quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

‘Mini’ Big Bang revela plasma


Menos de três semanas após se terem iniciado as experiências que estudam as colisões de iões de chumbo no Grande Colisionador de Hadrões (LHC), já foram registadas importantes descobertas, tais como detalhes sobre como seria a matéria nos momentos após a origem do Universo, há 13,7 mil milhões de anos.

Nessas colisões, foi produzida uma amálgama superquente e superconcentrada denominada ‘plasma de gluões e quarks’ e que, pensavam, deveria comportar-se como um gás em energias tão elevadas. Afinal, o Universo ter-se-ia comportado como um líquido nos bilionésimos de segundo imediatamente após o Big Bang, a explosão inicial.

NA MÁXIMA ENERGIA SÓ EM 2013

Agora, seguir-se-á uma pausa no LHC para manutenção, retomando-se, em Fevereiro, as colisões de protões a 7 teraelectrões-volts (TeV), bem abaixo dos 14 TeV, ou 99,99% da velocidade da luz, que os cientistas pretendem atingir em 2013.

O UNIVERSO CÍCLICO DE ROGER PENROSE

E como se a quantidade de informação do último mês sobre o Universo não fosse suficiente, o investigador da Universidade de Oxford Roger Penrose, um dos físicos mais brilhantes da actualidade, anunciou, com base numa evidência encontrada na radiação cósmica de fundo, detectada pelo satélite WMAP, que o Big Bang não foi o começo do Universo, mas um numa série de Big Bangs cíclicos, sendo que cada um gerou o seu próprio universo.


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