de rã conseguiu desenvolver os dentes na mandíbula inferior, pois ela já tinha os dentes no maxilar superior.

De qualquer forma, o mais estranho neste caso é que não se conseguiu encontrar uma razão evolutiva para justificar essa alteração na dentadura da rã, já que elas usam a língua para caçar e se alimentar e não os dentes. O facto segue ainda como um verdadeiro enigma para os cientistas da evolução.