terça-feira, 13 de julho de 2010

Sonda europeia tirou mais de 400 fotografias ao Lutetia


É um pequeno mundo cheio de crateras, marcas que resultaram dos muitos impactos que sofreu ao longo dos seus 4500 milhões de existência. Tem uma forma alongada, que se estende por 130 quilómetros, e uma depressão acentuada marca-lhe uma das faces. Este é o retrato- -robô do asteróide Lutetia, feito pela sonda europeia Rosetta, quando passou junto a ele no último sábado. Com este encontro, bate-se o recorde do maior asteróide jamais visitado por uma sonda terrestre e dá-se mais um passo no conhecimento destes objectos, que são relíquias do início do sistema solar.

Antes desta visita, afirmou a agência espacial europeia (ESA), o Lutetia "era um estranho distante". Um pontinho longínquo no espaço, a 450 milhões de quilómetros da Terra, a vogar no meio de outros milhares de corpos como ele, na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter. Agora, a pós a passagem da sonda Rosetta, que fez mais de 400 imagens e recolheu outros dados, ele "tornou-se um amigo próximo", afiança a ESA.

"O voo foi um sucesso espectacular, com a Rosetta a efectuar o seu percurso sem falhas", adiantou a agência europeia, notando que os dados recolhidos pela sonda "vão agora ocupar os cientistas durante anos".

fonte: DN

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