sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bin Laden planeava novo ataque no 11 de Setembro


Osama Bin Laden planeava novo atentado contra os Estados Unidos no décimo aniversário do 11 de setembro, segundo informações obtidas pelos Estados Unidos durante a operação que eliminou o líder da Al-Qaeda, revelou o The Wall Street Journal.

Segundo fontes oficiais citadas pelo jornal nova-iorquino, Bin Laden e o seu chefe de operações no exterior, Atiyah Abd al Rahman, planeavam armar um grupo de militantes para atacar os Estados Unidos no próximo dia 11 de setembro, apesar das dificuldades em chegarem a acordo sobre a composição da célula que iria perpetrar os ataques. Os detalhes dos planos, que segundo as mesmas fontes estavam em "fase preliminar", foram obtidos pelo grupo de operações especiais da Marinha (SEALS), que liderou a acção militar que eliminou Bin Laden num complexo na localidade paquistanesa de Abbotabad, a 02 de maio.

As autoridades dos Estados Unidos desconhecem no entanto quais os alvos do líder da Al-Qaeda e não sabem ao certo se a célula terrorista chegou a ser constituída para levar a cabo o plano, segundo se depreende na documentação reunida no quartel general da CIA em Langley, no estado da Virgínia. Nos dias seguintes à Operação Jerónimo, e de acordo com o material recolhido na residência de Bin Laden, o Departamento de Segurança Nacional e o FBI advertiram que a Al-Qaeda planeava atentar contra os caminhos-de-ferro americanos.

Ambos os organismos difundiram então uma nota interna, na qual indicavam um suposto ataque aos comboios americanos "em Fevereiro" em local desconhecido, e que uma das opções era "manipular os carris de maneira a que as carruagens caíssem num vale ou ponte ". O material descoberto em Abbotabad, e revisto pelos peritos norte-americanos indica que Bin Laden era "frequentemente ignorado" pelos seus subordinados, que estava "muito isolado" e que já não tinha a mesma influência de antigamente, indicou outro responsável.

Os atentados do 11 de setembro de 2001 causaram a morte de quase 3.000 pessoas.

fonte: DN

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