segunda-feira, 9 de julho de 2012

Cientistas desbancam teses que ligam Stonehenge a religiosidade e ufologia


Nem observatório astronómico nem templo de rituais pagãos. E, muito menos, um complexo construído por extraterrestres. 

O misterioso e fascinante monumento de Stonehenge, na Inglaterra, teria sido erguido para unificar os muitos povos que, entre 5 mil e 2,5 mil anos atrás, viviam na Grã-Bretanha. 

Foram 10 anos de pesquisas arqueológicas envolvendo cinco universidades britânicas para se chegar a essa conclusão. 

A equipa de cientistas fez escavações, analisou dados históricos e, sob a luz do contexto socioeconómico e cultural da época, descartou as muitas teorias que, até agora, dominavam a origem dos enormes blocos de pedras azuis localizados a 135km de Londres.

Há cerca de 6,5 mil anos, a Grã-Bretanha e ilhotas próximas emergiram do oceano, onde permaneceram por milénios depois de um período de aquecimento global. 

No fim da Idade da Pedra, populações do continente começaram a migrar para lá e, já na Idade do Bronze, havia diversas tribos, sobre as quais pouco se sabe devido à falta de registos escritos e aos poucos remanescentes arqueológicos. 

Algumas boas pistas nos arredores, porém, ajudaram o grupo de cientistas do Projeto Stonehenge Riverside, iniciado em 2003, a construir uma nova teoria.


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