sábado, 19 de janeiro de 2013

Mais um passo em direção ao teletransporte


Investigadores resolveram as bases matemáticas necessárias para tornar possível o envio de informação quântica, à velocidade da luz, mais eficiente.

Físicos do Reino Unido dizem ter mostrado que o teletransporte vai ser, finalmente, possível. Os investigadores, da Universidade de Cambridge, afirmam ter feito avanços, mais teóricos, que podem abrir caminho para algo que mais parece ficção científica.

A humanidade está muito longe de construir uma máquina que nos leve de um lado para o outro do mundo, à velocidade da luz como em Star Trek. No entanto os cientistas, que publicaram o seu trabalho na revista Physical Review, demonstram, através de cálculos matemáticos, que é possível realizar tal façanha no mundo quântico.

O universo estranho, que governa o comportamento de moléculas e átomos, permite que as coisas aconteçam de uma forma tão mágica como estar em dois lugares ao mesmo tempo. Os resultados, obtidos pelos cientistas britânicos, servirão principalmente para desenvolver a tão esperada computação quântica, bem como para enviar informação a uma velocidade, hoje, impossível. O limite só o futuro poderá ditar

Sergii Strelchuk, do departamento de Matemáticas Aplicadas e Física Teórica de Cambridge, afirma: "Há uma estreita relação entre o teletransporte e os ordenadores quânticos, que são dispositivos que aproveitam a mecânica quântica para realizar cálculos que não seriam possíveis num computador clássico."

Enquanto o protocolo dos físicos de Cambridge é completamente teórico, no ano passado, uma equipa de cientistas chineses relataram que tinham conseguido teletransportar a 143 quilómetros de distância. Deste modo quebram- se todos os recordes anteriores. O teletransporte de informação, por átomos individuais, é possível de ser concebido com as tecnologias atuais. Apesar disso, teletransportar objetos, como fazia o Capitão Kirk, permanece no reino da ficção científica.


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