quinta-feira, 9 de junho de 2011

Níveis de estrôncio 90 aumentaram 26 vezes


O nível de estrôncio 90 na terra de municípios da província de Fukushima aumentou 26 vezes desde meados de Março, ainda que não representem um risco, indicam dados do ministério japonês da Ciência divulgados pela televisão NHK.

Um total de 11 amostras de terra recolhidas entre o final de Março e meados de maio em 10 localidades de Fukushima, onde está localizada a central nuclear afectada pelo sismo e tsunami de 11 de Março, revelaram a presença do material radioactivo.

As concentrações mais altas foram registadas nas povoações de Namie e Iitate, ambas dentro da zona de exclusão legal de 20 quilómetros em volta da central.

Os níveis recolhidos pelo ministério nos municípios foram de 250 e 120 bequeréis por quilograma de terra, muito mais altos dos os 9,4 e 32 bequeréis registados a 16 de Março.

Nas restantes localidades, os níveis situavam-se entre dois e 18 bequeréis por quilograma de terra.

Materiais radioactivos foram também registados na cidade de Fukushima, a 60 quilómetros da central afectada, onde terão chegado arrastados por ventos que sopram de nordeste.

Apesar de não ter indicado um valor máximo de exposição ao estrôncio 90, o Governo nipónico assegurou que as quantidades de material radioactivo detetadas não colocam a saúde imediatamente em risco e são mínimas face a outras substâncias lançadas pela central acidentada como o césio.

No entanto, peritos advertem para os perigos da exposição ao estrôncio radioactivo que pode degenerar em cancros ou lencemia por se alojar nos ossos.

O Japão enfrenta a sua maior crise nuclear de sempre e já determinou o encerramento de outros reactores nucleares situados em zonas de grande actividade sísmica.

fonte: DN

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