quarta-feira, 14 de julho de 2010

Proposta forma diferente de diagnosticar a doença de Alzheimer


Exposição de Teresa Meirinho dedicada aos doentes de Alzheimer

Pela primeira vez em 25 anos, estão a ser propostos novos critérios para o diagnóstico da doença de Alzheimer, que incluem a utilização de análises e exames de imagem para tentar perceber se uma pessoa está a sofrer desta doença dez anos mais cedo do que actualmente é possível.

Hoje em dia, os doentes só são identificados numa fase muito avançada — e, com segurança, só depois da morte, quando é feita uma autópsia e se encontram as características placas de proteínas chamadas beta-amilóide, bem como as fibras da proteína tau. Mas a doença, que causa perda de memória, morte dos neurónios e inflamação, é sempre fatal.

Os novos critérios, apresentados no encontro anual da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, no Hawai, foram produzidas por vários grupos de especialistas reunidos pelo Instituto Nacional de Doenças Neurológicas dos Estados Unidos e a Associação da Doença de Alzheimer e Doenças Associadas. Propõem, resumidamente, distinguir a doença em três diferentes fases.

Na fase pré-clínica, cerca de dez anos antes da demência se instalar, deverá ser o melhor momento para tentar intervir com os medicamentos entretanto desenvolvidos — e que não têm grandes resultados nas pessoas em que a doença já está muito avançada. As outras fases será a de doença moderada e doença avançada.

Foi criado um site (http://www.alz.org/research/diagnostic_criteria/overview.asp) para divulgar os critérios propostos e receber sugestões, até Setembro. Depois, os critérios serão submetidos para publicação numa revista científica.

fonte: Público

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