Roel Vertegaal, criador do PaperPhone, diz que, dentro de cinco anos, todos os telemóveis vão ser flexíveis e dobráveis como uma folha de papel.
O primeiro protótipo deste telemóvel dobrável acaba de ser apresentado ao mundo por investigadores da Universidade de Kingston, do Canadá, e da Universidade do Arizona, EUA.
O site da universidade canadiana refere que o telemóvel dobrável mede 9,5 centímetros na diagonal, referindo, sem fornecer detalhes, que tem apenas alguns milímetros de espessura.
Roel Vertegaal garante que o PaperPhone, além de preparado para fazer tudo o que os telemóveis de hoje já fazem, distingue-se pela característica de não gastar qualquer energia quando não está a ser usado.
Outro dos atrativos da máquina é o recurso à tecnologia e ink, que hoje já faz parte dos leitores de livros eletrónicos da Amazon, e que os investigadores norte-americanos acreditam poder ajudar a criar um nova geração de escritórios, que em vez de papeis, deverá usar películas computorizadas que múltiplas funcionalidades e podem ser arquivadas sem ocupar muito espaço.
No PaperPhone, a flexibilidade é usada precisamente para criar novas funcionalidades ou configurações.
No ensaio que aparece neste vídeo, o PaperPhone é usado com uma conexão a um computador, que analisa a forma como os utilizadores interagem com esta máquina flexível.
O novo telemóvel vai fazer uma primeira aparição pública numa conferência dedicada à interação entre humanos e computadores, em Vancouver, no dia 10 de Maio.
Juntamente com o PaperPhone será apresentado uma bracelete que se converte em telemóvel e computador, à medida que é desdobrada.
fonte: Exame Informática
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