segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Arqueólogos descobrem reservatório usado há 3000 anos por peregrinos em Jerusalém



Cientistas descobriram um reservatório de água em Jerusalém que teria sido usado por peregrinos quando estavam a caminho do Monte do Templo.

Segundo os especialistas de Israel, o local possui capacidade para 66.000 galões, aproximadamente 250 mil litros de água. É provável que o local remonte à época do Primeiro Templo, com mais de 3000 anos de idade.

De acordo com a Bíblia Hebraica, o Primeiro Templo foi construído pelo rei Salomão em 10 a.C e destruído 400 anos depois. Os investigadores imaginam que o local tenha fornecido água para pessoas de cidades antigas, o que proporciona dados sobre a vida religiosa de Jerusalém.

Tvika Tsuk, principal autor do estudo, disse: “Provavelmente, o grande reservatório de água, situado perto do Monte do Templo, foi utilizado para atividades diárias do monte e por visitantes que usavam a água para banhos e consumo”, em declaração ao britânico DailyMail.

Ele continua: “Além disso, podemos ver as marcas das mãos dos emplastros deixados para trás quando eles estavam adicionando os toques finais nas paredes de gesso, como ocorreu nos reservatórios de água de Tel Berseba, Arad Tel e Beit Shemesh, que também datam do primeiro período do templo”.

Os arqueólogos estavam escavando em outro local subterrâneo quando perceberam que o chão tinha se rompido e encontraram a cisterna há quatro meses. A população de Jerusalém teria acessado a água através de cestos e baldes rústicos.




O Monte do Templo é um local religioso encontrado na Cidade Velha de Jerusalém.

Segundo a tradição judaica, é o local do antigo Templo de Salomão, também conhecido como o Primeiro Templo. Seu flanco ocidental abriga o Muro das Lamentações e muitos judeus viram suas faces para ele em busca de concentração nas orações.

O local também é importante para os mulçumanos, onde o Monte do Templo é considerado o local onde o Profeta passou antes de subir ao céu. Devido a sua importância para ambas às religiões, o local é um dos mais contestados do mundo.


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