terça-feira, 7 de setembro de 2010

NASA começa hoje nova missão para visitar o Sol em 2018


A Agência Espacial Norte-Americana começou hoje, domingo, a desenvolver uma missão para estudar e visitar o Sol com a maior proximidade de sempre, estando o projecto programado para avançar em 2018, informou a NASA no seu portal da Internet.

Segundo adianta, a NASA prevê desenvolver uma pequena nave espacial que cairá directamente na atmosfera do Sol, a aproximadamente 6,5 milhões de quilómetros da superfície da maior estrela do sistema planetário terrestre.

Com esta nova tentativa para se aproximar do Sol, a agência espacial quer aprofundar o estudo sobre elementos que não puderam ser investigados até agora.

As experiências planeadas para a nave solar Probe Plus foram desenhadas para resolver a duas questões específicas da física solar: Porque é que a atmosfera exterior solar é muito mais quente do que a superfície visível do Sol; e de que forma o vento solar afecta a Terra e o sistema solar?, explicou o responsável da NASA Dick Fisher.

Fisher assegurou que os cientistas têm procurado dar resposta a estas perguntas durante décadas e espera que esta missão possa pôr fim a estas incógnitas.

A nave terá um revolucionário escudo térmico composto de carbono que lhe permitirá suportar temperaturas superiores a 1.400 graus centígrados e explosões de radiação intensas.

A NASA convocou em 2009 os cientistas de todo o mundo para apresentarem propostas sobre novas investigações em torno do Sol.

Um painel de especialistas estudou 13 projectos dos que foram seleccionados, estando previsto atribuir a cinco deles 180 milhões de dólares (140 milhões de euros).

Os diferentes grupos de cientistas estudarão, entre outros aspectos, as partículas do Sol (protões, electrões e iões), as fotografias em três dimensões (3D) que serão proporcionadas pelo potente telescópio que levará a nave, bem como as emissões magnéticas que irradia o Sol.

Para a NASA, trata-se de ter um melhor conhecimento do Sol, permitindo inclusive prever o ambiente criado pelas radiações para não surpreender os futuros exploradores do espaço.

fonte: JN

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