quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A longevidade das avós ainda é um mistério


Teorias da evolução humana não conseguem explicar longevidade das avós

Cientista tenta entender o porquê das mulheres viverem tanto tempo após seu período reprodutivo.

A existência de avós é um mistério para estudiosos da evolução humana. As mulheres são as únicas primatas que sobrevivem várias décadas após o fim do seu período reprodutivo.

Uma das teorias mais conhecidas a respeito, chamada a “hipótese das avós”, foi apresentada em 1950 e sugere que a selecção natural favorece a existência de avós porque elas oferecem, supostamente, benefícios de aptidão física aos netos e netas. As avós cuidariam melhor das crianças do que suas mães, o que aumentaria as chances de sobrevivência de uma criança com avós do que outra sem, em média.

A cientista Anne Kachel, do Instituto Max Planck em Antropologia Evolucionista, na Alemanha, apresentou um estudo no começo deste mês afirmando que os benefícios de aptidão física oferecidos pelas avós são muito fracos para afetar a longevidade humana.

Em contrapartida, Anne descobriu que as avós são capazes de reduzir a idade em que seus netos deixam de mamar, reduzindo a duração do período reprodutivo no decorrer do tempo – ou seja, as famílias com avós estão mais aptas a terem mais crianças dentro do ciclo reprodutivo da mãe.


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