quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cientistas criaram pulmão artificial


Investigadores norte-americanos anunciaram ontem, terça-feira, a criação de um pulmão artificial primitivo que funciona em ratos.

Segundo a revista Nature Medicine, onde o trabalho foi publicado, este pode ser um passo para o desenvolvimento de novos órgãos a partir das células dos próprios pacientes, sendo este o segundo estudo deste tipo a ser divulgado este mês.

A pesquisa realizada por Harald Ott, juntamente com membros do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola Médica de Harvard, nos EUA, passou por vários processos, desde a mistura das células dos roedores com células humanas, até à simulação da pressão interna do organismo para assim se produzir um pulmão funcional e flexível.

Segundo a equipa de Ott, as células foram implantadas e desenvolveram diferentes tecidos pulmonares. Depois de transplantadas para os ratos, as células funcionaram, com algumas imperfeições, durante cerca de seis horas.

Os pesquisadores pretendem repetir a experiência com células-tronco mais imaturas. Células-tronco são uma espécie de "manual de instruções" do organismo, capazes de dar origem a qualquer tipo de tecido.

"Quase 25 milhões de pessoas vivem com doenças pulmonares obstrutivas crónicas, e aproximadamente 120 mil pacientes morrem de doenças pulmonares em estágio terminal anualmente, só nos Estados Unidos", escreveram os cientistas.

No mês passado, uma equipa da Universidade Yale implantou tecido pulmonar modificado em ratos, o que permitiu que os roedores respirassem por cerca de duas horas.

fonte: JN

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