sábado, 17 de julho de 2010

Túmulo de rei na Guatemala revela segredos da civilização Maia


Túmulo sob pirâmide data de 300 a 600 anos dC

Arqueólogos descobriram câmara mortuária repleta de esculturas conservadas, cerâmica e ossos de crianças.

Uma equipa de arqueólogos descobriu na Guatemala o túmulo de um rei Maia repleto de esculturas muito bem conservadas, cerâmica e ossos de crianças, dando um novo raio de luz sobre essa desaparecida civilização.

Os investigadores descobriram em Maio a camara mortuária, que data de entre 300 e 600 anos dC, sob a pirâmide "El Diablo" na cidade de El Zotz, na região florestal de Petén, mas a descoberta só foi levada a público nesta quinta-feira.

O túmulo fechado ajudou a preservar tecidos, esculturas de madeira e cerâmicas coloridas, disseram os investigadores.

"É como o Fort Knox, um depósito de riqueza com tecidos e artigos comerciais, e isso é o que surpreende", disse Stephen Houston, quem lidera os trabalhos de escavação em El Zotz e é ligado à Universidade de Brown, nos Estados Unidos.

Esse país centro americano está cheio de pirâmides e ruínas da ancestral civilização Maia, que alcançou o ápice entre os anos 250 e 900 dC, cobrindo um território que se estendia desde o México até o que actualmente é Honduras.

Os arqueólogos disseram que a escavação em El Zotz, que significa morcego em vários dialectos Maias, fornece novos dados sobre os rituais funerários dessa civilização.

Durante os funerais dos reis Maias, frequentemente adolescentes eram sacrificados, mas nesta descoberta incomum em El Zotz, os arqueólogos encontraram ossos que pertenciam a crianças, inclusive de apenas um ano de idade.

O túmulo mostrou evidências de que o rei foi sepultado em traje tradicional de dança, decorado com conchas do mar e jade.

El Zotz está localizado perto das ruínas de Tikal, um popular destino turístico.

fonte: Estadão

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