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Ao todo, a população residente na capital francesa situa-se à volta dos 12 milhões de pessoas. Mas sob os pés dos habitantes de Paris encontram-se seis milhões de cadáveres, nas catacumbas subterrâneas da Cidade das Luzes. Um labirinto de túneis e cavernas que ultrapassa os 321 quilómetros, ao qual foi dado o nome de 'O Império dos Mortos'.
Parte desta área está aberta ao público, que desce até às catacumbas através da única entrada legal, situada na Praça Denfert-Rochereau, perto do distrito de Montparnasse. Mas um grupo de exploradores urbanos franceses, os 'Cataphiles', não se satisfaz com a área-limite imposta nas visitas ao 'Império dos Mortos'. Por isso explora a necrópole subterrânea parisiense por conta própria e à margem da lei, entrando por pontos de acesso secretos espalhados por toda a cidade.
Estes exploradores sentem-se atraídos pelo mistério das catacumbas e pela imaginação colectiva que o espaço suscita, diz um dos membros dos 'Cataphilles' à CNN. Há grupos que ficam por vezes acampados nas catacumbas durante dias e outros chegam a organizar lá festas.
Os túneis e cavernas que hoje constituem 'O Império dos Mortos' foram formados em escavações para a extracção de calcário, no início da construção da cidade. Só mais tarde, no século XVIII, é que começaram a ser depositados os cadáveres que não podiam ir para os cemitérios convencionais, que estavam sobrelotados.
Apesar de terem aliviado o problema de falta de espaço nos cemitérios franceses, as catacumbas tornaram-se tão grandes que hoje não podem ser construídos edifícios com fundações muito profundas em Paris. Esta rede de túneis e cavernas foi utilizada pelos rebeldes franceses durante a ocupação nazi da cidade, durante a Segunda Guerra Mundial.
fonte: Sábado
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