terça-feira, 8 de maio de 2012

Investigadores britânicos encontram pistas da localização da Colónia Perdida na Carolina do Norte


Ele tem 425 anos (em 2012). O Virgínia Pars é um mapa que foi elaborado por John White na década de 1580, o colonizador que teria sido o governador da colónia de Roanoke e futura Raleigh City, se o assentamento não tivesse desaparecido, misteriosamente, nas três vezes que foram feitas tentativas de estabelecer, na ilha do mesmo nome, uma povoação britânica. Apesar dos mapas, de forma intrigante, a localização da colónia jamais foi identificada com exatidão.




Recentemente, especialistas da Fundação First Colony e do Museu Britânico em Londres (proprietário do mapa desde 1866), depois de proceder a uma minuciosa análise do Virginia Pars, reuniram-se, na quinta-feira, 03 de maio (2012) no campus da University of North Carolina, em Chapel Hill para divulgar suas descobertas.

Aparentemente, o local onde era planeada a construção da capital da colónia, está, de facto, assinalado no velho mapa porém, até então, ninguém tinha visto a indicação por uma razão muito simples: estava traçada, como num romance de piratas, com tinta invisível feita com o sumo de fruta cítrica, limão, uma prática comum numa época na qual as informações geográficas podiam ser muito valiosas e, portanto, deviam ser mantidas em segredo. A tinta invisível também podia ser feita com urina.

Todavia, o segredo foi, enfim, revelado e o X marcando o local exato da colónia apareceu, em forma de losango, o que simboliza uma fortificação, um forte. A cautela foi extrema: além da tinta invisível, Sir White ainda colou, cuidadosamente, um fragmento de papel em cima do lugar assinalado.

White, que também era cartógrafo, pintor, desenhista, além de mapas, fez numerosas ilustrações documentando a chegada das expedições das quais participou, cenas da vida na colónia, aldeias indígenas e figuras de nativos. estes desenhos, mapas e pinturas foram fundamentais para manter a disposição da rainha em manter os termos da carta régia que concedia a Raleigh o direito de explorar aqueles territórios.


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